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7/01/2022

CONHEÇA AS LISTAS SECRETAS DAS EMBAIXADAS AMÉRICANA

 

A lista secreta:

Se os Estados unidos fizessem uma lista de compras, apenas o essencial para a manutenção do seu poderio estratégico, como ela seria?

O documento mostra que o Departamento de Estado americano pediu que diplomatas em todo o mundo fizessem uma lista da infraestrutura e recursos imprescindíveis aos Estados Unidos nos países onde trabalham.

O telegrama, enviado em 18 de fevereiro de 2009, mostra uma primeira versão do que seria chamado de Iniciativa de Dependência Crítica de Infraestrutura estrangeira. 

Detalha todos os locais considerados estratégicos para a sobrevivência dos Estados Unidos:

Cabos de telefonia a minas.

Fazem parte da lista por exemplo

O gasoduto Nadyn, na Rússia, descrito como:

“o gasoduto mais importante do mundo”.
A empresa MacTaggart Scott, na Escócia, é relatada como “crítica” para os submarinos nucleares”.

No Brasil, a principal preocupação dos EUA é:

1) Com cabos de trasnsmissão submarinos em Fortaleza (Americas II e GlobeNet), 

2) Com as minas gerenciadas pela britânica Rio Tinto Company em Minas Gerais e Rio de Janeiro, elas fornecem minério de ferro,

3) Com a Mina Catalão I, em Goiás (explorada pela Anglo American), que fornece nióbio. 

Até a Venezuela tem infraestrutura críitca para os Estados Unidos:

São os cabos submarinos Americas-II, que passa por Camuri e GlobeNet, que passa por Punta Gorda, Catia La Mar, e Manonga.

O Departamento de Estado, já sob a administração de Hillary Clinton, pediu que os funcionários das embaixadas adicionassem quaisquer infraestruturas que considerassem essenciais, assim como:

“qualquer informação que mostre que a infraestrutura ou recursos críticos seja um alvo de fato ou esteja especialmente vulnerável por conta de circunstâncias naturais”.

Mais do que que isso.

Como mostra o telegrama, a coisa toda teria que ser feita em segredo:

“não estamos pedindo que as embaixadas consultem os governos a respeito desse pedido”.

Mais uma prova de que as embaixadas americanas no mundo fazem principalmente trabalho de inteligência.

Outro telegrama, enviado pela embaixada dos Estados Unidos no Qatar no dia 26 de março de 2009, revela também como o governo americano se importa com a segurança de cada uma dessas instalações. 

Por exemplo, os Estados Unidos procuram oferecer:


1) Apoio financeiro para esses países, 

2) Oferecer tecnologia 

3) Serviços americanos na proteção desses locais.

O documento é classificado como secreto, a mais forte classificação dentre os documentos, que não contém documentos “top secret”. 

Mesmo assim, cerca de 1,5 milhão de funcionários americanos tinha acesso a ele.

6/11/2022

ORIENTE MÉDIO OS SEGREDOS DOS ESTADOS UNIDOS E O PAPEL DA CIA.

Publicaremos essa matéria após conseguirmos informações que foram trocadas das entre a CIA e seus representantes da embaixada no Oriente Médio.

Informações essas que  discutem a preocupação com ISIL, que são o Estado Islâmico em relação ao seu avanço no Oriente Médio e na África.

Nessa abordagem de troca de mensagens confidenciais, mostra a importância dessa região para o Estados Unidos, também observa-se o papel da CIA e das forças especiais estadunidenses em relação a logística e treinamento de tropas nessa região.

 Lembrando que a antiga Al Qaida surgiu dessa forma, apoiada pelos Estados Unidos e dando treinamento e logística e olha no que deu. 

 Sempre tive ciente que maior inimigo dos Estados Unidos não era os terrorista, mas o próprio Estados Unidos, com CIA e o Pentágono, é de onde surgem e fábricam esses terrorista mundiais e suas organização.

 Segue os trechos dos email confidenciais. 


 De: John Podesta [mailto: john.

podesta@gma Enviado:

 terça-feira, 

19 de Agosto de 2014 às 02:04 PM 

 Para: H Assunto:

 Re: Aqui está o que eu mencionei Sim e interessante, mas não para este canal.

 Em 19 de agosto de 2014, às 9h22, "H":

5/19/2022

LOBBY DO PRÉ-SAL ENTENDA O ENVOLVIMENTO DO PMDB E EMBAIXADA AMERICANA.


Nos bastidores, o lobby pelo pré-sal.

Entenda como partido que se diz em favor do Brasil articulou e não de hoje, tentativas para descentralizar o controle do pré-sal da PETROBRAS, bem antes de assumir o governo.

PMDB já vinha criando um ambiente para tirar receita do governo brasileiro, como fez com novos contratos perdendo 50 bilhões de receita para beneficia grupos estrangeiro.

Conseguimos informações fundamental para mostrar como já estavam planejando e quem beneficiavam com esse sistema.

“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”.

Este é o titulo de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado.

Como ele, outros cinco telegramas mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras estadunidenses.

Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso, em especial, com o fato de que a Petrobrás será a única operadora e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.

“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”.

Teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo.

Segundo ela, o tucano José Serr, PSDB, teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.

A Partilha:

Pouco depois das primeiras propostas para a regulação do pré-sal, o consulado do Estados Unida, do Rio de Janeiro, enviou um telegrama confidencial reunindo as impressões de executivos das petroleiras.

O telegrama de 27 de agosto de 2009 mostra que a exclusividade da Petrobrás na exploração é vista como um:

“anátema”

Pela indústria.

É que, para o pré-sal, o governo brasileiro mudou o sistema de exploração.

As exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de petroleo, sendo “donas” do petróleo por um deteminado tempo.

No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União.

Além disso, a Petrobrás será a operadora exclusiva.

Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a Petrobrás terá todo controle sobre a compra de;

1) Equipamentos,
2) Tecnologia
3) A contratação de pessoal,
O que poderia prejudicar os fornecedores estadunidenses.

A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, vai mais longe, acusando o governo de fazer uso;

“político”

Do modelo.

Outra decisão bastante criticada é a criação da estatal PetroSal para administrar as novas reservas.

Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobrás para África, Ásia, e Eurásia, chega a dizer ao representante econômico do consulado que a nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobrás.

O único fim, para ele, seria político:

“O PMDB precisa da sua própria empresa”.

Isso quer disser que o PMDB, estaria usando isso para desvio de dinheiro para seus aliados.

Mesmo com tanta reclamação, o telegrama deixa claro que as empresas estadunidenses querem ficar no Brasil para explorar o pré-sal.

Para a Exxon Mobile, o mercado brasileiro é atraente em especial considerando o acesso cada vez mais limitado às reservas no mundo todo.

“As regras sempre podem mudar depois”.

Teria afirmado Patrícia Padral, da Chevron.

Combatendo a lei:

Essa mesma a postura teria sido transmitida pelo pré-candidtao do PSDB a presidência José Serra, segundo outro telegrama enviado a Washigton em 2 de dezembro de 2009.

O telegrama intitulado:

“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”

Detalha a estratégia de lobby adotada pela indústria no Congresso.

Uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China, poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.

Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição:

“O PSDB não apareceu neste debate”.

Segundo ela, José Serra se opunha à lei, mas não demonstrava:

“senso de urgência”.

“Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”,

Teria dito o pré-candidato, se comprometendo a vender o pré-sal caso governo fosse administrado pelo PSDB, e ter apoio dos Estados Unidos em troca governo flexibilizaria a licitações para petrolífera dos Estados Unidos.

OBSERVAÇÃO;

Hoje quem fez isso foi PMDB, que fez isso com as  petrolíferas inglesa.

O jeito, segundo Padral, era se resignar.

“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”,

Teria dito sobre o assessor da presidência Marco Aurelio Garcia e o secretário de comunicação Franklin Martins, grandes articuladores da legislação.

“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”,

conclui o telegrama do consulado.

Entre os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Naiconal das Indústrias (CNI).

“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um ‘marcação cerrada’ no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby”.

Já a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no Congresso americano.

“As empresas vão ter que ser cuidadosas”,

Conclui o documento.

“Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.

5/02/2022

A FAZENDA AMÉRICANA, O DIA QUE O MST INVADIU A AMERICA SEM SABE!

 

Os relatórios sobre o MST:

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) mereceu especial atenção da embaixada americana em Brasília e dos consulados – que, é claro, não viam o movimento com bons olhos.

São 7 relatórios enviados entre 2004 e 2009 avaliando como funciona o movimento e o seu peso político.

Um deles, de outubro de 2005, mostra como os EUA se empenharam em investigar a ocupação de uma fazenda pertencente a um grupo americano, em Minas Gerais.

“(O gerente da fazenda) Genevil depois disse ao adido para temas agrícolas da embaixada que o juiz que queria negociar com o MST foi substituído por um outro ‘novo, mais sensato’.

Genevil pareceu muito contente com essa decisão e acreditava que a ordem de reintegração seria expedida”,

Descreve o telegrama.

Outros telegramas avaliam que o MST tem sido;

“marginalizado como força política”
por causa da avanço econômico e do programa Bolsa-Família.

O cônsul-geral em São Paulo, Thomas White, também não poupou críticas ao MST, ao ouvir que lotes distribuídos para fins de reforma agrária acabam sendo alugados para fazendeiros.

“O presidente Lula tem sido flagrantemente silencioso com suas promessas de campanha de apoiar o MST por uma boa razão:

Uma organização que ganha terra
em nome dos sem-terra e que depois aluga para as mesmas pessoas de quem tirou tem um sério problema de credibilidade”,
escreveu em 29 de maio do ano passado.

Abril vermelho;

A onda de ocupações do Abril vermelho de 2004 parece ter tomado de surpresa a embaixada americana.

Logo a então embaixadora Donna Hrinak foi encarregada de escrever um relatório sobre o MST explicando do que se tratava.

O documento foi enviado a Washignton em 12 de Abril.

Hrinak criticou o líder João Pedro Stédile, que disse ter uma retórica “picante”, e fazer comentários como “Abril será um mês vermelho”.

Mas o documento avalia que o Plano Nacional de reforma Agrária – que previa de assentar 400 mil famílias até o fim de 2006 - andava mesmo a passos lentos:

“O Plano Nacional é bom no papel mas está longe de ser realizado”.

Como resultado do abril vermelho, diz Donna Hrinak, “alguma verba deve ser liberada para reforma agrária, mas não o suficiente para alcançar as metas do Plano Nacional.

De outro lado, o MST não vai dar trégua nas suas invasões de terra – nunca dá – mesmo se o governo atender suas demandas”.

Terra americana:

Em Outubro de 2005, a representação americana, que já acompanhava o MST, engajou-se ainda mais em investigar o movimento depois da ocupação de um terreno de propriedade do gupo americano Farm Management Company, baseado em Salt Lake City, Utah.

Cerca de 300 sem-terra ocuparam a fazenda em Minas Gerais para pedir a aceleração da reforma agrária.

O adido agrícola da embaixada foi enviado ao local para averiguar a situação.

Procurou o gerente da fazenda, Macedo Genervil, que relatou como a polícia estava agindo para proteger a propriedade:

“De acordo com Genevil, policiais militares confinaram o MST à sede da fazenda, e o equipamento agrícola não foi danificado”,

Escreveu a Washington o embaixador John Danilovitch.

O gerente disse também que o governo mineiro tinha concordado em mandar policiais para a desocupação e estava apenas esperando a ordem de reintegração de posse.

Eles ficariam na fazenda até a conclusão da negociação entre o juiz e o MST.

Mas, segundo Genevil, o juiz que queria negociar com o MST havia sido substituído por outro juiz;

“novo e mais razoável”.

“Genevil pareceu muito contente com essa decisão e acreditava que a ordem de reintegração seria expedida durante a semana de 10 de outubro”.

Para concluir, o embaixador John Danilovitch descreve ainda que a fazenda Agroreservas costuma ser usada como:

Ponto de visitação pelo Serviço Agrícola no Exterior do governo americano, levando visitantes da;

1) Associação Nacional de Fazendeiros 

2) Escritório de Fazendas Americano

Para mostrar a escala das operações no Brasil.

“Essa invasão marca a primeira vez que o MST ocupou uma fazenda americana, e apesar de causar peocupação, não acreditamos que a invasão tenha sido motivada pela ligação da fazenda com os Estados Unidos”.

Consulado dos EUA acusa MST de “alienar os locais”.

Um dos documentos mais críticos ao MST foi enviado ao Departamento do Estado americano em 29 de maio de 2009 pelo ex-cônsul em São Paulo, Thomas White. O título:

“O método MST: Trabalhar com o Estado, alienar os locais”.

Segundo o documento, o consulado procurou um pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos em Reforma Agrária da Universidade do Oeste Paulista em Presidente Prudente, Clifford Welch, que teria explicado que “o MST segue uma metodologia pré-planejada nas ocupações de terra que inclui contatos com o INCRA para ajudar a selecionar alvos”.

Segundo Welch, depois de negociar a posse da terra e distríbuí-la aos assentados, seria a hora de lucrar.

“Em uma prática cínica e irônica, os membros do MST algumas vezes terminam locando para o agribusinesses a mesma terra que eles conseguiram”,

Descreve o telegrama.

Welch também teria afirmado que o MST tem informantes dentro do INCRA.

“Welch disse ao representante econômico da embaixada que o INCRA não publica as informações que detém e a única maneira do MST poder ter acesso seria através de informantes dentro do INCRA”.

A seguir, o cônsul observa que houve pelo menos um caso em que um ex-funcionário do INCRA ingressou no MST.

Welch, que é visto como uma pesquisador, “pró-MST” teria ainda aformado que na verdade as famílias sem-terra não são fromadas de 5 pessoas, como diz o movimento, mas de três.

“Isso significa que o número de integrantes do MST, estimado em 1.5 milhões de pessoas, na verdade está superestimado em 40%”, avalia o documento.

A crítica dos “locais”:

O representante da embaixada também procurou “locais” como o prefeito e o presidente da FIESP de Presidente Prudente, que disseram que as ocupações derrubaram o preço da terra em um terço.

“Conversas com cidadãos de Presidente Prudente no interior de São paulo indicaram que poucas pessoas na comunidade apóiam o MST”,diz o documento.

“Locais que não são do MST prefereriam que eles saíssem, pois temem que as táticas do movimento vão afastar investimentos estrangeiros no local”.

A conclusão do ex-cônsul é taxativa.

“A prática do MST de distribuir lotes de terra fértil a seus fiéis e de alugar a terra de novo ao agronegócio é irônica, para dizer o mínimo.

O presidente Lula tem sido flagrantemente silencioso com suas promessas de campanha de apoiar o MST por uma boa razão:

Uma organização que ganha terra em nome dos sem-terra e que depois a aluga para as mesmas pessoas de quem tirou tem um sério problema de credibilidade”, finaliza o telegrama


2/27/2018

O DIA QUE OS ESTADOS UNIDOS PEDIRAM DINHEIRO PARA O BRASIL!




Estados Unidos pediram ao Brasil US$ 5 milhões, para financiar o exército do Afeganistão;

Em Setembro de 2008, a embaixada americana procurou o governo brasileiro para pedir 5 milhões de dólares para as forças militares do Afeganistão.

O pedido foi um de muitos pedidos de assistência para o país negados pelo Itamaraty.

O telegrama de 3 de Outubro relata que o representante político da embaixada encontrou com o embaixador Marcos Pinta Gama e no dia 29 com a secretária responsável pelo Afeganistão no MRE, Marisa Kenicke, para pedir o montante.

Pinta Gama declinou, dizendo que o Brasil:

"tem procurado projetos relacionados a desenvolvimento mais do que apoio aos militares",

Mas mesmo assim não tinha encontrado uma oportunidade adequada.

"O pedido de cinco milhões de dólares ao longo de cinco anos é bem maior do que muitos outros pedidos que fizemos e que seguem sem resposta",

Comentou o então embaixador Cliffords Sobel.

"Os recursos do Brasil para assistência em geral são extremamente limitados, e o governo tende a preferir assistência técnica para projetos de desenvolvimento social".

Em 2009, o tema volta à pauta da embaixada, como mostra outro telegrama confidencial, do dia 14 de abril.

Trata-se de um relatório sobre outra reunião, com o embaixador Roberto Jaguaribe, subsecretária para assuntos políticos, que terminou em mais uma negativa.

Jaguaribe teria dito a Sobel que, por causa da redução da verba para assistência no Congresso, a chance de conseguir fundos era "muito pequena", mas talvez fosse possível obter alimentos.

Para ele, o Brasil olha o Afeganistão como:

"remoto e distante",

Seguindo os desenvolvimentos no país mas sem ser;

"um ator relevante"

Embora houvesse a possibilidade de abrir uma embaixada em Kabul.

Ele também teria sugerido que o Irã poderia ser um ator relevante na região.

Para Sobel, conforme ele descreve no documento, há três obstáculos para uma ajuda brasileira: 


"a) O orçamento brasileiro,


b) Receptividade política, 


c) Dificuldade brasileira em ’abraçar algo que não formulou’".

Estados Unidos pediram que Brasil doasse US$ 10 mi à Palestina:

Um telegrama publicado, revela os bastidores da mudança de postura que significou o governo de Barack Obama em relação às negociações de paz entre Israel e Palestina.

O documento confidencial, datado de 4 de Setembro de 2009, mostra que a diplomacia americana pediu que o governo brasileiro doasse 10 milhões de dólares para a Autoridade Nacional Palestina.

Mas o Itamaraty não deu uma resposta conclusiva, alegando que outra doação US$ 10 milhões para a reconstrução da faixa de Gaza ainda não havia sido aprovada pelo Congresso.

A doação de 25 milhões de reais acabou sendo feita apenas em meados do ano passado, e sob críticas.

Congressistas consideravam que o dinheiro era muito necessário para o Brasil.

Já os EUA têm aumentado significativamente suas doações para a autoridade palestina.

No total, os Estados Unidos doaram 740 milhões de dólares à Palestina em 2010 para:

1) Fortalecer a instituição, 

2) "Treinar forças de segurança 

3)  Manter os palestinos engajados nas discussões de paz.

Reunião:

O documento descreve uma reunião em 3 de setembro de 2009 do representante político da embaixada com os então diretores da divisão do Itamaraty para Oriente Médio, Claudio Nascimento e Roberto Abdalla.

“Embora Nascimento, em particular, tenha se mostrado entusiasta do conceito de prover fundos para a Autoridade Palestina diante das negociações de paz, eles admitiram que os US$10 milhões prometidos para a reconstrução de Gaza pelo ministro Celso Amorim antes da Cúpula América do Sul-Países Árabes ainda não foi aprovada pelo congresso”,

Diz o telegrama.

O documento mostra que o Itamaraty elogiou a postura de Obama sobre o tema.

Nascimento teria elogiado a aproximação com a Síria e a ênfase do governo Obama em pedir o fim da expansão dos assentamentos na faixa de Gaza.

“Em contraste com reuniões anteriores com a embaixada, nas quais o Itamaraty tem geralmente criticado a política dos EUA para o Oriente Médio, a resposta sobre a postura dos EUA à questão Israel-Palestina foi bastante positiva. 

Eles elogiaram especificamente o presidente Obama e o enviado especial (americano, George) Mitchell por terem uma postura diferente e mais prática”.

Posição brasileira é “indefinida”
segundo a análise da conselheira da embaixada em Brasília Lisa Kubiske, autora do telegrama, o
“entusiasmo” do Itamaraty dificilmente se converterá em ações concretas.

“Mas o Brasil está determinado a assumir um papel maior”,

Prossegue ela.

“Contatos adicionais com o governo brasileiro sobre esse tema serão boas para informar e influenciar o que ainda é uma política relativamente indefinida com relação à região e em, particular ao processo de paz Israel-Palestina em particular”.

A revelação acontece em meio à polêmica dos documentos publicados pela Al Jazeera que alegam que a Autoridade Palestina teria oferecido parte de Jerusalém a Israel em busca de um acordo de paz.

Os documentos também mostram a cooperação próxima entre forças de segurança israelense e a autoridade palestina


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