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8/22/2021

TALIBÃ, O FIASCO DOS ESTADOS UNIDOS NO ORIENTE MÉDIO.




Talibã e a reocupação a cidade do Afeganistão

Depois  da saída dos estadunidenses  no Afeganistão, o desespero está cada dia crescendo no lado de fora dos muros do aeroporto de Cabul.

São centenas de milhares de afegães que vão tentaram cruzar os portões, na esperança de embarcar em qualquer vôo para longe do domínio do Talibã, o  tumulto, a aglomeração e o desespero da população que tornou-se ainda mais difícil a retirada de cidadãos estrangeiros pelas forças militares de seus países.

Mas quem são os afegão que estão querendo deixar o país?

E porque uma política que é liderada e defendida pelos estadunidenses, se tornou o seu maior fracasso mundial e que nunca deu certo no oriente. 

Nessa matéria irei mostrar o lado que ninguém fala sobre a política do fracasso dos estadunidenses no mundo e que são os refugiados que querem sair do Afeganistão.

Quem são os afegão que estão querendo deixar o Afeganistão?

De acordo com o último relatório da US Commission for Religious Freedom (USCIRF) em 2020 a população afegã era 99,7% muçulmana, 84,7 a 89,7% sunitas e 10% a 15% xiitas.

Mais de 99% da população afegã é muçulmana. 

Cerca de 80 a 85% destes são seguidores do ramo sunita, e entre 15 a 20% são seguidores do ramo xiita, ramo do islamismo predominante entre os hazaras que governou o Afeganistão antes da retomada do talibã.

A minoria que está tentando fugir do Afeganistão, que vê se aglomerando no aeroporto de Cabul, tentando subir em aviões e até morrendo que faz parte de grupo minoritário que não faz parte da maioria dos afegão, que são os hazares.

Há, ainda, outros 3% de muçulmanos não confessionais.

Até a década de 1890, a região em torno de Nuristão era conhecida como Cafiristão, terra dos cafires ou cafir, incrédulos, por causa de seus habitantes não muçulmanos, o nuristanis, um povo etnicamente distinto cujas práticas religiosas incluíam o animismo, politeísmo, ter relacionamento com várias mulheres e xamanismo. 

Há pequenas minorias de cristãos, budistas, parsis, sikhs e hindus.

O Afeganistão é um dos vários países islâmicos que prevê a pena de morte por apostasia ou blasfémia.

Porque o modelo político que tanto os Estados Unidos defende se transformou em um dos maiores erros geopolítico de desenvolvimento humano no mundo?

Como a liderança dos estadunidenses após a segunda guerra mundial, o uso da palavra liberdade e democracia foi seu maior slogan para divulgar sua cultura ou visão, mas não sabiam lidar com ideologias deferente das que eles praticava e ajudava estalava ditaduras da direita através de golpes contra governos no mundo, que se tornou um fracasso desde que se tornou a maior economia mundial após a segunda guerra mundial?

O Estado Unidos na segunda guerra mundial terminou como um dos vencedores do conflito contra o nazismo, e sob essa ótica começou a usar a denominação liberdade e democracia para dizer que era o seu ideal de um mundo livre, mas havia uma contradição em suas afirmações dentro do seu país.

 Enquanto se falava no holocausto, campos de concentração, onde se víamos Branco de classe média e alta sendo prisioneiro, onde fotos dos líderes vencedores que derrotaram o nazismo circulava pelo mudo.

Os habitantes dos respectivos países sabia que não era bem assim os ideais desse vencedores da segunda guerra mundial.

O Estado Unidos desde época de Abrão Lincon e por anos já vinha sofrendo com um dos seus maiores problema, o racial, mesmo problema que eles dizia ter ido combater na Europa, eles faziam passar seus cidadãos negros,que eles condenava os nazista e o fascismo.

Mas o que quase ninguém sabia ou o que ninguém queria falar é que segregação racial nos Estados Unidos no meio da segunda guerra mundial junto com seus aliados, como um termo geral, inclui a segregação baseada em discriminação racial em instalações públicas e privadas, serviços e oportunidades, a bairros onde essa população morava, cuidados médicos, educação, emprego e transporte era bem diferente do tratamento dado aos brancos de classe média e alta.

 A expressão é aplicada em situações onde a separação de raças, principalmente para com os afro-americanos, foi imposta de forma legal, no âmbito da lei ou por imposição social. 

Ela é também aplicada para situações normais de discriminação e racismo pela comunidade branca contra os não-brancos.

Enquanto os Estados Unidos erguia e defendia a bandeira de liberdade e democracia e dizia ter orgulho do seu país, o mesmo não podia ser observado em relação ao tratamento com determinado cidadão em seu país.

Assim os Estados Unidos, os suposto guardiões da liberdade e da democracia vivi e impondo a comunidade negra até 1964, em seu país, uma grande contradição do que pregava.

Enquanto o Estado Unidos levantava a bandeira contra o socialismo, dizia que era o regime do mau, os estadunidense aplicava sua face oculta e descriminatoria onde os sulistas brancos usavam de violência para intimidar as comunidades negras.

Grupos de supremacia racial, como a Ku Klux Klan, promoviam ataques e contra negros se eles tentassem exercer seu direito a voto ou desrespeita leis de Jim Crow.

 O racismo era visto como uma forma de darwinismo social, lembrando um país que diz ser o guardiões da liberdade e da democracia, aplicava leis descriminadora contra seus cidadãos negros por causa da raça, afirmando que a segregação era, de alguma forma, condizente com as leis da natureza, com os brancos sendo superiores aos negros.

 Assim, muitas pessoas afirmavam que seu racismo não era preconceituoso, mas sim baseado em "ciência.

No começo do século XX, a segregação afetava amplamente negócios e comunidades.

Até hoje bairros são dividido em áreas de negros, geralmente pobre, abandonos e sem estrutura algum para sua subsistência e enquanto as áreas de brancos geralmente mais ricas, bem estruturado e que eram usado em propaganda para divulgar cultura americana no mundo.

Resumindo um país que prega a liberdade e a democracia para outros países não cumpria nem o básico quando o assunto era seus cidadãos.

Política internacional:

O que iremos abordar aqui são os fatores que mostra que tal liberdade ou democracia defendido pelos estadunidenses não passa mais de um ideal utópico e sem futuro para vários países que se transformaram em verdadeiras catástrofe humanitário, desde a guerra das Coreias, passando pelo Vietnã e terminando no Afeganistão.

Mas tudo isso começou quando o presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower respondeu autorizando a Operação Blue Bat em 15 de Julho de 1958. 

Esta foi a primeira aplicação da Doutrina Eisenhower em que os Estados Unidos anunciaram que iriam intervir através de golpes para discordar da política que eles defendem que não segui sua doutrina, impondo seu ideal utópico de democracia, usando a suposta ameaçados pelo comunismo internacional.

 O objetivo da operação era reforçar o governo que defendia os interesses dos Estados Unidos da Europa, do presidente libanês Camille Chamoun contra a oposição interna e às ameaças da Síria e do Egito.

O plano era ocupar e proteger o Aeroporto Internacional de Beirute, a poucos quilômetros ao sul da cidade, em seguida, proteger o porto de Beirute e abordagens para a cidade. 

A operação envolveu cerca de 14.000 homens, incluindo 8.509 pessoas do Exército, incluindo um contingente da 24 ª Brigada Aerotransportada da 24 ª Divisão de Infantaria (com sede na Alemanha) e 5.670 oficiais e soldados do Corpo de Fuzileiros Navais. 

A presença das tropas que reprimiu, perseguiu a oposição política e os Estados Unidos retiraram suas forças em 25 de Outubro de 1958.

O presidente Eisenhower enviou também o diplomata Robert D. Murphy ao país Líbano como seu representante pessoal.

 Murphy teve um papel importante em convencer o Presidente Chamoun a demitir-se e também na seleção do cristão moderado Fuad Chehab como substituto de Chamoun.

O FIASCO DO VIETNÃ:

No começo da década de 1950, conselheiros militares americanos foram enviados para a então Indochina Francesa.

 O envolvimento dos Estados Unidos nos conflitos da região aumentou nos anos 60, com o número de tropas estacionadas no Vietnã triplicando de tamanho em 1961 e de novo em 1962.

Mas foi após o incidente do Golfo de Tonkin, em 1964, quando um contratorpedeiro americano foi supostamente atacado por embarcações norte-vietnamitas, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma resolução que deu autorização ao presidente americano para aumentar a presença militar do país no Vietnã e escalar o conflito dando início a guerra do Vietnã.

Com a suposta Ideia de combater o socialismo, o governo estadunidense teve um suposto motivo para entrar na guerra do Vietnã com uma suposta ideia de evitar que o Vietnã do Sul se tornasse mais uma nação socialista.

Unidades de combate americanas começaram a chegar em peso no país em 1965. 

A guerra rapidamente se expandiu, atingindo o Laos e o Camboja, que passaram a ser intensamente bombardeados pela força aérea dos Estados Unidos a partir de 1968, o mesmo ano que os comunistas lançaram a grande Ofensiva do Tet.

O governo do Vietnã do Norte e os Viet Congs estavam lutando para unificar o país. 

Eles viam o conflito como parte de uma guerra colonial e uma continuação direta da Primeira Guerra da Indochina, contra as forças da França e depois dos Estados Unidos.

 Isso fazia parte da chamada "teoria do dominó" e da mais abrangente política de contenção, com o objetivo final de deter o socialismo pelo mundo, mas na verdade se referia a interesse econômico dos Estados Unidos e europeus que usava o socialismo para dizer que estava combatendo a dominação. 

Esta ofensiva falhou no seu objetivo de derrubar o governo sul-vietnamita e iniciar uma revolução socialista por lá, mas é considerado o ponto de virada da guerra, já que a população americana passou a questionar se uma vitória militar seria possível, com o inimigo capaz de lançar grandes ataques mesmo após anos de derramamento de sangue. 

Começou a mostrar como o fracasso de uma ideologias que dizia ser defensores da liberdade a da democracia.

Havia uma grande disparidade entre o que a imprensa americana e o governo falavam, com os dados apresentados por ambos geralmente contrastando. 

Nos Estados Unidos e no Ocidente, a partir do final dos anos 60, começou um forte sentimento de oposição a guerra como parte de um grande movimento de contracultura estadunidense de impor o seu modo de pensar e agir com relação a política de outros países que não seguia a doutrina liberal e progressista que era usado pelo governo estadunidense.

A guerra mudou a dinâmica das relações entre os blocos Leste e Oeste, também alterando as divisões norte-sul do mundo.

O Irá.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Irã foi invadido pelo Reino Unido e a União Soviética, ambos aliados dos Estados Unidos, mas as relações continuaram sendo positivas após a guerra até os últimos anos do governo de Mohammed Mossadegh, que foi derrubado por um golpe organizado pelos Estados Unidos que estava de olho os poços de petróleo do oriente médio já que se tivesse um governo que era aliado dos Estados Unidos, poderia barganha combustível barato.

Em 1951, a indústria de petróleo do Irã foi nacionalizada com o apoio quase unânime do Parlamento Iraniano em um projeto de lei apresentado por Mossadegh, que liderou a facção parlamentar nacionalista.

O petróleo do Irã havia sido controlado pela Anglo-Persian Oil Company (APOC), de propriedade britânica. 

E os donos da concessão dos poço de petróleo britânico, fez uma reunião com embaixadores e reclamaram ao governo britânico para proteger interesse das empresas particular que controlava o Petróleo no Irá.

O descontentamento popular com a empresa privada que APOC começou no final de 1940: 

Um grande segmento da população do Irã e um número de políticos viram a empresa britânica como exploradora, que só visava os interesses da Inglaterra e um vestígio do imperialismo britânico. 

Apesar do apoio popular à Mossadegh, o Reino Unido não estava disposto a negociar o seu único bem estrangeiro mais valioso.

E instigou um boicote mundial ao petróleo iraniano para pressionar economicamente o Irã como era a política britânica de minar economia de outros países e adotado pelos Estados Unidos depois.

Inicialmente, os britânicos mobilizaram suas forças militares para assumir o controle da refinaria de petróleo de Abadã, a maior do mundo, mas o primeiro-ministro Clement Attlee preferiu apertar o boicote econômico ao utilizar agentes iranianos para minar o governo de Mossadegh. 

Com a mudança para os governos mais conservadores no Reino Unido e nos Estados Unidos, Churchill e Eisenhower decidiram derrubar o governo do Irã, já que seu antecessor, Truman, se opusera a um golpe.

Nascimento dos golpes militares financiado pelos Estados Unidos e Inglaterra

Nascia aí um instrumento que tanto os Estados Unidos como a Inglaterra usaria para proteger seus interesses, o uso de grupos terrorista, milícias armadas para dar golpes militares para derrubar governos democraticamente eleito.

O Reino Unido e os Estados Unidos selecionaram Fazlollah Zahedi para ser o primeiro-ministro de um governo militar, em substituição ao governo de Mossadegh. 

Posteriormente, um decreto real descartando Mossadegh e nomeando Zahedi foi elaborado pelos interventores e assinado pelo Shah.

 A Central Intelligence Agency obteve sucesso em pressionar o fraco monarca a participar do golpe, enquanto subornava criminosos de rua, o clero, políticos e oficiais do Exército Iraniano para participarem de uma campanha de propaganda contra Mossadegh e seu governo.

Em 21 de Dezembro de 1953, foi condenado a três anos de prisão, e em seguida, colocado em prisão domiciliar para o resto de sua vida.

Partidários de Mossadegh foram presos, torturados ou executados.

Isto foi seguido por uma era de estreita aliança entre o regime do xá Mohammad Reza Pahlavi e o governo americano, que por sua vez foi seguido por uma reversão dramática e hostilidades entre os dois países após a Revolução Iraniana de 1979.

A Revolução Iraniana, ocorrida em 1979, transformou o Irã, até então uma monarquia autocrática pró-Ocidente comandada pelo Xá Mohammad Reza Pahlevi, em uma república islâmica teocrática sob o comando do aiatolá Ruhollah Khomeini. 

Onde mais um fracasso na sua política mundial que tinha como apoiadores os britânico, o governo dos Estados Unidos sofreu mais um revés, onde os interesses de um país, com sua ganancia de dominar o mundo sucumbiu em um vexame.

Primavera árabe

Externamente, as potências ocidentais, com destaque para os Estados Unidos, declararam apoio à oposição no país, fornecendo armas e suprimentos, com a clara intenção de derrubar mais um inimigo político na região. 

Os norte-americanos chegaram inclusive a planejar uma intervenção militar, com o pretexto de o governo sírio estar usando armas químicas, o que é considerado um crime de guerra. 

No entanto, Rússia e China opuseram-se incisivamente a essa ação, o que gerou uma crise política sem precedentes desde a Guerra Fria. 

Com isso, acordos foram realizados e a intervenção militar estadunidense, enfim, não ocorreu.

 O conflito segue ainda sem solução.

Hoje mostrou mais um erro da política internacional dos Estados Unidos e do seu aliados que não deram certo mais uma utopia capitalista que transformou a região norte da África em uma das maiores crise humanitária do mundo, onde milhares de pessoas tentam fugir de grupo terrorista.

MANCHETE

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