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6/27/2024

OFICIAL MILITAR ALEMÃO CONDENADO POR ESPIONAGEM PARA RÚSSIA

Oficial Militar Alemão Condenado por Espionagem para a Rússia

Um capitão do exército alemão foi condenado a três anos e meio de prisão por espionagem para a Rússia. 


Militar


Saiba mais sobre as motivações e as consequências deste caso de alta tensão geopolítica.


Condenação e Sentença

Na segunda-feira, um tribunal em Dusseldorf condenou Thomas H., um capitão do exército alemão, a três anos e meio de prisão por espionagem. 

Ele se declarou culpado de transmitir documentos confidenciais à Rússia e atuar como agente secreto. 

O tribunal levou em consideração sua cooperação durante as investigações e suas condições de saúde no momento do crime.

Motivações do Réu

Thomas H. contatou o consulado russo em Bona em maio de 2023, alegando temer que o conflito entre Moscou e Kiev pudesse evoluir para uma guerra nuclear global. 

Ele forneceu documentos internos ao consulado russo e ofereceu mais cooperação e materiais dos militares. 

O capitão estava trabalhando para o Escritório Federal de Equipamentos, Tecnologia da Informação e Apoio em Serviço da Bundeswehr quando cometeu os atos de espionagem.

Além do medo de uma guerra nuclear, ele mencionou esgotamento severo, excesso de trabalho e efeitos colaterais da vacinação contra a Covid-19 como fatores que contribuíram para suas ações. 

No tribunal, ele admitiu que este foi "o maior erro" de sua vida.


Alemanha


Detalhes do Caso

Thomas H. foi preso em agosto passado, após se oferecer persistentemente para ajudar a Rússia nas hostilidades em curso. 

O tribunal destacou que, embora ele tenha passado documentos à inteligência russa, os materiais não eram extremamente sensíveis, o que resultou em uma sentença mais branda. 

Se os documentos contivessem segredos de Estado, a punição poderia ter sido muito mais severa, potencialmente incluindo prisão perpétua.

Implicações Geopolíticas

  1. Relações Alemanha-Rússia: Este caso de espionagem ocorre em um momento de tensões elevadas entre a Rússia e os países da OTAN, incluindo a Alemanha. A condenação pode intensificar ainda mais as desconfianças mútuas e afetar as relações diplomáticas.

  2. Segurança Nacional: A condenação de Thomas H. destaca a importância da segurança interna e das medidas de contraespionagem. O caso sublinha os riscos de infiltração em instituições militares e a necessidade de vigilância constante.

  3. Impacto na Bundeswehr: O caso pode levar a uma revisão das políticas de segurança e supervisão dentro da Bundeswehr para evitar futuros incidentes de espionagem.

  4. Percepção Pública: Incidentes como este podem afetar a confiança do público nas instituições militares e no governo, destacando a necessidade de transparência e responsabilidade.


Soldado

Considerações

A condenação de Thomas H. por espionagem para a Rússia é um lembrete dos complexos desafios de segurança enfrentados em um cenário geopolítico tenso. Embora a sentença tenha sido relativamente branda, o caso sublinha a necessidade de vigilância constante e medidas robustas de contraespionagem.

  • Governo e Militares: Reforce as medidas de segurança e contraespionagem para proteger informações sensíveis.
  • Cidadãos: Mantenha-se informado sobre questões de segurança nacional e as implicações de casos de espionagem.
  • Analistas de Segurança: Avalie as políticas de segurança atuais e sugira melhorias para prevenir futuros incidentes.

Palavras-Chave:

  • Espionagem Alemanha-Rússia
  • Segurança militar alemã
  • Relações internacionais
  • Bundeswehr
  • Contraespionagem

Leia mais:

6/15/2024

TENSÕES FRANÇA-RÚSSIA E IMPLICAÇÕES GLOBAIS

Tensões França-Rússia e Implicações Globais

Explore as crescentes tensões entre França e Rússia, suas causas e as possíveis implicações globais. 

Bandeira Rússia
Rússia 

Entenda como eventos recentes, como a detenção de um suposto espião francês em Moscou, influenciam a geopolítica atual.


Crescente Hostilidade

As relações entre França e Rússia têm se deteriorado progressivamente nos últimos anos. Fatores como o apoio francês à Ucrânia no conflito com a Rússia e políticas de segurança e defesa divergentes contribuíram para aumentar as tensões entre os dois países.

Caso de Espionagem

Recentemente, um cidadão francês foi detido em Moscou sob a acusação de espionagem. As autoridades russas alegam que ele coletou informações militares sensíveis ao longo de vários anos, o que, segundo o Comitê de Investigação da Rússia, poderia comprometer a segurança do Estado se caísse em mãos estrangeiras.

Essa detenção ocorre em um momento crítico, pois a Rússia intensificou a aplicação de sua lei de agentes estrangeiros, que exige que qualquer pessoa ou organização que receba apoio estrangeiro se registre como tal. A violação desta lei pode resultar em severas penalidades, incluindo multas substanciais e prisão.

Rússia
Rússia 

Contexto Geopolítico

  1. Apoio Francês à Ucrânia: A França, como membro ativo da OTAN, tem sido um dos principais apoiadores da Ucrânia na sua resistência contra a agressão russa. Este apoio inclui assistência militar, econômica e política.

  2. Política de Ambiguidade Estratégica: O presidente francês Emmanuel Macron tem mantido uma postura de "ambiguidade estratégica" em relação à Rússia, não descartando a possibilidade de enviar tropas não combatentes para apoiar a Ucrânia. Esta política visa manter a pressão sobre a Rússia enquanto explora vias diplomáticas para resolver o conflito.

  3. Sanções e Restrições: Em resposta às ações russas na Ucrânia, a França e outros países da OTAN implementaram uma série de sanções econômicas contra a Rússia. Essas sanções têm afetado setores-chave da economia russa, aumentando as tensões entre os países.

Implicações Globais

  1. Segurança Internacional: As crescentes tensões entre França e Rússia têm implicações significativas para a segurança internacional. Qualquer escalada pode levar a uma maior instabilidade na Europa e potencialmente envolver outras potências globais.

  2. Economia Global: As sanções contra a Rússia e possíveis retaliações podem impactar a economia global. Sectores como energia, comércio e finanças são particularmente vulneráveis a mudanças abruptas nas relações internacionais.

  3. Diplomacia Multilateral: A situação exige um aumento na diplomacia multilateral. Organizações como a ONU, OTAN e União Europeia têm um papel crucial na mediação e resolução de conflitos para evitar uma escalada maior.

  4. Tecnologia e Segurança Cibernética: A coleta de inteligência e as acusações de espionagem destacam a importância da segurança cibernética. Com a tecnologia desempenhando um papel central na espionagem moderna, a proteção contra ataques cibernéticos é essencial para a segurança nacional.

França
França 

Considerações Finais

As tensões entre França e Rússia são uma parte crucial do cenário geopolítico contemporâneo. Com a detenção de um suposto espião francês em Moscou, essas tensões podem se intensificar, levando a repercussões que vão além das fronteiras dos dois países.

  • Cidadãos: Fique informado sobre os desenvolvimentos internacionais e compreenda como eles podem impactar sua vida.
  • Políticos: Adote medidas diplomáticas para mitigar tensões e promover a segurança global.
  • Empresas: Prepare-se para possíveis impactos econômicos decorrentes das tensões internacionais.

Palavras-Chave:

  • Tensões França-Rússia
  • Geopolítica global
  • Espionagem e segurança
  • Sanções econômicas
  • Segurança cibernética

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6/06/2024

Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia: O que Você Precisa Saber

Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia: O que Você Precisa Saber

Entenda a Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia, suas implicações para indivíduos e organizações, e como ela está sendo aplicada no contexto geopolítico atual.

Rússia


Descubra os detalhes e as consequências dessa legislação.


A Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia foi introduzida pela primeira vez em 2012 e ampliada em 2022. Essa lei tem sido um ponto de controvérsia tanto dentro do país quanto internacionalmente, afetando a operação de indivíduos e organizações que recebem apoio ou influência estrangeira.

O Que a Lei Abrange?

A lei exige que qualquer pessoa ou organização que receba apoio financeiro do exterior ou que esteja sob a influência de entidades estrangeiras se registre como agente estrangeiro. Isso inclui:

  • Organizações não governamentais (ONGs)
  • Meios de comunicação
  • Indivíduos, incluindo jornalistas e ativistas
Rússia


Requisitos e Restrições

Os registrados como agentes estrangeiros devem cumprir uma série de requisitos rigorosos:

  1. Registro Oficial: Devem se registrar no Ministério da Justiça da Rússia.

  2. Declarações e Relatórios: Devem apresentar relatórios detalhados sobre suas atividades e finanças regularmente.

  3. Identificação Pública: Devem marcar todas as suas publicações, incluindo posts nas redes sociais, como provenientes de um agente estrangeiro.

  4. Inspeções e Auditorias: Estão sujeitos a inspeções e auditorias regulares por parte das autoridades russas.

Consequências do Não Cumprimento

A não conformidade com a lei pode resultar em sérias penalidades, incluindo:

  • Multas: Até 5 milhões de rublos (aproximadamente 55 mil dólares)
  • Prisão: Até seis anos de detenção
  • Proibição de Operação: Possível fechamento de organizações não conformes
Moscou


Contexto Geopolítico

A aplicação da Lei de Agentes Estrangeiros ocorre em um cenário de tensões geopolíticas crescentes, particularmente com os países ocidentais.

  1. Casos Notáveis: Recentemente, um cidadão francês foi detido em Moscou sob suspeita de espionagem. As autoridades alegam que ele coletou informações militares sem se registrar como agente estrangeiro, conforme exigido pela lei.

  2. Tensões com a OTAN: A Rússia tem implementado essa lei como uma medida de segurança nacional, especialmente em resposta ao apoio ocidental à Ucrânia no conflito em andamento.

  3. Implicações Diplomáticas: A lei tem sido um ponto de atrito nas relações diplomáticas da Rússia com diversos países, levando a críticas sobre liberdade de expressão e repressão política.

Críticas e Controvérsias

A Lei de Agentes Estrangeiros tem sido amplamente criticada por diversas razões:

  • Liberdade de Expressão: Críticos argumentam que a lei restringe a liberdade de expressão e a operação de organizações independentes.
  • Repressão Política: Há acusações de que a lei é usada para reprimir a oposição política e silenciar vozes críticas.
  • Impacto em ONGs: Muitas ONGs têm dificuldades para operar sob as rigorosas exigências da lei, levando algumas a fechar suas portas.

Considerações Finais

A Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia é uma ferramenta poderosa para o governo controlar a influência estrangeira dentro do país. No entanto, suas implicações para a liberdade de expressão e as relações internacionais são profundas e controversas.

Chamada para Ação:

  • Indivíduos e Organizações: Esteja ciente das exigências legais se estiver operando na Rússia ou recebendo apoio estrangeiro.
  • Políticos e Diplomatas: Considere as implicações desta lei nas negociações e políticas internacionais.
  • Cidadãos: Mantenha-se informado sobre como essas leis podem afetar a liberdade de expressão e a operação de organizações no país.

Palavras-Chave:

  • Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia
  • Regulamentações de segurança na Rússia
  • Implicações legais na Rússia
  • Liberdade de expressão
  • Geopolítica e segurança

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5/26/2024

PUTIN LANÇA BASES PARA CONFISCO DE BENS DOS ESTADOS UNIDOS.

Confisco dos bens Estados Unidos 


Putin lança bases para confisco de bens dos Estados Unidos.

Um roteiro foi preparado em antecipação a uma possível apropriação indébita de fundos estatais russos por Washington.


Moscou poderia tomar medidas para confiscar propriedades pertencentes a entidades e cidadãos ligados aos Estados Unidos na Rússia, caso Washington tentasse confiscar ativos russos mantidos no exterior, de acordo com um decreto assinado pelo presidente Vladimir Putin na quinta-feira.

Os Estados Unidos e os seus aliados estão actualmente a conceber formas de utilizar fundos gerados por cerca de 300 mil milhões de dólares em activos soberanos russos congelados no Ocidente para ajudar o esforço de guerra da Ucrânia contra Moscou.

O documento divulgado pelo Kremlin descreve um mecanismo futuro que permitiria que quaisquer danos causados pelos Estados Unidos fossem compensados por bens pertencentes aos próprios Estados Unidos ou entidades associadas. 

O governo russo e o banco central teriam poderes para procurar reparação de tais perdas através de um tribunal russo.


Aqueles que poderão enfrentar potenciais ações contra os seus ativos incluem cidadãos dos Estados Unidos ou aqueles que residem no país, ou aqueles que fazem a maior parte dos seus negócios ou geram a maior parte dos seus lucros na Rússia. 

A propriedade de pessoas “sob o controlo” de tais indivíduos também será responsável, independentemente da sua nacionalidade e residência.

O tribunal poderá conceder compensação sob a forma de bens fisicamente presentes na Rússia, ações em empresas registadas na Rússia e direitos de propriedade. 

Uma comissão governamental será responsável por compilar a lista daqueles que poderão ser alvo de compensação.


O decreto de Putin dá ao governo quatro meses para preparar o quadro jurídico para o mecanismo e submeter as propostas relevantes ao parlamento para consideração.

O governo ucraniano tem instado os seus apoiantes ocidentais a confiscarem os bens soberanos da Rússia e a utilizá-los para cobrir as necessidades militares e de reconstrução de Kiev. 

Os Estados Unidos apoiaram a proposta, mas os países europeus, em cuja jurisdição se encontra a maior parte dos fundos, opuseram-se, preocupados com o facto de tal medida ser ilegal e constituir um duro golpe para o sistema financeiro ocidental e para a reputação do euro.

Planos ocidentais menos ambiciosos incluem a imposição de um imposto extraordinário sobre os lucros gerados pelos activos imobilizados e a sua utilização directamente para comprar armas para Kiev ou oferecê-los como garantia para um empréstimo, que seria então utilizado para reforçar os militares ucranianos.

Moscou disse que considera qualquer forma de expropriação como roubo e prometeu retaliar se o Ocidente infringir os seus direitos de propriedade


5/18/2024

CUTUQUE O URSO E DESCUBRA.

Cutuca o urso

Cutuque o urso e descubra: 

É por isso que o 
Ocidente deveria finalmente ouvir os avisos da Rússia

A última briga sobre provocações que testaram as linhas vermelhas de Moscou mostra que simplesmente ignorar o Kremlin  não funcionará mais.

Passámos por uma crise intensa, embora abafada, no confronto político-militar em curso entre a Rússia e o Ocidente através da Ucrânia. 

A essência desta crise é simples: 


Kiev e os seus apoiantes ocidentais perderam a iniciativa na guerra por procuração na Ucrânia e podem estar à beira da derrota, como admitem cada vez mais altos responsáveis ocidentais .

Em resposta a este dilema auto-infligido, vários intervenientes ocidentais importantes ameaçaram uma nova escalada. 

Mais proeminentemente, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Grã-Bretanha, David Cameron, encorajou publicamente Kiev a usar mísseis britânicos Storm Shadow para atacar dentro da Rússia. 

O presidente francês, Emmanuel Macron, continuou a ameaçar uma intervenção directa - e não encoberta, como actualmente - por tropas francesas, isto é, da NATO (além disso, um artigo intrigante e muito discutido relatou que um destacamento de 1.500 soldados da Legião Estrangeira Francesa tinha Embora as suas fontes fossem difíceis de avaliar, as suas alegações pareciam demasiado plausíveis para serem facilmente rejeitadas.)

Moscovo, em troca, emitiu uma série de avisos severos, estabelecendo – ou destacando – linhas vermelhas. 

Anunciou exercícios com armas nucleares táticas. 


A Bielorrússia fez o mesmo ; no caso de Minsk, as armas em questão são, evidentemente, também russas. 

Além disso, os embaixadores britânico e francês receberam um discurso extremamente franco sobre os riscos que os seus respectivos governos corriam.

Dirigindo-se a Londres, Moscovo deixou claro que um ataque de Kiev no interior da Rússia com mísseis britânicos exporia a Grã-Bretanha a “consequências catastróficas”, em particular, à retaliação russa contra as forças britânicas em qualquer lugar . 

Em relação à França, Moscovo criticou a sua conduta “beligerante” e “provocativa” e desafiou como fúteis as tentativas francesas de produzir “ambiguidade estratégica”.

Por enquanto, esta crise específica parece ter diminuído. Há alguns sinais de que o Ocidente entendeu a mensagem. 

A figura de proa da NATO , Jens Stoltenberg , por exemplo, insistiu que a NATO não planeia enviar tropas – isto é, abertamente – para a Ucrânia.

No entanto, seria errado sentir-se demasiado tranquilo. 


Porque esta crise foi, no seu cerne, um choque entre, por um lado, um problema ocidental que de forma alguma desapareceu e, por outro lado, uma política russa persistente que, ao que parece, muitos no Ocidente recusam. levar a sério o suficiente.

O problema ocidental é que uma derrota nas mãos da Rússia seria pior em ordens de magnitude do que o fiasco da retirada do Afeganistão em 2021 Ironicamente, isso acontece porque o próprio Ocidente atribuiu ao poder o seu confronto desnecessário com a Rússia causar danos sem precedentes à NATO e à UE:

Primeiro, ao insistir em tratar a Ucrânia como um quase-membro de facto da NATO, o que significa que, ao derrotá-la, Moscovo também derrotará a aliança chave de Washington. 

Em segundo lugar, ao investir grandes e crescentes somas de dinheiro e quantidades de fornecimentos nesta guerra por procuração, o que significa que o Ocidente se enfraqueceu e, talvez ainda mais importante, revelou a sua própria fraqueza. 

Terceiro, tentando arruinar a economia da Rússia e a sua posição internacional; o fracasso de ambas as tentativas resultou numa Rússia mais forte nestes dois domínios e, mais uma vez, revelou mais limites do poder ocidental. 

Em quarto lugar, ao subordinar radicalmente a UE à NATO e a Washington, os danos geopolíticos foram, por assim dizer, alavancados.

Em suma, quando a crise na Ucrânia começou em 2013/14 e depois se agravou fortemente em 2022, a Rússia tinha interesses vitais de segurança em jogo; o Ocidente não. 

Até agora, porém, o Ocidente fez escolhas que atribuíram a este conflito e ao seu resultado a capacidade de causar grandes danos estratégicos à sua própria credibilidade, coesão e poder: o excesso tem consequências. 

É por isso, resumidamente, que o Ocidente se encontra num impasse e permanece nesse impasse após esta crise.


Por outro lado, temos aquela política persistente de Moscovo, nomeadamente a sua doutrina nuclear. 

Muitos comentários ocidentais tendem a ignorar ou a minimizar este factor, caricaturando os repetidos avisos da Rússia sobre armas nucleares como “um barulho de sabre”. 

No entanto, na realidade, estes avisos são expressões consistentes de uma política que tem sido desenvolvida desde o início da década de 2000, ou seja, durante quase um quarto de século.

Uma característica fundamental desta doutrina é que a Rússia retém explicitamente a opção de utilizar armas nucleares numa fase relativamente inicial de um conflito importante e antes de um adversário recorrer a elas. 

Muitos analistas ocidentais descreveram o objectivo desta postura como facilitar uma estratégia de “escalada para desescalada” (por vezes abreviada como E2DE), aqui significando especificamente pôr fim a um conflito convencional em termos favoráveis através de uma utilização limitada de armas nucleares para dissuadir o adversário de continuando.

O termo “escalar para desescalar” surgiu no Ocidente , não na Rússia, e esta interpretação ocidental da política russa tem desempenhado um papel importante na política e nos debates ocidentais e, portanto, também tem os seus críticos . 

Além disso – mas esta é uma questão separada – alguns analistas salientam que a ideia de E2DE é menos propriedade nacional de qualquer país do que algo inerente à lógica da estratégia nuclear, que outras potências nucleares tiveram políticas semelhantes, e que toda a ideia , quem o adota, pode não funcionar .

Além disso, a doutrina nuclear da Rússia é, como seria de esperar, complexa. 


E, embora o Presidente francês, Emmanuel Macron, tenha adquirido o hábito de ostentar uma constante inconstância que chama de “ambiguidade estratégica”, Moscovo é capaz de infligir alguma incerteza genuína e calculada aos seus adversários, com menos alarde, mas de forma mais eficaz. 

Assim, um lado da sua doutrina nuclear sublinha que as armas nucleares só poderiam ser utilizadas se a existência do Estado russo estivesse em perigo, como acaba de ser novamente sublinhado pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Ryabkov.

Mas interpretar mal isto como uma promessa de que Moscovo só usaria armas nucleares se Moscovo estivesse sob cerco e metade do território ou população da Rússia já tivesse desaparecido, seria tolice.

Na realidade, também há espaço na sua doutrina nuclear para tratar a “ integridade e soberania territorial incondicional ” da Rússia como limiares críticos. 

Como nós sabemos? 


De múltiplos documentos russos, que não precisam de ser citados aqui porque Ryabkov também nos lembrou esta faceta da política de Moscovo. Na mesma declaração em que enfatizou o critério da “existência do Estado”. 

Tome isso, Emanuel.

Um último ponto, ao que parece, também merece destaque: 


A Rússia nunca restringiu a sua opção de utilização de armas nucleares, na verdade qualquer tipo de armas, à área de um conflito local específico, por exemplo, a Ucrânia. 

O oposto é o caso. Moscovo reserva-se explicitamente o direito de atacar para além dos limites de tal campo de batalha. 

Isto é algo que o Presidente Vladimir Putin deixou bem claro no seu discurso à Assembleia Federal da Rússia, em Fevereiro deste ano. 

É exactamente essa mensagem que a Grã-Bretanha também recebeu na crise recente.

Qualquer que seja a análise, a doutrina nuclear oficial russa tem mensagens específicas para potenciais adversários. 

Moscovo aplicou consistentemente esta doutrina durante a Guerra da Ucrânia e nas suas recentes advertências – através de exercícios e diligências diplomáticas – aos seus oponentes ocidentais.

Mas há o problema: 

 Ocidente tem um histórico de não ouvir obstinadamente as mensagens russas. 

Foi assim que acabamos nesta guerra, em primeiro lugar. 


A Rússia alertou repetidamente o Ocidente desde, o mais tardar, o conhecido discurso do presidente Vladimir Putin na Conferência de Segurança de Munique em – esperem – 2007. 

O último grande aviso veio no final de 2021, quando a Rússia – com Sergey Ryabkov, aliás, na linha da frente – ofereceu ao Ocidente o que acabou por ser uma última oportunidade para abandonar o seu unilateralismo e, especificamente, a expansão da NATO e, em vez disso, negociar um novo quadro de segurança. 

O Ocidente rejeitou esta oferta. 

Com as armas nucleares em jogo, é altura de as elites ocidentais aprenderem a, finalmente, ouvir quando a Rússia envia um aviso sério


5/17/2024

ALIADOS DOS ESTADOS UNIDOS DA NATO ESTÃO APROXIMANDO-SE DE ENVIAR SOLDADOS PARA A UCRÂNIA

Membros da OTAN 

Membros da OTAN consideram enviar tropas para a Ucrânia.

Alguns empreiteiros de defesa dos EUA já estão lá, consertando armas fornecidas a Kiev.


Vários aliados dos EUA no seio da NATO estão “aproximando-se” de enviar soldados para a Ucrânia para treinar as suas forças armadas, informou o New York Times. 

Alguns empreiteiros militares americanos já estão no terreno para reparar sistemas de armas fornecidos pelos EUA.


Enfrentando a escassez de tropas, o governo de Kiev pediu aos EUA e à NATO que “ajudassem a treinar 150.000 novos recrutas” dentro da Ucrânia, para que pudessem ser enviados para a frente mais rapidamente, de acordo com o meio de comunicação americano.

A medida “seria mais uma indefinição da linha vermelha anterior” e poderia atrair os EUA e a UE “mais diretamente para a guerra”, observou o Times. 

Embora a Casa Branca se tenha oposto publicamente ao envio de instrutores, o presidente do Estado-Maior Conjunto considera que isso é inevitável.

“Chegaremos lá eventualmente, com o tempo”, disse o general Charles Q. Brown Jr. aos repórteres na quinta-feira, enquanto viajava para Bruxelas.

Um problema com o envio de instrutores da OTAN para a Ucrânia seria ter de deslocar as já escassas defesas aéreas para longe do campo de batalha, a fim de protegê-las dos ataques aéreos e de mísseis russos, notou o Times. 

De acordo com o meio de comunicação, os EUA seriam obrigados a defender contra ataques quaisquer instrutores da OTAN dentro da Ucrânia;


O Presidente francês, Emmanuel Macron, levantou pela primeira vez a questão do envio de tropas da NATO para a Ucrânia em Fevereiro, como uma ideia que não deveria ser descartada. 

Desde então, a Estónia e a Lituânia manifestaram o seu apoio ao envio de instrutores ou de tropas de apoio, para libertar os soldados ucranianos para o serviço de combate. 

A Casa Branca está “inflexível” em não colocar tropas americanas no terreno na Ucrânia – incluindo instrutores – e instou os aliados da NATO a não o fazerem, disse um funcionário anónimo da Casa Branca ao Times.

Entretanto, a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha estão a trabalhar num plano para enviar empreiteiros para manter armas na zona de combate, revelou o meio de comunicação dos EUA. 

Embora os EUA tenham proibido os prestadores de serviços de defesa de irem à Ucrânia;


“um pequeno número já foi autorizado a entrar, sob a autoridade do Departamento de Estado, para trabalhar em sistemas de armas específicos, como as defesas aéreas Patriot”

Observou o Times.

Os instrutores americanos faziam parte de um programa de treinamento da OTAN em Yavorov, no oeste da Ucrânia, mas foram retirados no início de 2022. 

Desde então, a Rússia atingiu a instalação com mísseis várias vezes.

A NATO treinou dezenas de milhares de soldados ucranianos na Alemanha, na Polónia, no Reino Unido e noutros locais. No entanto, as tácticas ocidentais revelaram-se pouco adequadas durante a ofensiva do Verão de 2023. 

O Times descreveu o campo de batalha ucraniano como;


“muito diferente e mais intenso do que aquele em que as forças americanas lutaram nos últimos anos”.

De acordo com responsáveis militares anónimos dos EUA, a formação dentro da Ucrânia permitiria aos instrutores americanos;

“recolher mais rapidamente informações sobre as inovações que ocorrem nas linhas da frente ucranianas, permitindo-lhes potencialmente adaptar a sua formação”.

No início desta semana, o secretário de Defesa britânico, Grant Shapps, disse que “mover o treinamento para mais perto” da Ucrânia faria sentido, mas acrescentou que Londres não queria colocar tropas britânicas no terreno.

5/12/2024

CIDADE RUSSA DE BELGOROD ESTÁ SOB INTENSO BOMBARDEIO DA UCRÂNIA

Bombardeio na cidade de belgorod na Ucrânia 


Prédio de vários andares em Belgorod desaba parcialmente após ataque ucraniano.

A cidade russa está sob intenso bombardeio da Ucrânia, disse o governador Vyacheslav Gladkov.


Um prédio de apartamentos em Belgorod desabou parcialmente após um bombardeio ucraniano na cidade russa no domingo. 

Equipes de resgate e voluntários estão no local, retirando pessoas dos escombros.

“A cidade de Belgorod e a região de Belgorod foram submetidas a um bombardeio massivo das Forças Armadas Ucranianas"

Escreveu Vyacheslav Gladkov, governador da região que faz fronteira com a Ucrânia, no Telegram.


Um processo criminal sob acusação de terrorismo foi aberto após o bombardeio, disse o Comitê de Investigação Russo.

Segundo Gladkov, pelo menos sete pessoas morreram e 20, incluindo um bebé de seis semanas, ficaram feridas no ataque. 

Mais pessoas ainda podem estar presas sob os escombros do prédio de dez andares na rua Schorsa, na parte sudoeste de Belgorod.


12 de maio de 2024

16:27 GMT
O número de mortos no ataque de Belgorod aumentou para sete, já que as equipes de resgate recuperaram os restos mortais de mais uma vítima sob os escombros do prédio de apartamentos desabado, informou o Ministério de Emergências da Rússia.

Quatro mulheres e três homens foram mortos como resultado do bombardeio ucraniano na cidade no domingo, disse o governador Gladkov.

15:57 GMT
Os restos mortais de mais uma pessoa foram recuperados dos escombros do edifício residencial em Belgorod que desabou parcialmente após um ataque ucraniano no domingo, informou o Ministério de Emergências da Rússia no Telegram.

O número total de vítimas aumentou agora para seis. Cerca de 20 pessoas ficaram feridas no ataque, disse anteriormente o governador da região de Belgorod.

15:46 GMT
O governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, confirmou que pelo menos três pessoas morreram no ataque de domingo. Entretanto, o Ministério de Emergências informa que cinco corpos já foram recuperados dos escombros do edifício residencial parcialmente desabado.

De acordo com informações atualizadas, Gladkov escreveu no Telegram que cerca de 20 pessoas ficaram feridas no bombardeio ucraniano contra a cidade russa de Belgorod, no domingo.

O governador também confirmou relatos anteriores da mídia de que um recém-nascido estava entre os feridos. O bebê de seis semanas foi diagnosticado com “barotrauma, lesão craniocerebral fechada e queimaduras térmicas no rosto e pescoço” e será transportado para o Hospital Clínico Infantil Russo, em Moscou.

Um menino de 16 anos sofreu “barotrauma, lesão craniocerebral aberta e contusão cerebral” e atualmente está na unidade de terapia intensiva do hospital infantil da região, disse Gladkov

15:22 GMT
Os corpos de mais duas pessoas foram recuperados dos escombros de um prédio de apartamentos em Belgorod, na sequência de um ataque ucraniano que causou o colapso parcial da estrutura, informou o Ministério de Emergências da Rússia no Telegram.

Isso eleva o número de vítimas para pelo menos quatro. Apenas meia hora antes, o ministério informou que os dois primeiros cadáveres foram recuperados.

14h58 GMT
Um homem foi resgatado dos escombros em Belgorod, de acordo com o Ministério de Emergências da Rússia.

As equipes de resgate mantiveram contato com ele por várias horas antes de ele ser retirado e entregue aos médicos, disse o ministério em postagem no Telegram. Para retirá-lo, a equipe de resgate rompeu a parede de concreto de um apartamento vizinho, acrescentou.

O ministério também publicou um vídeo mostrando o homem em uma maca, sendo transportado por uma janela sem vidro até uma ambulância

O presidente Vladimir Putin recebeu relatórios do ministro de emergências em exercício, Aleksandr Kurenkov, e do governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, sobre a situação após “um bárbaro ataque de mísseis pelo regime de Kiev” a um bloco de apartamentos em Belgorod, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos jornalistas.

O presidente “deu todas as instruções necessárias”, acrescentou.

14h33 GMT
Pelo menos duas pessoas morreram como resultado do ataque ucraniano a um edifício residencial na cidade de Belgorod, segundo o governador local.

“Os corpos de duas pessoas foram retirados dos escombros. Suas identidades estão sendo estabelecidas. O comitê investigativo está trabalhando no local”, escreveu o governador Vyacheslav Gladkov no Telegram.

Mais pessoas podem ficar presas nos escombros do prédio de dez andares, que desabou parcialmente após o lançamento de um foguete na manhã de domingo, disse Gladkov.

“As equipes de resgate estão fazendo de tudo para salvar suas vidas”, acrescentou.

13h53 GMT
O bombardeamento de “bairros pacíficos” em Belgorod na manhã de domingo foi realizado com o uso de armas fornecidas a Kiev por países da NATO, afirmou a Missão Permanente da Rússia junto da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Moscou exige que a liderança da organização “condene as ações criminosas nos termos mais fortes possíveis”, diz o comunicado no Telegram.

“É inaceitável ignorar abertamente as vítimas civis entre os cidadãos russos”, em Belgorod, Donbass ou em qualquer outro lugar, acrescentou a missão. “Não deve haver duplicidade de critérios e ‘filtros’ políticos na OSCE quando se trata das óbvias violações brutais do direito humanitário internacional por parte do regime de Kiev


13h18 GMT
A operação de busca e salvamento no local do desabamento do edifício foi interrompida pela terceira vez e as equipes de resgate tiveram que recuar para um abrigo, uma vez que um alerta de perigo de míssil foi anunciado novamente em Belgorod, anunciou o Ministério de Emergências russo.

13h17 GMT
O canal Telegram Shot postou um vídeo do que descreveu como equipes de resgate no local do desabamento do prédio começando a retirar um homem idoso dos escombros em uma área residencial de Belgorod.

“Ele está preso sob as lajes, mas está consciente e continua a se comunicar com a equipe de resgate”, escreveu o canal de notícias.

Anteriormente, Shot relatou que testemunhas oculares disseram que o homem foi ouvido gritando sob uma pilha de concreto. Sua filha teria reconhecido a voz de seu pai. Ele morava no primeiro andar de um prédio atingido por um ataque ucraniano no domingo.





4/21/2024

NOVO EIXO DO MAL

Eixo do mal

Presidente da Câmara dos EUA anuncia novo eixo do mal

Mike Johnson voltou à ortodoxia republicana ao prometer levar armas para a Ucrânia como uma questão de importância “crítica”


Numa ruptura dramática com a base conservadora linha-dura do seu partido, o presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, elogiou esta semana o estado profundo do país, chamou a Rússia, a China e o Irão de “eixo do mal” e prometeu colocar o seu trabalho em risco para canalizar mais de US$ 60 bilhões para Kiev.

Durante meses, Johnson resistiu a levar a votação um projecto de lei de ajuda externa de 95 mil milhões de dólares, argumentando que nem ele nem os seus colegas republicanos poderiam apoiar o projecto de lei – que daria 14 mil milhões de dólares em ajuda militar a Israel e 60 mil milhões de dólares à Ucrânia – sem que estivesse vinculado para uma revisão da segurança fronteiriça dos EUA.

No entanto, após uma série de reuniões recentes com chefes de inteligência dos EUA, Johnson mudou de opinião.

Este é um momento crítico agora, um momento crítico no cenário mundial


Disse Johnson aos repórteres na quarta-feira. 

“Acho que fornecer ajuda letal à Ucrânia neste momento é extremamente importante. Eu realmente quero. Eu realmente acredito nas informações e nos briefings que recebemos.”

“Acredito que [o presidente chinês] Xi [Jinping] e [o presidente russo] Vladimir Putin e o Irã são realmente um eixo do mal”

Continuou ele. 

“Acho que eles estão coordenados nisso. Penso que Vladimir Putin continuaria a marchar pela Europa se lhe fosse permitido.”

Os comentários de Johnson representaram uma ruptura com a ala pró-Trump do Partido Republicano. 

Esses apoiadores do ex-presidente – os mais proeminentes entre eles a deputada da Geórgia, Marjorie Taylor Greene, e o deputado da Flórida, Matt Gaetz – veem as agências de inteligência do país como braços do “estado profundo” anti-Trump e pediram o fluxo de dinheiro para Kiev ser interrompido.

“Travar uma guerra por procuração com a Rússia na Ucrânia, que é um país não membro da OTAN, não protege os interesses de segurança nacional da América, não protege os Estados Unidos da América, na verdade, aproxima-nos cada vez mais. à terceira guerra mundial”

Disse Greene ao jornalista Tucker Carlson no início deste mês.


A referência de Johnson a um:

“eixo do mal”

Contudo, invoca o Partido Republicano mais intervencionista do passado. 

Cunhada pelo redator de discursos David Frum, a frase foi usada pela primeira vez por George W. Bush para se referir ao Irã, ao Iraque e à Coreia do Norte nos meses que antecederam a invasão do Iraque. 

O ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton acrescentou posteriormente Cuba, Líbia e Síria à lista.

Apesar da resistência de alguns dos seus membros republicanos, o Comité de Regras da Câmara concordou na quinta-feira em dividir o projeto de lei de ajuda externa em três projetos de lei separados – um para a Ucrânia, um para Israel e um para Taiwan. 

A Câmara votou a favor desta medida na sexta-feira, deixando Johnson livre para agendar uma votação de cada projeto de lei para sábado, mesmo com Greene apresentando uma moção para removê-lo do cargo de porta-voz.

Johnson disse na quarta-feira que antecipou a medida, dizendo aos repórteres que estava disposto a “assumir riscos pessoais” para aprovar os projetos de lei. 


10/08/2023

ESPIÕES DOS ESTADOS UNIDOS INTERCEPTARAM COMUNICAÇÕES DO SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA ESTRANGEIRO RUSSO


Vazamentos do Pentágono acusam China de armar a Rússia.

O meio de comunicação afirma que espiões dos Estados Unidos interceptaram uma reportagem russa sobre o envio de armas de Pequim para Moscou.

O Washington Post afirmou na quinta-feira que a China aprovou o fornecimento de “ajuda letal” à Rússia, citando uma alegada interceção de comunicações russas mencionada num documento confidencial do Pentágono. 

O documento em si foi supostamente encontrado em um fórum de jogos e não foi mencionado anteriormente em reportagens da mídia.

De acordo com o Post , um resumo de 23 de fevereiro do Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI) incluía uma parte sobre os espiões dos Estados Unidos interceptando comunicações do Serviço de Inteligência Estrangeiro Russo (SVR). 

Uma dessas interceptações teria dito que a China estava disposta a fornecer à Rússia armas e munições para uso na Ucrânia, mas queria disfarçá-las como itens civis.

O meio de comunicação afirma ter obtido o documento de um grupo chamado “Thug Shaker Central” no aplicativo de mensagens Discord. 

O Post apontou o grupo como a fonte dos arquivos confidenciais que vazaram para o público em geral nas últimas semanas. 

O governo dos Estados Unidos não confirmou oficialmente a autenticidade de nenhum dos documentos, mas exigiu que a mídia não cobrisse o seu conteúdo e lançou uma caça interna ao vazador. 

Um membro da Guarda Aérea Nacional dos Estados Unidos, nomeado pelo New York Times na quinta-feira, foi preso por retirar os documentos do ambiente confidencial.

Embora o ODNI se tenha recusado a comentar a história do Post, dois responsáveis ​​anónimos do governo disseram que os Estados Unidos;

“não tinham visto provas de que a China transferisse armas ou prestasse assistência letal à Rússia”.

Washington acusou repetidamente Pequim de planear fornecer armas ou munições a Moscovo. 

A China respondeu acusando os Estados Unidos de hipocrisia, já que o Ocidente;

“enviava incessantemente armas para o campo de batalha” 

Na Ucrânia, nas palavras do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin. 

De acordo com o Ministério da Defesa russo, os Estados Unidos e os seus aliados forneceram 100 mil milhões de dólares em armas, munições e equipamento a Kiev só em 2022.

Embora tenham prometido não cobrir os documentos em nome da “segurança nacional”, os meios de comunicação social dos Estados Unidos ampliaram, no entanto, algumas das alegações alegadamente contidas nos mesmos – sem fornecer fotos da fonte.

Um desses relatórios acusou a Sérvia de enviar armas para a Ucrânia, o que Belgrado negou ser uma notícia falsa. Moscovo e Cairo também negaram a alegação de que o Egipto estava a vender munições à Rússia. 

Israel rejeitou indignadamente as acusações de que o seu serviço de segurança Mossad estava a trabalhar contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, enquanto a Coreia do Sul denunciou o relatório “fabricado” de preocupações sobre o uso das suas armas na Ucrânia.

9/09/2023

FRANÇA PEDE À UNIÃO EUROPEIA QUE INTENSIFIQUE A GUERRA DE INFORMAÇÃO CONTRA A RÚSSIA.

 

França pede à União Europeia que intensifique a guerra de informação contra a Rússia.

A “ajuda” de Bruxelas contra o ceticismo da União Europeia é necessária para trazer as nações candidatas ao bloco, disse o ministro francês para a Europa, Laurence Boone.

A União Europeia deveria “ajudar” as nações que se candidatam a aderir a ela para combater uma “estratégia de influência russa” que lança dúvidas sobre os méritos da adesão, instou o ministro francês da Europa, Laurence Boone.

Falando ao Politico sobre as discussões da União Europeia sobre uma proposta de expansão rápida, o ministro afirmou que, nos estados que procuram a adesão, há;

“muita desinformação e interferência”

Quando se trata de como se qualificar. 


Algumas autoridades europeias insistiram que os novos membros devem ser aceites com base no mérito, refere também o artigo de quarta-feira.

A Rússia procurava;

“enfraquecer a União Europeia”

Desencorajando a sua expansão, afirmou Boone. 

Bruxelas deveria ajudar a enfrentar as vozes céticas;


“tanto quanto possível, respeitando a sua soberania”.

Os estados dos Balcãs Ocidentais e a Ucrânia foram identificados pela liderança da União Europeia como propensos a aderir ao bloco na próxima onda de expansão. 

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o chefe da diplomacia do bloco, Josep Borrell, definiram 2030 como o ano em que isso deveria acontecer.

 Altos funcionários russos criticaram a União Europeia e os seus estados membros pela sua falta de independência em relação aos Estados Unidos. 

O servilismo europeu, argumentaram, tornou a união indistinguível da NATO nos seus objectivos de política externa.


A imposição de sanções económicas anti-Rússia e o apoio aos objectivos de Kiev no seu conflito com Moscovo, em vez de promover conversações de paz, iam contra os interesses públicos fundamentais no Ocidente e particularmente na Europa, salientou a liderança russa.

“O Ocidente de hoje é governado por pessoas como Josep Borrell, que dividem o mundo em um ‘jardim’ florido e uma ‘selva’, onde esta última se aplica claramente à maior parte da humanidade”

Disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em uma entrevista no mês passado, explicando a percebida irracionalidade do comportamento do Ocidente.

Referia-se a uma observação muito criticada que o principal diplomata da União Europeia fez em Outubro passado, contrastando a Europa e a maior parte do resto do mundo. 

Mais tarde, ele pediu desculpas pela metáfora, dizendo que não pretendia soar colonialista e racista, como foi percebido em muitas nações.

As autoridades em Bruxelas elogiaram a crise ucraniana como um momento unificador para o bloco, que é historicamente propenso a disputas internas, e alegaram que pagar o preço da dissociação da economia russa foi o preço que os Estados-membros tiveram de pagar.

NÃO HÁ FIM A VISTA PARA O CONFLITO NA UCRÂNIA


Não há fim à vista para o conflito na Ucrânia.

Ambos os lados decidiram resolver o problema no campo de batalha, disse o secretário-geral António Guterres aos repórteres.

Com Moscovo e Kiev determinados a alcançar os seus objectivos pela força, não há esperança de uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia no futuro imediato, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, aos jornalistas na sexta-feira.

“Não estou muito esperançoso de que teremos uma solução pacífica no futuro imediato”

Disse Guterres numa conferência de imprensa antes da cimeira do G20 em Nova Deli, na Índia. 


“Acho que as duas partes ainda decidiram seguir em frente com o conflito.” 

Na Ucrânia, nos últimos meses, as forças de Kiev gastaram 66 mil homens e 7.600 peças de equipamento pesado na tentativa de romper as defesas da Rússia entre as regiões de Kherson e Donetsk, de acordo com os últimos números do Ministério da Defesa russo.

Embora os relatos da mídia sugiram que os apoiadores ocidentais de Kiev consideram esta contra-ofensiva um fracasso, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky ainda insiste que seus militares retomarão as antigas regiões ucranianas de Kherson, Zaporozhye e as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, bem como a Crimeia, que votou aderir à Federação Russa em 2014.

A Rússia afirma que está aberta a uma solução diplomática para o conflito, mas que qualquer acordo de paz teria de ter em conta a “nova realidade territorial” – que as regiões acima mencionadas não serão devolvidas à Ucrânia. 

Além disso, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, disse que as negociações seriam realizadas “não com Zelensky, que é uma marionete nas mãos do Ocidente, mas diretamente com os seus mestres”.

9/07/2023

DRONES ATACAM CIDADE NO SUL DA RÚSSIA.


Drones atacam cidade no sul da Rússia.

Um dos UAVs caiu perto de um quartel-general militar em Rostov-on-Don.

Dois drones foram interceptados durante a noite na cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, disse o governador Vasily Golubev nas primeiras horas desta quinta-feira. 

Segundo Golubev, as defesas aéreas foram ativadas por volta das 3h, horário local. 


O primeiro UAV caiu perto dos subúrbios a oeste da cidade, enquanto o segundo caiu no centro da cidade, na rua Pushkinskaya, disse ele.

O governador acrescentou que uma pessoa sofreu ferimentos leves e as fachadas de três edifícios, bem como vários carros, foram danificadas.

The crash site is just across the street from the headquarters of the Russian Army’s Southern Command. 

A video posted online reportedly shows the moment of the crash

Os bombeiros trabalham no local, onde pelo menos um carro ficou destruído e outro ficou danificado. 

A fachada de um edifício também foi danificada


Enquanto isso, o prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, disse que um drone tentou atacar a capital russa e foi abatido em Ramenskoye, a sudeste da cidade. 

Ele também disse que vários carros foram danificados e uma pessoa ficou ferida, mas não precisou de hospitalização.

Outro drone foi destruído na região de Bryansk, que faz fronteira com a Ucrânia, disse o governador Aleksandr Bogomaz. Não houve danos e ninguém ficou ferido.

A Ucrânia intensificou os ataques de drones em profundidade no território russo nos últimos meses, uma vez que a sua tão esperada ofensiva terrestre não conseguiu até agora produzir quaisquer vitórias significativas.

9/04/2023

TENTATIVA DA LETÓNIA DE EXPULSAR ATÉ 6.000 RUSSOS RESIDENTES.


Ativistas globais criticam país da União Europeia pela repressão aos russos.

A ONU e as autoridades europeias estão a ser chamadas a intervir na tentativa da Letónia de expulsar até 6.000 residentes

Mais de duas dezenas de funcionários, académicos, ex-diplomatas, empresários e activistas condenaram a repressão da Letónia aos seus residentes de língua russa, criticando as autoridades do país pela sua pressão para expulsar milhares de pessoas que não conseguem completar um teste de língua obrigatório.

A carta criticando o país báltico foi dirigida a Volker Turk, alto comissário da ONU para os direitos humanos, Dunja Mijatovic, comissária do Conselho da Europa para os direitos humanos, e Kairat Abdrakhmanov, alto comissário para as minorias nacionais na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. (OSCE). 

O documento foi elaborado por membros da comissão presidencial russa de direitos humanos.


Além de atuais e antigos altos funcionários – incluindo o presidente do Fórum BRICS, Purnima Anand, e o ex-subsecretário-geral da ONU, Benon Sevan – foi endossado por instituições e ativistas na Índia, Sérvia, vários países da União Europeia, Israel, Jordânia, Chipre e ex- repúblicas soviéticas, bem como organizações comunitárias russas em vários países ocidentais.

A carta criticava o que chamava de;


“violação flagrante dos direitos dos residentes de língua russa da Letónia”

Que vivem no país da União Europeia por motivos perfeitamente legais.

 Afirmou que as autoridades letãs planeiam emitir avisos de expulsão a entre 5.000 e 6.000 dos seus residentes com cidadania russa que não tenham passado no teste de língua

A carta também referia que a repressão afectaria principalmente os cidadãos idosos que vivem na Letónia desde a era soviética. 

Argumentaram que estas pessoas vivem no país há mais de 30 anos, o que significa que o seu conhecimento de russo e letão é;


“suficiente para a vida quotidiana e para assuntos pessoais”.

O que é “particularmente cínico”, continua a carta, é que se pede à população de língua russa que defina as suas opiniões políticas e condene as políticas externas de Moscovo no meio do conflito na Ucrânia. 

O documento afirma que esta exigência viola os regulamentos da ONU em matéria de direitos humanos.

“Imploramos que intervenham nesta situação para evitar o despejo forçado de residentes letões de cidadania russa, aos quais foram oficialmente concedidas autorizações de residência na República”

Pediram os activistas às autoridades europeias e da ONU.


Mesmo antes do conflito na Ucrânia, a Letónia, tal como os seus vizinhos bálticos, tinha feito esforços para eliminar a língua russa da vida social e económica. 

A situação foi agravada em 2022, quando o então presidente letão, Egils Levits, insistiu que os russos que não são leais ao governo do país deveriam ser “isolados da sociedade”. 

Moscovo acusou repetidamente Riga de “discriminação sistémica” e de incumprimento das suas obrigações internacionais a este respeito.

9/02/2023

FUNDAÇÃO NOBEL REVERTEU A SUA DECISÃO DE CONVIDAR EMBAIXADORES DA RÚSSIA, BIELORRÚSSIA E IRAN PARA A SUA CERIMÓNIA ANUAL


Fundação Nobel retira convite para visitar a Rússia.

Enfrentando pressão política, a organização impôs novamente a sua proibição aos enviados russos, bielorrussos e iranianos.

A Fundação Nobel reverteu a sua decisão de convidar embaixadores da Rússia, Bielorrússia e Irão para a sua cerimónia anual de entrega de prémios na Suécia, em Dezembro. 

A decisão anterior da fundação de convidar estes embaixadores provocou indignação por parte dos políticos ucranianos e suecos.

A Rússia e a Bielorrússia foram excluídas da cerimónia de entrega de prémios do ano passado devido ao conflito na Ucrânia, enquanto o Irão foi excluído devido aos protestos antigovernamentais que aconteciam em Teerão na altura. 

No entanto, a fundação anunciou na quinta-feira que embaixadores dos três países seriam convidados para a cerimónia deste ano, a fim de facilitar o;

“diálogo entre aqueles com pontos de vista diferentes”.

Dois dias depois, esses convites foram revogados. 

“Reconhecemos as fortes reações na Suécia, que ofuscaram completamente esta mensagem”

Afirmou a fundação num comunicado no sábado. 

“O conselho da Fundação Nobel, portanto, optou por repetir a exceção do ano passado à prática regular – isto é, não convidar os embaixadores da Rússia, Bielorrússia e Irão para a cerimónia de entrega do Prémio Nobel em Estocolmo.”

Embaixadores da Rússia, Bielorrússia e Irão ainda serão convidados para uma cerimónia separada em Oslo, onde é entregue o Prémio Nobel da Paz. 

O prémio da paz do ano passado foi atribuído a activistas antigovernamentais na Rússia e na Bielorrússia, e a uma ONG ucraniana que acusou as forças russas de crimes de guerra. 

Na declaração de sábado, a fundação descreveu isto como uma “mensagem política clara”.

A decisão de convidar os embaixadores causou alvoroço em Kiev. 

Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano declarou que, ao convidar responsáveis ​​russos para a cerimónia, a Fundação Nobel encorajaria o “sentimento de impunidade” de Moscovo. 

O porta-voz apelou à fundação para;

“apoiar os esforços internacionais para isolar a Rússia e a Bielorrússia”.

O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, disse à agência de notícias sueca TT que “é necessário” 

“ isolar a Rússia de todas as maneiras possíveis”

Enquanto representantes do Partido do Centro, do Partido da Esquerda e do Partido Verde da Suécia ameaçaram boicotar o evento se os convites não fossem retirados. .

Apesar de liderar o segundo partido mais popular da Suécia, Jimmie Akesson, dos Democratas Suecos de direita, não foi convidado para a cerimónia do ano passado. 

Embora tenha recebido um convite este ano, ele recusou, escrevendo no Facebook;

“Estou ocupado naquele dia”.

8/31/2023

UMA LUZ PARA A PAZ NA UCRÂNIA: BUSCANDO A HARMONIA ENTRE DOIS PAÍSES


Uma Luz para a Paz: Buscando a Harmonia entre Dois Países

Em um mundo frequentemente marcado por conflitos e divisões, a busca pela paz entre nações assume um papel vital para a segurança e a prosperidade globais. 

A resolução de disputas e a construção de pontes diplomáticas são alicerces fundamentais para um futuro mais pacífico e cooperativo. 

Quando duas nações colocam de lado suas diferenças e se comprometem com a reconciliação, uma luz brilha no horizonte, indicando um caminho promissor para um entendimento mútuo duradouro.

O Desafio da Coexistência Pacífica


Histórias de desavenças entre países são comuns nos registros históricos.

Diferenças culturais, disputas territoriais, divergências ideológicas e outras questões complexas muitas vezes levaram a tensões e conflitos duradouros. 

No entanto, a história também nos ensina que a paz é possível, mesmo em meio a divergências profundas.

A coexistência pacífica não significa ignorar as diferenças ou ceder em questões importantes. 

Em vez disso, é uma abordagem que valoriza a resolução de conflitos por meio de diálogo, negociações e compromissos. 

É um processo que exige paciência, empatia e vontade de encontrar soluções mutuamente aceitáveis.

Diplomacia e Cooperação: Os Alicerces da Paz


A diplomacia desempenha um papel vital na construção de uma ponte para a paz. 

O engajamento em conversas abertas e construtivas permite que as nações expressem suas preocupações, compartilhem perspectivas e trabalhem juntas na busca de soluções viáveis. 

Através de negociações bem conduzidas, é possível encontrar pontos de convergência e desenvolver acordos que beneficiem ambas as partes.

A cooperação é outro componente essencial para a busca da paz. 

Quando países colaboram em questões de interesse comum, seja em comércio, ciência, meio ambiente ou segurança, é mais provável que surja uma atmosfera de confiança mútua. 

Essa confiança serve como base para uma relação mais estável e menos propensa a conflitos.

Exemplos de Sucesso: De Rivalidade a Cooperação


A história está repleta de exemplos inspiradores de nações que superaram rivalidades históricas e encontraram o caminho para a paz. 

A reconciliação entre a Alemanha e a França após a Segunda Guerra Mundial é um exemplo notável de como as antigas inimizades podem ser transformadas em parcerias frutíferas. 

Da mesma forma, a reconciliação entre o Egito e Israel trouxe estabilidade para uma região marcada por conflitos.

O Futuro Brilhante da Paz


Buscar a paz entre nações é uma jornada desafiadora, mas uma que vale a pena. 

À medida que as nações se comprometem com o diálogo, a cooperação e a resolução de conflitos, elas acendem uma luz de esperança para um futuro mais harmonioso. 

Quando os líderes e os cidadãos de dois países reconhecem que a paz é um objetivo compartilhado, eles estão pavimentando um caminho para uma convivência pacífica e mutuamente benéfica. 

Enquanto essa luz brilha, o mundo inteiro é lembrado de que a paz é uma conquista nobre, e que cada passo em direção a ela nos aproxima de um mundo mais unido e harmonioso.

WASHINGTON ESTÁ EM GUERRA CONTRA A RÚSSIA


Washington está em guerra contra a Rússia até ao último ucraniano

A embaixada da Rússia nos Estados Unidos condenou o novo carregamento de armas como “o cúmulo da hipocrisia.

O governo dos Estados Unidos anunciou outra ajuda militar à Ucrânia no valor de 250 milhões de dólaresv, incluindo granadas de artilharia, munições de defesa aérea e equipamento de remoção de minas, entre outros equipamentos. 

A mais recente transferência de armas ocorre num momento em que Kiev tenta uma onda de ataques a cidades russas como parte da sua ofensiva de verão.


O Departamento de Estado delineou a nova ajuda letal na terça-feira, observando que a Ucrânia receberia munições adicionais para o sistema de foguetes HIMARS, mísseis de defesa aérea AIM-9M, Javelin e outras armas antitanque, bem como 3 milhões de cartuchos de munição para armas pequenas.

A embaixada da Rússia em Washington condenou mais tarde a transferência de armas como “o cúmulo da hipocrisia”, dizendo que as autoridades dos Estados Unidos;

“não desistirão do conceito de combater a Rússia até ao último ucraniano”.

A embaixada prosseguiu ligando a ajuda aos comentários recentes do senador norte-americano Mitt Romney, que declarou que a assistência americana a Kiev estava a ajudar a “enfraquecer” tanto a Rússia como a China a preço de banana, chamando a ajuda de;

“a melhor despesa de defesa nacional, penso eu”

Já fizemos.

“Sem pensar duas vezes, [Romney] disse sem rodeios que 'os Estados Unidos estão a diminuir e a devastar as forças armadas russas por uma quantia muito pequena de dinheiro. Não estamos perdendo vidas na Ucrânia'' 

Continuou a embaixada. 


“Suas palavras pontilham os i e cruzam os t. As vidas dos cidadãos de outros países não importam muito.”

Retirado dos arsenais existentes, o novo pacote de armas de 250 milhões de dólares eleva a ajuda militar directa dos Estados Unidos a Kiev para mais de 43 mil milhões de dólares desde que o conflito com a Rússia se intensificou no ano passado. 

Apesar do apoio significativo dos patrocinadores ocidentais, no entanto, as forças ucranianas têm lutado para recuperar território na sua tão alardeada contra-ofensiva de Verão.

Embora Kiev pretenda capturar uma faixa de terra em direcção à costa do Mar de Azov, na esperança de cortar a ponte terrestre de Moscovo para a Crimeia, nos bastidores, os funcionários dos serviços secretos dos Estados Unidos levantaram dúvidas sobre as suas hipóteses de sucesso, de acordo com o Washington Post. 

Em vez disso, as autoridades acreditam que a Ucrânia ficará “muito aquém” do seu “objectivo principal”.


Num contexto de atrasos nos esforços para recuperar terras, as forças ucranianas têm-se voltado cada vez mais para ataques em território russo, incluindo uma série de tentativas de bombardeamentos com drones em Moscovo nas últimas semanas. 

Na manhã de quarta-feira, o Ministério da Defesa da Rússia disse que as defesas aéreas continuaram a interceptar UAVs e repeliram vários ataques coordenados em cinco regiões diferentes.

8/30/2023

ATAQUES DE DRONES UAVs UCRANIANOS FORAM ABATIDO NAS REGIÕES RUSSAS DE BRYANSK, OREL, KALUNGA, RYAZAN E MOSCOU


As defesas aéreas russas repelem vários ataques de drones.

UAVs ucranianos foram abatidos nas regiões russas de Bryansk, Orel, Kaluga, Ryazan e Moscou.

Os militares russos impediram uma série de tentativas de ataques com drones ucranianos, com mais de meia dúzia de aeronaves não tripuladas abatidas em cinco regiões que vão da fronteira ucraniana a Moscou, disse o Ministério da Defesa na manhã de quarta-feira.

As unidades de defesa aérea russas impediram uma;


“tentativa do regime de Kiev de realizar um ataque terrorista com UAVs do tipo avião contra a infra-estrutura russa”

Disseram os militares num breve comunicado.

Pouco depois da meia-noite, três aviões não tripulados foram abatidos na região fronteiriça de Bryansk e pelo menos um interceptado sobre Oryol, a cerca de 200 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

Por volta das 2h , outro drone foi detectado e abatido sobre a região de Kaluga, a sudoeste de Moscou, acrescentou o Ministério da Defesa em outro comunicado.

Às 2h30, um veículo aéreo não tripulado do tipo avião foi abatido na região de Ryazan.


Por volta das 3h30 , outro UAV ucraniano foi interceptado e caiu sobre o território da região de Moscou. 

O UAV hostil foi abatido enquanto se dirigia para a capital russa, disse o prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, acrescentando que não causou danos ou feridos no solo.

Às 4h, outro UAV foi abatido na região de Ryazan, segundo o Ministério da Defesa.


Não houve feridos em Bryansk, segundo o governador Aleksander Bogomaz, que disse em seu canal Telegram que todos os serviços de emergência já estão trabalhando no local.

Anteriormente, a autoridade de aviação russa havia anunciado o fechamento de emergência do espaço aéreo sobre Tula, Ryazan, Kaluga e partes da região de Moscou, após explosões em um campo de aviação no noroeste da Rússia

Pelo menos 10 drones atacaram Pskov, segundo o governador regional. 


A maioria foi derrubada pelas defesas aéreas, mas alguns teriam causado danos a pelo menos duas aeronaves de transporte Il-76. Não houve relatos de vítimas.

Pskov fica a cerca de 700 quilómetros a norte da Ucrânia, mas apenas a 30 quilómetros da fronteira com a Estónia. 

A Letónia fica a cerca de 60 quilómetros a sudoeste. 


Ambos são estados membros da OTAN. 

Para chegar à cidade, os drones lançados da Ucrânia teriam de sobrevoar o leste da Bielorrússia.

A Ucrânia já utilizou “enxames de drones” para atacar a Crimeia, mas não enviou mais do que um punhado de UAVs na direcção de Moscovo, onde causaram pequenos danos materiais no distrito financeiro da cidade. 

O Kremlin rejeitou os ataques como um “ato de desespero”, destinado a desviar a atenção do fracasso de Kiev no campo de batalha.

MANCHETE

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