Ato 'Stop WOKE' torna-se lei.
A medida dá aos pais da Flórida o direito de processar educadores que ensinam 'Teoria Crítica da Raça' a seus filhos
O governador da Flórida, Ron DeSantis, assinou na sexta-feira a lei 'Stop WOKE'.
A lei, que permite que os pais processem os educadores se seus filhos estiverem aprendendo 'Teoria Crítica da Raça' na escola, e os funcionários processem se receberem tal treinamento no local de trabalho, ocorre em meio a um confronto de alto nível entre DeSantis e Disney sobre questões LGBT.
“Ninguém deve ser instruído a se sentir como se não fosse igual ou envergonhado por causa de sua raça”
Disse DeSantis em um comunicado na sexta-feira.
“Na Flórida, não permitiremos que a agenda de extrema esquerda tome conta de nossas escolas e locais de trabalho. Não há lugar para doutrinação ou discriminação na Flórida”.
De acordo com a lei, professores e empregadores que promovem a ideia de que uma raça ou sexo é superior a outro, que o;
“caráter moral ou status de privilegiado ou oprimido de uma pessoa é determinado por raça, cor, nacionalidade ou sexo”
Ou que alguém deveria ser discriminado para alcançar;
“diversidade, equidade ou inclusão"
Estaria participando de discriminação ilegal.
Com o nome um acrônimo para;
“Stop Wrongs to our Kids and Employees”
A lei visa o tipo de ensino que proliferou nas escolas americanas e nas salas de reuniões corporativas nos últimos anos.
Embora a Teoria Crítica da Raça (CRT) seja um termo nebuloso que antes descrevia conceitos discutidos apenas na academia, suas ideias, que a raça influencia todas as interações humanas e que os Estados Unidos são um estado de “supremacia branca” fundado na opressão, foram promulgadas por professores, consultores de diversidade corporativa e instituições financiadas pelo governo .
O chefe da Federação Americana de Professores, Randi Weingarten , negou no ano passado que o CRT esteja sendo ensinado em escolas públicas, alegando que as crianças estão aprendendo “história precisa”.
No entanto, os oponentes da nova lei de DeSantis argumentam que as crianças devem aprender conceitos extraídos do CRT.
“[A lei] infringirá os direitos da Primeira Emenda de professores e empregadores e reduzirá sua capacidade de usar conceitos como racismo sistêmico e discriminação de gênero para ensinar e discutir a história americana importante”
Dizia a declaração da ACLU da Flórida.
No entanto, DeSantis afirmou que a lei ainda permitirá;
“discussão de tópicos como sexismo, escravidão, opressão racial, segregação racial e discriminação racial, de maneira apropriada à idade”.
“As escolas são obrigadas a ensinar informações factuais sobre tópicos como a história afro-americana e o Holocausto, em vez de doutrinação subjetiva que empurra a culpa coletiva”
Acrescentou seu escritório.
A aprovação da lei ocorre em meio a um confronto altamente divulgado entre DeSantis e a corporação Disney.
Sob pressão de ativistas e funcionários, a Disney prometeu derrubar a Lei dos Direitos dos Pais na Educação, recentemente aprovada pelo governador, que proíbe os professores de discutir sexualidade e identidade de gênero com crianças do ensino fundamental.
DeSantis respondeu pedindo aos legisladores estaduais que analisassem a retirada da corporação de seu direito de administrar o Walt Disney World sob seu próprio sistema governamental.
Os programas de 'Treinamento em Diversidade' da Disney para funcionários também podem ser considerados ilegais sob a lei Stop WOKE.
O deputado estadual Bryan Ávila, que patrocinou a legislação, disse em fevereiro que o treinamento da empresa, que inclui aulas sobre;
“racismo sistêmico”
“privilégio branco”
“fragilidade branca”
“salvadores brancos”
“microagressões”
“anti-racismo ”
“além de flagrante”
“desprezível”
