6/05/2022

JULIANA ASSANGE CONHEÇA O PLANO DO ASSASSINATO DO EX-DIRETOR DA CIA



Um tribunal espanhol intimou Mike Pompeo, de acordo com o veículo.


Ex-diretor da CIA chamado para testemunhar sobre plano para matar Assange.

Um tribunal espanhol convocou o ex-diretor da CIA Mike Pompeo como testemunha para testemunhar se o governo dos Estados Unidos planejava sequestrar ou mesmo assassinar o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, informou a ABC citando suas fontes. 

“O juiz do Tribunal Nacional Santiago Pedraz concordou em convocar como testemunha Mike Pompeo, ex-secretário de Estado dos EUA e ex-diretor da CIA, para explicar se a agência de inteligência e o governo dos EUA, com Donald Trump à frente, elaboraram um plano em 2017 para sequestrar e assassinar o fundador do WikiLeaks”, 

Dizia o relatório.


De acordo com as fontes do veículo, Pompeo foi intimado a comparecer como testemunha em junho deste ano, embora possa depor via link de vídeo. 

Pedraz tomou a decisão depois que o promotor Carlos Bautista apoiou o pedido feito pelo advogado de Assange, Aitor Martinez. 

Em Setembro de 2021, o Yahoo News divulgou uma história alegando que a CIA planejou sequestrar o fundador do WikiLeaks, um plano que desencadeou debates acirrados dentro do governo Trump sobre a legalidade e praticidade de tal operação. 

Além disso, altos funcionários dos Estados Unidos teriam chegado ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassinar Assange.

Após a reportagem, Pompeo pediu o processo criminal das fontes que compartilharam a história com o Yahoo News, dizendo que todos;

“todos deveriam ser processados ​​por falar sobre atividades classificadas dentro da Agência Central de Inteligência”

Julian Assange ganhou fama devido ao ativismo pró-transparência do WikiLeaks e à publicação de enormes quantidades de documentos confidenciais vazados que expuseram segredos obscuros de muitos governos, incluindo supostos crimes de guerra cometidos por forças dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque. 

O fundador do WikiLeaks está confinado na prisão de segurança máxima de Belmarsh, em Londres, desde Abril de 2019, aguardando uma possível extradição para os Estados Unidos. 

Em Abril, um tribunal de Londres emitiu uma ordem formal de extradição para Assange, que agora está sujeita à aprovação do ministro do Interior britânico. 

No entanto, o fundador do WikiLeaks ainda tem vias legais de apelação. 


Caso seja extraditado para os Estados Unidos, será julgado sob a Lei de Espionagem, que proíbe a obtenção de informações relacionadas à defesa nacional que possam ser usadas para minar os interesses dos Estados Unidos.

O ativista negou todas as acusações e seus advogados argumentaram que o réu não estava sob jurisdição dos Estados Unidos e se envolveu em jornalismo completamente legal.


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