4/19/2025

COMO PEQUIM PODE DESESTABILIZAR OS EUA COM 3 MOVIMENTOS ESTRATÉGICOS

 


A China Tem a Faca e o Queijo na Mão: 

Como Pequim Pode Desestabilizar os EUA com 3 Movimentos Estratégicos

Enquanto os Estados Unidos enfrentam crises internas, desaceleração econômica e queda de influência global, a China tem se posicionado de forma silenciosa, mas firme, para virar o jogo. 

Hoje, Pequim tem na mão todas as ferramentas para pressionar Washington e, se quiser, provocar um abalo no império americano.

Neste artigo, você vai entender como a China pode usar três armas estratégicas:

  1. Venda massiva de títulos americanos,

  2. Controle sobre as terras raras,

  3. Redirecionamento comercial para aliados dos EUA com tarifas.

Tudo isso sem dar um tiro. Só com inteligência geoeconômica.


1. Títulos da Dívida Americana: O Ponto Fraco dos Estados Unidos 

A China é um dos maiores detentores da dívida pública dos Estados Unidos. 

Estima-se que Pequim possua cerca de 800 bilhões de dólares em títulos do Tesouro americano

Isso significa que uma simples decisão da China de começar a vender parte desses papéis em massa pode provocar:

  • Aumento dos juros nos EUA (o governo precisará pagar mais para atrair compradores);

  • Desvalorização do dólar;

  • Desconfiança no mercado internacional sobre a solvência dos EUA.

Em resumo: a China pode turbinar a inflação americana e desestabilizar Wall Street com um clique.

Não é à toa que economistas chamam esses títulos de “arma nuclear econômica”.


2. Terras Raras: O Ouro do Século XXI Está nas Mãos da China

A China controla mais de 85% da produção global de terras raras — um grupo de 17 elementos fundamentais para a fabricação de chips, celulares, painéis solares, carros elétricos, armamentos de precisão e até foguetes.

Sem terras raras, a economia moderna simplesmente para.

Se a China decidir cortar ou restringir a exportação dessas matérias-primas aos EUA, as empresas americanas entrarão em colapso tecnológico.

 Indústrias como a de semicondutores, defesa e energia verde sofrerão com escassez imediata de insumos.

Essa é a jugular industrial dos EUA — e ela está na mão de Pequim.


3. Comprando dos “Tarifados”: O Contra-ataque Comercial

Enquanto os Estados Unidos impõem tarifas ao mundo todo a países como Irã, Venezuela, Rússia e Coreia do Norte, China , Brasil, Canadá, México, Japão, Coreia do Sul e União Europeia.

A China pode simplesmente usar sua força econômica e diplomática para comprar petróleo, gás, minerais e alimentos desses países — oferecendo suporte financeiro e abrindo mercados como a rota da seda isolando os Estados Unidos.

O resultado?

  • Esses países sobrevivem mesmo sob taxas e sobre taxas.

  • Os EUA perdem o poder de pressão geopolítica, já que existe alternativa para que outros países vende seus produtos e serviços.

  • A China garante recursos estratégicos mais baratos e fideliza aliados.

Além disso, Pequim pode estimular acordos bilaterais sem dólar, acelerando a desdolarização da economia mundial — outro golpe no sistema americano.


Conclusão: O Império Está Cercado

A China tem tudo o que precisa para ferir, enfraquecer e até sufocar os Estados Unidos sem usar armas, igual o livro de Mao tse Tung, 

  • Pressionar o sistema financeiro com títulos da dívida;

  • Paralisar a indústria americana com o bloqueio de terras raras;

  • Neutralizar as sanções dos EUA usando sua influência econômica.

O problema para Washington é simples: não há reação rápida ou eficaz para nenhum desses três movimentos.

O império americano está sendo desafiado por um império silencioso, disciplinado e com um plano de longo prazo. 

E se os EUA não reagirem com inteligência e diplomacia, a hegemonia global pode muito bem mudar de endereço já na próximos dois anos.



MANCHETE

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