Sibéria poderá ficar 12 graus mais quente esse ano de 2020.
Uma fonte alerta sobre as mudanças climáticas que está acontecendo mesmo com o surto da pandemia do covid19.
Em maio, as temperaturas da superfície em algumas partes da Sibéria já estavam a subir até 10.5 °C acima da média.
Segundo uma fonte ambientalista que vem a anos alertando sobre essa possibilidade, tudo ligado ao efeito estufa.
Tais temperaturas anormais provavelmente vão registrar na Sibéria apenas uma vez em cada 100 mil anos sem o impacto da mão humana e do aquecimento global.
Para o ambientalista, as mudanças climáticas já é “um sinal, sem dúvida, alarmante”, embora sublinhe que não será apenas o mês de maio que vai ser;
“excepcionalmente quente na Sibéria”.
“Todo o inverno e primavera terão períodos repetidos de temperaturas da superfície acima da média”
Acrescentando que;
“embora o planeta esteja aquecendo na totalidade, isso não vai acontecer de maneira uniforme”.
“A Sibéria Ocidental destaca-se como uma região que mostra uma tendência de aquecimento com variações maiores na temperatura. Até certo ponto, grandes anomalias na temperatura não são inesperadas”
Explica.
Porém, o que é “incomum” é o longo período durante o qual estas temperaturas excepcionalmente altas se têm vindo a registar.
E poderá subir e chegar até o total de mais de 12 graus acima da média normal.
“Este inverno será o mais quente na Sibéria desde que começaram os registos há 130 anos. As temperaturas médias será até oito graus mais elevados”Do que o normal nessa época do ano, garante, no que lhe concerne.
Essa fonte, que é ambientalista, estima que 2020 possa vir a ser o ano mais quente de que há registo, em grande parte devido a onda de calor que se tem vindo a registar, ao longo dos últimos meses, na Sibéria, embora desta que, este ano, houve uma queda significativa nas emissões globais de dióxido de carbono durante o período de confinamento devido à pandemia de covid-19.
Segundo essa ambientalista, as temperaturas nas regiões polares estão aumentando rapidamente porque as correntes marítimas transportam o calor para os polos e as camadas de gelo e neve acabam por derreter.
Ele alerta para a questão do degelo que, dizem, poderá ter estado em parte na origem de um enorme derrame de combustível no Ártico, que levou o Presidente russo, Vladimir Putin, a declarar o estado de emergência na cidade de Norilsk.
Além disso, notam que o aumento das temperaturas poderá estar diretamente relacionado com os incêndios que têm vindo a assolar a região e uma praga de traças que corroem as árvores.
E com grande emissão de dióxido de carbono na atmosfera e o desmatamento que cresce muito a cada ano, levando o aquecimento dos oceanos e colocando a vida da raça humana em perigo.
Precisamos mudar nosso meio de vida e reduzir a destruição em pelo menos 60% se não conseguimos fazer melhor , finaliza.