Pessoas mal intencionadas, direcionadas em busca de vantagens:
DETETIVE ORLEI CARRARO
Com certa facilidade encontramos em nossa sociedade pessoas com segundas intenções.
Seriam estas intenções com objetivo de:
1) Prejudicar,
2) Levar vantagem
3) Simplesmente passar a perna nos outros.
Casos de investigações dessa natureza também surgem a nós Detetives Particulares.
Alguém pode dizer “são casos raros.
” Que bom se fosse, mas não se engane, há por aí muitos que visam levar esse tipo de vantagem.
Ocorreu, na entrada do inverno, isso há alguns anos atrás, um empresário do ramo alimentício, muito bem sucedido que, por se encontrar viúvo, passou a sair de casa em busca de uma parceira.
Seu objetivo era para o final de semana ter uma companhia.
Nesse caso a mulher que meu cliente passou a se relacionar era uma pessoa muito:
1) Esperta
2) Mal intencionada.
Visto que não teria uma união estável com o mesmo, pois apenas se encontravam no final de semana, desde o início do relacionamento arquitetou uma estratégia e a seguiu fielmente.
A mulher em questão despertou no meu cliente o desejo de viajar e convenceu o mesmo que a cada viagem faria questão de providenciar tudo.
Para que ela pudesse ter algo em mãos sugeriu que meu cliente fosse dando cheques preenchidos para ela a fim de adquirir passagens aéreas e demais necessidades para as viagens, além de valores para que a mesma tivesse uma vida boa.
Pelo decorrer de quatro anos esta mulher fazia com que meu cliente fosse repassando os cheques.
Esta mulher colocava nominal a ela e os depositava em sua conta corrente, isso após tirar fotocópia de cada um e fazer um arquivo dos mesmos.
Apesar de depositar em sua conta os valores, ela sempre procedeu com a compra das passagens e tudo o que fosse necessário para os mesmos viajarem pelo país ou pelo exterior.
Diga-se de passagem uma vida de rainha era proporcionada a ela.
Um belo dia meu cliente sentindo que sua saúde já não era mais a mesma e que viajar era um sacrifício, decidiu encerrar o relacionamento com a mesma.
Em seguida a este fato ela entrou com um processo contra meu cliente alegando que por um período de quatro anos era sustentada por ele, sumindo com todos os indícios que fizeram somente viagens e apresentando as cópias dos cheques em toda a sua sequência querendo sensibilizar o Juiz de Direito alegando que dependia exclusivamente dele para sobreviver e que tudo o que recebera era para seu sustento.
Me foi apresentado cópia do processo e pude perceber que aquela mulher agiu de caso pensado desde o início do relacionamento.
Ela visava a possibilidade de que quando chegasse o fim do relacionamento pudesse subtrair o máximo do meu cliente.
Em vista a tudo isso fiz um trabalho paliativo, ou seja, tentando remediar.
Busquei mostrar pela investigação que a mulher vivia muito bem, sem trabalhar, mesmo depois de um ano separada de meu cliente.
Que possuía outros meios de sobreviver.
O que obtivemos ajudou sim a amenizar e diluir um pouco do montante que pretendia.
Na verdade se, em caso dessa natureza, nada for feito, nada apresentado, isso diz ao juiz que o réu concorda com o solicitado.
Acredito que neste caso a mulher deve ter alcançado boa parte de seu objetivo, visto a ingenuidade de meu cliente que foi enganado e iludido por quatro anos.
Fonte: www.detetivecit.com