Um em cada seis italianos enfrenta pobreza energética.
As regiões do sul do país estão em maior risco, alerta a Confederação Geral do Artesanato Italiano.
Um em cada seis italianos, ou até nove milhões de pessoas, pode afundar na pobreza energética devido ao aumento das contas em toda a União Europeia, informou a agência de notícias italiana ANSA no sábado, citando a Confederação Geral Italiana de Artesanato.
As famílias são consideradas em situação de pobreza energética se não puderem aquecer regularmente suas casas no inverno ou usar ar condicionado no verão e forem forçadas a parar de usar eletrodomésticos de alta energia ou limitar severamente seu uso.
As regiões do sul do país são supostamente as mais atingidas.
Na Campânia, entre 519.000 e 779.000 famílias estão usando eletricidade ou gás de forma irregular.
Na Sicília, o número está entre 481.000 e 722.000, e na Calábria existem 287.000 desses domicílios.
No início desta semana, a mídia local informou que o ministro da Transição Ecológica da Itália, Roberto Cingolani, planejava pedir a toda a população que reduzisse o aquecimento, a partir de outubro.
A Itália já introduziu alguns limites ao uso de aquecimento central em prédios públicos e prédios de apartamentos, e espera-se que estes sejam reforçados com as novas medidas
Na sexta-feira, a liga italiana de futebol da Série A anunciou planos para colocar um limite de quatro horas no uso de holofotes nos estádios em dias de jogos, como parte de medidas de economia de energia.
Espera-se que a nova regra reduza o consumo de eletricidade dos holofotes em cerca de 25%