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7/26/2025

CALOTE SILENCIOSO DOS ESTADOS UNIDOS NA OMC

 

Dívida americana OMC

O Calote Silencioso dos EUA na OMC e a Hipocrisia da Imprensa Oficial

A Dívida Oculta de uma Superpotência

Os Estados Unidos, é uma das maiores economia do mundo, atrás da china é um dos pilares do sistema de comércio global, estão em dívida com a Organização Mundial do Comércio (OMC). 

Mais do que uma simples pendência financeira, essa situação levanta sérias questões sobre a credibilidade das instituições internacionais, a seletividade da imprensa oficial e a própria soberania das regras do comércio. 

Enquanto a mídia tradicional frequentemente aponta o dedo para países em desenvolvimento, como a China e os membros dos BRICS, por supostas práticas comerciais desleais, o "calote" americano na OMC passa quase despercebido. 

O Detetive Luz mergulha nesse dossiê para desvendar a realidade por trás dessa dívida, a complacência da imprensa e a possibilidade, antes impensável, de os Estados Unidos serem expulsos da OMC.

A Dívida dos EUA com a OMC: Um Histórico de Desafios.

A dívida dos Estados Unidos com a Organização Mundial do Comércio (OMC) não se refere a um empréstimo ou calote no sentido tradicional, mas sim ao não pagamento de suas contribuições financeiras obrigatórias para o funcionamento da organização. 

Os EUA, como uma das maiores economia atrás da China e um dos membros mais influentes da OMC, deveriam contribuir com uma parcela significativa do orçamento da entidade, baseada em sua participação no comércio global. 

No entanto, há anos o país tem atrasado ou se recusado a pagar suas quotas, acumulando uma dívida que já ultrapassa dezenas de milhões de dólares.

Essa postura dos Estados Unidos é parte de uma estratégia mais ampla de questionamento do multilateralismo e das instituições internacionais, especialmente durante a administração Trump, que adotou uma política de "América Primeiro".

 A OMC, em particular, tem sido alvo de críticas por parte dos EUA, que a acusam de ser ineficaz e de não conseguir conter as práticas comerciais consideradas desleais por outros países, como a China e os BRICs.

Essa insatisfação levou os EUA a bloquear a nomeação de novos juízes para o Órgão de Apelação da OMC, paralisando o sistema de solução de controvérsias da organização.

O não pagamento das contribuições é uma forma de pressão e deslegitimação da OMC, buscando forçar reformas que atendam aos interesses americanos e não do livre comércio.

No entanto, essa atitude enfraquece a organização e o sistema de comércio baseado em regras, prejudicando a capacidade da OMC de arbitrar disputas e promover um comércio justo e livre. 

A dívida, portanto, é um sintoma de uma crise de confiança e de um embate ideológico sobre o futuro da governança global do comércio.

A Imprensa Oficial e a Narrativa Seletiva: O Caldeirão da Hipocrisia

É notável como grande parte da imprensa oficial, especialmente a ocidental, adota uma narrativa seletiva ao abordar as questões do comércio internacional. 

Enquanto os Estados Unidos acumulam dívidas com a OMC e adotam medidas protecionistas, como a imposição de tarifas sobre produtos de diversos países, a cobertura midiática muitas vezes direciona o foco para as supostas práticas comerciais desleais da China e de outros membros dos BRICS. 

A China, a maior economia do mundo, em particular, é frequentemente retratada como a grande vilã do comércio global, acusada de manipulação cambial, subsídios estatais e roubo de propriedade intelectual.

Essa abordagem desequilibrada cria um caldeirão de hipocrisia, onde as ações dos EUA são minimizadas ou justificadas, enquanto as de seus concorrentes são amplificadas e condenadas. 

A imprensa oficial, ao invés de apresentar uma análise imparcial dos fatos, parece endossar a agenda política de seus governos, servindo como um megafone para a retórica protecionista e anti-China. 

O "calote" americano na OMC, por exemplo, raramente ganha o mesmo destaque que as críticas direcionadas a Pequim ou a outros países em desenvolvimento.

Essa narrativa seletiva não apenas desinforma o público, mas também mina a confiança nas instituições internacionais e dificulta a busca por soluções multilaterais para os desafios do comércio global. 

Ao invés de promover um debate construtivo sobre as regras do comércio e a necessidade de reformas na OMC, a imprensa oficial contribui para a polarização e o acirramento das tensões comerciais, beneficiando os interesses protecionistas e prejudicando a cooperação internacional.

Expulsão da OMC: Um Cenário Antes Impensável, Agora Discutível

A possibilidade de os Estados Unidos serem expulsos da Organização Mundial do Comércio (OMC) era, até pouco tempo, um cenário impensável. 

No entanto, a persistência no não pagamento das contribuições e a postura de deslegitimação da organização têm levado alguns membros a considerar essa medida extrema.

 O presidente da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu (Inta), Bernd Lange, afirmou recentemente que há discussões internas sobre a possibilidade de iniciar um processo para expulsar os Estados Unidos da OMC

Embora a expulsão de um membro seja um processo complexo e sem precedentes na história da OMC, a declaração de Lange reflete a crescente frustração de muitos países com a postura americana. 

A OMC opera com base no consenso, e o bloqueio americano à nomeação de novos juízes para o Órgão de Apelação tem paralisado o sistema de solução de controvérsias, tornando a organização ineficaz em sua função principal.

 Se a OMC não consegue arbitrar disputas e fazer valer suas regras, sua própria existência é questionada.

No entanto, a expulsão dos EUA traria consequências imprevisíveis para o sistema de comércio global. 

Os Estados Unidos são uma das maiores economia do mundo atrás da China e um dos principais atores no comércio internacional. 

Sua saída da OMC poderia levar a um colapso do sistema multilateral de comércio, com o aumento do protecionismo, a proliferação de acordos bilaterais e o acirramento das guerras comerciais. 

A decisão de expulsar os EUA seria um divisor de águas, com implicações profundas para a economia global e a geopolítica.

É importante notar que a OMC não possui um mecanismo claro para a expulsão de membros. 

Qualquer decisão nesse sentido exigiria um consenso entre os demais membros, o que seria extremamente difícil de alcançar, dada a diversidade de interesses e a influência dos EUA. 

No entanto, o fato de essa possibilidade estar sendo discutida publicamente já é um indicativo da gravidade da crise que a OMC enfrenta e da insatisfação de muitos países com a postura americana.

O Futuro do Comércio Global em Xeque

A dívida dos Estados Unidos com a OMC e sua postura de deslegitimação da organização são mais do que meras questões financeiras; são sintomas de uma crise profunda no sistema de comércio global. 

A hipocrisia da imprensa oficial, que minimiza as ações americanas enquanto critica veementemente outros países, apenas agrava o problema, impedindo um debate honesto e construtivo sobre o futuro do multilateralismo.

A possibilidade de os EUA serem expulsos da OMC, antes impensável, agora paira como uma ameaça real, com consequências imprevisíveis para a economia global. 

É fundamental que a comunidade internacional, incluindo a imprensa, assuma um papel mais ativo e imparcial na defesa de um sistema de comércio justo e baseado em regras. 

O Detetive Luz, ao expor essa realidade, busca acender um alerta para a necessidade de transparência, responsabilidade e um verdadeiro compromisso com a cooperação internacional. 

O futuro do comércio global está em xeque, e a verdade é a única ferramenta capaz de desvendar esse complexo enigma.

2/27/2022

CHINA SE BENEFICIARÁ DAS SANÇÕES ANTI-RUSSAS.



Assim que as sanções da União Europeia e dos Estados Unidos começam, o fluxo comercial de Moscou muda para o mercado chinês.


China se beneficiará de sanções anti-russas.

Uma gama mais ampla de sanções contra a Rússia é projetada para aprofundar as relações comerciais não denominadas em dólares entre a Rússia e a China, de acordo com o ex-negociador comercial dos Estados Unidos e funcionário do Banco Mundial com experiência na China e na Rússia, Harry Broadman.

“O problema com as sanções, especialmente envolvendo um produtor de petróleo, que é o que a Rússia é, será o vazamento no sistema”, 

Disse Broadman, citado pela Reuters.

“A China pode dizer: 'Vamos comprar petróleo no mercado aberto e se for petróleo russo, que assim seja'”.

Desde que medidas punitivas menores foram introduzidas em 2014 após a reunificação da península da Crimeia com a Rússia, a China emergiu como seu maior destino de exportação.

Com isso as sanções anti-russas promovido pela União Europeia e Estados Unidos não irá funcionar.


Washington e nações da Europa estão prestes a impor uma gama maior de penalidades econômicas contra a Rússia se Moscou aumentar o conflito atual nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk. 

O Kremlin reconheceu a independência de ambos no início desta semana.


Pelo decreto de acompanhamento, Putin ordenou que os militares russos “garantissem a paz” nas repúblicas recém-reconhecidas, que anteriormente eram consideradas parte da Ucrânia.

O reconhecimento levou a Casa Branca a liberar a “primeira parcela” de novas sanções contra a Rússia. 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma ordem executiva que deveria visar;


“a elite da Rússia e membros da família”.

Biden também afirmou que o projeto do gasoduto Nord Stream 2 “não avançará” e que as sanções ajudariam a;

“ cortar o governo da Rússia do financiamento ocidental” 

Ao proibir o comércio de sua dívida soberana.


Sob a ordem executiva, qualquer instituição do setor de serviços financeiros russo é alvo de novas sanções, afirmaram autoridades dos Estados Unidos, dizendo que mais de 80% das transações cambiais diárias da Rússia e metade de seu comércio são liquidados em dólares  americanos. 

Biden prometeu;

“tomar medidas robustas para garantir que a dor de nossas sanções seja direcionada à economia russa, não à nossa”.

No entanto, vários especialistas dizem que cortar a economia de US$ 1,5 trilhão do comércio global não é uma tarefa fácil, já que a Rússia está entre os maiores exportadores mundiais de petróleo, gás natural, cobre, alumínio, paládio e outras commodities vitais.

Os anúncios de Biden levaram os preços do petróleo a níveis nunca vistos desde 2014.


A Rússia respondeu por quase 2% do comércio global em 2020, ante 2,8% em 2013, segundo dados do Banco Mundial. 

O PIB do país em 2020 ficou em 11º lugar globalmente, entre Brasil e Coreia do Sul.

De acordo com o banco de dados da World International Trade Solution do Banco Mundial, a dependência da Rússia do comércio diminuiu nos últimos 20 anos. 

Enquanto isso, seus destinos de exportação também mudaram. 


A Holanda era o principal destino de exportação há uma década, devido ao comércio de petróleo, mas foi substituída pela China. 

As compras da Alemanha e da Grã-Bretanha da Rússia se mantiveram em grande parte estáveis, enquanto as importações da Bielorrússia vêm crescendo.

A China continua sendo o principal fornecedor de importações da Rússia, com telefones celulares, computadores, equipamentos de telecomunicações, brinquedos, têxteis, roupas e peças eletrônicas entre as principais categorias. Sua participação nas importações russas cresceu desde 2014, enquanto as da Alemanha caíram acentuadamente.

MANCHETE

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