Terras Raras no Brasil:
Oportunidade de Ouro para Soberania Tecnológica e Militar
Entenda o mercado global de terras raras, como Brasil pode liderar com soberania tecnológica e militar, e as projeções de faturamento.
O mercado global das terras raras: contexto e desafios
As terras raras são essenciais para a tecnologia moderna.
Itens do cotidiano e da defesa dependem desses elementos, como:
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Ímãs para motores elétricos.
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Componentes de smartphones e computadores.
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Equipamentos militares avançados (radares, mísseis guiados, satélites).
Mercado atual:
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O mercado global de terras raras movimenta cerca de US$ 10 bilhões ao ano (2024).
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A China domina cerca de 60% da produção mundial, concentrando também 85% do refino.
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Os EUA importam cerca de 80% das terras raras da China, expondo-se a riscos geopolíticos.
Brasil: potencial para entrar no jogo dos grandes
O Brasil tem reservas significativas em regiões estratégicas:
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Minas Gerais (Catalão e Araxá) — ricos em nióbio e terras raras.
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Goiás, Bahia e Amazonas — depósitos promissores em desenvolvimento.
Estimativas indicam que o Brasil poderia alcançar até 5% da produção global em uma década, com faturamento próximo a US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão anuais nos primeiros anos, com forte potencial de crescimento.
Investimento necessário vs retorno esperado
Para captar e industrializar essas terras raras, o Brasil precisaria investir:
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R$ 15 a 20 bilhões em minas, usinas de processamento e centros de P&D.
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Desenvolvimento de parcerias público-privadas para inovação.
Comparação com gastos públicos (2024):
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Congresso Nacional: R$ 11 bilhões anuais.
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Emendas parlamentares: R$ 53 bilhões.
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Perdas por corrupção (IPEA/CGU): R$ 70 a 100 bilhões.
Ou seja, o investimento para revolucionar a indústria estratégica do país é menor que o gasto em corrupção e despesas políticas de dois anos.
Forças Armadas: ganhando autonomia e poder
Exército
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Fabricação própria de sistemas de detecção e comunicação, reduzindo importações.
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Produção de armamentos com componentes nacionais, aumentando autonomia estratégica.
Marinha
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Desenvolvimento de sonar, turbinas e equipamentos para defesa naval usando minerais locais.
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Melhoria da proteção do Atlântico Sul, incluindo pré-sal e bases estratégicas.
Aeronáutica
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Produção de motores e eletrônicos para aviões militares e drones.
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Fortalecimento da indústria aeroespacial nacional com uso de minerais raros.
O custo da dependência e da mentalidade colonial
Entregar a exploração de terras raras a estrangeiros significa:
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Perder controle tecnológico e estratégico.
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Comprar produtos finais caros, fabricados com nossas próprias matérias-primas.
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Ficar refém das decisões geopolíticas de outras potências.
O Brasil pode ser protagonista
Com recursos naturais abundantes e capital humano qualificado, o Brasil tem tudo para ser um líder mundial em terras raras.
Investir na cadeia produtiva dessas matérias-primas é investir em soberania, inovação e segurança nacional.
O momento é agora: deixar a postura passiva e assumir o protagonismo tecnológico e militar.