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7/31/2022

PCC, COMO SURGEM E SE ESPANDIU

  


História do 'partido PCC.

Foi dentro da cadeia que ele surgiu.

E o descaso e a incompetência das autoridades fizeram se originar e crescer, e maior erro dos brasileiro é acha que prendendo o criminoso e jogando lá dentro estaria resolvido problema da sociedade, pronto, sociedade burra e ignorante que não entenda nada de segurança pública, muitas vezes viram massa de manobra de seriados enlatado norte americano.

O erro foi que chegando um condenado e um que espera julgamento, estaria resolvido problema da sociedade, mas esqueceu de um detalhe, mesmos pessoa estando encarcerado, segurança e cuidado deveriam continuar, vemos que problema das periferias, favelas e os presídio são os mesmos, descaso, desleixo, de governos elitistas que virá as costas e marginalizam essas pessoas, que quem adota, toma conta e dá assistência são o crime organizado, fazendo muitas vezes o papel do estado onde era o dever do estado esta alí, sociedade muitas vezes racista e revanchista cria e empurram para esses grupos tanta gente que é marginalizada e discriminalizada por grupos sociais.

Foi em 1993, na Casa de Custódia de Taubaté, no interior de São Paulo.

Lá, a maioria dos presos eram da própria cidade de Taubaté e de outras cidades vizinhas, também do interior.

De paulistas, nascidos na Capital, eram apenas oito os detentos: 

1) Isaias Moreira do Nascimento (o Esquisito);
2) Ademar dos Santos (o Dafé);
3) Wander Eduardo (o Cara Gorda);
4) Antonio Carlos dos Santos (o Bicho Feio);
5) Mizael Aparecido da Silva (o Baianão);
6) José Epifânio (o Zé Cachorro),
7) César Augusto Roriz (o Cesinha)
8) José Marcio Felício (o Geléia).

Por serem os únicos não “caipiras” eram chamados pelos outros detentos de “os da Capital”.

Bons de bola, os oito começaram a se destacar no presídio por causa dos jogos de futebol.

No dia 31 de Agosto de 1993, eles marcaram uma partida contra outros companheiros.

Já tinham planejado matar dois desafetos durante o jogo e foi o que aconteceu.

Após as mortes, eles se reuniram e começaram a discutir o que mais poderiam fazer além de jogar bola e exterminar companheiros.

Foi aí que tiveram a idéia de formar um “partido”, é assim que integrantes do PCC se referem a facção, um sindicato onde seriam os representantes dos detentos de todo o Estado de São Paulo.

Inicialmente uma idéia até romântica, já que planejavam ser;

1) A “voz” dos presos na defesa de seus direitos
2) Como cumprimento das leis de execuções penais.

Que consiste em uma série de obrigações do Estado em relação ao preso que vão desde a disponibilidade de boas instalações carcerárias até acesso à educação tratamento médico adequados.

Como já eram conhecidos como os “da Capital”, decidiram que o “partido” se chamaria Primeiro Comando da Capital – PCC.

Ali mesmo, na cela de César Augusto Roriz, o “Cesinha”, escreverem a mão o Estatuto da Facção, que tem 16 itens, entre eles o de total fidelidade ao comando, sob a pena de morte para quem não obedecer.

Durante dez anos, os dois chefões do comando foram dois de seus fundadores: 

1) Cesinha
2) Geléia (José Márcio Felício).

Como a maioria dos líderes principais do PCC, eles passaram a maior parte de suas vidas nas cadeias.

Cesinha foi assassinato em 13 de agosto de 2006 e estava preso desde 1989, quando tinha 22 anos.

Morreu aos 39 anos.

Estava condenado a 136 anos e seis meses por;

1) Assaltos,
2) Homicídios
3) Formação de quadrilha.

José Márcio Felício, o Geléia ou "G", nasceu em 13 de Janeiro de 1961.

Aos 18 anos, 1979 foi preso por roubo e foi para a Casa de Detenção, onde ganhou a matrícula de número 52.163.

Nunca mais saiu da cadeia.

Já passou por 33 diferentes presídios e em 2007 continuava preso.

Foi condenado a 59 anos e 15 dias de prisão por;

1) Assalto à mão armada,
2) Homicídios
3) Formação de quadrilha.

Em 2003 o poder mudou de mãos.

Geléia e Cesinha foram expulsos da facção que foi assumida por, Marco Willians Herbas Camacho, o “Marcola”.

A vice-liderança ficou com Júlio César Guedes de Moraes, o “Julinho Carambola.

Os dois chefes do PCC, em novembro de 2007, também estavam atrás das grades havia muitos anos.

Julinho Carambola foi detido a 12 anos atrás.

Marcos Willian Herbas Camanho, o Marcola, nasceu em 25 de novembro de 68 e sua condenação é de 39 anos, 3 meses e 20 dias por;

1) Roubos
2) Assaltos a bancos.

Foi preso pela primeira vez em 1986, quando tinha 18 anos.

Fugiu da cadeia em 97, foi preso novamente.

Fugiu outra vez em 98, sendo recapturado em 1999.

Desde então, não saiu mais da cadeia.

Dos oito fundadores, sete já morreram, todos assassinados dentro da cadeia.

Só Geléia continuava vivo em novembro de 2007.

O PCC, depois de fundado, viveu na clandestinidade até 1997, quando, pela primeira vez, foi mostrada sua existência, em uma reportagem da TV Bandeirantes.

Aqui foi o maior erro das autoridades brasileiras mais uma vez, mostrando um despreparo, uma imperisia e uma falta de controle dentro dos presidios, mesmo erros visto no caso do Comando Vermelho.

O Estado e as autoridades não acreditaram e negaram a existência do PCC, se tivesse levado a serio suas funções e maior controle dentro do sistema penitenciario, conseguiria, prever e ate minar a existencia do PCC.

Assim livres de repressão, eles cresceram dentro das cadeias e,
à medida que seus integrantes iam cumprindo suas penas, eram libertados e traziam, para além grades, as idéias e ideais da facção.

Um governo homisso, sem controle, um estado relapso, que também não dava atenção, que esquecia desse grupos, onde estado não dava assistencia, para evitar a ossiocidade, conseguiu que grupos fosem formados, mesma historias do bandidos que dominaram as favelas, onde o estado foi relapso, não existia politica de beneficio e ressocialização, grupos armados dominou local.

Um jurisprudencia e uma policia que achavam que todo bandido é igual, colocando todos na mesma sela tudo misturado, sem controle, mal administrado, e dirigentes muitas vezes corruptos, esqueceram do mais importante, criar programas para tirar a ossiocidade.

Em um relatório reservado do Ministério Público sobre a facção, os promotores escreveram:

“O “Primeiro Comando da Capital” teve sua origem em 1993.

Formado por criminosos que inicialmente se denominavam “fundadores”, cujo escopo inicial era domínio do sistema prisional, com a prática de extorsão contra detentos e familiares, promovendo ainda, a execução de presidiários, o tráfico ilícito de entorpecentes dentro e fora dos presídios a prática de crimes correlatos,
sempre visando dar a organização criminosa o domínio do sistema prisional.

Inicialmente apenas no âmbito interno, expandindo-se depois e atuando fora do sistema, de molde a atingir a sociedade como um todo.

Fora dos presídios dividiram;

1) Tarefas
2) Passaram a exercer agressivamente em atuação criminosa.

Hoje voltada quase completamente ao tráfico ilícito de entorpecentes”.

Após as megarebeliões de 2001, a polícia reconheceu a existência do PCC.

Em 2001, eles mostraram a força promovendo uma megarebelião que paralisou 30 presídios. 

Foi o maior motim já realizado no mundo.

A notícia ganhou destaque na mídia internacional e o PCC foi manchete nos;

1) Estados Unidos,
2) Canadá,
3) França, entre outros países.

E eles mesmo superariam seu recorde, promovendo em 2006 outra rebelião sincronizada.

Simultaneamente se rebeleram em;

1) 74 presídios de São Paulo,
2) Cinco do Paraná
3) Cinco em Mato Grosso do Sul.

Quinhentos funcionários de presídios foram tomados como reféns.

Foi quando São Paulo caiu de joelhos perante o PCC.

Durante quatro dias a cidade e seus habitantes foram acuados e assustados viram os “soldados” da facção saírem as ruas, como camicases dispostos a cumprir as ordens recebidas dos chefes.

A ordem era:

1) Enfrentara polícia,
2) Matar maior numero de policiais:
a) Civis,
b) Militares
c) Bombeiros
3) O poder governos estaduais, secretarios e prefeitos.

E o fizeram usando;

1) Fuzis,
2) Granadas
3) Bombas.

Os ataques aconteceram na Capital e em dezenas de cidades do interior e na Baixada Santista.

Ônibus foram queimados,
bombas foram lançadas contra órgãos públicos, prédios das secretarias da Justiça.

Administração Penitenciária,
Ministério Público, fóruns,
delegacias.

Agências bancárias foram incendiados e depredadas,
viaturas policiais foram crivadas a balas.

Agentes penitenciários e policiais foram encurralados e assassinados.

Alguns;

1) Voltando do trabalho,
2) Outros em serviço
3) Parte deles atacados em suas próprias casas.

Foi a mais sangrenta batalha entre o crime organizado e a polícia.

Aulas foram suspensas, o comércio fechou, a indústria liberou seus funcionários mais cedo.

Com Medo, os paulistanos evitaram sair de suas casas.

Às cinco horas da tarde do dia 16 de maio, uma segunda feira, São Paulo parecia uma cidade fantasma.
Sem pessoas e sem veículos circulando.

A noite foi igual:

Bares e restaurantes vazios ou fechados.

Para os paulistanos, a ficha caiu: 

1) O PCC passou a ser um perigo real e próximo.
2) Não era mais apenas uma facção escondida atrás das grades.

Em julho e agosto, também de 2006, voltaram a carga promovendo novos ataques, nos mesmos moldes e mais uma vez parando a maior cidade do país.

Objetivo do PCC ;

1) Criar o cauz
2) O panico sócial.

Tudo para conseguir assim seus objetivos.

São Paulo refém;

Delegacia atacada pelo PCC.

Saldo dos ataques do PCC em São Paulo.

Maio de 2006 - foram 100 horas de terror;

1) 373 ataques na capital, interior e Baixada Santista (Litoral de São Paulo)
2) 82 ônibus queimados
3) 17 agências bancárias queimadas e depredadas.
4) 48 mortos pelo PCC (policiais civis, militares, carcereiros e três civis que acompanhavam os policiais na hora dos ataques)
50 feridos
5) 304 bandidos mortos pela polícia
Julho e agosto de 2006
6) 826 ataques na capital, interior e Baixada Santista
7) 9 policiais foram assassinados pelo PCC
8) 102 integrantes do PCC mortos pela polícia
9) 187 suspeitos presos

7/16/2022

PCC, CONHEÇA O GRUPO QUE DOMINA AS CADEIAS DE SÃO PAULO E REGIÃO:


PCC - Primeiro Comando da Capital;

O PCC é hoje a maior facção criminosa do país.

Criado dentro da cadeia e sempre liderado por um grupo de presos, o Primeiro Comando da Capital surgiu em 1993 e calcula-se que hoje tenha cerca de 130 mil representantes, dentro e fora das prisões.

Um verdadeiro “sindicato do Crime” que comanda;

1) Rebeliões,
  
2) Fugas, 

3) Resgates, 

4) Assaltos, 

5) Seqüestros, 

6) Assassinatos 

7) Tráfico de drogas.

É na venda de;

1) Maconha
 
2) Cocaína que está seu maior faturamento. 

3) Roubo de cargas 

4) Assaltos a bancos também engordam o “caixa” do PCC. 

E falamos em muito dinheiro. 

Em Março de 2006, um documento encontrado pela polícia, mostrava que naquele mês o faturamento da facção, em apenas um dos livros-caixas, chegou a R$ 1,2 milhão.

Embora tenha nascido em São Paulo, onde seu poder é maior, o PCC também invadiu as “fronteiras” e está presente em vários estados brasileiros, como;

1) Rio de Janeiro, 

2) Bahia, 

3) Alagoas, 

4) Mato Grosso, 

5) Mato Grosso do Sul, 

6) Paraná,

7) Minas Gerais 

8) Rondônia.

Em Maio de 2006, em depoimento a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, em Brasília, Godofredo Bittencourt, então diretor do Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic), encarregado de investigar o PCC, disse:

“Houve uma época em que o governo do Estado cometeu um erro, quando pegou a liderança do PCC, os bandidos mais perigosos e

Os redistribuiu pelo Brasil, entre;

1) Brasília, 

2) Rio Grande do Sul 

3) Outros estados como Rio de Janeiro, 

4) Mato Grosso do Sul 

5) Bahia... 

Então, isso, na realidade, acabou fazendo um “acasalamento” certo? 

Então, na realidade o PCC é forte na capital, mas ele é apoiado em todo o Brasil, aonde vai. 

Virou realmente uma febre”.

O comando criminoso esbanja atrevimento.
Conseguiu, ao longo destes anos, cooptar até advogados, que passaram de defensores de detentos, para aliados ao “partido”. 

Vários advogados já foram presos acusados de levar ordens de uma cadeia a outra a mando do PCC.

Criativo para o lado do mal é claro o PCC, paga curso de direito para estudantes com o objetivo de que, no futuro, quando formados, eles venham a defendê-los. 

Até uma página na internet o PCC chegou a ter. 

Foi criada por um detento que considerado de bom comportamento podia usar o computador da sala do diretor do presídio.

Usou para fazer a página do PCC, descoberta por jornalistas e tirada do ar pela polícia.

O principal aliado do comando é o telefone celular, presente dentro de quase todas as 140 cadeias paulistas. 

Com eles os chefes do PCC dão suas ordens para outras cadeias para os que estão do lado de fora. 

Ordens do crime. 


Em uma cadeia do interior de São Paulo, durante uma blitz, a polícia encontrou, na cela de um único preso, oito celulares.

Era uma verdadeira cela-escritório de onde o detento comandava seus “negócios” traficando drogas entre;

1) São Paulo,

2) Minas Gerais 

3) Paraná.

O “poder” do PCC nas cadeias é tão grande que em uma delas, a Penitenciária de Araquara, também no interior de São Paulo, montaram um verdadeiro prostíbulo. 

Mulheres de programa eram contratadas para prestar “serviços” aos detentos do PCC.

Virou quase que um motel. 

A serviço dos bandidos.

No Cabaré do Crime cada programa custava de R$ 100 a R$ 300, dependendo;

1) Da mulher.

2) Dinheiro do bandido. 

A festa na cadeia durou quase dois anos e só terminou em 2005 quando a polícia e o Ministério Público receberam denúncias e foram investigar. 

No inquérito, com mais de 200 páginas, estão os depoimentos de dez prostitutas ao delegado Jesus Nazaré Romão, responsável pelo caso. 

Todas elas confirmaram que mantiveram relações sexuais na cadeia com presos do PCC.

No ano passado, um funcionário do presídio foi preso e acusado de facilitar a vida de chefões da facção. 

Recebeu dinheiro para permitir, entre outras coisas, que os detentos pudessem encomendar suas refeições em um restaurante da cidade. 

Disse a polícia que um dos chefões pedia, constantemente, um suculento prato de camarões.

Este mesmo chefão ganhou o direito de ter, em sua cela, um colchão d’água!

É assim o PCC: 


Um grupo do crime organizado atrevido e audacioso.

Agora como polícia brasileira trata esses grupos criminosos e como se organizaram?

No início, o governo não acreditou e isso ajudou o PCC a crescer com tranqüilidade dentro e fora das cadeias.

Polícia brasileira e quem trabalha na segurança pública sempre trata esse setor como se fosse superior a eles, metidos a inteligente e sabe tudo, como para os governos trata a perderia, favelas e presídio com descaso, desleixo e sem dar uma atenção, olhando com mão olhos e o descaso de uma sociedade doente, marginalizada e desleixada com área da sociedade onde esses grupos assume e toma para si o controle e a tutela de onde governo não dá valor, assim surgiu PCC, CV e outros grupos criminosos que dominam presídio e a periferia.

Para tet uma idéia com o descaso que autoridade dão para esses setores essenciais, mas tratado com descaso, olha que aconteceu em São Paulo.

Só em 18 de fevereiro de 2001, quando o PCC fez sua primeira mega-rebelião o governo se deu conta da existência da facção, admitindo que ela existia e ordenando a polícia paulista que;

1) Identificasse seus líderes 

2) Passasse a combâte-los. 

Mas aí já era tarde, autoridade brasileira já tinha perdido controle e já tinha se espalhado por todo país e regiões do Brasil o grupo.

Mostrando mais uma fez a ineficiência e a suposta inteligência policial que nunca existiu, também como exemplo de como não se deve fazer em relação a como se deve trata esses pontos cruciais para a segurança pública do país.

Como uma sociedade doente que era só prender e jogar criminoso condenado ou esperando julgamento dentro da cadeia e já estava tudo resolvido, sociedade sagaz por prender e um sistema de segurança falido.

Era “quase” tarde demais. 

A facção já era um gigante e tinha estendido seus tentáculos em quase todos os presídios e também para fora das grades.

Os delegados encarregados da missão passaram horas, dias e meses levantando tudo, investigando tudo e concluíram que a facção tinha sido a responsável por diversos crimes, como;

1) Seqüestros,
 
2) Assaltos a bancos e carros fortes, 

3) Tráfico de drogas, 

4) Assassinatos. 

Descobriu que eles tinham um caixa central para onde ia o dinheiro arrecado e que sua estrutura funcionava como o organograma de uma empresa, com os chefões do topo e seus asseclas abaixo, em diversas funções.
 
Bandidos ligados a facção, aqui do lado de fora, começaram a ser presos.

Bandidos que estavam nas cadeias foram tirados para prestar depoimentos e explicar como a facção agia. 

Uma entrevista coletiva foi marcada na sede do Deic, no Carandiru, Zona Norte de São Paulo, que contou com a presença do delegado geral da Polícia Civil de São Paulo e do Governador do Estado. 

Á imprensa, os policiais apresentaram um organograma com os nomes dos chefões e de seus subordinados.

Esclareceram os tipos de crimes praticados pela facção. 

A partir daí, o PCC passou a ocupar as manchetes diariamente.

Estava nas;

1) TVs, 

2) Rádios, 

3) Jornais e revistas. 

Fosse por mais um crime audacioso cometido por eles, fosse por uma nova prisão de um de seus afiliados.

O Serviço de Inteligência das Polícias, civil e militar, também funcionou no combate aos criminosos. 

Mas foi falho ao perceber que estavam se organizando, serviço de inteligência não serve para descobrir fatos, aí coisa de investigação não de inteligência, coisa que muitos leigos metidos a letrado não sabe, investigar não tem nada ver com inteligência ou serviço de inteligência.

Inteligência tem haver com previnir se antecipar a um fato, não ao contrário.

Por meio de escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça, ouviram e gravaram as conversas de muitos integrantes do PCC que estavam nas cadeias ou nas ruas de São Paulo. 

Assim descobriu e evitou que crimes fossem praticados, prendendo mais pessoas e mandando integrantes do PCC que apareciam nas conversas, para presídios de segurança máxima. 

A polícia também descobriu que o PCC usava um sistema de telefonia, chamado de Centrais clandestinas do PCC, que permitia a conversa de presos, através de um PABX, entre cadeias ou com o mundo externo.

Várias destas centrais foram “estouradas” pela polícia e muitas pessoas foram presas.

Infelizmente, neste meio tempo, alguns policiais mudaram de lado e se aliaram ao PCC, ajudando os criminosos. 

Outros, ao encontrar bandidos da facção, ao invés de prendê-los, cobravam altos valores para que eles continuassem em liberdade. 

Em alguns casos, além do dinheiro,
ainda ficaram com a droga encontrada com os bandidos.

Mas, em sua maioria, a polícia agiu bem e freou, em boa parte, as ações do PCC.

Os delegados Ruy Ferraz Fonte e Edson Santi, do Deic, foram responsáveis por muitas prisões de “importantes” figuras da facção. 

O delegado-chefe da Delegacia Anti-Sequestro, Wagner Giudicce também conseguiu prender dezenas de seqüestradores ligados ao PCC, diminuindo muito esta modalidade de crime em São Paulo.

Junto com o Ministério Público, através de combatentes promotores, fez um levantamento de várias contas fantasmas do PCC, seqüestrando o dinheiro delas, e conseqüentemente, esvaziando os bolsos da facção.

A Justiça também colaborou, autorizando as escutas telefônicas, agilizando ordens de prisão. 

Em uma decisão inédita um juiz de São Paulo decretou o seqüestro dos bens de um bandido ligado ao PCC e determinou que parte do dinheiro encontrado na contado do

Advogados fora da lei;

Até 2007, o Deic havia prendido e indiciado;

1) Dez advogados,

2) Incluindo três advogadas, 

Ate algumas tem casos com chefões e presos e relação sexuais.

Dois advogados chegaram a ser condenados.

Anselmo Neves Maia foi preso em 2001 e, indiciado por favorecimento ao crime foi para a cadeia onde cumpriu dois anos da pena. 

Foi solto em Novembro de 2003. 


O advogado Mário Sérgio Mugioli foi acusado de formação de quadrilha e, condenado, passou quatro anos na cadeia. 

Em 2006 foi presa Maria Cristina Souza Rachado ,defensora de Marcola e outros da facção, acusada de pagar propina para que o funcionário do som da Câmara dos Deputados do Congresso Nacional, cedesse a ela a gravação dos depoimentos de dois delegados do Deic à CPI do Tráfico de Armas, que acontecia em Brasília. 

O depoimento era sigilosos e reservado mas a advogada conseguiu a cópia, pagando ao funcionário.

As conversas dos dois delegados com os deputados chegaram às mãos o Marcola e de outros líderes da facção.

SETOR DE ESPIONAGEM DO PCC:

Era o PCC espionando o Congresso. 

Os três casos estão em processo final na OAB  Ordem dos Advogados do Brasil que vai decidir se expulsa os advogados, ou seja,se eles perderão o diploma.

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