As acusações contra o agronegócio.
No que diz respeito à contribuição dos rebanhos bovinos para as mudanças climáticas, refletem uma narrativa complexa com múltiplos interesses envolvidos.
Think tanks, ONGs ambientais, e corporações globais desempenham papéis-chave nessa discussão, frequentemente influenciados por agendas econômicas e políticas mais amplas.
Envolvimento de Think Tanks
Think tanks como:
1) World Resources Institute (WRI)
2) Institute for Agriculture and Trade Policy (IATP)
3) Heinrich Böll Foundation
São os responsáveis que estão por trás dessa campanha mundial têm sido ativos em divulgar estudos e campanhas que destacam o impacto ambiental do agronegócio, especialmente em países como o Brasil, índia e África.
Embora seus relatórios supostamente busquem promover práticas sustentáveis, na verdade eles tem colaborado com grandes corporações e governos dos países desenvolvidos economicamente.
Muitas vezes moldando narrativas que podem desviar o foco de outras fontes de emissões, como:
As indústrias de combustíveis fósseis dos Estados Unidos, Europa, Japão, Canadá e Austrália.
Empresas e Grupos Ligados
Algumas corporações globais, como a Cargill , ADM , e Unilever , possuem direitos na redefinição de padrões agrícolas globais.
Ao mesmo tempo em que promovem práticas agrícolas “inteligentes para o clima”, essas empresas também podem se beneficiar de regulamentações que limitam concorrentes menores como Brasil.
Outras empresas, como Nestlé e Danone , adotaram campanhas de marketing que associam sustentabilidade a suas marcas, enquanto apoiam iniciativas regulatórias que impactam a competitividade do agronegócio tradicional de outros países.
Além disso, governos de países desenvolvidos, como EUA e membros da União Europeia, têm financiado historicamente estudos e programas que criticam o agronegócio brasileiro em nações emergentes, utilizando a desculpa do meio ambiente e até culpa o gado ao mesmo tempo que oferecem subsídios maciços para seus próprios agricultores como caso dos Estados Unidos, frança, Alemanha e Itália.
Estratégia de Manipulação
A manipulação da opinião pública é feita principalmente por meio de:
- Mídia e Jornalistas : Financiamento de projetos investigativos que dão destaque às emissões de metano dos rebanhos, sem considerar outras dimensões como o sequestro de carbono por pastagens bem manejadas.
- Campanhas de ONGs : Grupos como Greenpeace e WWF destacam os impactos ambientais do desmatamento ligado ao gado, muitas vezes omitindo o papel das cadeias globais que consomem esses produtos.
- Influência Política : Lobby em fóruns internacionais como a COP28, onde a pressão por mudanças nas práticas do agronegócio frequentemente beneficia interesses de exportadores agrícolas dos países desenvolvidos.
Interesses Econômicos
Os interesses vão além do clima.
Os países desenvolvidos buscam minar a competitividade do agronegócio brasileiro, como acusar o gado de ter efeitos no clima, para proteger seus mercados internos e expandir a adoção de produtos sintéticos ou processados para países que compra produtos brasileiro.
Além disso, ao controlar narrativas através da imprensa através dos jornais, televisão e reportagem com duplo sentido para colocar opinião pública usando de massa de manobra, grandes corporações podem estabelecer padrões globais que favorecem seus modelos de negócios.
Neutralizando a Narrativa
Para contrabalançar essa narrativa:
- Transparência e Ciência : Investir em estudos independentes que mostrem o papel positivo do agronegócio na mitigação de emissões.
- Divulgação Global : Campanhas que educam o público sobre as práticas sustentáveis já adotadas no Brasil.
- Parcerias Estratégicas : Colaboração com países em desenvolvimento para apresentar uma posição unificada nos fóruns internacionais.
Proteção de Mercados Internos
Os países desenvolvidos, como membros da União Europeia e os Estados Unidos, procuram proteger os seus próprios mercados agrícolas por meio de:
1) Subsídios,
2) Tarifas protecionistas
3) Normas regulatórias rigorosas
Que ninguém fala e que dificultam a entrada de produtos agrícolas de países emergentes como o Brasil.
Isso reduz a competitividade de produtos brasileiros no mercado global, ao mesmo tempo que fortalece a posição de seus produtores domésticos.
Expansão de Produtos Sintéticos e Processados
Empresas multinacionais dos setores alimentícios e químicos estão promovendo alternativas aos produtos agrícolas tradicionais como a do Brasil, como carnes sintéticas, proteínas à base de plantas e alimentos processados, para quebrar a economia brasileira.
Ao criticar o agronegócio tradicional, essas empresas buscam criar um mercado favorável para seus produtos, posicionando-os como alternativas “sustentáveis” e “ambientalmente corretas” aos produtos brasileiro e prejudicando a economia desses países de cresce.
Isso também atende aos interesses dos governos dos países desenvolvidos, que veem a industrialização da produção de alimentos como um caminho para aumentar sua autossuficiência alimentar.
Controle de Padrões Globais
Ao influenciar a narrativa ambiental e climática, grandes corporações e think tanks moldam padrões regulatórios e certificações internacionais que favorecem suas operações.
Por exemplo, critérios como neutralidade de carbono, rastreabilidade completa e uso de biotecnologia são frequentemente critérios que beneficiam produtores com maior acesso a tecnologia e recursos financeiros, prejudicando pequenos e médios produtores dos países em desenvolvimento.
Desestabilização de Cadeias Produtivas
Críticas ao desmatamento e às emissões de gases de efeito estufa associadas ao agronegócio brasileiro muitas vezes ignoram o papel dos intermediários e consumidores finais nos mercados internacionais.
Ao minar a confiança global na produção brasileira, abre-se espaço para que os países desenvolvidos ampliem suas exportações de produtos similares, mas com certificações ambientais mais detalhadas, independentemente de sua veracidade.
Estratégias para Neutralizar
- Apoiar Ciência e Dados Independentes : Investir em relatórios científicos que demonstrem os benefícios ambientais e econômicos das práticas agrícolas brasileiras.
- Estabelecer Padrões Regionais : Criar certificações locais e regionais para combater as narrativas globais dominadas por interesses externos.
- Formar Coalizões : Trabalhar em parceria com outros países emergentes para apresentar uma frente unificada em fóruns internacionais.
- Transparência na Comunicação : Promova campanhas globais que expliquem as práticas sustentáveis do agronegócio brasileiro e sua importância para a segurança alimentar global.