8/14/2025

TERRAS RARAS NO BRASIL: INDEPENDÊNCIA TECNOLÓGICA E MILITAR

 

Terras raras

Terras Raras no Brasil: 

O Caminho para a Independência Tecnológica e Militar que Estamos Perdendo

Descubra como o Brasil poderia se tornar potência militar e tecnológica explorando suas terras raras, em vez de entregá-las a potências estrangeiras.


O que são terras raras e por que valem mais que ouro no século XXI

As terras raras são um grupo de 17 elementos químicos indispensáveis para a produção de chips, baterias, ímãs de alta performance, turbinas eólicas, mísseis, radares, satélites e sistemas de comunicação militar.

Hoje, China e Estados Unidos travam uma guerra silenciosa pelo controle dessas matérias-primas.

O Brasil, dono de grandes reservas em Minas Gerais, Goiás, Bahia e Amazonas, poderia estar no topo desse jogo. 

Mas, na prática, vende matéria-prima bruta a preço de banana ou entrega a exploração para empresas estrangeiras.


O Brasil sentado sobre um tesouro

Estudos do Serviço Geológico do Brasil apontam que o país tem potencial para estar entre os cinco maiores produtores de terras raras do mundo.

Mas sem política industrial e estratégica, corremos o risco de repetir a velha história:

  • Extraímos recursos.

  • Vendemos barato.

  • Compramos de volta produtos industrializados a preço multiplicado.


Investir em terras raras: um custo menor que a política

Para explorar e industrializar terras raras em território nacional, seriam necessários cerca de R$ 15 a 20 bilhões em infraestrutura, pesquisa e indústria.

Compare isso com os gastos políticos:

  • Congresso Nacional (custo anual): R$ 11 bilhões.

  • Emendas parlamentares (2024): R$ 53 bilhões.

  • Perdas anuais por corrupção: R$ 70 a 100 bilhões (IPEA/CGU).

Ou seja, em apenas dois anos de gastos com emendas e estrutura parlamentar, poderíamos financiar todo o programa de domínio das terras raras — com sobra para investir em defesa.

O impacto direto para as Forças Armadas brasileiras

Exército Brasileiro

  • Produção de radares táticos e sensores de detecção para fronteiras, reduzindo dependência de importações.

  • Fabricação de veículos blindados de última geração com sistemas de navegação e comunicação avançados usando terras raras.

  • Desenvolvimento de armamentos guiados com autonomia tecnológica.

Marinha do Brasil

  • Construção de sonares de alta precisão para submarinos e navios de guerra.

  • Equipamentos eletrônicos para defesa costeira e monitoramento do Atlântico Sul.

  • Turbinas e sistemas elétricos mais eficientes para embarcações militares.

Força Aérea Brasileira

  • Produção nacional de motores elétricos e componentes de alta performance para caças e aeronaves de transporte para EMBRAER 

  • Desenvolvimento de sistemas de guerra eletrônica para proteção contra ataques cibernéticos e interceptação de sinais inimigos.

  • Satélites e drones militares fabricados com componentes estratégicos nacionais.


O Brasil como potência e não colônia

Controlar a cadeia de terras raras não é apenas uma questão econômica, é uma questão de soberania nacional.

Países que dominam essa produção têm poder de barganha geopolítica e garantem independência militar.

Ao entregar a exploração a potências estrangeiras, continuamos dependentes e vulneráveis — comprando tecnologia cara de quem usa nossos próprios recursos.


O futuro está nas nossas mãos

O Brasil poderia, em menos de 10 anos, deixar de ser exportador de commodities e se tornar fornecedor global de tecnologia de ponta.

Basta trocar a lógica imediatista da política por uma visão estratégica de país.

Se não fizermos isso agora, outros farão por nós — e, como colônia moderna, seguiremos comprando caro o que poderíamos produzir com excelência.

MANCHETE

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