7/16/2022

PCC, CONHEÇA O GRUPO QUE DOMINA AS CADEIAS DE SÃO PAULO E REGIÃO:


PCC - Primeiro Comando da Capital;

O PCC é hoje a maior facção criminosa do país.

Criado dentro da cadeia e sempre liderado por um grupo de presos, o Primeiro Comando da Capital surgiu em 1993 e calcula-se que hoje tenha cerca de 130 mil representantes, dentro e fora das prisões.

Um verdadeiro “sindicato do Crime” que comanda;

1) Rebeliões,
  
2) Fugas, 

3) Resgates, 

4) Assaltos, 

5) Seqüestros, 

6) Assassinatos 

7) Tráfico de drogas.

É na venda de;

1) Maconha
 
2) Cocaína que está seu maior faturamento. 

3) Roubo de cargas 

4) Assaltos a bancos também engordam o “caixa” do PCC. 

E falamos em muito dinheiro. 

Em Março de 2006, um documento encontrado pela polícia, mostrava que naquele mês o faturamento da facção, em apenas um dos livros-caixas, chegou a R$ 1,2 milhão.

Embora tenha nascido em São Paulo, onde seu poder é maior, o PCC também invadiu as “fronteiras” e está presente em vários estados brasileiros, como;

1) Rio de Janeiro, 

2) Bahia, 

3) Alagoas, 

4) Mato Grosso, 

5) Mato Grosso do Sul, 

6) Paraná,

7) Minas Gerais 

8) Rondônia.

Em Maio de 2006, em depoimento a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, em Brasília, Godofredo Bittencourt, então diretor do Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic), encarregado de investigar o PCC, disse:

“Houve uma época em que o governo do Estado cometeu um erro, quando pegou a liderança do PCC, os bandidos mais perigosos e

Os redistribuiu pelo Brasil, entre;

1) Brasília, 

2) Rio Grande do Sul 

3) Outros estados como Rio de Janeiro, 

4) Mato Grosso do Sul 

5) Bahia... 

Então, isso, na realidade, acabou fazendo um “acasalamento” certo? 

Então, na realidade o PCC é forte na capital, mas ele é apoiado em todo o Brasil, aonde vai. 

Virou realmente uma febre”.

O comando criminoso esbanja atrevimento.
Conseguiu, ao longo destes anos, cooptar até advogados, que passaram de defensores de detentos, para aliados ao “partido”. 

Vários advogados já foram presos acusados de levar ordens de uma cadeia a outra a mando do PCC.

Criativo para o lado do mal é claro o PCC, paga curso de direito para estudantes com o objetivo de que, no futuro, quando formados, eles venham a defendê-los. 

Até uma página na internet o PCC chegou a ter. 

Foi criada por um detento que considerado de bom comportamento podia usar o computador da sala do diretor do presídio.

Usou para fazer a página do PCC, descoberta por jornalistas e tirada do ar pela polícia.

O principal aliado do comando é o telefone celular, presente dentro de quase todas as 140 cadeias paulistas. 

Com eles os chefes do PCC dão suas ordens para outras cadeias para os que estão do lado de fora. 

Ordens do crime. 


Em uma cadeia do interior de São Paulo, durante uma blitz, a polícia encontrou, na cela de um único preso, oito celulares.

Era uma verdadeira cela-escritório de onde o detento comandava seus “negócios” traficando drogas entre;

1) São Paulo,

2) Minas Gerais 

3) Paraná.

O “poder” do PCC nas cadeias é tão grande que em uma delas, a Penitenciária de Araquara, também no interior de São Paulo, montaram um verdadeiro prostíbulo. 

Mulheres de programa eram contratadas para prestar “serviços” aos detentos do PCC.

Virou quase que um motel. 

A serviço dos bandidos.

No Cabaré do Crime cada programa custava de R$ 100 a R$ 300, dependendo;

1) Da mulher.

2) Dinheiro do bandido. 

A festa na cadeia durou quase dois anos e só terminou em 2005 quando a polícia e o Ministério Público receberam denúncias e foram investigar. 

No inquérito, com mais de 200 páginas, estão os depoimentos de dez prostitutas ao delegado Jesus Nazaré Romão, responsável pelo caso. 

Todas elas confirmaram que mantiveram relações sexuais na cadeia com presos do PCC.

No ano passado, um funcionário do presídio foi preso e acusado de facilitar a vida de chefões da facção. 

Recebeu dinheiro para permitir, entre outras coisas, que os detentos pudessem encomendar suas refeições em um restaurante da cidade. 

Disse a polícia que um dos chefões pedia, constantemente, um suculento prato de camarões.

Este mesmo chefão ganhou o direito de ter, em sua cela, um colchão d’água!

É assim o PCC: 


Um grupo do crime organizado atrevido e audacioso.

Agora como polícia brasileira trata esses grupos criminosos e como se organizaram?

No início, o governo não acreditou e isso ajudou o PCC a crescer com tranqüilidade dentro e fora das cadeias.

Polícia brasileira e quem trabalha na segurança pública sempre trata esse setor como se fosse superior a eles, metidos a inteligente e sabe tudo, como para os governos trata a perderia, favelas e presídio com descaso, desleixo e sem dar uma atenção, olhando com mão olhos e o descaso de uma sociedade doente, marginalizada e desleixada com área da sociedade onde esses grupos assume e toma para si o controle e a tutela de onde governo não dá valor, assim surgiu PCC, CV e outros grupos criminosos que dominam presídio e a periferia.

Para tet uma idéia com o descaso que autoridade dão para esses setores essenciais, mas tratado com descaso, olha que aconteceu em São Paulo.

Só em 18 de fevereiro de 2001, quando o PCC fez sua primeira mega-rebelião o governo se deu conta da existência da facção, admitindo que ela existia e ordenando a polícia paulista que;

1) Identificasse seus líderes 

2) Passasse a combâte-los. 

Mas aí já era tarde, autoridade brasileira já tinha perdido controle e já tinha se espalhado por todo país e regiões do Brasil o grupo.

Mostrando mais uma fez a ineficiência e a suposta inteligência policial que nunca existiu, também como exemplo de como não se deve fazer em relação a como se deve trata esses pontos cruciais para a segurança pública do país.

Como uma sociedade doente que era só prender e jogar criminoso condenado ou esperando julgamento dentro da cadeia e já estava tudo resolvido, sociedade sagaz por prender e um sistema de segurança falido.

Era “quase” tarde demais. 

A facção já era um gigante e tinha estendido seus tentáculos em quase todos os presídios e também para fora das grades.

Os delegados encarregados da missão passaram horas, dias e meses levantando tudo, investigando tudo e concluíram que a facção tinha sido a responsável por diversos crimes, como;

1) Seqüestros,
 
2) Assaltos a bancos e carros fortes, 

3) Tráfico de drogas, 

4) Assassinatos. 

Descobriu que eles tinham um caixa central para onde ia o dinheiro arrecado e que sua estrutura funcionava como o organograma de uma empresa, com os chefões do topo e seus asseclas abaixo, em diversas funções.
 
Bandidos ligados a facção, aqui do lado de fora, começaram a ser presos.

Bandidos que estavam nas cadeias foram tirados para prestar depoimentos e explicar como a facção agia. 

Uma entrevista coletiva foi marcada na sede do Deic, no Carandiru, Zona Norte de São Paulo, que contou com a presença do delegado geral da Polícia Civil de São Paulo e do Governador do Estado. 

Á imprensa, os policiais apresentaram um organograma com os nomes dos chefões e de seus subordinados.

Esclareceram os tipos de crimes praticados pela facção. 

A partir daí, o PCC passou a ocupar as manchetes diariamente.

Estava nas;

1) TVs, 

2) Rádios, 

3) Jornais e revistas. 

Fosse por mais um crime audacioso cometido por eles, fosse por uma nova prisão de um de seus afiliados.

O Serviço de Inteligência das Polícias, civil e militar, também funcionou no combate aos criminosos. 

Mas foi falho ao perceber que estavam se organizando, serviço de inteligência não serve para descobrir fatos, aí coisa de investigação não de inteligência, coisa que muitos leigos metidos a letrado não sabe, investigar não tem nada ver com inteligência ou serviço de inteligência.

Inteligência tem haver com previnir se antecipar a um fato, não ao contrário.

Por meio de escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, ouviram e gravaram as conversas de muitos integrantes do PCC que estavam nas cadeias ou nas ruas de São Paulo. 

Assim descobriu e evitou que crimes fossem praticados, prendendo mais pessoas e mandando integrantes do PCC que apareciam nas conversas, para presídios de segurança máxima. 

A polícia também descobriu que o PCC usava um sistema de telefonia, chamado de Centrais clandestinas do PCC, que permitia a conversa de presos, através de um PABX, entre cadeias ou com o mundo externo.

Várias destas centrais foram “estouradas” pela polícia e muitas pessoas foram presas.

Infelizmente, neste meio tempo, alguns policiais mudaram de lado e se aliaram ao PCC, ajudando os criminosos. 

Outros, ao encontrar bandidos da facção, ao invés de prendê-los, cobravam altos valores para que eles continuassem em liberdade. 

Em alguns casos, além do dinheiro,
ainda ficaram com a droga encontrada com os bandidos.

Mas, em sua maioria, a polícia agiu bem e freou, em boa parte, as ações do PCC.

Os delegados Ruy Ferraz Fonte e Edson Santi, do Deic, foram responsáveis por muitas prisões de “importantes” figuras da facção. 

O delegado-chefe da Delegacia Anti-Sequestro, Wagner Giudicce também conseguiu prender dezenas de seqüestradores ligados ao PCC, diminuindo muito esta modalidade de crime em São Paulo.

Junto com o Ministério Público, através de combatentes promotores, fez um levantamento de várias contas fantasmas do PCC, seqüestrando o dinheiro delas, e conseqüentemente, esvaziando os bolsos da facção.

A Justiça também colaborou, autorizando as escutas telefônicas, agilizando ordens de prisão. 

Em uma decisão inédita um juiz de São Paulo decretou o seqüestro dos bens de um bandido ligado ao PCC e determinou que parte do dinheiro encontrado na contado do

Advogados fora da lei;

Até 2007, o Deic havia prendido e indiciado;

1) Dez advogados,

2) Incluindo três advogadas, 

Ate algumas tem casos com chefões e presos e relação sexuais.

Dois advogados chegaram a ser condenados.

Anselmo Neves Maia foi preso em 2001 e, indiciado por favorecimento ao crime foi para a cadeia onde cumpriu dois anos da pena. 

Foi solto em Novembro de 2003. 


O advogado Mário Sérgio Mugioli foi acusado de formação de quadrilha e, condenado, passou quatro anos na cadeia. 

Em 2006 foi presa Maria Cristina Souza Rachado ,defensora de Marcola e outros da facção, acusada de pagar propina para que o funcionário do som da Câmara dos Deputados do Congresso Nacional, cedesse a ela a gravação dos depoimentos de dois delegados do Deic à CPI do Tráfico de Armas, que acontecia em Brasília. 

O depoimento era sigilosos e reservado mas a advogada conseguiu a cópia, pagando ao funcionário.

As conversas dos dois delegados com os deputados chegaram às mãos o Marcola e de outros líderes da facção.

SETOR DE ESPIONAGEM DO PCC:

Era o PCC espionando o Congresso. 

Os três casos estão em processo final na OAB  Ordem dos Advogados do Brasil que vai decidir se expulsa os advogados, ou seja,se eles perderão o diploma.

MANCHETE

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