Como questionar testemunhas para produção de provas em audiências.
Diariamente, nos foros criminais de todo o país, inúmeros processos são julgados com base naquilo que foi dito pelas:
1) testemunhas2) vítimas
No curso da instrução processual. Não raras vezes, aliás, somente naquilo que testemunhas e vítimas afirmaram em juízo.
A prova testemunhal é o meio de prova mais utilizado no processo penal brasileiro e, por via de consequência, a base da grande maioria das sentenças, condenatórias ou absolutórias proferidas.
Logo, todo profissional da advocacia criminal ou detetive particular, que for contratado, que busca a excelência na prestação de seus serviços, não pode desconsiderar a real importância de se preparar para as audiências ou buscar provas.
Por melhor que seja a oratória do advogado, por melhor que seja sua capacidade de escrita, menosprezar a preparação para as audiências criminais é correr um grande risco de prejudicar o cliente.
Afinal, uma má performance do profissional durante esses importantes momentos processuais poderá ser determinante para que o caso se encaminhe para um desfecho desfavorável.
Contudo, mais do que se preparar, deve saber de que forma poderá aprimorar a produção de prova durante as solenidades.
E isso, definitivamente, não é ensinado nas faculdades brasileiras.
Pensando em todos estes aspectos, como questionar testemunhas para produção de provas em audiências .
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A baseline de cada testemunha1.1 O que estudar previamente nas testemunhas
1.2 As alavancas psicológicas
1.3 O approaching personalizado
2. O domínio dos fatos
2.1 A descontaminação
2.2 O real domínio dos fatos
3. Planejamento estratégico para definição dos questionamentos
3.1 O erro: foco em provar/contradita o que está nos autos
3.2 O correto foco dos questionamentos: o juiz
3.3 A linha de raciocínio
4. Planejamento tático para formulação dos questionamentos
4.1 A ordem e o timing para cada abordagem
4.2 A exposição de mentiras
4.3 A leitura da testemunha dá o tom o ritmo
4.4 Gerando descontrole na testemunha
4.5 Comportamento do (s)advogado(s
5. Questões iniciais: o
approaching capcioso
5.1 Embasando o uso estratégico das evidências
6. Questões de cunho comportamental
6.1 A “leitura” da testemunha dá o to e o ritmo dos questionamentos
6.2 Provocando comportamentos
7. O uso estratégico das evidências
7.1 A contaminação induzida
7.2 O monitoramento da realidade
7.3 Respostas irrelevantes
7.4 Expondo a testemunha
8. Questões de desafio e controle
8.1 Contraditando a testemunha
8.2 Questionamento encadeado
8.3 Questionamento em bateria
8.4 O convencimento do juiz
9. Análises de interrogatórios reais
10. Análise de casos reais