A Omissão e o Fracasso das Organizações Internacionais Frente às Ações de Donald Trump sobre Brasil, Canadá, Groenlândia e Canal do Panamá
Como ONU, OEA e outras instituições falharam diante das medidas de Donald Trump contra Brasil, Canadá, Groenlândia e Canal do Panamá.
As organizações internacionais, criadas para promover a paz, a cooperação e o respeito mútuo entre nações, têm sido, nas últimas décadas, duramente questionadas quanto à sua efetividade.
O comportamento político e econômico de Donald Trump, especialmente durante sua presidência, expôs fragilidades evidentes em instituições como a ONU, a OEA e outros organismos multilaterais.
As tensões com países como Brasil, Canadá, Groenlândia e regiões estratégicas como o Canal do Panamá mostraram que, muitas vezes, essas entidades preferem a diplomacia passiva à atuação concreta, mesmo quando decisões unilaterais afetam economias e soberanias nacionais.
O Caso do Brasil: Tarifas e Interesses Estratégicos
Durante o governo Trump, o Brasil sofreu com medidas tarifárias e políticas que impactaram setores cruciais, como aço, alumínio e agricultura.
Mesmo diante dessas ações, a ONU e a OEA permaneceram silenciosas.
Não houve esforços públicos significativos para mediar o conflito comercial ou para proteger a economia brasileira.
Essa omissão demonstra que, quando interesses de grandes potências estão em jogo, organismos multilaterais muitas vezes optam por não confrontar diretamente seus principais financiadores, o que mina a confiança de países emergentes no sistema internacional.
O Canadá e as Tensões Comerciais
O Canadá, tradicional aliado dos Estados Unidos, também foi alvo de tarifas sobre aço e alumínio impostas por Trump sob a justificativa de “segurança nacional”.
O que poderia ter sido uma oportunidade para organizações como a OEA ou a ONU promoverem diálogo e equilíbrio acabou sendo tratado como disputa bilateral, sem qualquer tentativa de mediação efetiva.
Esse cenário revelou que mesmo países com voz ativa no cenário global não estão imunes à ausência de apoio institucional quando se confrontam com decisões unilaterais de Washington.
Groenlândia: Interesses Geopolíticos e Silêncio Global
O episódio em que Donald Trump expressou interesse explícito em “comprar” a Groenlândia, território autônomo ligado ao Reino da Dinamarca, foi amplamente criticado na imprensa, mas praticamente ignorado por organismos internacionais.
Essa tentativa de negociação, vista por muitos como um ato neocolonialista, não gerou respostas contundentes da ONU ou de entidades regionais.
O caso expôs a fragilidade da comunidade internacional em conter ambições territoriais disfarçadas de acordos comerciais
Canal do Panamá e as Implicações Estratégicas
O Canal do Panamá é um ponto geoestratégico vital para o comércio marítimo mundial.
Durante a gestão Trump, houve pressões políticas e econômicas para aumentar a influência norte-americana na região, despertando preocupação entre países latino-americanos sobre a soberania panamenha.
Mesmo sendo um tema que afeta diretamente a segurança e a economia global, organizações internacionais permaneceram em silêncio, permitindo que negociações e pressões ocorressem longe dos holofotes e sem transparência.
A Falha Sistêmica das Organizações Internacionais
A omissão em todos esses casos não é apenas resultado de diplomacia cautelosa, mas de um modelo estruturalmente falho.
Organismos como a ONU e a OEA dependem financeiramente e politicamente das potências que deveriam fiscalizar, criando um conflito de interesses que mina sua imparcialidade.
Essa postura condescendente envia uma mensagem perigosa: países com menos poder econômico e militar não podem contar com a proteção das instituições que, teoricamente, foram criadas para defendê-los.
O Preço da Inação
As ações de Donald Trump contra Brasil, Canadá, Groenlândia e Canal do Panamá não apenas desafiaram regras internacionais, mas também expuseram o fracasso moral e político de instituições como a ONU e a OEA.
Se essas organizações continuarem omissas diante de abusos de poder, arriscam perder completamente a credibilidade e relevância, tornando-se apenas fóruns diplomáticos sem capacidade real de influenciar ou proteger seus membros.
O mundo precisa urgentemente de mecanismos que garantam a atuação firme e independente dessas entidades, antes que a balança global se incline ainda mais para interesses unilaterais.