11/01/2022

RIAD ESTADOS UNIDOS DISCUTEM REDUÇÃO DA AJUDA MILITAR SAUDITA.


Estados Unidos discutem redução da ajuda militar saudita.

Riad também pode ser excluído de exercícios e conferências regionais por sua relutância em aumentar a produção de petróleo, afirmam fontes

A Casa Branca está considerando a retirada da ajuda militar à Arábia Saudita como punição pela decisão da Opep, que é de fato liderada por Riad, de reduzir a produção de petróleo, disseram autoridades americanas à rede de notícias NBC.

As medidas podem incluir um congelamento na entrega de mísseis Patriot para a Arábia Saudita, informou a emissora no sábado. 


O acordo de US $ 3 bilhões, sob o qual Riad teria recebido 300 mísseis balísticos Patriot MIM-104E Enhanced Missile-Tactical Ballistic Missiles (GEM-T), foi aprovado por Washington em agosto. 

É visto como crucial para os sauditas reabastecer mísseis para seus lançadores Patriot, já que o país está sendo alvo de ataques frequentes de mísseis e drones de rebeldes houthis no Iêmen, em resposta a uma longa campanha de bombardeio de Riad.

Outra opção na agenda é excluir o reino dos próximos exercícios militares e conferências regionais, incluindo aquelas dedicadas às tentativas dos Estados Unidos e seus aliados de criar um sistema conjunto de defesa aérea na região, disseram as fontes.

No entanto, dois funcionários dos Estados Unidos e outra fonte informada apontaram que nenhuma decisão foi tomada ainda em Washington. 

Muito dependerá da cúpula da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) em dezembro, disseram eles, acrescentando que, se a reunião levar a um aumento na produção, os sauditas poderão evitar completamente a retaliação dos Estados Unidos.

Segundo a NBC, alguns líderes militares nos Estados Unidos são contra a redução da cooperação de defesa com Riad. 


Eles argumentam que deixar a Arábia Saudita, que tem sido o principal aliado de Washington no Golfo por décadas, sem mísseis Patriot e outros equipamentos americanos, poderia comprometer as tropas e civis dos Estados y no país e minar a estabilidade de toda a região. 

Os comandantes já compartilharam essas preocupações com o governo Biden, disseram as fontes.

Os Estados Unidos vêm pedindo aos sauditas que aumentem a produção de petróleo há meses, dizendo que preços mais baixos prejudicariam a Rússia e tornariam mais difícil para Moscou financiar sua operação militar na Ucrânia. 

No entanto, o grupo Opep+, que inclui a Rússia, indignou Washington no início deste mês ao anunciar um corte na produção de petróleo de dois milhões de barris por dia a partir de novembro.

Haverá “consequências” para a Arábia Saudita por causa da mudança, alertou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.


Quando perguntado pela CNN se era hora de Washington reavaliar seu relacionamento com Riad, Biden respondeu: “sim”

Os sauditas têm insistido que os cortes na produção de petróleo foram uma decisão unânime dos membros da Opep+, feita por razões puramente econômicas

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