9/17/2022

MÁQUINA DE PROPAGANDA DOS ESTADOS UNIDOS E ESTÁ JOGANDO MAIS SUJO DO QUE NUNCA.


A máquina de propaganda dos Estados Unidos está jogando mais sujo do que nunca em sua guerra de informações contra a Rússia

De 'recompensas' do Talibã a alegações sobre a Coreia do Norte, as 'fontes anônimas' da mídia dos Estados Unidos estão armando 'notícias falsas'.

Após a publicação de uma história recente no New York Times baseada em supostos 'materiais desclassificados' das agências de inteligência dos Estados Unidos sobre a 'compra' pela Rússia de milhões de projéteis de artilharia e mísseis da Coreia do Norte para uso na Ucrânia, algo deu errado.

Tendo como pano de fundo as declarações de representantes do Departamento de Estado e do Departamento de Defesa, que não forneceram nenhuma informação factual, John Kirby, coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, voltou atrás. 

Ele admitiu que não havia indícios de que a compra de armas tivesse realmente ocorrido ainda, ou que qualquer munição norte-coreana tivesse chegado ao campo de batalha na Ucrânia.

A narrativa, no entanto, serve a vários propósitos:


Destacando os “ graves problemas logísticos ” para a Rússia e seus aliados locais no contexto da operação militar na Ucrânia;

Demonstrar a eficácia das medidas de controle de exportação dos Estados Unidos e da União Europeia, que a China também aparentemente cumpre;

Insinuações sobre o recurso 'forçado' da Rússia a 'estados párias' como a Coreia do Norte e o Irã para assistência militar. 

Pyongyang está sob um estrito embargo de armas pelo Conselho de Segurança da ONU, e qualquer fornecimento de armas e material do país seria considerado uma violação da sanção internacional;

Acerto de contas com Pyongyang pelo reconhecimento da independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, e o potencial envio de trabalhadores norte-coreanos aos territórios libertados para reconstruir a infraestrutura civil.

A situação atual lembra eventos ocorridos há dois anos, quando o New York Times, em junho de 2020, foi fonte de uma história falsa alegando que a inteligência militar russa havia oferecido 'recompensas' a combatentes ligados ao Talibã por matar tropas dos Estados Unidos no Afeganistão

O senador democrata Robert Menendez propôs então um pacote de sanções chamado Russian Bounty Response Act de 2020, que incluía congelamento de ativos e restrições de vistos para a liderança de Moscou. 

A proposta de Menendez foi apoiada pela presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi (democrata), que disse que as sanções à Rússia por 'conluio' com o Talibã deveriam ser impostas imediatamente.

O então presidente Donald Trump chamou a história do New York Times de “falsa”. Mais tarde, Trump confirmou que as agências de inteligência dos Estados Unidos descobriram que isso não era verdade. 

O porta-voz do Pentágono, Jonathan Hoffman, disse que não há evidências de "conluio russo" com oficiais do Taleban. 

O Talibã também negou as acusações.


No período que antecedeu as eleições presidenciais de 2020, o fator “Rússia” foi usado nos círculos do Partido Democrata para apontar o dedo para Trump por seus fracassos no Afeganistão. 

No ano seguinte, sob o presidente Joe Biden, os Estados Unidos retiraram suas forças armadas, deixando para trás mais de US$ 7 bilhões em armas, segundo o Pentágono.

Com as eleições de meio de mandato marcadas para novembro e o exército ucraniano sofrendo perdas significativas, os Estados Unidos continuam jogando sujo no uso da guerra de informação.  

É claro que se os democratas de Biden vencerem, a campanha anti-Rússia em suas várias manifestações só se intensificará.


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