6/29/2023

MAIS de 70 PESSOAS FORAM DETIDAS POR TUMULTOS NA FRANÇA


França atingida pela 2ª noite de distúrbios.

Mais de 70 pessoas foram detidas por tumultos, diz polícia.

Mais de 70 pessoas foram detidas nos subúrbios de Paris enquanto os tumultos provocados pela morte de um adolescente em um tiroteio policial continuaram na madrugada desta quinta-feira. 

Os protestos começaram no subúrbio parisiense de Nanterre na terça-feira, mas desde então se espalharam para outras grandes cidades, incluindo Toulouse, Lille, Lyon e Nice. 

Os manifestantes bombardearam a polícia com fogos de artifício, incendiaram contêineres de lixo e incendiaram vários carros.


Le Figaro informou que “algumas dezenas” de pessoas lançaram fogos de artifício em uma prisão em Fresnes, um subúrbio ao sul de Paris, e tentaram arrombar o prédio antes de serem expulsos pela polícia.

O ministro do Interior, Gerald Darmanin, disse na noite de quarta-feira que 2.000 policiais e gendarmes foram colocados em alerta na área metropolitana de Paris, 800 a mais do que na noite anterior, segundo a mídia francesa. 

A polícia também recebeu uma autorização de emergência para usar drones de vigilância em Nanterre.

Um total de 77 prisões foram feitas, disse a polícia na madrugada de quinta-feira, conforme citado pela AFP. 


Mais de 30 pessoas foram detidas anteriormente na noite entre terça e quarta-feira, incluindo muitas no departamento de Hauts-de-Seine, onde fica a sede de Nanterre. 

Os tumultos começaram depois que um jovem de 17 anos, mais tarde identificado como Nahel M., foi morto a tiros por um policial durante uma parada de trânsito. 

A polícia disse na época que Nahel havia descumprido as exigências do policial. 

A mãe do jovem, Mounia, postou um vídeo no TikTok pedindo “uma revolta” para fazer justiça pela morte do filho.

O presidente Emmanuel Macron condenou a morte de Nahel. 


“Temos um adolescente que foi morto. É indesculpável, inexplicável e quero expressar minha solidariedade e condolências à sua família e entes queridos”

Disse Macron durante uma visita a Marselha na quarta-feira.

Ele instruiu o ministro das Cidades e Habitação, Olivier Klein, a entregar as condolências do governo à família do adolescente assassinado.

No Twitter, Macron pediu ao público que mantenha a calma e agradeceu aos policiais que;


“estão empenhados em nos proteger e servir à república”.

A líder da oposição, Marine Le Pen, por sua vez, chamou os comentários de Macron de "excessivos" e "irresponsáveis". 

Cabe aos tribunais decidir o que aconteceu, disse Le Pen, argumentando que o presidente não deve prejudicar a investigação.

O policial que disparou o tiro fatal foi preso e acusado de homicídio doloso. 

Os advogados da mãe de Nahel pediram uma mudança de foro, argumentando que os promotores de Nanterre não podem ser imparciais porque o suspeito é um de seus policiais

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