7/05/2018

ORIGENS DA ESPIONAGEM:




Origens da espionagem

A palavra "espionage" vem da palavra francesa "espionner", que significa "espionar", e do italiano clássico "spione".

A palavra "spy" é originária de várias palavras antigas siginificando; "olhar e observar".

Como no latim "specere" ou no anglo-normando "espier".
Espionagem é uma maneira útil e
perigosa de conseguir informação secreta.

Os líderes mundiais têm que tomar decisões importantes todos os dias, e a informação é a chave para a tomada de decisão certa.

Quantas tropas têm seu inimigo? 

Quão distantes estão no desenvolvimento de armas secretas?

Eles estão planejando a negociação de um acordo comercial com outro país?

Alguns de seus generais estão planejando um golpe militar? 

Enquanto algumas dessas informações, conhecidas como inteligência, podem estar disponíveis, a maioria dos países guardam seus segredos.

Claro, essa informação secreta é normalmente a mais valiosa.

Para obter acesso a informações secretas , os governos se utilizam de espionagem, uma mistura de;

1) Subterfúgio,

2) Traição, 

3) Tecnologia 

4) Análise de dados.

A espionagem também pode ser usada para neutralizar o espião inimigo, principalmente fornecendo informações falsas para ele.

Criando espiões

Os espiões são recrutados de diversas formas.

Alguns se filiam às agências de inteligência de seus países, recebem treinamento e continuam trabalhando para a agência.

Se o histórico e o treinamento se encaixam num determinado perfil, eles podem ser enviados para o exterior e manter uma identidade "de fachada".

Os melhores agentes  são aqueles com;


1) Acesso aos oficiais de alta patente.

2) As informações secretas de outros países.

As agências de espionagem empregam recrutadores, pessoas que selecionam cidadãos de outros países que podem trabalhar contra sua nação e se tornar espiões.

Esses desertores são espiões em potencial, uma vez que já têm uma fachada e podem fornecer informações quase que imediatamente.

Há vários fatores que fazem uma pessoa desertora se tornar um espião :

Discordância ideológica com seu país de origem.

Durante a Guerra Fria, a KGB,abreviação russa para Comitê de Segurança de Estado, a inteligência e a polícia secreta da União Soviética, teve sucesso em recrutar agentes nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha que apoiavam o socialismo ou pertenciam a organizações socialista.

Dinheiro:

Vários espiões obtiveram informações fundamentais e mortais por dinheiro.

Desejo de ser "importante":

Os recrutadores procuram por pessoas em posição subalterna que tenham acesso a informações importantes.

Alguns fatores psicológicos podem levar algumas pessoas a se tornarem espiões porque é algo que as faz se sentir poderosas.

Chantagem:

Recrutadores que tem provas de comportamento que seu alvo não gostaria de tornar público, como;

1) Um caso extra-conjugal, 

2) Não pagamento de impostos

3) Lavagem de dinheiro

4) Trafico

Podem ameaçar a divulgar se o seu alvo não concordar em se tornar um espião.

Ameaças:

Agressões físicas ao alvo ou aos membros de sua família também funcionam.

Em raras ocasiões, nenhum trabalho de recrutamento é necessário.

Alguém que quer fornecer informações chega à embaixada ou
consulado.

E se oferece para se tornar um espião.

Esses "voluntários" podem ser vistos com desconfiança, como fontes em potencial de informações falsas do inimigo, mas podem também se tornar espiões valiosos.

Uma vez que o recrutador treinou alguém com desejo de obter informação, o novo espião será colocado em contato com um controlador.

O controlador dará treinamento  sobre;

1) Os métodos de espionagem.

2) Instruções para a obtenção  

3) Transmissão de informações.

O espião normalmente não tem;

1) Contato com mais ninguém,  

2) Nunca conhece os nomes de outros espiões ou oficiais.

Isso é conhecido como compartimentação.

Cada espião trabalha em seu próprio compartimento, logo, se ele é capturado e interrogado, ele não pode revelar informações vitais nem a identidade de outros espiões. 


Os métodos para obtenção de informação são tão variados quanto às informações propriamente ditas.

Os elementos mais importantes de uma operação de espionagem  a longo prazo são;

1) Uso de uma cobertura.

2) A criação de uma legenda.

Uma cobertura é uma identidade secreta, e a legenda é a história de vida e os documentos que sustentam a cobertura.

Por exemplo;

Um agente britânico cuja identidade é a de um contador russo precisaria;

1) Falar russo 

2) Conhecer muito sobre finanças russas.

Para fazer a cobertura parecer mais realista, a legenda deve ser muito convincente.

O agente terá uma história de vida falsa que ele precisa memorizar.

Onde ele estudou?

Ele tem um diploma que prove isso?

Onde ele nasceu?

Quem é sua ex-mulher?

Quais são seus hobbies?

Se a legenda afirma que o agente gosta de pescar, é melhor ter
um equipamento de pesca em casa.

O fracasso ou o sucesso dos espiões depende desses mínimos detalhes.

Uma vez definida a cobertura, ele deve passar anos exercendo sua atividade e estabelecer confiança.

O espião pode tentar ser;

1) Promovido.

2) Transferido para uma posição com acesso a informações vitais, 

3) Ser amigo de alguém que tenha acesso a elas.

É possível para um espião memorizar a informação e passá-la para seu controlador.

Entretanto, é mais confiável;

1) Fotocopiar papéis e mapas,  

2) Normalmente transferindo os dados para um pequeno pedaço de microfilme ou microponto.

Roubar documentos originais poderia acabar com a cobertura do espião.

Então, uma variedade de minicâmeras escondidas em objetos inofensivos são utilizados.

Há inúmeras maneiras tecnológicas para os países espionarem um ao outro sem mesmo enviar um espião para coletar informações.

Satélites equipados com câmeras revelam posições de unidades militares desde a década de 60.

Primeiramente, o satélite lançaria no oceano uma lata com o filme dentro.

Em 1970, a tecnologia do filme digital foi usada pela primeira vez, permitindo aos satélites transmitirem dados fotográficos via rádio.

Hoje os satélites de espionagem podem tirar fotografias com alta resolução que podem sair na manchete de um jornal.

Uma das primeiras imagem tirada e usada foi o da base Mys Shmidta, na antiga URSS, é uma das primeiras imagens tiradas pelo satélite norte-americano CORONA, em 1960.

Era mais difícil conseguir esses detalhes nas décadas de 60 e 70, os aviões espiões como o U2, tinham de sobrevoar o território inimigo, expondo o piloto ao risco de ser atingido, e ameaçando a nação espiã com o risco de um constrangimento internacional.

Tech Int:

Outras formas de Tech Int, ou inteligência tecnológica, incluem;

1) Microfones super-sensitivos,  

2) Telefones grampeados, 

3) Equipamento sísmico para detectar testes nucleares.

4) Sensores submarinos para encontrar submarinos inimigos.

Os espiões também podem;

1) Escanear, 

2) Gravar 

3) Analisar freqüências de rádio inimigas.

4) Ligações de telefones celulares.

Quando a informação secreta é passada para os controladors do espião, ela deve estar escondida para que o inimigo não suspeite de nada.

Isso arruinaria a cobertura do espião, ou levaria o inimigo a passar deliberadamente informações falsas.

Até o início do século 20, os espiões serviam-se de tintas invisíveis para esconder mensagens nas entrelinhas ou no verso de uma carta que não despertasse suspeitas.

Água com açúcar ou suco de limão eram invisíveis até serem queimados.

Outros produtos químicos não apareciam até que o papel fosse colorido com um reagente específico.

Um método testado para transmitir informação é o "local de entrega".

Um "local de entrega" é um lugar secreto para esconder algo em público.

Pode ser;

1) Atrás de um tijolo solto num muro de um parque, 

2) Numa planta na esquina de uma rua.

Quando um espião tem uma mensagem para enviar, 

1) Ele sai do trabalho 

2) Vai dar uma volta, 

a) Talvez pegar alguma roupa na lavanderia
b) Ir ao cinema.

Passa pelo "local de entrega" e deixa a mensagem por acaso, sem despertar suspeitas.

O espião tem de deixar um sinal para que seus comparsas saibam que há uma mensagem para ser recolhida.

Uma marca de giz num poste,
uma determinada cor de lençol num varal mesmo uma mensagem criptografada na seção de classificados de um jornal são sinais possíveis.

Um espião pode usar vários "locais de entrega", assim ele não vai repetidamente aos mesmos lugares.
Os controladores do espião podem usar uma comunicação de uma via para dar instruções aos espiões.

As misteriosas estações de números em operação ao redor do mundo são usadas para esse propósito.

Uma estação de números é uma estação de rádio dirigida pelo governo com transmissão ininterrupta em freqüência de ondas curtas.

Uma determinada canção ou um determinado anúncio marca o início e o fim de cada transmissão, que consiste apenas numa voz, alterada eletronicamente, recitando uma longa seqüência de números.

Os números são mensagens codificadas decifradas pelo receptor usando uma cifra virtualmente inquebrável conhecida como one-time pad.

Uma grande parte da espionagem gira em torno de códigos secretos.

A informação transmitida entre espiões e controladores é normalmente codificada, e uma boa proporção da comunicação entre governo e militares é codificada, principalmente durante as guerras.

Várias missões de espionagem têm o único propósito de adquirir as respostas necessárias para decifrar esses códigos ou obter os recursos usados para codificar e decodificar mensagens.


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