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6/27/2024

OFICIAL MILITAR ALEMÃO CONDENADO POR ESPIONAGEM PARA RÚSSIA

Oficial Militar Alemão Condenado por Espionagem para a Rússia

Um capitão do exército alemão foi condenado a três anos e meio de prisão por espionagem para a Rússia. 


Militar


Saiba mais sobre as motivações e as consequências deste caso de alta tensão geopolítica.


Condenação e Sentença

Na segunda-feira, um tribunal em Dusseldorf condenou Thomas H., um capitão do exército alemão, a três anos e meio de prisão por espionagem. 

Ele se declarou culpado de transmitir documentos confidenciais à Rússia e atuar como agente secreto. 

O tribunal levou em consideração sua cooperação durante as investigações e suas condições de saúde no momento do crime.

Motivações do Réu

Thomas H. contatou o consulado russo em Bona em maio de 2023, alegando temer que o conflito entre Moscou e Kiev pudesse evoluir para uma guerra nuclear global. 

Ele forneceu documentos internos ao consulado russo e ofereceu mais cooperação e materiais dos militares. 

O capitão estava trabalhando para o Escritório Federal de Equipamentos, Tecnologia da Informação e Apoio em Serviço da Bundeswehr quando cometeu os atos de espionagem.

Além do medo de uma guerra nuclear, ele mencionou esgotamento severo, excesso de trabalho e efeitos colaterais da vacinação contra a Covid-19 como fatores que contribuíram para suas ações. 

No tribunal, ele admitiu que este foi "o maior erro" de sua vida.


Alemanha


Detalhes do Caso

Thomas H. foi preso em agosto passado, após se oferecer persistentemente para ajudar a Rússia nas hostilidades em curso. 

O tribunal destacou que, embora ele tenha passado documentos à inteligência russa, os materiais não eram extremamente sensíveis, o que resultou em uma sentença mais branda. 

Se os documentos contivessem segredos de Estado, a punição poderia ter sido muito mais severa, potencialmente incluindo prisão perpétua.

Implicações Geopolíticas

  1. Relações Alemanha-Rússia: Este caso de espionagem ocorre em um momento de tensões elevadas entre a Rússia e os países da OTAN, incluindo a Alemanha. A condenação pode intensificar ainda mais as desconfianças mútuas e afetar as relações diplomáticas.

  2. Segurança Nacional: A condenação de Thomas H. destaca a importância da segurança interna e das medidas de contraespionagem. O caso sublinha os riscos de infiltração em instituições militares e a necessidade de vigilância constante.

  3. Impacto na Bundeswehr: O caso pode levar a uma revisão das políticas de segurança e supervisão dentro da Bundeswehr para evitar futuros incidentes de espionagem.

  4. Percepção Pública: Incidentes como este podem afetar a confiança do público nas instituições militares e no governo, destacando a necessidade de transparência e responsabilidade.


Soldado

Considerações

A condenação de Thomas H. por espionagem para a Rússia é um lembrete dos complexos desafios de segurança enfrentados em um cenário geopolítico tenso. Embora a sentença tenha sido relativamente branda, o caso sublinha a necessidade de vigilância constante e medidas robustas de contraespionagem.

  • Governo e Militares: Reforce as medidas de segurança e contraespionagem para proteger informações sensíveis.
  • Cidadãos: Mantenha-se informado sobre questões de segurança nacional e as implicações de casos de espionagem.
  • Analistas de Segurança: Avalie as políticas de segurança atuais e sugira melhorias para prevenir futuros incidentes.

Palavras-Chave:

  • Espionagem Alemanha-Rússia
  • Segurança militar alemã
  • Relações internacionais
  • Bundeswehr
  • Contraespionagem

Leia mais:

6/15/2024

TENSÕES FRANÇA-RÚSSIA E IMPLICAÇÕES GLOBAIS

Tensões França-Rússia e Implicações Globais

Explore as crescentes tensões entre França e Rússia, suas causas e as possíveis implicações globais. 

Bandeira Rússia
Rússia 

Entenda como eventos recentes, como a detenção de um suposto espião francês em Moscou, influenciam a geopolítica atual.


Crescente Hostilidade

As relações entre França e Rússia têm se deteriorado progressivamente nos últimos anos. Fatores como o apoio francês à Ucrânia no conflito com a Rússia e políticas de segurança e defesa divergentes contribuíram para aumentar as tensões entre os dois países.

Caso de Espionagem

Recentemente, um cidadão francês foi detido em Moscou sob a acusação de espionagem. As autoridades russas alegam que ele coletou informações militares sensíveis ao longo de vários anos, o que, segundo o Comitê de Investigação da Rússia, poderia comprometer a segurança do Estado se caísse em mãos estrangeiras.

Essa detenção ocorre em um momento crítico, pois a Rússia intensificou a aplicação de sua lei de agentes estrangeiros, que exige que qualquer pessoa ou organização que receba apoio estrangeiro se registre como tal. A violação desta lei pode resultar em severas penalidades, incluindo multas substanciais e prisão.

Rússia
Rússia 

Contexto Geopolítico

  1. Apoio Francês à Ucrânia: A França, como membro ativo da OTAN, tem sido um dos principais apoiadores da Ucrânia na sua resistência contra a agressão russa. Este apoio inclui assistência militar, econômica e política.

  2. Política de Ambiguidade Estratégica: O presidente francês Emmanuel Macron tem mantido uma postura de "ambiguidade estratégica" em relação à Rússia, não descartando a possibilidade de enviar tropas não combatentes para apoiar a Ucrânia. Esta política visa manter a pressão sobre a Rússia enquanto explora vias diplomáticas para resolver o conflito.

  3. Sanções e Restrições: Em resposta às ações russas na Ucrânia, a França e outros países da OTAN implementaram uma série de sanções econômicas contra a Rússia. Essas sanções têm afetado setores-chave da economia russa, aumentando as tensões entre os países.

Implicações Globais

  1. Segurança Internacional: As crescentes tensões entre França e Rússia têm implicações significativas para a segurança internacional. Qualquer escalada pode levar a uma maior instabilidade na Europa e potencialmente envolver outras potências globais.

  2. Economia Global: As sanções contra a Rússia e possíveis retaliações podem impactar a economia global. Sectores como energia, comércio e finanças são particularmente vulneráveis a mudanças abruptas nas relações internacionais.

  3. Diplomacia Multilateral: A situação exige um aumento na diplomacia multilateral. Organizações como a ONU, OTAN e União Europeia têm um papel crucial na mediação e resolução de conflitos para evitar uma escalada maior.

  4. Tecnologia e Segurança Cibernética: A coleta de inteligência e as acusações de espionagem destacam a importância da segurança cibernética. Com a tecnologia desempenhando um papel central na espionagem moderna, a proteção contra ataques cibernéticos é essencial para a segurança nacional.

França
França 

Considerações Finais

As tensões entre França e Rússia são uma parte crucial do cenário geopolítico contemporâneo. Com a detenção de um suposto espião francês em Moscou, essas tensões podem se intensificar, levando a repercussões que vão além das fronteiras dos dois países.

  • Cidadãos: Fique informado sobre os desenvolvimentos internacionais e compreenda como eles podem impactar sua vida.
  • Políticos: Adote medidas diplomáticas para mitigar tensões e promover a segurança global.
  • Empresas: Prepare-se para possíveis impactos econômicos decorrentes das tensões internacionais.

Palavras-Chave:

  • Tensões França-Rússia
  • Geopolítica global
  • Espionagem e segurança
  • Sanções econômicas
  • Segurança cibernética

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6/06/2024

Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia: O que Você Precisa Saber

Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia: O que Você Precisa Saber

Entenda a Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia, suas implicações para indivíduos e organizações, e como ela está sendo aplicada no contexto geopolítico atual.

Rússia


Descubra os detalhes e as consequências dessa legislação.


A Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia foi introduzida pela primeira vez em 2012 e ampliada em 2022. Essa lei tem sido um ponto de controvérsia tanto dentro do país quanto internacionalmente, afetando a operação de indivíduos e organizações que recebem apoio ou influência estrangeira.

O Que a Lei Abrange?

A lei exige que qualquer pessoa ou organização que receba apoio financeiro do exterior ou que esteja sob a influência de entidades estrangeiras se registre como agente estrangeiro. Isso inclui:

  • Organizações não governamentais (ONGs)
  • Meios de comunicação
  • Indivíduos, incluindo jornalistas e ativistas
Rússia


Requisitos e Restrições

Os registrados como agentes estrangeiros devem cumprir uma série de requisitos rigorosos:

  1. Registro Oficial: Devem se registrar no Ministério da Justiça da Rússia.

  2. Declarações e Relatórios: Devem apresentar relatórios detalhados sobre suas atividades e finanças regularmente.

  3. Identificação Pública: Devem marcar todas as suas publicações, incluindo posts nas redes sociais, como provenientes de um agente estrangeiro.

  4. Inspeções e Auditorias: Estão sujeitos a inspeções e auditorias regulares por parte das autoridades russas.

Consequências do Não Cumprimento

A não conformidade com a lei pode resultar em sérias penalidades, incluindo:

  • Multas: Até 5 milhões de rublos (aproximadamente 55 mil dólares)
  • Prisão: Até seis anos de detenção
  • Proibição de Operação: Possível fechamento de organizações não conformes
Moscou


Contexto Geopolítico

A aplicação da Lei de Agentes Estrangeiros ocorre em um cenário de tensões geopolíticas crescentes, particularmente com os países ocidentais.

  1. Casos Notáveis: Recentemente, um cidadão francês foi detido em Moscou sob suspeita de espionagem. As autoridades alegam que ele coletou informações militares sem se registrar como agente estrangeiro, conforme exigido pela lei.

  2. Tensões com a OTAN: A Rússia tem implementado essa lei como uma medida de segurança nacional, especialmente em resposta ao apoio ocidental à Ucrânia no conflito em andamento.

  3. Implicações Diplomáticas: A lei tem sido um ponto de atrito nas relações diplomáticas da Rússia com diversos países, levando a críticas sobre liberdade de expressão e repressão política.

Críticas e Controvérsias

A Lei de Agentes Estrangeiros tem sido amplamente criticada por diversas razões:

  • Liberdade de Expressão: Críticos argumentam que a lei restringe a liberdade de expressão e a operação de organizações independentes.
  • Repressão Política: Há acusações de que a lei é usada para reprimir a oposição política e silenciar vozes críticas.
  • Impacto em ONGs: Muitas ONGs têm dificuldades para operar sob as rigorosas exigências da lei, levando algumas a fechar suas portas.

Considerações Finais

A Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia é uma ferramenta poderosa para o governo controlar a influência estrangeira dentro do país. No entanto, suas implicações para a liberdade de expressão e as relações internacionais são profundas e controversas.

Chamada para Ação:

  • Indivíduos e Organizações: Esteja ciente das exigências legais se estiver operando na Rússia ou recebendo apoio estrangeiro.
  • Políticos e Diplomatas: Considere as implicações desta lei nas negociações e políticas internacionais.
  • Cidadãos: Mantenha-se informado sobre como essas leis podem afetar a liberdade de expressão e a operação de organizações no país.

Palavras-Chave:

  • Lei de Agentes Estrangeiros na Rússia
  • Regulamentações de segurança na Rússia
  • Implicações legais na Rússia
  • Liberdade de expressão
  • Geopolítica e segurança

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5/26/2024

PUTIN LANÇA BASES PARA CONFISCO DE BENS DOS ESTADOS UNIDOS.

Confisco dos bens Estados Unidos 


Putin lança bases para confisco de bens dos Estados Unidos.

Um roteiro foi preparado em antecipação a uma possível apropriação indébita de fundos estatais russos por Washington.


Moscou poderia tomar medidas para confiscar propriedades pertencentes a entidades e cidadãos ligados aos Estados Unidos na Rússia, caso Washington tentasse confiscar ativos russos mantidos no exterior, de acordo com um decreto assinado pelo presidente Vladimir Putin na quinta-feira.

Os Estados Unidos e os seus aliados estão actualmente a conceber formas de utilizar fundos gerados por cerca de 300 mil milhões de dólares em activos soberanos russos congelados no Ocidente para ajudar o esforço de guerra da Ucrânia contra Moscou.

O documento divulgado pelo Kremlin descreve um mecanismo futuro que permitiria que quaisquer danos causados pelos Estados Unidos fossem compensados por bens pertencentes aos próprios Estados Unidos ou entidades associadas. 

O governo russo e o banco central teriam poderes para procurar reparação de tais perdas através de um tribunal russo.


Aqueles que poderão enfrentar potenciais ações contra os seus ativos incluem cidadãos dos Estados Unidos ou aqueles que residem no país, ou aqueles que fazem a maior parte dos seus negócios ou geram a maior parte dos seus lucros na Rússia. 

A propriedade de pessoas “sob o controlo” de tais indivíduos também será responsável, independentemente da sua nacionalidade e residência.

O tribunal poderá conceder compensação sob a forma de bens fisicamente presentes na Rússia, ações em empresas registadas na Rússia e direitos de propriedade. 

Uma comissão governamental será responsável por compilar a lista daqueles que poderão ser alvo de compensação.


O decreto de Putin dá ao governo quatro meses para preparar o quadro jurídico para o mecanismo e submeter as propostas relevantes ao parlamento para consideração.

O governo ucraniano tem instado os seus apoiantes ocidentais a confiscarem os bens soberanos da Rússia e a utilizá-los para cobrir as necessidades militares e de reconstrução de Kiev. 

Os Estados Unidos apoiaram a proposta, mas os países europeus, em cuja jurisdição se encontra a maior parte dos fundos, opuseram-se, preocupados com o facto de tal medida ser ilegal e constituir um duro golpe para o sistema financeiro ocidental e para a reputação do euro.

Planos ocidentais menos ambiciosos incluem a imposição de um imposto extraordinário sobre os lucros gerados pelos activos imobilizados e a sua utilização directamente para comprar armas para Kiev ou oferecê-los como garantia para um empréstimo, que seria então utilizado para reforçar os militares ucranianos.

Moscou disse que considera qualquer forma de expropriação como roubo e prometeu retaliar se o Ocidente infringir os seus direitos de propriedade


5/18/2024

CUTUQUE O URSO E DESCUBRA.

Cutuca o urso

Cutuque o urso e descubra: 

É por isso que o 
Ocidente deveria finalmente ouvir os avisos da Rússia

A última briga sobre provocações que testaram as linhas vermelhas de Moscou mostra que simplesmente ignorar o Kremlin  não funcionará mais.

Passámos por uma crise intensa, embora abafada, no confronto político-militar em curso entre a Rússia e o Ocidente através da Ucrânia. 

A essência desta crise é simples: 


Kiev e os seus apoiantes ocidentais perderam a iniciativa na guerra por procuração na Ucrânia e podem estar à beira da derrota, como admitem cada vez mais altos responsáveis ocidentais .

Em resposta a este dilema auto-infligido, vários intervenientes ocidentais importantes ameaçaram uma nova escalada. 

Mais proeminentemente, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Grã-Bretanha, David Cameron, encorajou publicamente Kiev a usar mísseis britânicos Storm Shadow para atacar dentro da Rússia. 

O presidente francês, Emmanuel Macron, continuou a ameaçar uma intervenção directa - e não encoberta, como actualmente - por tropas francesas, isto é, da NATO (além disso, um artigo intrigante e muito discutido relatou que um destacamento de 1.500 soldados da Legião Estrangeira Francesa tinha Embora as suas fontes fossem difíceis de avaliar, as suas alegações pareciam demasiado plausíveis para serem facilmente rejeitadas.)

Moscovo, em troca, emitiu uma série de avisos severos, estabelecendo – ou destacando – linhas vermelhas. 

Anunciou exercícios com armas nucleares táticas. 


A Bielorrússia fez o mesmo ; no caso de Minsk, as armas em questão são, evidentemente, também russas. 

Além disso, os embaixadores britânico e francês receberam um discurso extremamente franco sobre os riscos que os seus respectivos governos corriam.

Dirigindo-se a Londres, Moscovo deixou claro que um ataque de Kiev no interior da Rússia com mísseis britânicos exporia a Grã-Bretanha a “consequências catastróficas”, em particular, à retaliação russa contra as forças britânicas em qualquer lugar . 

Em relação à França, Moscovo criticou a sua conduta “beligerante” e “provocativa” e desafiou como fúteis as tentativas francesas de produzir “ambiguidade estratégica”.

Por enquanto, esta crise específica parece ter diminuído. Há alguns sinais de que o Ocidente entendeu a mensagem. 

A figura de proa da NATO , Jens Stoltenberg , por exemplo, insistiu que a NATO não planeia enviar tropas – isto é, abertamente – para a Ucrânia.

No entanto, seria errado sentir-se demasiado tranquilo. 


Porque esta crise foi, no seu cerne, um choque entre, por um lado, um problema ocidental que de forma alguma desapareceu e, por outro lado, uma política russa persistente que, ao que parece, muitos no Ocidente recusam. levar a sério o suficiente.

O problema ocidental é que uma derrota nas mãos da Rússia seria pior em ordens de magnitude do que o fiasco da retirada do Afeganistão em 2021 Ironicamente, isso acontece porque o próprio Ocidente atribuiu ao poder o seu confronto desnecessário com a Rússia causar danos sem precedentes à NATO e à UE:

Primeiro, ao insistir em tratar a Ucrânia como um quase-membro de facto da NATO, o que significa que, ao derrotá-la, Moscovo também derrotará a aliança chave de Washington. 

Em segundo lugar, ao investir grandes e crescentes somas de dinheiro e quantidades de fornecimentos nesta guerra por procuração, o que significa que o Ocidente se enfraqueceu e, talvez ainda mais importante, revelou a sua própria fraqueza. 

Terceiro, tentando arruinar a economia da Rússia e a sua posição internacional; o fracasso de ambas as tentativas resultou numa Rússia mais forte nestes dois domínios e, mais uma vez, revelou mais limites do poder ocidental. 

Em quarto lugar, ao subordinar radicalmente a UE à NATO e a Washington, os danos geopolíticos foram, por assim dizer, alavancados.

Em suma, quando a crise na Ucrânia começou em 2013/14 e depois se agravou fortemente em 2022, a Rússia tinha interesses vitais de segurança em jogo; o Ocidente não. 

Até agora, porém, o Ocidente fez escolhas que atribuíram a este conflito e ao seu resultado a capacidade de causar grandes danos estratégicos à sua própria credibilidade, coesão e poder: o excesso tem consequências. 

É por isso, resumidamente, que o Ocidente se encontra num impasse e permanece nesse impasse após esta crise.


Por outro lado, temos aquela política persistente de Moscovo, nomeadamente a sua doutrina nuclear. 

Muitos comentários ocidentais tendem a ignorar ou a minimizar este factor, caricaturando os repetidos avisos da Rússia sobre armas nucleares como “um barulho de sabre”. 

No entanto, na realidade, estes avisos são expressões consistentes de uma política que tem sido desenvolvida desde o início da década de 2000, ou seja, durante quase um quarto de século.

Uma característica fundamental desta doutrina é que a Rússia retém explicitamente a opção de utilizar armas nucleares numa fase relativamente inicial de um conflito importante e antes de um adversário recorrer a elas. 

Muitos analistas ocidentais descreveram o objectivo desta postura como facilitar uma estratégia de “escalada para desescalada” (por vezes abreviada como E2DE), aqui significando especificamente pôr fim a um conflito convencional em termos favoráveis através de uma utilização limitada de armas nucleares para dissuadir o adversário de continuando.

O termo “escalar para desescalar” surgiu no Ocidente , não na Rússia, e esta interpretação ocidental da política russa tem desempenhado um papel importante na política e nos debates ocidentais e, portanto, também tem os seus críticos . 

Além disso – mas esta é uma questão separada – alguns analistas salientam que a ideia de E2DE é menos propriedade nacional de qualquer país do que algo inerente à lógica da estratégia nuclear, que outras potências nucleares tiveram políticas semelhantes, e que toda a ideia , quem o adota, pode não funcionar .

Além disso, a doutrina nuclear da Rússia é, como seria de esperar, complexa. 


E, embora o Presidente francês, Emmanuel Macron, tenha adquirido o hábito de ostentar uma constante inconstância que chama de “ambiguidade estratégica”, Moscovo é capaz de infligir alguma incerteza genuína e calculada aos seus adversários, com menos alarde, mas de forma mais eficaz. 

Assim, um lado da sua doutrina nuclear sublinha que as armas nucleares só poderiam ser utilizadas se a existência do Estado russo estivesse em perigo, como acaba de ser novamente sublinhado pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Ryabkov.

Mas interpretar mal isto como uma promessa de que Moscovo só usaria armas nucleares se Moscovo estivesse sob cerco e metade do território ou população da Rússia já tivesse desaparecido, seria tolice.

Na realidade, também há espaço na sua doutrina nuclear para tratar a “ integridade e soberania territorial incondicional ” da Rússia como limiares críticos. 

Como nós sabemos? 


De múltiplos documentos russos, que não precisam de ser citados aqui porque Ryabkov também nos lembrou esta faceta da política de Moscovo. Na mesma declaração em que enfatizou o critério da “existência do Estado”. 

Tome isso, Emanuel.

Um último ponto, ao que parece, também merece destaque: 


A Rússia nunca restringiu a sua opção de utilização de armas nucleares, na verdade qualquer tipo de armas, à área de um conflito local específico, por exemplo, a Ucrânia. 

O oposto é o caso. Moscovo reserva-se explicitamente o direito de atacar para além dos limites de tal campo de batalha. 

Isto é algo que o Presidente Vladimir Putin deixou bem claro no seu discurso à Assembleia Federal da Rússia, em Fevereiro deste ano. 

É exactamente essa mensagem que a Grã-Bretanha também recebeu na crise recente.

Qualquer que seja a análise, a doutrina nuclear oficial russa tem mensagens específicas para potenciais adversários. 

Moscovo aplicou consistentemente esta doutrina durante a Guerra da Ucrânia e nas suas recentes advertências – através de exercícios e diligências diplomáticas – aos seus oponentes ocidentais.

Mas há o problema: 

 Ocidente tem um histórico de não ouvir obstinadamente as mensagens russas. 

Foi assim que acabamos nesta guerra, em primeiro lugar. 


A Rússia alertou repetidamente o Ocidente desde, o mais tardar, o conhecido discurso do presidente Vladimir Putin na Conferência de Segurança de Munique em – esperem – 2007. 

O último grande aviso veio no final de 2021, quando a Rússia – com Sergey Ryabkov, aliás, na linha da frente – ofereceu ao Ocidente o que acabou por ser uma última oportunidade para abandonar o seu unilateralismo e, especificamente, a expansão da NATO e, em vez disso, negociar um novo quadro de segurança. 

O Ocidente rejeitou esta oferta. 

Com as armas nucleares em jogo, é altura de as elites ocidentais aprenderem a, finalmente, ouvir quando a Rússia envia um aviso sério


5/17/2024

ALIADOS DOS ESTADOS UNIDOS DA NATO ESTÃO APROXIMANDO-SE DE ENVIAR SOLDADOS PARA A UCRÂNIA

Membros da OTAN 

Membros da OTAN consideram enviar tropas para a Ucrânia.

Alguns empreiteiros de defesa dos EUA já estão lá, consertando armas fornecidas a Kiev.


Vários aliados dos EUA no seio da NATO estão “aproximando-se” de enviar soldados para a Ucrânia para treinar as suas forças armadas, informou o New York Times. 

Alguns empreiteiros militares americanos já estão no terreno para reparar sistemas de armas fornecidos pelos EUA.


Enfrentando a escassez de tropas, o governo de Kiev pediu aos EUA e à NATO que “ajudassem a treinar 150.000 novos recrutas” dentro da Ucrânia, para que pudessem ser enviados para a frente mais rapidamente, de acordo com o meio de comunicação americano.

A medida “seria mais uma indefinição da linha vermelha anterior” e poderia atrair os EUA e a UE “mais diretamente para a guerra”, observou o Times. 

Embora a Casa Branca se tenha oposto publicamente ao envio de instrutores, o presidente do Estado-Maior Conjunto considera que isso é inevitável.

“Chegaremos lá eventualmente, com o tempo”, disse o general Charles Q. Brown Jr. aos repórteres na quinta-feira, enquanto viajava para Bruxelas.

Um problema com o envio de instrutores da OTAN para a Ucrânia seria ter de deslocar as já escassas defesas aéreas para longe do campo de batalha, a fim de protegê-las dos ataques aéreos e de mísseis russos, notou o Times. 

De acordo com o meio de comunicação, os EUA seriam obrigados a defender contra ataques quaisquer instrutores da OTAN dentro da Ucrânia;


O Presidente francês, Emmanuel Macron, levantou pela primeira vez a questão do envio de tropas da NATO para a Ucrânia em Fevereiro, como uma ideia que não deveria ser descartada. 

Desde então, a Estónia e a Lituânia manifestaram o seu apoio ao envio de instrutores ou de tropas de apoio, para libertar os soldados ucranianos para o serviço de combate. 

A Casa Branca está “inflexível” em não colocar tropas americanas no terreno na Ucrânia – incluindo instrutores – e instou os aliados da NATO a não o fazerem, disse um funcionário anónimo da Casa Branca ao Times.

Entretanto, a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha estão a trabalhar num plano para enviar empreiteiros para manter armas na zona de combate, revelou o meio de comunicação dos EUA. 

Embora os EUA tenham proibido os prestadores de serviços de defesa de irem à Ucrânia;


“um pequeno número já foi autorizado a entrar, sob a autoridade do Departamento de Estado, para trabalhar em sistemas de armas específicos, como as defesas aéreas Patriot”

Observou o Times.

Os instrutores americanos faziam parte de um programa de treinamento da OTAN em Yavorov, no oeste da Ucrânia, mas foram retirados no início de 2022. 

Desde então, a Rússia atingiu a instalação com mísseis várias vezes.

A NATO treinou dezenas de milhares de soldados ucranianos na Alemanha, na Polónia, no Reino Unido e noutros locais. No entanto, as tácticas ocidentais revelaram-se pouco adequadas durante a ofensiva do Verão de 2023. 

O Times descreveu o campo de batalha ucraniano como;


“muito diferente e mais intenso do que aquele em que as forças americanas lutaram nos últimos anos”.

De acordo com responsáveis militares anónimos dos EUA, a formação dentro da Ucrânia permitiria aos instrutores americanos;

“recolher mais rapidamente informações sobre as inovações que ocorrem nas linhas da frente ucranianas, permitindo-lhes potencialmente adaptar a sua formação”.

No início desta semana, o secretário de Defesa britânico, Grant Shapps, disse que “mover o treinamento para mais perto” da Ucrânia faria sentido, mas acrescentou que Londres não queria colocar tropas britânicas no terreno.

10/08/2023

ESPIÕES DOS ESTADOS UNIDOS INTERCEPTARAM COMUNICAÇÕES DO SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA ESTRANGEIRO RUSSO


Vazamentos do Pentágono acusam China de armar a Rússia.

O meio de comunicação afirma que espiões dos Estados Unidos interceptaram uma reportagem russa sobre o envio de armas de Pequim para Moscou.

O Washington Post afirmou na quinta-feira que a China aprovou o fornecimento de “ajuda letal” à Rússia, citando uma alegada interceção de comunicações russas mencionada num documento confidencial do Pentágono. 

O documento em si foi supostamente encontrado em um fórum de jogos e não foi mencionado anteriormente em reportagens da mídia.

De acordo com o Post , um resumo de 23 de fevereiro do Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI) incluía uma parte sobre os espiões dos Estados Unidos interceptando comunicações do Serviço de Inteligência Estrangeiro Russo (SVR). 

Uma dessas interceptações teria dito que a China estava disposta a fornecer à Rússia armas e munições para uso na Ucrânia, mas queria disfarçá-las como itens civis.

O meio de comunicação afirma ter obtido o documento de um grupo chamado “Thug Shaker Central” no aplicativo de mensagens Discord. 

O Post apontou o grupo como a fonte dos arquivos confidenciais que vazaram para o público em geral nas últimas semanas. 

O governo dos Estados Unidos não confirmou oficialmente a autenticidade de nenhum dos documentos, mas exigiu que a mídia não cobrisse o seu conteúdo e lançou uma caça interna ao vazador. 

Um membro da Guarda Aérea Nacional dos Estados Unidos, nomeado pelo New York Times na quinta-feira, foi preso por retirar os documentos do ambiente confidencial.

Embora o ODNI se tenha recusado a comentar a história do Post, dois responsáveis ​​anónimos do governo disseram que os Estados Unidos;

“não tinham visto provas de que a China transferisse armas ou prestasse assistência letal à Rússia”.

Washington acusou repetidamente Pequim de planear fornecer armas ou munições a Moscovo. 

A China respondeu acusando os Estados Unidos de hipocrisia, já que o Ocidente;

“enviava incessantemente armas para o campo de batalha” 

Na Ucrânia, nas palavras do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin. 

De acordo com o Ministério da Defesa russo, os Estados Unidos e os seus aliados forneceram 100 mil milhões de dólares em armas, munições e equipamento a Kiev só em 2022.

Embora tenham prometido não cobrir os documentos em nome da “segurança nacional”, os meios de comunicação social dos Estados Unidos ampliaram, no entanto, algumas das alegações alegadamente contidas nos mesmos – sem fornecer fotos da fonte.

Um desses relatórios acusou a Sérvia de enviar armas para a Ucrânia, o que Belgrado negou ser uma notícia falsa. Moscovo e Cairo também negaram a alegação de que o Egipto estava a vender munições à Rússia. 

Israel rejeitou indignadamente as acusações de que o seu serviço de segurança Mossad estava a trabalhar contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, enquanto a Coreia do Sul denunciou o relatório “fabricado” de preocupações sobre o uso das suas armas na Ucrânia.

9/09/2023

FRANÇA PEDE À UNIÃO EUROPEIA QUE INTENSIFIQUE A GUERRA DE INFORMAÇÃO CONTRA A RÚSSIA.

 

França pede à União Europeia que intensifique a guerra de informação contra a Rússia.

A “ajuda” de Bruxelas contra o ceticismo da União Europeia é necessária para trazer as nações candidatas ao bloco, disse o ministro francês para a Europa, Laurence Boone.

A União Europeia deveria “ajudar” as nações que se candidatam a aderir a ela para combater uma “estratégia de influência russa” que lança dúvidas sobre os méritos da adesão, instou o ministro francês da Europa, Laurence Boone.

Falando ao Politico sobre as discussões da União Europeia sobre uma proposta de expansão rápida, o ministro afirmou que, nos estados que procuram a adesão, há;

“muita desinformação e interferência”

Quando se trata de como se qualificar. 


Algumas autoridades europeias insistiram que os novos membros devem ser aceites com base no mérito, refere também o artigo de quarta-feira.

A Rússia procurava;

“enfraquecer a União Europeia”

Desencorajando a sua expansão, afirmou Boone. 

Bruxelas deveria ajudar a enfrentar as vozes céticas;


“tanto quanto possível, respeitando a sua soberania”.

Os estados dos Balcãs Ocidentais e a Ucrânia foram identificados pela liderança da União Europeia como propensos a aderir ao bloco na próxima onda de expansão. 

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o chefe da diplomacia do bloco, Josep Borrell, definiram 2030 como o ano em que isso deveria acontecer.

 Altos funcionários russos criticaram a União Europeia e os seus estados membros pela sua falta de independência em relação aos Estados Unidos. 

O servilismo europeu, argumentaram, tornou a união indistinguível da NATO nos seus objectivos de política externa.


A imposição de sanções económicas anti-Rússia e o apoio aos objectivos de Kiev no seu conflito com Moscovo, em vez de promover conversações de paz, iam contra os interesses públicos fundamentais no Ocidente e particularmente na Europa, salientou a liderança russa.

“O Ocidente de hoje é governado por pessoas como Josep Borrell, que dividem o mundo em um ‘jardim’ florido e uma ‘selva’, onde esta última se aplica claramente à maior parte da humanidade”

Disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em uma entrevista no mês passado, explicando a percebida irracionalidade do comportamento do Ocidente.

Referia-se a uma observação muito criticada que o principal diplomata da União Europeia fez em Outubro passado, contrastando a Europa e a maior parte do resto do mundo. 

Mais tarde, ele pediu desculpas pela metáfora, dizendo que não pretendia soar colonialista e racista, como foi percebido em muitas nações.

As autoridades em Bruxelas elogiaram a crise ucraniana como um momento unificador para o bloco, que é historicamente propenso a disputas internas, e alegaram que pagar o preço da dissociação da economia russa foi o preço que os Estados-membros tiveram de pagar.

NÃO HÁ FIM A VISTA PARA O CONFLITO NA UCRÂNIA


Não há fim à vista para o conflito na Ucrânia.

Ambos os lados decidiram resolver o problema no campo de batalha, disse o secretário-geral António Guterres aos repórteres.

Com Moscovo e Kiev determinados a alcançar os seus objectivos pela força, não há esperança de uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia no futuro imediato, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, aos jornalistas na sexta-feira.

“Não estou muito esperançoso de que teremos uma solução pacífica no futuro imediato”

Disse Guterres numa conferência de imprensa antes da cimeira do G20 em Nova Deli, na Índia. 


“Acho que as duas partes ainda decidiram seguir em frente com o conflito.” 

Na Ucrânia, nos últimos meses, as forças de Kiev gastaram 66 mil homens e 7.600 peças de equipamento pesado na tentativa de romper as defesas da Rússia entre as regiões de Kherson e Donetsk, de acordo com os últimos números do Ministério da Defesa russo.

Embora os relatos da mídia sugiram que os apoiadores ocidentais de Kiev consideram esta contra-ofensiva um fracasso, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky ainda insiste que seus militares retomarão as antigas regiões ucranianas de Kherson, Zaporozhye e as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, bem como a Crimeia, que votou aderir à Federação Russa em 2014.

A Rússia afirma que está aberta a uma solução diplomática para o conflito, mas que qualquer acordo de paz teria de ter em conta a “nova realidade territorial” – que as regiões acima mencionadas não serão devolvidas à Ucrânia. 

Além disso, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, disse que as negociações seriam realizadas “não com Zelensky, que é uma marionete nas mãos do Ocidente, mas diretamente com os seus mestres”.

9/07/2023

DRONES ATACAM CIDADE NO SUL DA RÚSSIA.


Drones atacam cidade no sul da Rússia.

Um dos UAVs caiu perto de um quartel-general militar em Rostov-on-Don.

Dois drones foram interceptados durante a noite na cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, disse o governador Vasily Golubev nas primeiras horas desta quinta-feira. 

Segundo Golubev, as defesas aéreas foram ativadas por volta das 3h, horário local. 


O primeiro UAV caiu perto dos subúrbios a oeste da cidade, enquanto o segundo caiu no centro da cidade, na rua Pushkinskaya, disse ele.

O governador acrescentou que uma pessoa sofreu ferimentos leves e as fachadas de três edifícios, bem como vários carros, foram danificadas.

The crash site is just across the street from the headquarters of the Russian Army’s Southern Command. 

A video posted online reportedly shows the moment of the crash

Os bombeiros trabalham no local, onde pelo menos um carro ficou destruído e outro ficou danificado. 

A fachada de um edifício também foi danificada


Enquanto isso, o prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, disse que um drone tentou atacar a capital russa e foi abatido em Ramenskoye, a sudeste da cidade. 

Ele também disse que vários carros foram danificados e uma pessoa ficou ferida, mas não precisou de hospitalização.

Outro drone foi destruído na região de Bryansk, que faz fronteira com a Ucrânia, disse o governador Aleksandr Bogomaz. Não houve danos e ninguém ficou ferido.

A Ucrânia intensificou os ataques de drones em profundidade no território russo nos últimos meses, uma vez que a sua tão esperada ofensiva terrestre não conseguiu até agora produzir quaisquer vitórias significativas.

8/31/2023

UMA LUZ PARA A PAZ NA UCRÂNIA: BUSCANDO A HARMONIA ENTRE DOIS PAÍSES


Uma Luz para a Paz: Buscando a Harmonia entre Dois Países

Em um mundo frequentemente marcado por conflitos e divisões, a busca pela paz entre nações assume um papel vital para a segurança e a prosperidade globais. 

A resolução de disputas e a construção de pontes diplomáticas são alicerces fundamentais para um futuro mais pacífico e cooperativo. 

Quando duas nações colocam de lado suas diferenças e se comprometem com a reconciliação, uma luz brilha no horizonte, indicando um caminho promissor para um entendimento mútuo duradouro.

O Desafio da Coexistência Pacífica


Histórias de desavenças entre países são comuns nos registros históricos.

Diferenças culturais, disputas territoriais, divergências ideológicas e outras questões complexas muitas vezes levaram a tensões e conflitos duradouros. 

No entanto, a história também nos ensina que a paz é possível, mesmo em meio a divergências profundas.

A coexistência pacífica não significa ignorar as diferenças ou ceder em questões importantes. 

Em vez disso, é uma abordagem que valoriza a resolução de conflitos por meio de diálogo, negociações e compromissos. 

É um processo que exige paciência, empatia e vontade de encontrar soluções mutuamente aceitáveis.

Diplomacia e Cooperação: Os Alicerces da Paz


A diplomacia desempenha um papel vital na construção de uma ponte para a paz. 

O engajamento em conversas abertas e construtivas permite que as nações expressem suas preocupações, compartilhem perspectivas e trabalhem juntas na busca de soluções viáveis. 

Através de negociações bem conduzidas, é possível encontrar pontos de convergência e desenvolver acordos que beneficiem ambas as partes.

A cooperação é outro componente essencial para a busca da paz. 

Quando países colaboram em questões de interesse comum, seja em comércio, ciência, meio ambiente ou segurança, é mais provável que surja uma atmosfera de confiança mútua. 

Essa confiança serve como base para uma relação mais estável e menos propensa a conflitos.

Exemplos de Sucesso: De Rivalidade a Cooperação


A história está repleta de exemplos inspiradores de nações que superaram rivalidades históricas e encontraram o caminho para a paz. 

A reconciliação entre a Alemanha e a França após a Segunda Guerra Mundial é um exemplo notável de como as antigas inimizades podem ser transformadas em parcerias frutíferas. 

Da mesma forma, a reconciliação entre o Egito e Israel trouxe estabilidade para uma região marcada por conflitos.

O Futuro Brilhante da Paz


Buscar a paz entre nações é uma jornada desafiadora, mas uma que vale a pena. 

À medida que as nações se comprometem com o diálogo, a cooperação e a resolução de conflitos, elas acendem uma luz de esperança para um futuro mais harmonioso. 

Quando os líderes e os cidadãos de dois países reconhecem que a paz é um objetivo compartilhado, eles estão pavimentando um caminho para uma convivência pacífica e mutuamente benéfica. 

Enquanto essa luz brilha, o mundo inteiro é lembrado de que a paz é uma conquista nobre, e que cada passo em direção a ela nos aproxima de um mundo mais unido e harmonioso.

WASHINGTON ESTÁ EM GUERRA CONTRA A RÚSSIA


Washington está em guerra contra a Rússia até ao último ucraniano

A embaixada da Rússia nos Estados Unidos condenou o novo carregamento de armas como “o cúmulo da hipocrisia.

O governo dos Estados Unidos anunciou outra ajuda militar à Ucrânia no valor de 250 milhões de dólaresv, incluindo granadas de artilharia, munições de defesa aérea e equipamento de remoção de minas, entre outros equipamentos. 

A mais recente transferência de armas ocorre num momento em que Kiev tenta uma onda de ataques a cidades russas como parte da sua ofensiva de verão.


O Departamento de Estado delineou a nova ajuda letal na terça-feira, observando que a Ucrânia receberia munições adicionais para o sistema de foguetes HIMARS, mísseis de defesa aérea AIM-9M, Javelin e outras armas antitanque, bem como 3 milhões de cartuchos de munição para armas pequenas.

A embaixada da Rússia em Washington condenou mais tarde a transferência de armas como “o cúmulo da hipocrisia”, dizendo que as autoridades dos Estados Unidos;

“não desistirão do conceito de combater a Rússia até ao último ucraniano”.

A embaixada prosseguiu ligando a ajuda aos comentários recentes do senador norte-americano Mitt Romney, que declarou que a assistência americana a Kiev estava a ajudar a “enfraquecer” tanto a Rússia como a China a preço de banana, chamando a ajuda de;

“a melhor despesa de defesa nacional, penso eu”

Já fizemos.

“Sem pensar duas vezes, [Romney] disse sem rodeios que 'os Estados Unidos estão a diminuir e a devastar as forças armadas russas por uma quantia muito pequena de dinheiro. Não estamos perdendo vidas na Ucrânia'' 

Continuou a embaixada. 


“Suas palavras pontilham os i e cruzam os t. As vidas dos cidadãos de outros países não importam muito.”

Retirado dos arsenais existentes, o novo pacote de armas de 250 milhões de dólares eleva a ajuda militar directa dos Estados Unidos a Kiev para mais de 43 mil milhões de dólares desde que o conflito com a Rússia se intensificou no ano passado. 

Apesar do apoio significativo dos patrocinadores ocidentais, no entanto, as forças ucranianas têm lutado para recuperar território na sua tão alardeada contra-ofensiva de Verão.

Embora Kiev pretenda capturar uma faixa de terra em direcção à costa do Mar de Azov, na esperança de cortar a ponte terrestre de Moscovo para a Crimeia, nos bastidores, os funcionários dos serviços secretos dos Estados Unidos levantaram dúvidas sobre as suas hipóteses de sucesso, de acordo com o Washington Post. 

Em vez disso, as autoridades acreditam que a Ucrânia ficará “muito aquém” do seu “objectivo principal”.


Num contexto de atrasos nos esforços para recuperar terras, as forças ucranianas têm-se voltado cada vez mais para ataques em território russo, incluindo uma série de tentativas de bombardeamentos com drones em Moscovo nas últimas semanas. 

Na manhã de quarta-feira, o Ministério da Defesa da Rússia disse que as defesas aéreas continuaram a interceptar UAVs e repeliram vários ataques coordenados em cinco regiões diferentes.

8/30/2023

ATAQUES DE DRONES UAVs UCRANIANOS FORAM ABATIDO NAS REGIÕES RUSSAS DE BRYANSK, OREL, KALUNGA, RYAZAN E MOSCOU


As defesas aéreas russas repelem vários ataques de drones.

UAVs ucranianos foram abatidos nas regiões russas de Bryansk, Orel, Kaluga, Ryazan e Moscou.

Os militares russos impediram uma série de tentativas de ataques com drones ucranianos, com mais de meia dúzia de aeronaves não tripuladas abatidas em cinco regiões que vão da fronteira ucraniana a Moscou, disse o Ministério da Defesa na manhã de quarta-feira.

As unidades de defesa aérea russas impediram uma;


“tentativa do regime de Kiev de realizar um ataque terrorista com UAVs do tipo avião contra a infra-estrutura russa”

Disseram os militares num breve comunicado.

Pouco depois da meia-noite, três aviões não tripulados foram abatidos na região fronteiriça de Bryansk e pelo menos um interceptado sobre Oryol, a cerca de 200 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

Por volta das 2h , outro drone foi detectado e abatido sobre a região de Kaluga, a sudoeste de Moscou, acrescentou o Ministério da Defesa em outro comunicado.

Às 2h30, um veículo aéreo não tripulado do tipo avião foi abatido na região de Ryazan.


Por volta das 3h30 , outro UAV ucraniano foi interceptado e caiu sobre o território da região de Moscou. 

O UAV hostil foi abatido enquanto se dirigia para a capital russa, disse o prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, acrescentando que não causou danos ou feridos no solo.

Às 4h, outro UAV foi abatido na região de Ryazan, segundo o Ministério da Defesa.


Não houve feridos em Bryansk, segundo o governador Aleksander Bogomaz, que disse em seu canal Telegram que todos os serviços de emergência já estão trabalhando no local.

Anteriormente, a autoridade de aviação russa havia anunciado o fechamento de emergência do espaço aéreo sobre Tula, Ryazan, Kaluga e partes da região de Moscou, após explosões em um campo de aviação no noroeste da Rússia

Pelo menos 10 drones atacaram Pskov, segundo o governador regional. 


A maioria foi derrubada pelas defesas aéreas, mas alguns teriam causado danos a pelo menos duas aeronaves de transporte Il-76. Não houve relatos de vítimas.

Pskov fica a cerca de 700 quilómetros a norte da Ucrânia, mas apenas a 30 quilómetros da fronteira com a Estónia. 

A Letónia fica a cerca de 60 quilómetros a sudoeste. 


Ambos são estados membros da OTAN. 

Para chegar à cidade, os drones lançados da Ucrânia teriam de sobrevoar o leste da Bielorrússia.

A Ucrânia já utilizou “enxames de drones” para atacar a Crimeia, mas não enviou mais do que um punhado de UAVs na direcção de Moscovo, onde causaram pequenos danos materiais no distrito financeiro da cidade. 

O Kremlin rejeitou os ataques como um “ato de desespero”, destinado a desviar a atenção do fracasso de Kiev no campo de batalha.

8/29/2023

SERVIÇO FEDERAL DE SEGURANÇAS (FSB) DA RÚSSIA IRÁ INTERROGAR DOIS FUNCIONÁRIOS DA EMBAIXADA DOS ESTADOS UNIDOS

 

Suas obrigações ao abrigo da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

Estados Unidos alertam Rússia sobre questionar diplomatas.

O Departamento de Estado afirma esperar que Moscou respeite.

Os planos do Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia para interrogar dois funcionários da embaixada dos Estados Unidos em MOSCOU são uma tentativa de “intimidar e assediar” cidadãos americanos, disse Washington.

“A Rússia é obrigada, segundo a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, a tratar os diplomatas com o devido respeito e a tomar todas as medidas apropriadas para evitar qualquer ataque à sua pessoa, liberdade ou dignidade"

Disse o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, num comunicado na segunda-feira .

Washington espera que Moscou cumpra os seus compromissos no âmbito da convenção em relação ao caso atual, acrescentou.


“Protestamos veementemente contra as tentativas dos serviços de segurança russos – promovidas pelos meios de comunicação controlados pelo Estado russo – de intimidar e assediar os nossos funcionários”

Disse Miller.

Na segunda-feira, o FSB anunciou que foram emitidas intimações para dois diplomatas americanos, David Bernstein e Jeffery Sillin, que trabalham na embaixada dos Estados Unidos em Moscou 

A agência de segurança disse que pretende interrogar os homens como testemunhas no caso do cidadão russo Robert Shonov, que enfrenta acusações de traição.

Shonov, que trabalhava no extinto consulado dos Estados Unidos na cidade de Vladivostok, no Extremo Oriente do país, foi detido em maio sob suspeita de atuar ilegalmente como informante confidencial de Washington. 

Se for considerado culpado, Shonov, agora com 60 e poucos anos, poderá pegar até oito anos de prisão.


Em um vídeo divulgado pelo FSB, Shonov reconheceu sua culpa, dizendo que agiu sob instruções de Bernstein e Sillin, que o abordaram pela primeira vez em setembro de 2022. 

O consulado em Vladivostok foi fechado em 2020 como parte de uma série de retaliações restrições impostas por Washington e Moscou.

O suspeito disse que os diplomatas norte-americanos queriam que ele lhes fornecesse informações sobre potenciais novos recrutas, que estavam insatisfeitos com as políticas do governo russo. 

Eles também estavam interessados ​​em informações sobre a operação militar especial de Moscou na Ucrânia e a mobilização no país, acrescentou.

Na sua declaração, Miller descreveu as acusações contra Shonov como sendo “totalmente sem mérito”. 

O cidadão russo tinha sido;


“contratado por uma empresa contratada para prestar serviços à embaixada dos EUA em Moscou, em estrita conformidade com as leis e regulamentos da Rússia”

Disse ele

Quando abordada pelo meio de comunicação russo RBK, a embaixada dos Estados Unidos em Moscou disse que ainda não havia recebido uma intimação das autoridades russas para Bernstein e Sillin. 

Segundo a missão, o seu pessoal só tomou conhecimento dos planos do FSB de questionar os diplomatas através dos meios de comunicação social.

8/28/2023

PUTIN IRÁ PARA O EXTERIOR NO OUTONO.


Putin irá para o exterior no outono.

O público será informado sobre os detalhes das viagens do líder russo no devido tempo, disse o porta-voz Dmitry Peskov.

Há visitas estrangeiras na agenda do presidente russo, Vladimir Putin, neste outono, anunciou o secretário de imprensa do Kremlin, Dmitry Peskov.

Jornalistas perguntaram a Peskov na segunda-feira se Putin planejava fazer alguma viagem ao exterior em breve, considerando que há um mandado de prisão emitido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

Essas visitas foram;

“planejadas, sim – para o outono”

Respondeu o porta-voz.

No entanto, escusou-se a citar quaisquer destinos específicos, afirmando que;

“informá-los-emos oportunamente. Por razões óbvias, não queremos anunciar isso com antecedência.”

Peskov também confirmou que uma reunião entre Putin e o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, estava em andamento e aconteceria “em breve”.

O anúncio oficial sobre a data e local deve ser esperado em breve, acrescentou.

No início de Agosto, o gabinete de Erdogan afirmou que o líder russo iria chegar a Turquia para as conversações. 

No entanto, os meios de comunicação turcos informaram posteriormente que a reunião provavelmente aconteceria na Rússia. 

Uma fonte diplomática disse à Tass na semana passada que os dois líderes se reuniriam no resort russo de Sochi no dia 4 de setembro.

Na segunda-feira, a Bloomberg informou, citando autoridades turcas, que as conversações entre Putin e Erdogan poderiam ser realizadas em Moscovo, em 8 de setembro, com foco no renascimento do acordo de grãos do Mar Negro.

Putin participou na cimeira dos BRICS, que teve lugar na África do Sul na semana passada, através de uma ligação de vídeo. 

A delegação russa em Joanesburgo foi chefiada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov. 

Na sexta-feira, o Kremlin anunciou que o líder russo não planeava participar pessoalmente numa reunião dos líderes do G20 que se realizaria em Nova Deli, de 9 a 10 de setembro.

Em Março, o TPI acusou formalmente Putin e o comissário russo para os direitos da criança de;

“transferência forçada da população”

Referindo-se às evacuações de menores de zonas de combate no meio dos combates na Ucrânia.

Moscovo rejeitou essas alegações como falsas, ao mesmo tempo que acusou o tribunal com sede em Haia de estar politicamente comprometido. 

A Rússia, que nunca ratificou o Estatuto de Roma de 1998 que criou o TPI, também salientou que o órgão não tinha autoridade sobre o mesmo

8/25/2023

PUTIN CONDECORA TRIPULAÇÃO DE TANQUE DO CONFRONTO DE ZAPOROZHYE


Putin condecora tripulação de tanque em vídeo viral do campo de batalha.

Os heróis do confronto de Zaporozhye foram homenageados na celebração da vitória da Segunda Guerra Mundial em Kursk.

O presidente russo, Vladimir Putin, entregou medalhas na quarta-feira à tripulação do tanque T-90 que derrotou quase sozinho uma companhia ucraniana na frente de Zaporozhye. 

O reconhecimento veio no evento que comemorou o 80º aniversário da Batalha de Kursk, um triunfo de 1943 sobre a Alemanha nazista.


“Esta tripulação de tanques bem coordenada entrou na batalha contra forças inimigas superiores e realizou o aparentemente impossível – alcançou uma façanha: eles não apenas venceram a batalha, mas também salvaram seus camaradas cujo tanque foi danificado”

Disse Putin.

O Tenente Sênior Rasim Baksikov, o Tenente Júnior Alexander Levakov, o Cabo Filip Yevseev e o Cabo Alexey Neustroyev foram presenteados com as medalhas de Estrela Dourada de Herói da Rússia, a mais alta honraria estadual do país. 

O cabo Ilya Gavrilov, o operador do drone que ajudou a guiar o fogo de artilharia que ajudou o tanque, foi agraciado com a Medalha da Coragem.


Imagens de drones da batalha, que chegaram às redes sociais no final de julho, mostraram o tanque – apelidado de “Alyosha” – em campanha contra dois tanques ucranianos e vários veículos blindados que tentaram atacar uma posição russa na frente de Zaporozhye.

Embora a versão da batalha nas redes sociais a descrevesse como um único tanque sem apoio enfrentando toda a empresa, o comando da 127ª Divisão de Rifles Motorizados disse mais tarde que 'Alyosha' destruiu sete veículos ucranianos, enquanto os outros foram destruídos por minas, anti- mísseis tanque e artilharia.

A cerimônia de medalhas de quarta-feira foi combinada com a dedicação do memorial da “Batalha de Kursk” em Ponyri, uma comunidade agrícola na região norte de Kursk que foi palco de algumas das batalhas mais ferozes durante a ofensiva alemã em julho de 1943.

“O ataque nazista falhou. Eles foram detidos e levados de volta ao seu já inevitável colapso, porque nenhum Tigre, Pantera ou outras ‘bestas’ demoníacas poderiam quebrar a força do espírito do soldado soviético”

Acrescentou o presidente russo, listando os nomes de vários tipos de soldados mundiais alemães.

Tanques da Segunda Guerra.


A Alemanha lançou a Operação Cidadela em 5 de julho de 1943, mas cancelou-a em 12 dias, depois de fazer progressos insignificantes contra as defesas soviéticas fortificadas. 

A União Soviética considera o dia 23 de agosto como o fim da campanha, pois foi essa a data em que Kharkov foi libertada como resultado da Operação Rumyantsev.

Vários membros da OTAN forneceram a Kiev tanques Leopard 2 de fabricação alemã, que entraram em ação na ofensiva ucraniana em curso.

8/20/2023

DEFESA AÉREA RÚSSIA ABATE VÁRIOS ALVOS PERTO DE BELGOROD.


Defesa aérea russa abate vários alvos perto de Belgorod.

Vários alvos aéreos foram destruídos e os serviços de emergência estão avaliando possíveis danos, de acordo com Vyacheslav Gladkov.

As defesas aéreas russas derrubaram vários drones sobre a região sudoeste de Belgorod no sábado, de acordo com autoridades locais e militares do país.

O Ministério da Defesa confirmou a destruição de três aeronaves não tripuladas na área, culpando Kiev pelo “ataque terrorista” frustrado. 

Os drones foram derrubados em uma área despovoada, evitando vítimas ou danos materiais no solo, disseram os militares.


O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse inicialmente que pelo menos 12 alvos aéreos foram derrubados fora da cidade. 

O oficial revisou este número no final do dia, confirmando que apenas três alvos haviam sido abatidos, com uma avaliação inicial da situação sugerindo que o incidente não causou danos no terreno.

As regiões fronteiriças russas de Kursk, Bryansk e Belgorod foram repetidamente submetidas a ataques de drones e bombardeios de artilharia por Kiev durante o conflito em andamento, que eclodiu em fevereiro de 2022. 

Os ataques deixaram dezenas de civis mortos e feridos, além de danificar a infraestrutura.


Nas últimas semanas, a Ucrânia também intensificou seus esforços para atingir a capital russa com drones de longo alcance. 

As tentativas não tiveram sucesso até agora, mas várias aeronaves não tripuladas chegaram ao distrito comercial de Moscou, onde causaram danos materiais

8/18/2023

CERCA DE US$ 450 MILHÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA FORAM CONVERTIDOS EM RUBLO NO MÊS PASSADO


Russos abandonando dólares.

Cerca de US$ 450 milhões em moeda estrangeira foram convertidos em rublos no mês passado, mostram dados

A queda na taxa de câmbio do rublo em relação às principais moedas estrangeiras levou muitos russos a vender suas participações em dólares e euros, disse o Banco da Rússia em sua revisão mensal de riscos financeiros publicada esta semana.

Segundo o regulador, depois que a moeda russa ultrapassou 90 rublos em relação ao dólar no início de julho, os residentes começaram a se livrar da moeda estrangeira, tendo vendido US$ 450 milhões durante o mês.

A maior parte das vendas ocorreu na primeira quinzena de julho. 


No geral, o rublo perdeu 2,3% em relação ao dólar no mês passado, de acordo com a revisão.

“ A pressão sobre o rublo continua a ser exercida pela balança comercial externa reduzida e pelos baixos volumes de vendas de ganhos em moeda estrangeira pelos exportadores ”

Disse o banco central na revisão. 


Ele observou, no entanto, que o enfraquecimento do rublo em julho foi insignificante em comparação com sua queda de 10,4% em relação ao dólar no final de junho.

O rublo vem enfraquecendo em relação às moedas ocidentais há vários meses, com o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, atribuindo a tendência a mudanças na balança comercial do país em meio à pressão das sanções ocidentais e à forte demanda por moeda estrangeira durante o verão. 

No início de junho, o dólar estava avaliado em cerca de 80-81 rublos e, em julho, valia cerca de 89 rublos. 

Atingiu o pico em 6 de julho, quando a taxa de câmbio ultrapassou 93 rublos por dólar pela primeira vez desde março de 2022. 

A tendência continuou neste mês, com o rublo cruzando 98 por dólar em 9 de agosto. 


Enquanto isso, o regulador disse que o mercado de moedas negociadas em bolsa russa continuou se afastando do dólar e do euro “ tóxicos ” em direção às moedas de países amigos ou que não impuseram sanções à Rússia em conexão com o conflito na Ucrânia

Por exemplo, a participação do yuan chinês no mercado subiu de 39,8% em junho para 44,0% em julho, um novo recorde para a Rússia, disse o banco. 

A participação do euro e do dólar, entretanto, caiu de 58,8% em junho para 54,4% no mês passado

MANCHETE

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