Biden tem mandato 'mais forte' para enfrentar Xi da China.
O líder dos Estados Unidos sente-se fortalecido pelo sucesso projetado de meio de mandato democrata
O presidente Joe Biden afirmou que os resultados das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos o colocam em uma posição melhor para ter uma discussão “simples” com o presidente chinês Xi Jinping na segunda-feira, quando eles se encontrarão cara a cara pela primeira vez desde o líder dos Estados Unidos tomou posse.
"Eu me sinto bem. Estou ansioso pelos próximos dois anos”
Disse Biden no domingo em Phnom Penh, Camboja, falando a repórteres à margem da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático.
Questionado se o sucesso de seu partido o coloca em uma posição mais forte antes das negociações com Xi, Biden disse:
“Sei que estou chegando mais forte, mas não preciso disso. Eu sei, Xi Jinping... sempre tive discussões diretas com ele.”
Biden e Xi devem se reunir na próxima semana à margem da cúpula do G20 em Bali, na Indonésia, a primeira reunião cara a cara entre os dois líderes desde que Biden assumiu o cargo no ano passado.
Embora a Casa Branca tenha declarado que discutirá;
“esforços para manter e aprofundar as linhas de comunicação”
E como;
“gerenciar a concorrência com responsabilidade”
A questão de Taiwan também deve estar no topo da agenda
O conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse que Washington “resumiria” Taipei sobre os resultados da reunião, provocando a condenação de Pequim.
O governo chinês insistiu que divulgar os detalhes de tal discussão de alto nível seria uma violação “grave” de protocolos diplomáticos e acordos bilaterais.
As autoridades eleitorais dos Estados Unidos ainda não certificaram os resultados das eleições intermediárias, com a contagem de votos continuando em Nevada e Arizona, e a Geórgia caminhando para um segundo turno em dezembro.
No entanto, vários grandes meios de comunicação dos Estados Unidos já declararam vitórias para a senadora Catherine Cortez Masto em Nevada e outro democrata, Mark Kelly, do Arizona, o que garantiria que o partido do presidente Joe Biden retenha o controle do Senado.
Os democratas devem ocupar pelo menos 50 dos 100 assentos da câmara, mesmo que o titular Raphael Warnock perca seu segundo turno na Geórgia, e a vice-presidente Kamala Harris dê o voto decisivo em caso de empate