Nos bastidores, o lobby pelo pré-sal.
Entenda como partido que se diz em favor do Brasil articulou e não de hoje, tentativas para descentralizar o controle do pré-sal da PETROBRAS, bem antes de assumir o governo.
PMDB já vinha criando um ambiente para tirar receita do governo brasileiro, como fez com novos contratos perdendo 50 bilhões de receita para beneficia grupos estrangeiro.
Conseguimos informações fundamental para mostrar como já estavam planejando e quem beneficiavam com esse sistema.
“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”.
Este é o titulo de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado.
Como ele, outros cinco telegramas mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras estadunidenses.
Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso, em especial, com o fato de que a Petrobrás será a única operadora e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.
“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”.
Teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo.
Segundo ela, o tucano José Serr, PSDB, teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.
A Partilha:
Pouco depois das primeiras propostas para a regulação do pré-sal, o consulado do Estados Unida, do Rio de Janeiro, enviou um telegrama confidencial reunindo as impressões de executivos das petroleiras.
O telegrama de 27 de agosto de 2009 mostra que a exclusividade da Petrobrás na exploração é vista como um:
“anátema”
Pela indústria.
É que, para o pré-sal, o governo brasileiro mudou o sistema de exploração.
As exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de petroleo, sendo “donas” do petróleo por um deteminado tempo.
No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União.
Além disso, a Petrobrás será a operadora exclusiva.
Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a Petrobrás terá todo controle sobre a compra de;
1) Equipamentos,
2) Tecnologia
3) A contratação de pessoal,
O que poderia prejudicar os fornecedores estadunidenses.
A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, vai mais longe, acusando o governo de fazer uso;
“político”
Do modelo.
Outra decisão bastante criticada é a criação da estatal PetroSal para administrar as novas reservas.
Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobrás para África, Ásia, e Eurásia, chega a dizer ao representante econômico do consulado que a nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobrás.
O único fim, para ele, seria político:
“O PMDB precisa da sua própria empresa”.
Isso quer disser que o PMDB, estaria usando isso para desvio de dinheiro para seus aliados.
Mesmo com tanta reclamação, o telegrama deixa claro que as empresas estadunidenses querem ficar no Brasil para explorar o pré-sal.
Para a Exxon Mobile, o mercado brasileiro é atraente em especial considerando o acesso cada vez mais limitado às reservas no mundo todo.
“As regras sempre podem mudar depois”.
Teria afirmado Patrícia Padral, da Chevron.
Combatendo a lei:
Essa mesma a postura teria sido transmitida pelo pré-candidtao do PSDB a presidência José Serra, segundo outro telegrama enviado a Washigton em 2 de dezembro de 2009.
O telegrama intitulado:
“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”
Detalha a estratégia de lobby adotada pela indústria no Congresso.
Uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China, poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.
Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição:
“O PSDB não apareceu neste debate”.
Segundo ela, José Serra se opunha à lei, mas não demonstrava:
“senso de urgência”.
“Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”,
Teria dito o pré-candidato, se comprometendo a vender o pré-sal caso governo fosse administrado pelo PSDB, e ter apoio dos Estados Unidos em troca governo flexibilizaria a licitações para petrolífera dos Estados Unidos.
OBSERVAÇÃO;
Hoje quem fez isso foi PMDB, que fez isso com as petrolíferas inglesa.
O jeito, segundo Padral, era se resignar.
“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”,
Teria dito sobre o assessor da presidência Marco Aurelio Garcia e o secretário de comunicação Franklin Martins, grandes articuladores da legislação.
“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”,
conclui o telegrama do consulado.
Entre os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Naiconal das Indústrias (CNI).
“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um ‘marcação cerrada’ no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby”.
Já a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no Congresso americano.
“As empresas vão ter que ser cuidadosas”,
Conclui o documento.
“Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.