7/11/2025

GOVERNO BRASILEIRO ARTICULA ESTRATÉGIA PARA CONTER PRESSÃO POLÍTICA DE TRUMP.

 

Brasil

Brasil reage a ameaça dos EUA: 

Governo articula estratégia para conter pressão política da ditadura Trump e aliados

Diplomacia, economia e segurança digital formam os pilares do plano nacional para proteger a soberania brasileira diante de possível interferência externa e retaliações comerciais

Brasília, 12 de julho de 2025 

O governo brasileiro iniciou uma articulação de emergência após a divulgação de uma carta supostamente enviada pela Casa Branca ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que o ex-presidente norte-americano Donald Trump critica o julgamento de Jair Bolsonaro e anuncia a aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

Segundo fontes do Palácio do Planalto, a carta — cuja autenticidade ainda está sendo verificada oficialmente — acendeu um sinal de alerta sobre uma possível tentativa de interferência direta nas instituições democráticas do país, com apoio de figuras ligadas à extrema direita, como Eduardo Bolsonaro e aliados de Trump nos EUA.

Resposta articulada

Diante da gravidade do conteúdo, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) convocou o embaixador dos Estados Unidos para prestar esclarecimentos formais. 

Ao mesmo tempo, o Brasil articula apoio diplomático junto a países da União Europeia, China, Índia e membros do BRICS.

“O Brasil não aceita chantagens políticas disfarçadas de retaliações comerciais. Vamos defender nossa soberania e nossa democracia com todos os instrumentos legais e diplomáticos disponíveis”, afirmou uma fonte da Presidência da República sob condição de anonimato.

Impactos econômicos e resposta comercial

Caso as tarifas se confirmem, setores como agronegócio, metalurgia e indústria alimentícia seriam os mais impactados. 

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, e a medida afetaria bilhões de dólares em exportações.

Como contrapartida, o governo estuda a aplicação de tarifas proporcionais a produtos norte-americanos, especialmente os oriundos de estados tradicionalmente alinhados ao regime ditatorial de Trump, como Flórida e Texas

A intenção é pressionar politicamente setores econômicos influentes dentro dos EUA.

Além disso, o Ministério da Fazenda e o BNDES preparam um plano emergencial de diversificação comercial para incentivar empresas brasileiras a buscarem novos mercados na Ásia, África e Oriente Médio.

Segurança institucional e tecnológica

O governo também mobilizou a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para investigar possíveis articulações digitais e financiamento estrangeiro a grupos extremistas brasileiros.

Um dos focos das investigações são as conexões entre Eduardo Bolsonaro, o ex-estrategista de Trump, Steve Bannon, e redes de desinformação que operam nas redes sociais, com o objetivo de enfraquecer instituições como o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral.

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