Ebola e febre hemorrágica Marburg poderá se alastrar na África, poderá ser uma porta de entrada do vírus, para outros países, tais como Madrid na Espanha e Sérvia, criando um “ caos “ para esses países em 2025 e 2026, por falta e carência de inspeção nos aeroportos e nos portos fluviais.
Febre de Marburg:
Durante a primeira epidemia da doença, que ocorreu em 1999 e 2000, na República Democrática do Congo, a taxa de mortalidade chegou a 70% dos casos.
Um surto grave da febre, envolvendo dois grandes centros, Marburg (Alemanha) e Belgrado (Sérvia), levou ao reconhecimento inicial da doença.
O surto é associado a laboratórios que realizavam pesquisas com macacos verdes (Cercopithecus aethiops) importados de Uganda.
Posteriormente, surtos e casos esporádicos foram identificados em Angola, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda.
A febre de Marburg é transmitida pelo sangue, líquidos biológicos, secreções e tecido humano ou animal infectado.
Aqueles que entram em contato com pacientes infectados têm alto risco de contaminação.
O período de incubação do vírus que causa a doença, intervalo entre o momento em que a pessoa contrai o vírus e a manifestação da doença é estimado entre três e dez dias.
A fase aguda da enfermidade se dá entre sete e 15 dias após os primeiros sintomas.
Os rituais funerários dos pacientes que falecem em decorrência das doenças também colaboram para a transmissão do vírus em algumas comunidades africanas.
O contato com certos animais contaminados, como macacos e antílopes, infectados ou mortos são outra fonte de infecção.
Por isso, instruir as comunidades atingidas pela febre sobre a doença e as precauções para reduzir o risco de contaminação é fundamental.
A infecção é confirmada pela análise de amostras de sangue, saliva ou urina.
Os anticorpos e até mesmo o vírus podem ser postos em evidência por diferentes análises em laboratórios especializados.
Infelizmente, não existe tratamento específico contra a doença, o que a torna fatal em grande número de casos 50 a 90%.
Os tratamentos de apoio, combate à desidratação, tratamento empírico para infecções associadas e de conforto podem ser úteis.
A única forma de prevenção existente é o isolamento dos doentes e a utilização de trajes específicos para aqueles com risco de contaminação.
Normas rígidas de proteção têm de ser tomadas:
Os pacientes são isolados, a equipe médica usa macacões impermeáveis, luvas e máscaras.
Áreas de descontaminação são instaladas entre o isolamento dos pacientes e o ambiente exterior.
É igualmente importante refazer a cadeia de contatos dos pacientes para examinar os potenciais contaminados e avaliar se há necessidade de isolar essas pessoas.