O partido no poder do país seguiu o exemplo da vizinha Finlândia.
Suécia aprova proposta de adesão à OTAN.
O Partido Social-Democrata da Suécia anunciou seu apoio à candidatura do país à Otan, seguindo um movimento semelhante do governo finlandês.
Em um comunicado publicado no domingo, os social-democratas se comprometeram a;
“trabalhar para que a Suécia se candidatasse à adesão à OTAN”.
No entanto, a liderança do partido enfatizou que, se o pedido fosse bem-sucedido, a Suécia se posicionaria;
“contra a implantação de armas nucleares e bases permanentes em território sueco”.
A Finlândia e a Suécia decidiram reconsiderar sua política de não alinhamento de longa data após uma grande mudança na opinião pública após o lançamento do ataque da Rússia à Ucrânia.
De acordo com pesquisas recentes, a maioria em ambos os países agora apóia a adesão à OTAN.
Moscou alertou Helsinque e Estocolmo contra a adesão à aliança e prometeu uma resposta apropriada caso eles façam tal movimento.
A Turquia já havia expressado suas objeções às propostas da Finlândia e da Suécia para a Otan, com o presidente Recep Tayyip Erdogan chamando os dois países nórdicos de;
“hospedagens para organizações terroristas”.
Ele estava se referindo ao separatista Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e à Frente Revolucionária de Libertação Popular (DHKP/C), que foram proibidos na Turquia.
O vice-secretário-geral da Otan, Mircea Geoana, no entanto, disse ter certeza de que a aliança será capaz de superar as reservas da Turquia.
No início de Abril, o chefe do bloco militar, Jens Stoltenberg, disse que a Otan “receberá calorosamente” a Finlândia e a Suécia se solicitarem a adesão, e está preparada para tomar uma decisão sobre a adesão “muito rapidamente”.
