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8/05/2025

MARCAS AMERICANAS QUE USAM CAFÉ BRASILEIRO

 

Café americano

Marcas Americanas que usam café brasileiro mesmo sob nomes genéricos

Starbucks

É uma das maiores compradoras de café do mundo e aproximadamente 22 % do custo de seus grãos na América do Norte vêm do Brasil

Empresas como Starbucks dependem intensamente do país como fornecedor de arábica.

Embora não divulgue publicamente blends por país de origem, sabe-se que grande parte do café usado em blends e cápsulas provém de fazendas brasileiras

Dunkin’ Donuts e Café Bustelo (JM Smucker)

A J.M. Smucker Company controla marcas como Folgers, Café Bustelo e tem participação sobre Dunkin. 

Estima-se que cerca de um terço do café em blends da Dunkin’ e Café Bustelo seja brasileiro

Dutch Bros

Outro grande comprador que saiu na frente com tarifas sobre o café e tem mais da metade de seus grãos importados do Brasil

O impacto de tarifas pode elevar seus custos em cerca de 1,3 % do COGS e reduzir lucro em aproximadamente 0,5 %.

Marcas de cafés listados que explicitamente destacam origem Brasil

Peet’s Coffee – Single Origin Brazil

Marca americana premium que oferece grãos 100% de origem brasileira, geralmente da região de Minas Gerais.

É conhecida por blends com sabor de nozes e frutas secas e aparece como “Single Origin Brazil”.

Eight O’Clock Coffee – 100% Brazilian Breakfast

Vendido com o rótulo explicitamente como 100 % Arábica brasileiro, muitas vezes em blend leve e típico para consumo doméstico 

La Colombe – Brazilian Cold Brew

Usa grãos brasileiros em sua linha de cold brew pronta para beber, mas não evidencia fortemente a marca “Brasil” no ir e vir de rotulagem.

Marcas globais presentes nos EUA que usam café brasileiro

Lavazza

Marca italiana, mas vendida em larga escala nos EUA. 

A empresa importa café de várias origens, incluindo o Brasil, que é uma fonte significativa.

Illy

Outra multinacional italiana presente no mercado americano.

 A Illy adquire entre 10% e 30% de seu café exclusivamente de produtores brasileiros treinados em sua “Università del caffè”, pagando preço premium.

Quem usa café brasileiro sob outras marcas?

Marca / EmpresaOrigem principal Brasil?Evidência pública nos EUA
StarbucksSim (~22 % dos grãos)Blends genéricos, crédito a origem via relatórios
Dunkin' Donuts / BusteloSim (~30 %)Marca própria, grãos brasileiros nos blends
Dutch BrosSim (>50 %)Alta dependência de café brasileiro
Peet’s CoffeeSim (Single Origin explícito)Brasil destacado no rótulo
Eight O’Clock CoffeeSim (100 % Brazilian)Nome da região de origem exibido
La Colombe Cold BrewSimProduto com grãos brasileiros, mas origem genérica
LavazzaParcial (importação global incluindo Brasil)Marca italiana, distribuída nos EUA
IllySim (compra direta dos produtores brasileiros)Marca global com prática de origem especificada

Cafés de Marca Própria (Private Label) em Redes de Supermercados

Diversas redes como Trader Joe’s, Costco (Kirkland), Walmart (Great Value), Kroger, Albertsons e outras vendem cafés sob suas próprias marcas, muitas vezes fabricados por torrefadoras terceirizadas que utilizam grãos brasileiros. 

Essas marcas costumam não divulgar a origem do café, mesmo quando parte dos grãos é do Brasil.

Em especial, a marca de SuperValu chamada Java Delight é uma private label de café, e pode ser fornecida por empresas que importam grãos brasileiros.


Roasters Que Produzem Private Label com Grãos Brasileiros

Empresas que providenciam serviço de private label para outras marcas (incluindo redes e branda própria) frequentemente usam grãos brasileiros, combinando ou comprando verde e torrando nos EUA:

  • Goldhawk Coffees (California): roasts 100% Arábica de alta altitude do Brasil e oferece white/private label para cafés distribuídos sob outras marcas

  • Kilambé Coffee (Virginia): programa private label com grãos de origem tropical, inclusive Brasil, para blend personalizado 

  • Magnum Coffee Roastery (Michigan / Nevada): grande provedor de private label nos EUA, com blends possíveis contendo café brasileiro

  • Jovi Coffee (Texas): oferece private label small-batch com beans tropicais, possivelmente incluindo brasileiros (sem detalhar origem por marca)

  • Plataformas como Tia Coffee, Wallacea Coffee, Cafés do Mundo / B2Brazil exportam ou fornecem cafés brasileiros para private label nos EUA 

  • Marcas americanas massivas como Starbucks, Dunkin’, Dutch Bros e Café Bustelo usam café brasileiro em seus blends, mas frequentemente não destacam essa origem na marca.

  • As marcas como Peet’s, Eight O’Clock e La Colombe oferecem café de origem brasileira com mais transparência no rótulo.

  • Empresas globais como Lavazza e Illy, presentes nos EUA, mantêm políticas de compra robustas que incluem café brasileiro, usando a origem como elemento de qualidade ou credibilidade.

Grandes Empresas que Fabricam Private Label para outras Marcas

TreeHouse Foods (Illinois): é um dos principais fornecedores de produtos de marca própria para varejistas como Aldi, Costco, Kroger e Walmart; entre seus produtos, cafés são incluídos e podem conter grãos brasileiros não especificados por origem nos rótulos.

 Resumo

TipoEmpresa / RedePossível uso de café brasileiro sob nome genérico
SupermercadoTrader Joe’s, Walmart, Kroger, Albertsons, SuperValuPrivate label como Java Delight, Great Value, etc.
Torrefadoras private-labelGoldhawk, Kilambé, Magnum, Jovi, Tia Coffee, Wallacea, B2BrazilFornecem blends com grãos brasileiros a marcas externas
Grandes fabricantesTreeHouse FoodsProduce café para redes sem declarar origem Brasil


Muitas redes vendem café sob marcas próprias (private label) sem informar a origem do grão.

Torcedores e fornecedores especializados de private label nos EUA frequentemente utilizam grãos brasileiros — mas a marca final (como Great Value, Kirkland, Trader Joe’s, Java Delight etc.) não destaca isso no rótulo.

Ou seja, é bem provável que grande parte do café vendido sob marcas genéricas nos EUA tenha componente brasileiro, embora o consumidor médio não perceba isso.

8/03/2025

ABERTURA DA CHINA PARA O CAFÉ BRASILEIRO

 

Café brasileiro

A abertura da China para o café brasileiro

Em resposta às tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre o café brasileiro, a China aprovou 183 exportadores do Brasil a partir de 30 de julho de 2025, com licenças válidas por cinco anos — um movimento estratégico que oferece maior estabilidade e diversificação aos exportadores brasileiros.

Entre janeiro e junho de 2025, o Brasil exportou cerca de 538 mil sacas de 60 kg para a China, frente a mais de 8 milhões enviadas aos EUA no ano anterior — ou seja, quase um terço do consumo norte-americano.

Historicamente, em 2023, as exportações brasileiras para a China cresceram 275%, chegando a cerca de 1,48 milhão de sacas, tornando-se o 6º destino global

Em 2024, os embarques subiram quase 40%, e estima-se que em 2025 eles ultrapassem facilmente 2 milhões de sacas.

Além disso, parcerias como a da cadeia Luckin Coffee (mais de 16.000 lojas) garantem compra de cerca de 120 mil toneladas de café (aproximadamente US$ 500 milhões), reforçando o canal direto entre Brasil e o consumidor chinês.


A fúria do “terrorismo econômico” na imprensa oficial brasileira

A imprensa tradicional, como rede Globo e bandeirantes e o SBT, em canais associados ao poder — tem retratado as tarifas dos EUA como catástrofes inevitáveis, prevendo colapso econômico no Brasil e concentração de perdas nos exportadores. 

Essa narrativa foca em instabilidades políticas e fiscais, mas muitas vezes ignora os caminhos alternativos via Ásia e União Europeia.

Enquanto isso, o governo chinês e empresas privadas estão criando uma nova demanda por café, buscando fornecedores confiáveis como o Brasil, e mesmo incentivando programas culturais e comerciais que destacam a origem brasileira do produto.


Visão estratégica: China como oportunidade real

  • China agora lidera como destino estratégico para o café brasileiro, com rankings subindo rapidamente e consumo per capita que dobrou em 5 anos — crescendo cerca de 20% ao ano.

  • A mudança geopolítica causada pelos incêndios tarifários dos EUA empurrou o Brasil a diversificar exportações. China e UE absorvem o volume excedente com tarifas zero e alta demanda por qualidade e variedade.

  • O acordo com a Luckin e investimento por parte da Mixue Group — cerca de 4 bilhões de yuans para importações brasileiras nos próximos anos — confirmam o apetite crescente por cafés brasileiros, inclusive de origem sustentável e especial.

EUA vs. China no mercado de café

MarketVolume anual (sacas 60 kg)Valor aproximado (US$)Crescimento recente
Estados Unidos~8 milhões (pre‑tarifa)~US$ 4,4 bilhõesDeclínio esperado por tarifas ≈ 50%
China~538 mil (H1/2025), >2 mi estimadas para anoCrescente, já centenas de milhõesExportações subiram 275% em 2023 e ~40% em 2024

O recuo imposto pelo bloqueio dos EUA força consumidores americanos a buscar fontes alternativas, mas dificilmente compensará rapidamente o volume brasileiro perdido. 

Consumidores na China e até Europa já estão absorvendo esse excesso de oferta brasileira, especialmente nos cafés especiais com apelo de sustentabilidade e rastreabilidade, com isso mesmo que governo americano tente mudar as tarifas, parece que vai ser difícil para os americanos conseguir recuperar o café brasileiro. 


Oportunidade ou crise?

Apesar das narrativas alarmistas, a verdadeira abertura de mercado está acontecendo no Oriente, não no outro lado do Atlântico. 

A China, consumidora emergente com milhões de novas cafeterias e preferência crescente pelo café, se apresenta como a principal saída para os exportadores brasileiros, com bilhões de chineses a frente a 300 mil pessoas dos Estados Unidos.

Enquanto isso, o governo brasileiro pode (e deve) capitalizar essa oportunidade diplomática e comercial, reduzindo dependência do mercado dos EUA e valorizando diplomacia econômica mais pragmática.

7/27/2025

POR QUE O CAFÉ AMERICANO PODE FICAR MAIS CARO PARA ESTADUNIDENSE.

 

Café brasileiro

O Amargor da Tarifa: Por Que o Café Americano Pode Ficar Mais Caro para Você

Se você é um apreciador de café nos Estados Unidos, prepare-se: o preço da sua xícara diária pode estar prestes a subir. 

A política tarifária do ex-presidente Donald Trump, especialmente se mantida ou intensificada em um futuro governo, está criando uma pressão ascendente nos custos do café brasileiro, o maior produtor e exportador mundial. 

Mas como exatamente isso acontece, e quais empresas podem repassar esses aumentos para o consumidor?


A Conexão Brasil-EUA no Café

O Brasil é o gigante do café. 

Historicamente, ele é a principal fonte de grãos para torrefadoras e cafeterias em todo o mundo, incluindo os Estados Unidos. 

Nosso café é a base de muitas blends e o pilar da indústria cafeeira americana.

Quando Donald Trump impôs tarifas sobre produtos de vários países, incluindo a possibilidade de mirar o Brasil em diferentes setores, a incerteza e o aumento de custos tornaram-se uma realidade para os importadores americanos. 

Embora as tarifas diretas sobre o café brasileiro não tenham sido o foco principal no passado, a retórica protecionista e as ameaças de taxações gerais criam um ambiente onde o risco de custo é real e iminente.


Como as Tarifas Impactam o Preço do Café

Imagine que uma torrefadora americana compra uma tonelada de café cru do Brasil. 

Se uma tarifa de, digamos, 10% for imposta a essa importação, o custo dessa tonelada aumenta automaticamente em 10% para a empresa americana. 

Essa elevação de custo raramente é absorvida integralmente pelo importador.

 Em vez disso, ela é repassada ao longo da cadeia de suprimentos, até chegar ao consumidor final.

  • Importadores: Pagam mais caro pelo café verde.

  • Torrefadoras: Têm custos mais altos para processar os grãos.

  • Distribuidores/Atacadistas: Compram o café torrado já mais caro.

  • Supermercados e Cafeterias: Vendem o produto final com um preço elevado para manter suas margens.

Ou seja, uma política de taxação que busca proteger, na teoria, indústrias americanas, acaba por encarecer um produto básico e amado por milhões de consumidores.

Quais Empresas Podem Aumentar os Preços?

Praticamente todas as empresas que dependem significativamente do café brasileiro sentirão o impacto. 

As grandes redes e marcas, com seu vasto volume de compras, podem ter uma capacidade maior de negociação, mas mesmo elas não estão imunes.

Embora não seja possível apontar com precisão quais empresas específicas já subiram ou subirão seus preços sem dados em tempo real sobre suas cadeias de suprimentos e decisões internas, podemos listar os tipos de empresas mais suscetíveis:

  • Grandes Torrefadoras e Marcas de Café de Supermercado: Empresas como Folgers, Maxwell House, Starbucks (para seus cafés embalados), Green Mountain Coffee Roasters (Keurig Dr Pepper) e outras que compram grandes volumes de café verde diretamente do Brasil. Elas podem ajustar os preços de seus pacotes de café moído ou em grãos vendidos em supermercados.

  • Grandes Redes de Cafeterias: Starbucks, Dunkin', e outras redes de café que utilizam blends com grande proporção de grãos brasileiros em suas bebidas. O aumento pode ser sentido nos preços das bebidas preparadas.

  • Torrefadoras Artesanais e Cafeterias Independentes: Muitas torrefadoras menores e cafeterias especializadas se orgulham de usar grãos de origem única ou blends que incluem café brasileiro de alta qualidade. Seus custos de insumo subirão, e eles também precisarão ajustar seus preços, talvez de forma mais visível devido a margens de lucro mais apertadas.


O Cenário Futuro e Seu Bolso

A ameaça de tarifas sobre produtos brasileiros por uma futura administração Trump não é apenas retórica. 

Se implementada, ela tem o potencial de impactar diretamente o seu bolso ao tornar o café, um item básico na mesa de muitos americanos, mais caro.

Fique atento aos noticiários econômicos e aos comunicados das suas marcas de café favoritas. 

O mercado está sempre em movimento, e a política comercial é um dos fatores mais poderosos a ditar o preço de produtos globalizados como o café.


Você já sentiu o impacto de tarifas em outros produtos que consome? 

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