Clã Bolsonaro, o Lobby nos EUA e o Preço que o Brasil Está Pagando
Enquanto milhões de brasileiros enfrentam dificuldades econômicas, um grupo político continua operando nos bastidores com interesses que parecem favorecer mais os Estados Unidos do que o Brasil.
À frente dessa articulação está o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que, com apoio de figuras da extrema-direita americana, tem atuado como um elo entre Washington e Brasília — levantando sérias dúvidas sobre sua real lealdade aos interesses nacionais.
Mas quem está financiando essa agenda? Quem são seus aliados nos EUA?
E por que o povo brasileiro, que paga seu salário com impostos, deve estar atento?
Eduardo Bolsonaro e o Eixo EUA-Brasil
Eduardo Bolsonaro não esconde sua admiração pelos Estados Unidos, especialmente por grupos da direita radical americana.
Desde o início de sua carreira política, ele promove encontros e alianças com personagens como:
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Steve Bannon (ex-estrategista de Donald Trump),
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Jason Miller (criador da rede social Gettr), e representantes da Heritage Foundation, um dos think tanks mais conservadores dos EUA.
Esses laços ganharam força durante o governo Trump, com Eduardo atuando quase como um “embaixador informal” da direita americana na América Latina.
Uma Diplomacia Paralela?
Mesmo sem ocupar cargos formais no Itamaraty, Eduardo Bolsonaro participou de diversas reuniões com autoridades e políticos dos EUA.
Essa atuação não apenas dribla os canais diplomáticos oficiais do Brasil, como também coloca em risco a soberania nacional.
Documentos e registros de encontros revelam que ele:
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Articulou apoio à reeleição de Donald Trump,
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Se posicionou contra medidas ambientais que protegem a Amazônia,
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E defendeu políticas que abrem o Brasil ao capital estrangeiro sem contrapartidas.
Quem Ganha com Isso?
A aproximação com os EUA não foi feita de graça.
As políticas promovidas pelo clã Bolsonaro durante o governo Jair Bolsonaro favoreceram empresas estrangeiras nas áreas de:
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Mineração (inclusive em terras indígenas),
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Energia (com a venda da Eletrobras),
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E agronegócio (com flexibilizações ambientais).
Enquanto isso, a economia brasileira perdeu autonomia, com cortes em ciência, desindustrialização crescente e uma inflação que corroeu o poder de compra do trabalhador.
O Elo Americano: Steve Bannon e a Nova Direita Global
O principal articulador desse “projeto internacional” parece ser Steve Bannon, condenado por fraude nos EUA, mas ainda influente na política global.
Bannon lidera um movimento chamado "The Movement", que tenta unir populistas de direita em vários países para enfraquecer instituições democráticas tradicionais, como a ONU e a OMC.
Eduardo Bolsonaro é um dos únicos parlamentares latino-americanos ligados a esse grupo — inclusive, foi indicado como representante sul-americano da iniciativa.
Os Brasileiros Pagam a Conta
O que torna tudo mais revoltante é que o salário, as viagens e o mandato de Eduardo Bolsonaro são pagos com dinheiro público brasileiro.
Ou seja, o povo brasileiro sustenta um político que atua, direta ou indiretamente, por interesses estrangeiros e contra o fortalecimento do Estado nacional.
Ao invés de defender a soberania, o desenvolvimento e a democracia, o clã Bolsonaro parece mais interessado em agradar lobbies externos, mesmo que isso custe empregos, serviços públicos e estabilidade econômica ao Brasil.
Hora de Ligar os Pontos
Enquanto a mídia tradicional silencia ou trata esses fatos como irrelevantes, é essencial que os cidadãos estejam atentos.
O Brasil não pode mais aceitar que representantes eleitos usem seus cargos para promover agendas internacionais que sabotam a economia nacional.
Se Eduardo Bolsonaro quer ser porta-voz de Washington, que o faça fora do Congresso brasileiro — e sem o dinheiro do povo.
