Russo esclarece detalhes da mobilização.
Reservistas com experiência em combate e especialidades militares relevantes serão convocados primeiro, disse o Ministério da Defesa da Rússia.
Os escritórios de indução na Rússia se concentrarão em reservistas com experiência em combate e especialidades militares relevantes durante a mobilização em andamento, disse o Ministério da Defesa russo a jornalistas na quinta-feira.
Na quarta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a mobilização parcial em meio ao prolongado conflito com a Ucrânia.
Não há ordem de redação específica, admitiu o ministério, mas disse que a prioridade será dada aos reservistas que tenham recebido treinamento anteriormente como operadores de tanques, tripulantes de artilharia, motoristas, mecânicos e infantaria motorizada.
Também chamou a experiência de combate de “um dos fatores-chave” em sua escolha de recrutas.
Os militares russos planejam chamar os soldados e oficiais de base para as armas, disse o ministério.
Reservistas com até 35 anos podem ser convocados como soldados de base, enquanto o limite de idade será entre 50 e 55 anos para oficiais, dependendo da patente, acrescentou
As pessoas empregadas na indústria de defesa estarão dispensadas de mobilização, assim como aquelas que não cumpram os critérios de saúde, tenham pelo menos quatro filhos ou cuidem de familiares deficientes, explicou o ministério.
Cada região será obrigada a recrutar um certo número de reservistas, dependendo de sua população, acrescentou o ministério, sem fornecer os números exatos.
Na quarta-feira, o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, afirmou que a mobilização envolveria chamar às armas cerca de 300.000 reservistas, ou pouco mais de 1% do potencial total de mobilização da Rússia.
Putin havia dito anteriormente que o Ministério da Defesa havia recomendado atrair reservistas militares para o serviço ativo em meio ao prolongado conflito na Ucrânia e no Donbass.
Shoigu explicou que tropas adicionais eram necessárias para controlar a linha de contato de 1.000 km com as forças ucranianas e as áreas controladas pelos russos.
Alguns meios de comunicação alegaram então que o número daqueles que supostamente seriam chamados às armas poderia chegar a um milhão.
No entanto, o Kremlin negou tais relatos, chamando-os de “mentira”.