8/25/2022

HISTÓRIA DAS DROGAS NO BRASIL:

 


Até o começo do século 20, o Brasil não tinha qualquer controle estatal sobre as drogas que eram toleradas e usadas em;

1) Prostíbulos freqüentados por
2) Jovens das classes média
alta,
3) Filhos da oligarquia da República Velha. 

No início da década de 20, depois de ter se comprometido na reunião de Haia (1911) a fortalecer o controle sobre o uso:

1) Ópio
2) Cocaína, 

O Brasil começou efetivamente um controle. 

Naquele momento o vício até então limitado aos “rapazes finos” dentro dos prostíbulos, passou a se espalhar nas ruas entre as classes sociais “perigosas”, ou seja, entre;

1) Os pardos,
2) Negros,
3) Imigrantes
4) Pobres, 

O que começou a incomodar o governo.
Em 1921, surge a primeira lei restritiva na utilização do;

1) Opio,
2) Morfina,
3) Heroína,
4) Cocaína no Brasil, 

Passível de punição para todo tipo de utilização que não seguisse recomendações médicas. 

A maconha foi proibida a partir de 1930 e em 1933 ocorreram as primeiras prisões no país, no Rio de Janeiro, por uso da droga.

Essa proibição se estende até hoje com uma certa variação. 

Mesmo proibidas, as drogas continuaram a ser;

1) Consumidas
2) Aumentou a violência em torno do tráfico,
3) Com o surgimento de grandes grupos de traficantes, como o Comando.

 Vermelho, no Rio de Janeiro.

Nos anos 60 e 70, no presídio des egurança máxima de Ilha Grande, se misturava:

1) Presos comuns,
2) Guerrilheiros urbanos, que foram treinados em:

a) Cuba,
b) Nicaragua

Ate pelas forças armadas de outros paises e do Basil.

3) Usar armas pesadas

Locais e contato dentro das forças armada ou recrutar e fazer contatos com militares ou armeiros.

Onde comprar e traficar armas,
onde poderiam ter contato para conseguir armas.

Como conseguir dinhero para financiar as armas.

Dividiram os mesmos espaços e trocaram “experiências”. 

Por isso que hoje não se recomenda nos presídios brasileiros juntar vários modelos de presidiários, como é comum. 

Veremos que na justiça brasileira, uma pratica falida e errada do sistema judiciário, que criaram as facções, deveriam criar áreas e selas diferenciada isolada de pavilhões para evitar:

1) Troca de informações
2) Experiencia, 

Assim poderia minar muitos modelos de organização e sua espação.

1) Preso político de um lado
2) Guerrilheiros de outros
3) Presos comum
4) Presos perigosos
5) Quadrilhas
6) Traficantes
7) Assassinos
8) Transito
9) Pensão alimenticia

Em 1975, anistiados os guerrilheiros deixaram o presídio mas os presos comuns continuaram lá e passaram a usar, no dia-a-dia, as táticas de organização aprendidas com os companheiros da guerrilha. 

Com elas, sobreviveram e dominaram outros grupos do complexo penitenciário. 

Organizaram um grupo de auto-defesa, chamado Falange Vermelha, que em pouco tempo mudaria o nome para Comando Vermelho e se transformaria num dos maiores grupos do crime organizado no Brasil e no mundo. 

O Comando Vermelho troca drogas por armas e vice-vers:

No início dos anos 80, o Comando Vermelho já dominava o sistema prisional do Rio de Janeiro. 

Além disso, quando seus integrantes cumprem suas penas e são liberados, o comando conquista também as ruas
suas idéias se espalham para além das grades. 

No início desse processo, foram formados grupos para fazer assaltos a bancos. 

Com o tempo perceberam que há um outro negócio mais lucrativo e
menos arriscado.  

Do que os constantes assaltos a agências bancárias o tráfico de drogas.

No final dos anos 70 e início dos 80, o aumento do consumo de cocaína, na Europa e nos Estados Unidos.

Fez também elevar a produção e
o tráfico nos países andinos.

E apareceram as primeiras “empresas narcotraficantes", como a liderada por Pablo Escobar, que passaram a produzir cocaína para exportação.  

É no início dos anos 80 que o Brasil aparece como rota para o escoamento de cocaína para os Estados Unidos e a Europa.

Nesse cenário, o Comando Vermelho aparece como uma organização inserida na nova dinâmica internacional do narcotráfico e passa a dominar o mercado de drogas no varejo no Rio de Janeiro. 

Aparecem os “donos-do-morro”,
que se aproveitam da ausência do governo, impõem suas:

1) Próprias regras,
2) Passam a “mandar” nas favelas,
3) Onde instalam sua “autoridade”. 

Em contrapartida, passam a ajudar a população com atitudes assistencialistas, para conquistar confiança da população que foi abandonada pelo governo.

1) Distribuição de comida
2) Gás de cozinha
3) Pagamentos de enterros
4) Batizados
5) Telefone
6) Televisão a cabo
7) Proteção


O Estado, pela falta de sua desorganização e desleixo, mais para política elitizada, despreparada  responde com a presença de soldados nos morros,
ataque a pontos de vendas prisão de traficantes.

Os conflitos são diários com mortes de ambos os lados e são criadas polícias de elite, com o propósito de combater o tráfico. 

Mas o comércio de drogas já havia tomado proporções enormes. 

Por vários motivos;

1) Governo nunca se preocupou com essa população
2) Política desregrada mal fadada ao fracasso
3) Política muitas vezes elitista, só para classe media e alta.

Não conseguiu controlar as facções nos presídios, onde foram criado.

Não estudou quem era os guerrilheiros presos no presídios.

Seus contatos para conseguir armas.

Fornecedores de armas bélicas.

Como financiavam.

Não izolou presos comum de guerrilheiros, que cominou num aparelhamento e conhecimento de guerra por presidiários comum.

Como demorou a ver e combater o problema, o governo não consegue vencer os traficantes. 

O Comando Vermelho (CV) continua a intimidar e a traficar.  

Do Rio passa a enviar a droga a outros Estados, principalmente para São Paulo. 

Em 2000, os “laços” entre Rio e São Paulo se solidificam quando o CV faz parceria com o PCC (Primeiro Comando da Capital) , facção criminosa paulista, e juntos passam a traficar drogas.


MANCHETE

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