5/25/2025

REGIME TRUMP: O IMPACTO BILIONÁRIO NAS EMPRESAS AMERICANAS

 


O Impacto Bilionário nas Empresas Americanas

Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, o ambiente econômico norte-americano passou por profundas transformações. 

Embora Trump tenha defendido políticas protecionistas e a promessa de fortalecer a indústria local, o cenário que se desenrolou nos anos seguintes mostrou efeitos adversos para muitas das principais empresas do país.

De acordo com levantamento feito por Einar Rivero, desde a posse de Donald Trump, as empresas listadas nos Estados Unidos já perderam impressionantes US$ 4,33 trilhões em valor de mercado. 

Um número que chama a atenção não apenas pelo montante, mas também pelas consequências diretas na economia, no mercado de trabalho e no cenário global.


US$ 4,33 trilhões evaporaram: O que explica essa perda histórica?

Diversos fatores contribuíram para essa gigantesca perda de valor entre as empresas americanas:

1. Instabilidade Política e Econômica

O governo Trump foi marcado por declarações polêmicas, mudanças abruptas de políticas e tensões com parceiros comerciais, gerando incertezas para investidores e afetando diretamente os índices da bolsa.

2. Guerra Comercial com a China

Um dos principais legados econômicos da gestão Trump foi a guerra comercial com a China, que resultou em aumento de tarifas, represálias e um clima generalizado de desconfiança entre as maiores potências do mundo. 

Empresas americanas que dependiam da cadeia global de suprimentos foram seriamente prejudicadas.

3. Política externa agressiva

O isolamento em relação a acordos internacionais, como o Acordo de Paris e o Tratado Transpacífico (TPP), reduziu oportunidades para as corporações americanas expandirem seus mercados, contribuindo para a queda no valor de mercado.


Gigantes afetadas: Demissões e retração

A pressão sobre as empresas não ficou apenas no papel ou nas bolsas de valores.

 Ela se traduziu em demissões em massa, fechamentos de unidades e reestruturações drásticas.

Walmart: demissões e cortes

O Walmart, um dos maiores empregadores privados do mundo, iniciou uma série de demissões e cortes de pessoal

Embora parte dessas decisões esteja ligada ao avanço da tecnologia e automação, a desaceleração econômica e a incerteza no ambiente de negócios também foram fatores decisivos.

Além disso, as tarifas impostas sobre produtos importados da China afetaram diretamente os custos do Walmart, que depende de uma vasta gama de mercadorias importadas. 

A empresa precisou rever operações, reduzir custos e reorganizar sua estrutura, afetando milhares de trabalhadores.

Volvo: impacto na indústria automotiva

Outra gigante impactada foi a Volvo, que, embora tenha sede na Suécia, possui fábricas e operações importantes nos Estados Unidos. 

As tarifas sobre aço, alumínio e peças automotivas importadas criaram um ambiente hostil para as montadoras estrangeiras com plantas americanas.

Como resultado, a Volvo anunciou redução de produção e demissões em algumas de suas instalações nos EUA. 

A incerteza causada pela guerra comercial e as oscilações de demanda prejudicaram fortemente o planejamento e a lucratividade da empresa.


Outras empresas afetadas

Além de Walmart e Volvo, muitas outras grandes empresas sofreram com o ambiente econômico durante o governo Trump:

  • General Motors: anunciou fechamento de fábricas e cortes de milhares de empregos;

  • Harley-Davidson: transferiu parte de sua produção para fora dos EUA para escapar das tarifas retaliatórias da Europa;

  • Apple: enfrentou riscos de aumento de custos com componentes chineses, além de ser envolvida na tensão entre os dois países.


O impacto no mercado de trabalho americano

O resultado desses fatores foi uma crescente onda de demissões e fechamento de postos de trabalho em setores estratégicos, especialmente manufatura, varejo e automotivo. 

Paradoxalmente, setores que o governo Trump pretendia proteger, como o industrial, foram os mais impactados negativamente.


Efeitos colaterais: Crise de confiança no mercado

A política econômica do governo Trump gerou um ambiente de desconfiança:

  • Investidores temeram a instabilidade regulatória e política;

  • Empresas postergaram investimentos e expansões;

  • A volatilidade das bolsas aumentou, especialmente após o início da pandemia de Covid-19, quando as políticas do governo foram alvo de críticas severas.


Legado de perdas e desafios futuros

Embora alguns setores tenham se beneficiado de cortes de impostos e desregulamentação promovidos pela gestão Trump, o balanço geral foi de um mercado fragilizado e empresas lutando para se adaptar a uma realidade marcada pela incerteza e retração.

A perda de US$ 4,33 trilhões desde sua posse é um número emblemático que sintetiza os desafios enfrentados pelo setor corporativo americano durante esse período.

O "regime Trump" foi, sem dúvida, um dos mais controversos e polarizadores da história recente dos Estados Unidos. 

Suas políticas impactaram profundamente o setor empresarial, com efeitos visíveis nas perdas financeiras, nas demissões e no reposicionamento estratégico de diversas multinacionais.

Enquanto os defensores de Trump apontam para seu compromisso com a indústria americana e a criação de empregos em setores específicos, os números mostram que a sua gestão também teve um custo muito alto para o mercado corporativo e para os trabalhadores americanos.


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