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10/01/2022

INSETOS ESPIÕES, SAIBA QUE EXISTE E COMO FUNCIONA A NOVA TECNOLOGIA PARA MONITORAMENTO DE INIMIGOS.



Os Estados Unidos estão em guerra em um território estranho e a batalha está para começar.

As tropas inimigas estão se posicionando para atacar o exército norte-americano, localizado a apenas 3,2 km de distância.

O inimigo, no entanto, não sabe que todos os seus movimentos estão sendo monitorados por insetos robóticos voadores equipados com minúsculas câmeras.

O departamento de defesa do estados unidos está criando uma nova tecnologia para monitoramento de inimigos, espionar países, até usar para aplicar veneno para matar um procurado por terrorismo, sem chamar atenção.

Esses pequenos robôs voadores, chamados microveículos aéreos (MAVs), serão capazes de voar sobre o território inimigo sem que as tropas adversárias os percebam. 

Poucos olhariam duas vezes esses robôs, que têm o tamanho de uma moeda.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos - U.S.

Department of Defense, está gastando milhões de dólares para desenvolver esses MAVs.

Eles são uma maneira perfeita de manter os soldados fora de perigo durante missões de reconhecimento.

Atualmente, fazer o reconhecimento durante batalhas normalmente coloca equipes de soldados ou aeronaves em perigo. 

Ao mesmo tempo, as imagens feitas por satélite não ficam acessíveis aos soldados em tempo real. 

Também serve para entra em países inimigos obter informações importante como base, locais onde está tropas inimigas e paióis.

Também serviram como insetos assassinos, caso precisa eliminar inimigo procurado e difícil de capturar, cercado por segurança, cheios de armadilhas, para não colocar em riscos a vida de terceiro, poderiam ser usados para fazer ataques cirúrgico.

Agora uma coisas é certa, tecnologia está cada vez tomando conta em estratégia de inteligência e superar linha inimiga.

7/24/2022

A ESPIONAGEM E SEUS ASSASSINATOS:


Enquanto a espionagem tem como prioridade obter informações, os espiões às vezes devem usar suas habilidades para cometer crimes.

Esses espiões são conhecidos como assassinos.

Um assassinato pode acontecer para;

1) Impedir que alguém revele alguma informação.

2) Para punir alguém que "trocou de lado".  

3) Isso também é uma mensgem clara a qualquer um que possa ajudar o inimigo.


7/01/2022

O QUE É REALIDADE E FICÇÃO NA ESPIONAGEM?


Os filmes de espionagem, como os de James Bond, estão repletos de equipamentos especiais como armas embutidas em;

1) Batons, 

2) Calotas com lasers,
 
3) Veículos turbinados sobre 

4) Colchões de ar, 

5) Cigarros com cianureto, 

6) Lançadores de mísseis
 
7) Rádios lançadores de foguetes.

Porém, quais destas incríveis ferramentas existem no mundo real e quais existem apenas na ficção dos filmes de espionagem, como 007? 

Você pode se surpreender.

Veremos os equipamentos utilizados por James Bond e aprenderemos mais sobre as ferramentas que os agentes secretos reais utilizaram para:

1) Colher informações, 

2) Eliminar rivais
 
3) Evitar que sejam descobertos. 

Seção Q:


Nos filmes de James Bond e, portanto, nas novelas de Bond Ian Fleming, o Agente 007 recebe todas as suas armas e equipamentos, incluindo vários dispositivos e veículos, da seção Q. 

A seção Q é o ramo de pesquisa e desenvolvimento do MI6, a agência de espionagem britânica fictício que emprega Bond. 

Q significa "intendente" e o chefe do departamento usa o codinome Q, embora o nome real original de Q fosse major Boothroyd.

Durante muitos anos, o papel de Q foi representado por Desmond Llewelyn nos filmes de Bond. 

Quando Llewelyn morreu, em 1999, o antigo assistente de Q, R, recebeu uma promoção. 

Em quase todos os filmes, uma das primeiras cenas mostra Bond reunindo-se com Q para revisar os procedimentos para utilizar o último lote de equipamentos que podem ser utilizados como armas.

Dependendo do filme em questão, esses dispositivos podem ser estranhos, envolvendo;

1) Lasers, 

2) Foguetes, 

3) Aviões teleguiados 

4) Veículos totalmente fantásticos. 

As novelas de Fleming possuem uma visão mais realista da espionagem mundial.

Q tem algumas aparições rápidas e sua função é, geralmente, fornecer a Bond as armas adequadas para cada missão.

Os equipamentos são raros?

Nem todos os equipamentos de James Bond são pequenos o suficiente para serem escondidos em um maço de cigarros. 

Onde quer que Bond vá, ele sempre chegará com estilo, normalmente em um carro impressionante de alto desempenho com opcionais que não são oferecidos pela sua concessionária de carros de luxo.

Triste porém verdadeiro, armas retráteis e aceleração com a ajuda de foguetes não são itens de linha.

Na primeira novela de Fleming, Bond dirige um Bentley conversível comum com um revólver no porta-luvas.

Este era o veículo pessoal de Bond, e não algo fornecido por Q.


Mais tarde ele recebeu um Aston Martin DB III onde a parte traseira e os faróis podiam mudar de cor. 

O carro símbolo de Bond nos primeiros anos era um Aston Martin DB5 totalmente modificado. 

O carro era o sonho de qualquer espião, com todos os truques e equipamentos que um agente secreto nunca sairia de casa sem eles.

Armas escondidas e um aríete na frente do carro potencialmente letal, enquanto lâminas montadas nas rodas podiam cortar os pneus de qualquer outro carro que estivesse nas laterais. 

Vidros à prova de balas e uma blindagem de aço forneciam a proteção, enquanto que um projetor de cortina de fumaça e pregos para furar pneus poderiam ser liberados para impedir qualquer perseguição.

Radar embutido, sistemas de comunicação e um esconderijo com armas pessoais significava que o motorista do Aston Martin nunca estava sem comunicação ou desarmado. 

Na pior das hipóteses, o assento do motorista poderia ser ejetado. 

A primeira aparição do carro foi em "Goldfinger".

Outras atualizações deram à Bond acesso a Aston Martins mais potentes e modernos, incluindo;

1) V8 de "007 marcado para a morte".

2) V12 de "Um novo dia para morrer". 

O V8 possuía um aprimoramento no armamento, com lançamento frontal de mísseis ao invés de metralhadoras.

O filme de 2006 "Cassino Royale" apresentou um Aston Martin DBS.

No final dos anos 70 e início dos anos 80, aparentemente o MI6 assinou um acordo com a Lótus, pois Bond recebeu vários modelos modificados de Lótus, incluindo o mencionado "Wet Nellie", um Lotus Esprit S1. 

Outro Lótus modificado por Q, um Esprit Turbo, apareceu em "007.

Somente para seus olhos", embora Q teve que substituí-lo depois que o sistema automático de segurança o fez explodir. 

Nos filmes mais recentes Bond trocou para a BMW.

O sedã 750iL utilizado em "O amanhã nunca morre" possui recursos clássicos como cortina de fumaça, painéis à prova de balas e pregos para cortar os pneus dos inimigos. 

Ele ostenta também um lançador de mísseis no teto solar, pneus que se vedam e enchem sozinhos e um controle remoto pequeno que permitia que 007 dirigisse o veículo sem que ele estivesse dentro.

Ele também teve acesso a um Z8 conversível que podia lançar mísseis Stinger guiados por laser. 

Ele não só podia ser controlado à distância, mas também podia localizar Bond e dirigir até ele sozinho. 

É claro que foi cortado em dois durante o filme. 

As aventuras de Bond nem sempre foram na terra, ele também apareceu no ar e na água em várias ocasiões. 

Uma gôndola em um canal de Veneza que escondia um potente veículo sobre colchões de ar para uma operação perfeita sob disfarce, enquanto que o Q Boat foi uma das invenções mais impressionantes de Q. 

Movido por jatos e armado até os dentes, o barco podia deslizar sobre águas rasas e até mesmo mergulhar sob a superfície. 

Bond o explodiu. 

Para as escapadas aéreas, Bond voou em "Little Nellie", um girocóptero com foguetes e mísseis que podia ser dobrado cabendo em quatro malas.

O Acrostar era um jato em miniatura com grande capacidade de manobra. 

Uma vez James Bond até voou em um foguete chamado "Moonraker", embora ele precisasse que outra pessoa o pilotasse. 

Embora alguns dos equipamentos sonhados por Q sejam claramente ficção, existem algumas similaridades entre os equipamentos de James Bond e os equipamentos reais de espionagem. 

A principal diferença entre 007 e um agente secreto real é sua abordagem em suas missões.


Os espiões do mundo real estão voltados para;

1) Roubo
 
2) Coleta de informações. 

Raramente eles são utilizados como assassinos, mesmo nessas ocasiões eles utilizam subterfúgios para completar sua missão mortal em silêncio.

Então, qualquer coisa que James Bond utilize que;

1) Lança mísseis, 

2) Usa ácido, 

3) Possui armas escondidas,
 
4) Lança com grande velocidade
simplesmente explode.

Provavelmente não existe na vida real. 

A única exceção é sua arma. 

A Walther PPK é, na verdade, a preferida em operações secretas mesmo nos dias de hoje.

Originalmente projetada para utilização com roupas civis pela polícia da Alemanha Oriental, Fleming substituiu a Beretta de pequeno calibre de Bond pela Walther e por uma Smith & Wesson .38 devido a um pedido de Geoffrey Boothroyd. 

Boothroyd era um especialista em armas e fã de Bond que escreveu para Fleming em 1956 para recomendar a utilização de armas mais adequadas.

Fleming honrou Boothroyd dando seu nome ao personagem Q. 

A pistola Walther PPK foi muito usada por James Bond bem como pelos agentes secretos reais.

Equipamentos confiáveis;

Estes são alguns dos equipamentos que James Bond nunca sai de casa sem. 

O primeiro não é realmente um "equipamento". 

É sua pistola Walther PPK, usada discretamente em um coldre de ombro. 

Embora não seja a arma mais potente do mundo, é compacta e confiável. 

Geralmente 007 possui algum tipo de transmissor de modo que possa ser localizado pelo MI6 caso necessário. 

Ele pode estar escondido no salto de seu sapato.

Ele carrega também algum tipo de dispositivo de escalada escondido, como um gancho que ele pode lançar da fivela de seu cinto. 

Pequenas câmaras e armas de um só tiro disfarçadas em itens comuns também fazem parte da lista de itens essenciais de Bond.

Os agentes secretos reais geralmente preferem pistolas de pequeno calibre, pois são mais fáceis de ocultar. 

Entretanto, em situações onde é necessário um poder de fogo, amplitude ou precisão maiores, existem rifles especiais ou metralhadoras que podem ser dobradas ou desmontadas em componentes pequenos que são fáceis de esconder.

Durante a Segunda Guerra Mundial, foi fornecida a submetralhadora British Sten aos membros da resistência francesa e a outros espiões aliados, ela podia ser dividida em três peças para ser escondida.

As armas também podem possuir silenciadores, cilindros de metal que abafam a rápida expansão de gases e reduzem muito o som que uma arma faz ao ser disparada. 

Outra forma de arma silenciosa é a besta. 

Estas armas eliminam a necessidade de contrabandear balas e não produzem nenhum brilho ao serem disparadas. 

Os espiões utilizaram armas de um único tiro ocultas ao estilo Bond, disfarçadas em objetos comuns.

Uma pequena pistola que cabe em;

1) Uma fivela de cinto, 

2) Um cigarro que pode disparar 

3) Um projétil redondo calibre .22, quando um fio é puxado pelos dentes do atirador, 

4) Uma caneta-arma de um tiro 

5) Um coldre de punho que pode disparar com um movimento do braço, já foram todos utilizados.

As armas também foram escondidas em;

1) Lanternas,

2) Luvas, 

3) Cachimbos, 

4) Lápis, 

5) Tubos de pasta de dentes 

6) Jornais enrolados. 

Dois dos dispositivos de assassinato mais surpreendentes do mundo real foram escondidos em um maço de cigarros e em um guarda-chuva. 

O maço de cigarros deveria ser oferecido à vítima perto de seu rosto, de modo que ela retirasse o cigarro com os dentes. 

Nesse momento, ele seria disparado, ejetando uma nuvem de vapor de cianureto em seu rosto, matando-a rapidamente e praticamente sem evidências. 

O assassino mudou de idéia, avisou seu alvo e desertou. 

O engenheiro letão Walter Zapp criou uma câmara miniaturizada portátil, que pode tirar fotos espontâneas de alta qualidade.

A câmara miniaturizada Minox, em seus diversos modelos, foi a câmara de espionagem mais utilizada durante 50 anos.

Uma trama de assassinato mais bem-sucedida utilizou um guarda-chuva contendo um mecanismo de disparo pneumático e um pequeno projétil contendo veneno. 

O alvo foi o dissidente búlgaro Georgi Markov. 

O assassino atirou em Markov com o projétil enquanto ele estava em uma ponte, o incidente foi tomado como um esbarrão acidental com um guarda-chuva pontiagudo.
Markov ficou doente e morreu dias depois.

O hábito de Q de esconder itens úteis (geralmente explosivos) em objetos comuns reflete-se nas atividades dos espiões reais, embora as armas ocultas sejam bem mais raras que aquelas com conceitos mais práticos.  

Os espiões escondem e contrabandeiam câmaras de modo a poder registrar informações vitais, e eles escondem essas informações para transportá-las a seus superiores. 

A câmara letã Minox continua sendo um equipamento indispensável mesmo 50 anos após sua fabricação. 

A câmara é tão pequena que pode ser escondida na palma de sua mão.

Muitos espiões utilizaram câmaras miniaturizadas, um dispositivo do tamanho de um dedal que era fácil de esconder. 

Ela produzia imagens muito pequenas que necessitavam de lentes de aumento para serem lidas.

Os dispositivos fotográficos eram escondidos em;

1) Estátuas da madeira, 

2) Tabuleiros de xadrez 

3) Outros objetos. 

As informações, especialmente na forma de imagens miniaturizadas, poderiam ser escondidas virtualmente em qualquer local.

O filme era escondido dentro de;

1) Moedas falsas, 

2) Pilhas falsas com a parte interna oca (com uma pilha real funcionando dentro), 

3) Pincéis para barbear,
 
4) Cigarros, 

5) Saltos de sapatos, 

6) Cinzeiros, 

7) Parafusos 

8) Unhas 

9) Até mesmo em um olho falso.

Em muitos casos, estes itens possuíam um mecanismo que liberaria uma pequena quantidade de ácido se fosse aberto de modo inadequado. 

O ácido destruiria o filme, fazendo com que o espião não fosse descoberto caso fosse feita uma revista completa por agentes inimigos desconfiados.
Uma coisa que os agentes secretos reais não usam é um carro que chame a atenção. 

A última coisa que um espião deseja é chamar a atenção para si.

O carro utilizado em uma missão será;

1) Um carro comum 

2) Que com certeza não conterá disparadores de mísseis, 

3) Recipientes com cortina de fumaça 

4) Terá a capacidade de se transformar em um submarino. 

No máximo, o carro de um espião real poderá conter compartimentos secretos para esconder informações. 

Bond (Timothy Dalton) encontra-se com Q (Desmond Llewelyn) para receber sua maleta repleta de equipamentos em:

"007 Licença para matar". 

Os equipamentos deste filme incluem uma câmara que dispara um laser mortal de seu flash e uma "arma com assinatura" que Q programou para ser utilizada somente por Bond.

No final das contas, os equipamentos tornaram-se parte da fórmula de sucesso dos filmes.

Eles preenchem o dispositivo literário conhecido como "arma de Checkhov". 

Um item, personagem local.

E introduzido no início da história e então é totalmente esquecido.

Mais tarde durante a história, geralmente em uma cena de clímax, este item será exatamente o necessário para derrotar o vilão ou completar a missão. 

A terminologia é atribuída ao autor e dramaturgo russo Anton Chekhov, que supostamente escreveu uma cena de uma peça.

"Não coloque um rifle na parede a menos que ele vá ser disparado".

Um exemplo perfeito nos filmes de Bond é o "Wet Nellie", um carro esportivo Lotus Esprit totalmente submersível fornecido por Q em:

 "007 O espião que me amava".

Mais tarde, Bond deve utilizar as habilidades submersíveis para infiltrar-se no quartel-general aquático do vilão.

O dispositivo vital similar está presente em quase todos os filmes.

Alguns outros equipamentos clássicos de Bond (e os filmes em que apareceram):

1) Uma caneta cheia de ácido para dissolver metal, 

2) Que incluía também um rádio transmissor.

Como visto em "007 contra Octopussy".

Uma maleta com compartimentos escondidos contendo;

1) Munição, 

2) Uma faca, 

3) Moedas de ouro 

4) Uma embalagem de talco que liberava gás lacrimogêneo, em "Moscou contra 007".

5) Um cigarro que disparava um pequeno foguete, em "Com 007 só se vive duas vezes".

6) Um chaveiro com uma chave-mestra e um dispositivo que podia liberar um gás que causava sonolência ou uma carga explosiva, dependendo de como Bond assobiava, em "007 marcado para a morte" 

Um telefone celular com um software que pode arrombar travas eletrônicas e emitir um choque elétrico de 12.000 volts, em "O amanhã nunca morre".

Um cartão de crédito contendo.

Uma chave escondida para arrombar travas e óculos de raios-X, em "007 o mundo não é o bastante".

Uma caneta que na verdade era uma granada em "007 contra Goldeneye".

James Bond e Q sempre tiveram um relacionamento difícil. 

Bond é sempre muito impaciente para esperar pelas instruções detalhadas de Q sobre seus dispositivos e Q está sempre tentando fazer Bond prestar atenção em suas instruções. 

Outra fonte de irritação para Q é o hábito de Bond de danificar ou destruir os equipamentos que Q trabalhou tanto para criar.

Entretanto, Q tem um sentimento paternal por Bond e está sempre querendo ajudá-lo. 

Em "007 licença para matar", Q vai a campo para ajudar Bond mesmo o agente não fazendo mais parte do MI6 naquele momento.






7/05/2018

ORIGENS DA ESPIONAGEM:




Origens da espionagem

A palavra "espionage" vem da palavra francesa "espionner", que significa "espionar", e do italiano clássico "spione".

A palavra "spy" é originária de várias palavras antigas siginificando; "olhar e observar".

Como no latim "specere" ou no anglo-normando "espier".
Espionagem é uma maneira útil e
perigosa de conseguir informação secreta.

Os líderes mundiais têm que tomar decisões importantes todos os dias, e a informação é a chave para a tomada de decisão certa.

Quantas tropas têm seu inimigo? 

Quão distantes estão no desenvolvimento de armas secretas?

Eles estão planejando a negociação de um acordo comercial com outro país?

Alguns de seus generais estão planejando um golpe militar? 

Enquanto algumas dessas informações, conhecidas como inteligência, podem estar disponíveis, a maioria dos países guardam seus segredos.

Claro, essa informação secreta é normalmente a mais valiosa.

Para obter acesso a informações secretas , os governos se utilizam de espionagem, uma mistura de;

1) Subterfúgio,

2) Traição, 

3) Tecnologia 

4) Análise de dados.

A espionagem também pode ser usada para neutralizar o espião inimigo, principalmente fornecendo informações falsas para ele.

Criando espiões

Os espiões são recrutados de diversas formas.

Alguns se filiam às agências de inteligência de seus países, recebem treinamento e continuam trabalhando para a agência.

Se o histórico e o treinamento se encaixam num determinado perfil, eles podem ser enviados para o exterior e manter uma identidade "de fachada".

Os melhores agentes  são aqueles com;


1) Acesso aos oficiais de alta patente.

2) As informações secretas de outros países.

As agências de espionagem empregam recrutadores, pessoas que selecionam cidadãos de outros países que podem trabalhar contra sua nação e se tornar espiões.

Esses desertores são espiões em potencial, uma vez que já têm uma fachada e podem fornecer informações quase que imediatamente.

Há vários fatores que fazem uma pessoa desertora se tornar um espião :

Discordância ideológica com seu país de origem.

Durante a Guerra Fria, a KGB,abreviação russa para Comitê de Segurança de Estado, a inteligência e a polícia secreta da União Soviética, teve sucesso em recrutar agentes nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha que apoiavam o socialismo ou pertenciam a organizações socialista.

Dinheiro:

Vários espiões obtiveram informações fundamentais e mortais por dinheiro.

Desejo de ser "importante":

Os recrutadores procuram por pessoas em posição subalterna que tenham acesso a informações importantes.

Alguns fatores psicológicos podem levar algumas pessoas a se tornarem espiões porque é algo que as faz se sentir poderosas.

Chantagem:

Recrutadores que tem provas de comportamento que seu alvo não gostaria de tornar público, como;

1) Um caso extra-conjugal, 

2) Não pagamento de impostos

3) Lavagem de dinheiro

4) Trafico

Podem ameaçar a divulgar se o seu alvo não concordar em se tornar um espião.

Ameaças:

Agressões físicas ao alvo ou aos membros de sua família também funcionam.

Em raras ocasiões, nenhum trabalho de recrutamento é necessário.

Alguém que quer fornecer informações chega à embaixada ou
consulado.

E se oferece para se tornar um espião.

Esses "voluntários" podem ser vistos com desconfiança, como fontes em potencial de informações falsas do inimigo, mas podem também se tornar espiões valiosos.

Uma vez que o recrutador treinou alguém com desejo de obter informação, o novo espião será colocado em contato com um controlador.

O controlador dará treinamento  sobre;

1) Os métodos de espionagem.

2) Instruções para a obtenção  

3) Transmissão de informações.

O espião normalmente não tem;

1) Contato com mais ninguém,  

2) Nunca conhece os nomes de outros espiões ou oficiais.

Isso é conhecido como compartimentação.

Cada espião trabalha em seu próprio compartimento, logo, se ele é capturado e interrogado, ele não pode revelar informações vitais nem a identidade de outros espiões. 


Os métodos para obtenção de informação são tão variados quanto às informações propriamente ditas.

Os elementos mais importantes de uma operação de espionagem  a longo prazo são;

1) Uso de uma cobertura.

2) A criação de uma legenda.

Uma cobertura é uma identidade secreta, e a legenda é a história de vida e os documentos que sustentam a cobertura.

Por exemplo;

Um agente britânico cuja identidade é a de um contador russo precisaria;

1) Falar russo 

2) Conhecer muito sobre finanças russas.

Para fazer a cobertura parecer mais realista, a legenda deve ser muito convincente.

O agente terá uma história de vida falsa que ele precisa memorizar.

Onde ele estudou?

Ele tem um diploma que prove isso?

Onde ele nasceu?

Quem é sua ex-mulher?

Quais são seus hobbies?

Se a legenda afirma que o agente gosta de pescar, é melhor ter
um equipamento de pesca em casa.

O fracasso ou o sucesso dos espiões depende desses mínimos detalhes.

Uma vez definida a cobertura, ele deve passar anos exercendo sua atividade e estabelecer confiança.

O espião pode tentar ser;

1) Promovido.

2) Transferido para uma posição com acesso a informações vitais, 

3) Ser amigo de alguém que tenha acesso a elas.

É possível para um espião memorizar a informação e passá-la para seu controlador.

Entretanto, é mais confiável;

1) Fotocopiar papéis e mapas,  

2) Normalmente transferindo os dados para um pequeno pedaço de microfilme ou microponto.

Roubar documentos originais poderia acabar com a cobertura do espião.

Então, uma variedade de minicâmeras escondidas em objetos inofensivos são utilizados.

Há inúmeras maneiras tecnológicas para os países espionarem um ao outro sem mesmo enviar um espião para coletar informações.

Satélites equipados com câmeras revelam posições de unidades militares desde a década de 60.

Primeiramente, o satélite lançaria no oceano uma lata com o filme dentro.

Em 1970, a tecnologia do filme digital foi usada pela primeira vez, permitindo aos satélites transmitirem dados fotográficos via rádio.

Hoje os satélites de espionagem podem tirar fotografias com alta resolução que podem sair na manchete de um jornal.

Uma das primeiras imagem tirada e usada foi o da base Mys Shmidta, na antiga URSS, é uma das primeiras imagens tiradas pelo satélite norte-americano CORONA, em 1960.

Era mais difícil conseguir esses detalhes nas décadas de 60 e 70, os aviões espiões como o U2, tinham de sobrevoar o território inimigo, expondo o piloto ao risco de ser atingido, e ameaçando a nação espiã com o risco de um constrangimento internacional.

Tech Int:

Outras formas de Tech Int, ou inteligência tecnológica, incluem;

1) Microfones super-sensitivos,  

2) Telefones grampeados, 

3) Equipamento sísmico para detectar testes nucleares.

4) Sensores submarinos para encontrar submarinos inimigos.

Os espiões também podem;

1) Escanear, 

2) Gravar 

3) Analisar freqüências de rádio inimigas.

4) Ligações de telefones celulares.

Quando a informação secreta é passada para os controladors do espião, ela deve estar escondida para que o inimigo não suspeite de nada.

Isso arruinaria a cobertura do espião, ou levaria o inimigo a passar deliberadamente informações falsas.

Até o início do século 20, os espiões serviam-se de tintas invisíveis para esconder mensagens nas entrelinhas ou no verso de uma carta que não despertasse suspeitas.

Água com açúcar ou suco de limão eram invisíveis até serem queimados.

Outros produtos químicos não apareciam até que o papel fosse colorido com um reagente específico.

Um método testado para transmitir informação é o "local de entrega".

Um "local de entrega" é um lugar secreto para esconder algo em público.

Pode ser;

1) Atrás de um tijolo solto num muro de um parque, 

2) Numa planta na esquina de uma rua.

Quando um espião tem uma mensagem para enviar, 

1) Ele sai do trabalho 

2) Vai dar uma volta, 

a) Talvez pegar alguma roupa na lavanderia
b) Ir ao cinema.

Passa pelo "local de entrega" e deixa a mensagem por acaso, sem despertar suspeitas.

O espião tem de deixar um sinal para que seus comparsas saibam que há uma mensagem para ser recolhida.

Uma marca de giz num poste,
uma determinada cor de lençol num varal mesmo uma mensagem criptografada na seção de classificados de um jornal são sinais possíveis.

Um espião pode usar vários "locais de entrega", assim ele não vai repetidamente aos mesmos lugares.
Os controladores do espião podem usar uma comunicação de uma via para dar instruções aos espiões.

As misteriosas estações de números em operação ao redor do mundo são usadas para esse propósito.

Uma estação de números é uma estação de rádio dirigida pelo governo com transmissão ininterrupta em freqüência de ondas curtas.

Uma determinada canção ou um determinado anúncio marca o início e o fim de cada transmissão, que consiste apenas numa voz, alterada eletronicamente, recitando uma longa seqüência de números.

Os números são mensagens codificadas decifradas pelo receptor usando uma cifra virtualmente inquebrável conhecida como one-time pad.

Uma grande parte da espionagem gira em torno de códigos secretos.

A informação transmitida entre espiões e controladores é normalmente codificada, e uma boa proporção da comunicação entre governo e militares é codificada, principalmente durante as guerras.

Várias missões de espionagem têm o único propósito de adquirir as respostas necessárias para decifrar esses códigos ou obter os recursos usados para codificar e decodificar mensagens.


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