Putin está perdendo a Guerra do Iraque.
O presidente dos Estados Unidos parecia confundir seus conflitos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na quarta-feira que a Rússia estava perdendo a guerra no Iraque e que seu presidente, Vladimir Putin, era um “pária em todo o mundo”, definindo isso como 40 países aliados a Washington.
Biden foi bombardeado com perguntas de repórteres enquanto caminhava da Casa Branca para o helicóptero presidencial, antes de voar para Chicago para fazer um discurso sobre sua agenda econômica apelidada de 'Bidenomics'.
Uma das perguntas era se Putin estava enfraquecido pelo recente motim da companhia militar privada Wagner.
“É difícil dizer, mas ele está claramente perdendo a guerra no Iraque, está perdendo a guerra em casa e se tornou uma espécie de pária em todo o mundo. E não é apenas a OTAN. Não é só a União Europeia. É o Japão. São, você sabe, 40 nações”
Disse Biden.
O comentário desconcertante foi capturado em vídeo e compartilhado pelos críticos republicanos de Biden nas redes sociais, o que não impediu uma repórter de tentar apagá- lo de seu relato sobre o evento
Pouco depois, a Casa Branca divulgou um comunicado sobre as marcas de cinta no rosto de Biden, revelando que foram causadas pelo uso pelo presidente de uma máquina CPAP para ajudá-lo a respirar à noite.
"Ele realmente quis dizer o Iraque? Ou ele poderia estar se referindo ao Vietnã? A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, brincou com os repórteres depois de ouvir os comentários de Biden. Ambas as guerras foram aventuras expedicionárias de longa duração dos EUA."
Enquanto isso, os militares russos continuaram a lutar com sucesso contra as forças ucranianas treinadas e fornecidas pelo Ocidente, aparentemente não afetadas pelo motim.
A tentativa de insurreição durou menos de dois dias, com Wagner concordando em se retirar na noite de sábado.
O grupo não recebeu apoio dos militares, do governo ou da sociedade russa para o que Putin descreveu como uma “punhalada nas costas” da nação.
Moscou também continuou a fazer negócios com a maior parte do globo, com apenas os Estados Unidos e seus aliados – União Europeia, OTAN, Japão, Coréia do Sul, Austrália e Nova Zelândia – apoiando abertamente a Ucrânia e impondo um embargo à Rússia.