8/10/2025

TERRAS RARAS NO BRASIL: MERCADO, TECNOLOGIA E SOBERANIA MILITAR

 

TERRAS RARAS NO Brasil

Terras Raras no Brasil:

 Oportunidade de Ouro para Soberania Tecnológica e Militar

Entenda o mercado global de terras raras, como Brasil pode liderar com soberania tecnológica e militar, e as projeções de faturamento.


O mercado global das terras raras: contexto e desafios

As terras raras são essenciais para a tecnologia moderna. 

Itens do cotidiano e da defesa dependem desses elementos, como:

  • Ímãs para motores elétricos.

  • Componentes de smartphones e computadores.

  • Equipamentos militares avançados (radares, mísseis guiados, satélites).

Mercado atual:

  • O mercado global de terras raras movimenta cerca de US$ 10 bilhões ao ano (2024).

  • A China domina cerca de 60% da produção mundial, concentrando também 85% do refino.

  • Os EUA importam cerca de 80% das terras raras da China, expondo-se a riscos geopolíticos.


Brasil: potencial para entrar no jogo dos grandes

O Brasil tem reservas significativas em regiões estratégicas:

  • Minas Gerais (Catalão e Araxá) — ricos em nióbio e terras raras.

  • Goiás, Bahia e Amazonas — depósitos promissores em desenvolvimento.

Estimativas indicam que o Brasil poderia alcançar até 5% da produção global em uma década, com faturamento próximo a US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão anuais nos primeiros anos, com forte potencial de crescimento.


Investimento necessário vs retorno esperado

Para captar e industrializar essas terras raras, o Brasil precisaria investir:

  • R$ 15 a 20 bilhões em minas, usinas de processamento e centros de P&D.

  • Desenvolvimento de parcerias público-privadas para inovação.

Comparação com gastos públicos (2024):

  • Congresso Nacional: R$ 11 bilhões anuais.

  • Emendas parlamentares: R$ 53 bilhões.

  • Perdas por corrupção (IPEA/CGU): R$ 70 a 100 bilhões.

Ou seja, o investimento para revolucionar a indústria estratégica do país é menor que o gasto em corrupção e despesas políticas de dois anos.

Forças Armadas: ganhando autonomia e poder

Exército

  • Fabricação própria de sistemas de detecção e comunicação, reduzindo importações.

  • Produção de armamentos com componentes nacionais, aumentando autonomia estratégica.

Marinha

  • Desenvolvimento de sonar, turbinas e equipamentos para defesa naval usando minerais locais.

  • Melhoria da proteção do Atlântico Sul, incluindo pré-sal e bases estratégicas.

Aeronáutica

  • Produção de motores e eletrônicos para aviões militares e drones.

  • Fortalecimento da indústria aeroespacial nacional com uso de minerais raros.


O custo da dependência e da mentalidade colonial

Entregar a exploração de terras raras a estrangeiros significa:

  • Perder controle tecnológico e estratégico.

  • Comprar produtos finais caros, fabricados com nossas próprias matérias-primas.

  • Ficar refém das decisões geopolíticas de outras potências.


O Brasil pode ser protagonista

Com recursos naturais abundantes e capital humano qualificado, o Brasil tem tudo para ser um líder mundial em terras raras.

Investir na cadeia produtiva dessas matérias-primas é investir em soberania, inovação e segurança nacional.

O momento é agora: deixar a postura passiva e assumir o protagonismo tecnológico e militar.

MANCHETE

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