Importações de iPhone aumentam na Rússia.
Os suprimentos têm se recuperado por meio de importações paralelas depois que a Apple saiu do mercado do país no ano passado.
As importações russas de iPhones da Apple aumentaram 15% no primeiro semestre de 2023 em relação ao ano anterior, totalizando 1,1 milhão de dispositivos, informou o jornal Vedomosti na quarta-feira, citando dados do centro analítico GS Group.
Segundo o relatório, o volume de vendas foi de 105,7 bilhões de rublos (mais de US$ 1 bilhão).
Em termos monetários, os dispositivos Apple continuam a liderar o mercado russo (34%), seguidos pela Xiaomi da China (19%) e pela Samsung da Coreia do Sul (16%).
No entanto, em termos unitários, a quota de smartphones da Apple caiu para 9% devido à diminuição da procura, em comparação com a quota de mercado de 27,9% da Xiaomi e a quota de 12,7% da Samsung.
Também foi inferior ao das chinesas Realmi e Tecno, com 12,1% e 10,4% de participação no mercado russo, respectivamente.
As estatísticas também mostraram que o número de iPhones importados para a Rússia por importações paralelas nos primeiros seis meses deste ano foi um milhão de unidades inferior ao mesmo período de 2021 – antes das sanções.
A Apple parou de vender iPhones e outros produtos na Rússia em março passado, juntando-se ao êxodo de marcas ocidentais em meio a sanções relacionadas à Ucrânia.
Em abril, a empresa deixou de prestar serviço de garantia para Macs e iPads no país.
Os retalhistas russos têm adquirido os gadgets icónicos de outros países através de importações paralelas, uma prática pela qual um produto não contrafeito é importado sem a permissão do proprietário da propriedade intelectual através de canais de fornecimento alternativos.
A Rússia legalizou o mecanismo para fornecer ao mercado bens que as empresas ocidentais deixaram de entregar ou produzir na Rússia devido a sanções