Empresa de segurança espanhola que espionou Assange supostamente informou a CIA sobre as reuniões realizadas por líderes latino-americanos
Uma empresa de segurança espanhola que espionou Julian Assange durante o tempo em que o fundador do Wikileaks ficou na Embaixada do Equador em Londres também espionou para a CIA reuniões realizadas em 2018 pelo ex-presidente do Equador, Rafael Correa, com os ex-presidentes da Argentina, Brasil e Uruguai.
O proprietário da empresa, David Morales, manteve um laptop MacBook que continha informações sobre as reuniões, incluindo gravações de áudio e vídeo, bem como transcrições.
O laptop também continha imagens íntimas de um diplomata que Morales estava supostamente tentando chantagear.
O juiz espanhol Santiago Pedraz, que investiga Morales há três anos, ordenou um novo exame do laptop.
O exame revelou que Morales havia compartilhado as informações sobre as reuniões com a CIA.
A CIA não comentou o assunto.
Morales negou as acusações e disse que está sendo perseguido por seus inimigos políticos.
As revelações sobre o envolvimento da CIA no caso Assange são preocupantes.
Elas sugerem que a CIA estava interessada em espionar líderes latino-americanos que eram críticos dos Estados Unidos.
Também sugerem que a CIA estava disposta a violar a privacidade de pessoas para conseguir o que queria.
O caso Assange é um lembrete de que a privacidade é um direito humano fundamental.
É importante defender a privacidade e denunciar qualquer violação.