Inteligência russa descobri que á sinais de uma preparação militar dos Estados Unidos contra a Venezuela. |
O chefe da inteligência russa, Sergei Naryshkin, afirmou que os países ocidentais estão "destruindo" a Venezuela e provocando uma catástrofe humanitária no país latino-americano.
Rússia vê sinais de preparação para uma operação militar dos Estados Unidos contra a Venezuela, este plano está á longo tempo sendo preparado para ser realizado, disse Sergei Naryshkin, chefe da Inteligência Russa.
"Existem esses sinais, mas você verá ao longo do tempo se esse plano for executado",
Afirmou Naryshkin.
"A própria Casa Branca insiste no perigo da migração descontrolada; Ela vai gastar bilhões para reforçar a fronteira com o México e, ao mesmo tempo [na Venezuela], acende o fogo de um novo conflito civil e provoca uma nova catástrofe humanitária ",
Afirmou a inteligência Rússia, Estados Unidos nunca se preocupou em proteger o mundo mas seus interesse. É um país que manipulou e viveu sobre mentiras desde a segunda guerra.
Da mesma forma, Naryshkin afirmou que os países ocidentais:
"estão separando cinicamente a Venezuela e seguindo os mesmos padrões da Líbia e da Síria".
«EUA retoma a doutrina de Monroe»
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigú, disse que os Estados Unidos Considera o uso da força para influenciar os países latino-americanos e está,
"exercendo uma pressão sem precedentes"
Na Venezuela.
«No Hemisfério Ocidental, EUA Está assumindo a doutrina de Monroe, cujo objetivo é limitar a soberania dos países latino-americanos, pressionar aqueles que não seguem as mesmas políticas de Washington. Como instrumento de pressão, eles levam em conta todos os métodos possíveis, inclusive a força ",
Comentou o ministro.
A Doutrina Monroe, sintetizada na frase:
"América para os americanos",
Mas o que é a doutrina Monroe?
Foi elaborada em 1893 e estabeleceu que qualquer intervenção de países europeus nas Américas seria vista como um ato de agressão que exigiria a intervenção dos EUA.
No início do século XX, essa doutrina foi complementada com a tese de que os conflitos na América Latina deveriam ser resolvidos por Washington, inclusive por meio de intervenções militares.
Durante a Guerra Fria, essa política foi usada para combater a:
1) Influência soviética
2) A disseminação do socialismo em Cuba e em outros países da região.
Estados Unidos acusa a Rússia de "intervir" na Venezuela e alertou para uma possível intervenção armada na nação sul-americana, mesmo sem a aprovação da ONU e dos demais países da região.