Uma condenação por corrupção que impediu Lula de buscar outro mandato foi invalidada no ano passado pela Suprema Corte do Brasil.
Brasil violou direitos do ex-presidente Lula.
As autoridades brasileiras violaram os direitos processuais do ex-presidente Luiz Ignacio Lula da Silva durante um caso de corrupção que mais tarde o impediu de buscar um terceiro mandato, decidiu um painel da ONU.
O político de esquerda, amplamente conhecido simplesmente como Lula, há muito tempo afirma que sua acusação tinha motivação política e visava impedi-lo de concorrer às eleições.
“Embora o Supremo Tribunal Federal tenha anulado a condenação e prisão de Lula em 2021, essas decisões não foram oportunas e eficazes o suficiente para evitar ou reparar as violações”,
Disse Arif Bulkan, membro do Comitê de Direitos Humanos da ONU.
Lula governou o Brasil entre 2003 e 2010, tendo vencido confortavelmente duas eleições, e deixou o cargo com um índice de aprovação de 80%.
Em 2017, ele foi condenado a nove anos de prisão após ser condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em meio à Operação Lava Jato, uma das maiores investigações de corrupção da história do Brasil.
Essa pena foi posteriormente aumentada para 12 anos, efetivamente impedindo Lula de concorrer nas eleições presidenciais de 2018, nas quais ele era o favorito.
Três anos depois, o Supremo Tribunal Federal anulou a condenação de Lula, determinando que o ex-juiz Sergio Moro, que supervisionou a investigação contra Lula e mais tarde foi nomeado ministro da Justiça, não tinha competência para investigar e julgar o caso e não poderia ser considerado imparcial.
Na quinta-feira, o painel da ONU confirmou que Moro violou o direito à privacidade de Lula ao aprovar o pedido para grampear o telefone do líder, os telefones de sua família e de seu advogado, e depois divulgou o conteúdo das escutas à mídia antes de formalmente acusando Lula de um crime.
O painel também observou que um mandado de detenção de Lula para interrogatório também vazou para a mídia.
“A decisão da ONU de ontem mostrou as ações vergonhosas que foram feitas para me impedir de ser presidente da república”,
Tuitou Lula em resposta à decisão da ONU.
“Eu não tenho que provar nada. Aqueles que inventaram mentiras contra mim têm que provar isso.”
A Operação Lava Jato foi lançada em 2014, após a saída de Lula.
A investigação começou como uma investigação sobre corrupção e suborno dentro da estatal petrolífera Petrobras e mais tarde foi expandida para incluir corrupção mais ampla nos mais altos escalões do poder.
O escândalo que se seguiu levou ao impeachment da sucessora de Lula, Dilma Rousseff, em 2016.
Ela também negou todas as acusações, chamando-se de “vítima de um golpe”.
Lula disse à RT em 2018 que havia;
“uma conspiração no Brasil entre a mídia, o judiciário, o Ministério Público e a polícia”
Contra ele.
O site investigativo The Intercept divulgou uma série de documentos em 2019, que pareciam mostrar que Moro havia quebrado o código de ética judicial do país, fornecendo conselhos e dicas para o promotor da Lava Jato Deltan Dallagnol.
Moro disse que as mensagens foram retiradas do contexto e que não havia;
“sinal de qualquer anormalidade ou direcionamento de ações como magistrado"
Com a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a eleições presidenciais criou algo inusitado para próxima eleição.
Desespero da direita para tentar tirar a candidatura do Lula, como campanhas de fake news por adversário e eleitores que cada dia são desmascarado pelas principais mídias do país.
Desde o Elon Musk, a seriais Killer estão sendo usado para propagar campanha pelas mídias sociais como Facebook, twitter e YouTube.
De fato é que o desespero tomou conta total da direita Estética e sem argumentos para enfrentar as eleições após três anos de fracasso e tentativa de abafsr CPI contra atual presidente.
Outro ponto interessante foi como a direita se juntou com os principais partidos que se envolveram com os escândalos de corrupção na época do governo petista como foi o caso do PP também roubou a Petrobrás que hoje faz parte do governo Bolsonaro, como também o PMDB que também roubou a Petrobrás e o caso mais grotesco e de chacota contra a direita nós últimos anos.
A aliança com o PTB do presidiário Roberto Geferson que roubou os correios do Brasil e que foi pego várias vezes em escândalos de corrupção que hoje é aliados da direita como o também líder do partido do atual presidente Jair Bolsonaro o Valdomir Costa Neto presidente do PL e envolvido no escândalos do valerioduto na época do PT.
De fato que a direita que passou de ser o salvador da pátria para motivo de chacota e piada de dois anos para cá após usar imagem da lava jato e do juíz Sérgio Moro para se eleger e que hoje é rejeitado pela cúpula da direita brasileira e tratado como traídor e escanteado pelos partidos que não querem velo na sua siglas.
As eleições chegando e mais vemos o desespero e como grupos se tornaram mais divulgadores de fake news do que verdade, manipulação de vídeo, fotos e até matérias que são desatualizadas fora do contexto para a direita usar como arma.
Um outro dado que a direita não conseguiu resolver é o aumento da violência no Brasil que aumentou em 25 %, devido a falta de atenção as leis, mudanças no código penal, facilitações e brechas no sistema, poderá causar vários problemas.
Outro fator agravante para próxima eleição é a possibilidade de denúncia contra um político famoso no por desvio de dinheiro público, envolvimento com crime organizado, e suspeita de propaganda enganosa que poderá tirar da concorrência as eleições desse ano
E o aumento do desespero da direita continua a criar paranóia em protestos que afirma serem combinados contra o atual presidente, afirmando que a mesma tem ajuda da mídia e algumas redes sociais que alegam não traz muitos adeptos e que gera preocupação a direita para as eleições em 2022 para se reeleger seus candidatos a presidente, governadores, deputados e senadores.
Mesmo sabendo que muito não irão voltar ao congresso nacional como irá perder seu poder para próximo quatro anos.
