Pesquisadores descobrem vírus responsável por esquema de espionagem global:
Pesquisadores da Kaspersky e da Symantec anunciaram ter descoberto um tipo de malware tão avançado que há forte possibilidade de que ele tenha sido desenvolvido para alguma organização governamental.
Eles o batizaram fazendo referências à saga O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien, com nomes como:
A) “Strider” (apelido do personagem Aragorn)B) “ProjectSauron”,
C) Também chamaram-no de “Remsec”.
O vírus está circulando desde 2011 e infectou ao menos 36 computadores em sete organizações pelo mundo, incluindo indivíduos:
1) Russos,2) Companhia aérea chinesa,
3) Organização sueca
4) Embaixada na Bélgica.
5) Pesquisadores científicos,
6) Instalações militares,
7) Companhias de telecomunicações
8) Financeiras também foram alvos.
Segundo explica o Engadget, embora exista há pelo menos cinco anos, o ProjectSauron só foi descoberto agora por acaso, quando a Kaspersky foi chamada por uma organização governamental não identificada para analisar por que sua rede estava se comportando de forma estranha.
O vírus conseguiu se esconder por tanto tempo porque ele foi desenvolvido para não usar padrões de segurança usados normalmente por especialistas em segurança.
A sofisticação do malware é tão alta que ele consegue se infiltrar até entre redes que ligam computadores isolados de conexões externas.
Uma vez dentro, o ProjectSauron consegue interceptar:
1) Senhas,2) Chaves de criptografia,
3) Endereços de IP,
4) Arquivos de configuração, entre outras coisas.
Tudo isso é armazenado em um USB que engana o Windows para ser reconhecido como dispositivo reconhecido.
Embora nenhuma das empresas de segurança tenha arriscado palpitar sobre quem criou o vírus, ambas ressaltaram que sua arquitetura e operação custam milhões de dólares, o que sugere envolvimento governamental.
Elas também encontraram traços de outros malwares criados para organismos públicos, incluindo o Stuxnet, que teria sido feito a pedido do:
1) Estados Unidos2) Israel,
Em 2000, para infectar computadores do programa nuclear iraniano.
Por: Leonardo Pereira
Fonte: Olhar Digital