7/27/2023

CIA ESTAVA INTERESSADA EM ESPIONAR LÍDERES LATINO-AMERICANOS QUE ERAM CRÍTICOS DOS ESTADOS UNIDOS.


Empresa de segurança espanhola que espionou Assange supostamente informou a CIA sobre as reuniões realizadas por líderes latino-americanos


Uma empresa de segurança espanhola que espionou Julian Assange durante o tempo em que o fundador do Wikileaks ficou na Embaixada do Equador em Londres também espionou para a CIA reuniões realizadas em 2018 pelo ex-presidente do Equador, Rafael Correa, com os ex-presidentes da Argentina, Brasil e Uruguai.

O proprietário da empresa, David Morales, manteve um laptop MacBook que continha informações sobre as reuniões, incluindo gravações de áudio e vídeo, bem como transcrições. 

O laptop também continha imagens íntimas de um diplomata que Morales estava supostamente tentando chantagear.


O juiz espanhol Santiago Pedraz, que investiga Morales há três anos, ordenou um novo exame do laptop. 

O exame revelou que Morales havia compartilhado as informações sobre as reuniões com a CIA.

A CIA não comentou o assunto. 


Morales negou as acusações e disse que está sendo perseguido por seus inimigos políticos.

As revelações sobre o envolvimento da CIA no caso Assange são preocupantes. 

Elas sugerem que a CIA estava interessada em espionar líderes latino-americanos que eram críticos dos Estados Unidos. 


Também sugerem que a CIA estava disposta a violar a privacidade de pessoas para conseguir o que queria.

O caso Assange é um lembrete de que a privacidade é um direito humano fundamental. 

É importante defender a privacidade e denunciar qualquer violação.

MANCHETE

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