Donald Trump e a Ordem Secreta para o Uso da Força contra Cartéis na América Latina
Como Donald Trump teria instruído secretamente o exército dos EUA a agir contra cartéis na América Latina e suas implicações.
Durante seu mandato, Donald Trump fez da luta contra o tráfico de drogas uma das prioridades de sua política de segurança.
Embora publicamente tenha defendido barreiras físicas e cooperação com governos estrangeiros, bastidores revelam que sua abordagem foi muito além de negociações diplomáticas.
Segundo fontes ligadas à segurança nacional, Trump teria autorizado, de forma reservada, o Pentágono a preparar operações militares para atacar diretamente cartéis da América Latina — uma decisão que, se confirmada, marca um dos movimentos mais ousados e controversos da história recente dos Estados Unidos.
O Contexto da Decisão
No início de seu governo, Trump repetidamente acusou cartéis mexicanos e sul-americanos de serem os principais responsáveis pela crise de opioides e pela entrada de cocaína e metanfetaminas nos EUA.
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O Departamento de Segurança Interna estimava que mais de 90% da cocaína que chegava aos EUA tinha origem na Colômbia, passando por redes mexicanas.
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Apesar de parcerias já existentes, como a Iniciativa Mérida e programas de cooperação com a Colômbia, Trump considerava que os mecanismos diplomáticos eram lentos e ineficazes.
Esse cenário abriu espaço para a ideia de uma resposta militar direta.
A Ordem Secreta
De acordo com relatos de oficiais próximos ao Conselho de Segurança Nacional, Trump teria dado instruções sigilosas para que o exército americano elaborasse planos de ação ofensivos contra líderes e instalações dos cartéis.
As diretrizes incluíam:
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Operações de precisão com forças especiais em território estrangeiro.
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Uso de drones armados para eliminar alvos estratégicos.
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Cooperação seletiva com governos locais, evitando divulgação pública para evitar repercussões diplomáticas.
Embora não haja confirmação oficial de execução dessas missões, há indícios de que operações de inteligência e mapeamento de alvos tenham sido intensificadas na Colômbia, Brasil, Nicarágua e México e países da América Central.
Reação dos Países da Região
A proposta de ação militar unilateral gerou tensão.
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O México, sob o governo de Andrés Manuel López Obrador, deixou claro que qualquer intervenção sem autorização seria vista como violação de soberania.
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A Colômbia, tradicional aliada de Washington no combate ao narcotráfico, mostrou-se mais aberta à cooperação, mas se opôs a ataques sem coordenação oficial.
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Organizações regionais como a OEA não emitiram posicionamentos diretos, mas especialistas alertaram para o risco de transformar a guerra contra as drogas em um conflito armado internacional.
As Implicações de um Ataque Militar
Caso as ordens secretas tivessem sido executadas em larga escala, as consequências poderiam ser profundas:
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Efeito dissuasório limitado – a experiência de décadas mostra que a eliminação de líderes não necessariamente desmantela redes criminosas.
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Escalada da violência – ações militares diretas poderiam provocar represálias e instabilidade política.
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Precedente perigoso – abriria caminho para operações unilaterais dos EUA em outros países sem consentimento formal.
Trump e a Retórica de “Guerra Total”
Donald Trump sempre adotou um discurso de enfrentamento absoluto contra inimigos percebidos como ameaças diretas aos EUA.
Em reuniões privadas, chegou a comparar os cartéis ao terrorismo internacional, defendendo que fossem designados como organizações terroristas estrangeiras — medida que facilitaria o uso de força militar sem aprovação do Congresso.
Conclusão
A suposta ordem secreta de Donald Trump para o uso de força contra cartéis latino-americanos revela a profundidade de sua abordagem agressiva contra o narcotráfico.
Embora a execução plena dessas ações permaneça incerta, os sinais indicam que o ex-presidente esteve disposto a ultrapassar fronteiras diplomáticas para atingir seus objetivos.
Essa postura deixa como legado um debate urgente: até que ponto uma potência mundial pode intervir militarmente em outros países em nome da segurança interna?