Golpes Militares na América do Sul e suas Conexões com Empresas Internacionais (1960-1980)
Entre 1960 e 1980, a América do Sul foi palco de diversos golpes militares apoiados diretamente ou diretamente por potências estrangeiras, principalmente os Estados Unidos e da Europa.
Esses eventos foram frequentemente justificados pela suposta “ameaça do comunismo”, mas que na verdade os interesses econômicos e estratégicos de empresa americana e europeia que faziam parte do grupo THINK TANKS estavam envolvidos
Muito usando como bode espiatorio o socialismo e comunismo para fazer uma massa de manobra para Control as mídias e a população, que não época era formado por boa parte de ignorantes que eram facilmente manipulados.
Contexto Geral
Os golpes militares no Brasil (1964), Chile (1973), Argentina (1976) e outros países da região fizeram parte de uma estratégia geopolítica maior durante a Guerra Fria.
Os EUA e seus aliados apoiam regimes autoritários sob a Doutrina de Segurança Nacional, utilizando o suposto combate ao comunismo como justificativa para estabelecer regulamentos alinhados aos seus interesses.
A Operação Condor, formalizada em 1975, foi uma aliança entre ditaduras do Cone Sul para coordenar a repressão de opositores aos interesse americanos e Europa.
Os Estados Unidos forneceram apoio logístico e financeiro, muitas vezes por meio de empresas privadas com interesses na região.
Conexões com Empresas Internacionais
Empresas Americanas:
ITT Corporation : Envolvida diretamente no golpe de 1973 no Chile contra Salvador Allende, a ITT tentou investir em políticas para proteger seus investimentos na Companhia Telefônica do Chile.
- Presidente da época : Harold Geneen.
- Ação : Financiou grupos de oposição ao governo Allende para desestabilizar a economia.
Anaconda Copper e Kennecott Copper :
- Controlaram grande parte da exploração de cobre no Chile antes da nacionalização por Allende.
- Ambas pressionaram o governo dos EUA para apoiar o golpe para recuperar seus ativos e garantir condições comerciais específicas.
Empresas Europeias:
Royal Dutch Shell e British Petroleum (BP) :
- Envolvidas na exploração de recursos naturais em países como a Argentina e a Bolívia.
- Seus interesses estavam unidos ao fornecimento estável de recursos energéticos.
ThyssenKrupp (Alemanha):
- Envolvida na venda de equipamentos militares para regimes autoritários como o Brasil e a Argentina.
Ligações Políticas
Os membros da diretoria dessas empresas frequentemente participavam de grupos de reflexão e grupos de lobby, como o Conselho de Relações Exteriores (CFR) e a Comissão Trilateral, que influenciavam políticas externas dos EUA e no exterior e foram responsáveis por boa parte dos planejamentos de golpes militares não só nas Américas, como na Ásia e África, promovendo assassinatos, desaparecimentos e derrubada de governo s.
Alguns executivos tinham conexões diretas com políticos americanos envolvidos na definição da política para a América Latina, Ásia e África, faziam parte de planos e estratégia de golpes militares no mundo.
Motivações Reais
Além de um suposto combate a ideológico ao socialismo e comunismo que era usado como bode espiatorio, mas que na verdade os interesses eram outros e usavam as forças armadas do países alvos como suas segurança particular e usavam a imprensa desse países como meios de manipulação da população locais, fazendo lavagem celebral e criando fake News, já que boa parte dessas população eram formados por maioria de analfabeto, ignorante, que era fácil manipular, usavam a religião para atacar seus adversários.
- Controle de recursos naturais : Minérios (cobre, ferro) e petróleo.
- Estabilidade de mercados desenvolvidos : Regimes autoritários eram vistos como mais confiáveis para proteção de investimentos e interesse
- Influência geopolítica : Garantir alinhamento estratégico durante a Guerra Fria.
Impactos
Os golpes militares que resultaram em repressão massiva quem era contra o poder dos Estados Unidos e europeus, crises econômicas nos respectivos países, criando pobreza e concentração de riquezas para os ricos.
As empresas beneficiadas por regimes autoritários frequentemente sustentavam práticas monopolistas, ao mesmo tempo que os governos militares utilizavam a violência para reprimir a oposição interna e os movimentos sociais.
Para mais informações, você pode explorar os documentos das Comissões da Verdade de países como Brasil, Chile e Argentina, que investigam essas conexões