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8/02/2025

CHINA SERÁ MAIOR ECONOMIA DO MUNDO ATÉ 2028

China

China Ruma à Liderança Econômica Global Até 2028 Apesar de Desafios Climáticos e Econômicos

A próxima superpotência: China se prepara para ultrapassar os EUA até 2028

A República Popular da China, frequentemente apontada como a próxima potência econômica global, está a poucos passos de ultrapassar os Estados Unidos e assumir o posto de maior economia do mundo até 2028 e isso é irreversível.

No entanto, este caminho não é isento de obstáculos. 

O país enfrenta hoje uma combinação desafiadora de desaceleração econômica, impacto climático severo e tensões comerciais internacionais.

Medidas do governo para reverter a desaceleração

Com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em ritmo mais lento do que o esperado nos últimos trimestres, o governo chinês tem adotado uma série de estratégias para fomentar a atividade econômica. 

Entre as principais medidas estão:

O objetivo é claro: estimular o mercado interno para compensar a desaceleração das exportações e gerar um modelo de crescimento mais sustentável e resiliente.

Impacto das mudanças climáticas na economia chinesa

Nos últimos anos, a China também tem sido severamente afetada por eventos climáticos extremos

Inundações históricas, secas prolongadas e ondas de calor vêm afetando a infraestrutura, o setor agrícola e a produção industrial.

  • As enchentes no centro do país em 2023 causaram mais de US$ 20 bilhões em prejuízos e desalojaram milhares de pessoas;

  • O sul da China enfrentou temperaturas recordes, resultando em apagões e escassez de água;

  • As perdas agrícolas aumentaram a pressão sobre a inflação e os preços de alimentos.

Essa instabilidade climática representa um desafio adicional para um país que depende da infraestrutura pesada e da produção em massa como motores de crescimento.

A estratégia da China para manter sua ascensão

Apesar dos desafios, a China segue apostando em seu projeto de liderança global. 

Através da Iniciativa Cinturão e Rota (BRI), Pequim está conectando-se a dezenas de países por meio de investimentos em infraestrutura, consolidando sua influência econômica e política global.

Além disso, o avanço das moedas digitais estatais — como o yuan digital — visa fortalecer a soberania monetária chinesa, BRICs ee diminuir a dependência do sistema SWIFT dominado pelos EUA e de futuras sansões e uma alternativa ao sistema americano.

A força do modelo chinês sob pressão

Mesmo enfrentando desafios internos e externos, a China continua trilhando o caminho para se tornar a maior economia do mundo. 

Com políticas de estímulo interno, diplomacia econômica e inovação tecnológica, o país aposta na resiliência de seu modelo híbrido — um capitalismo com planejamento estatal — para sustentar seu crescimento até ultrapassar os Estados Unidos.

Por outro lado, os impactos das mudanças climáticas, as tensões geopolíticas e a necessidade de reformas estruturais permanecem como fatores críticos para determinar o sucesso da China em sua jornada até 2028.

7/26/2025

CALOTE SILENCIOSO DOS ESTADOS UNIDOS NA OMC

 

Dívida americana OMC

O Calote Silencioso dos EUA na OMC e a Hipocrisia da Imprensa Oficial

A Dívida Oculta de uma Superpotência

Os Estados Unidos, é uma das maiores economia do mundo, atrás da china é um dos pilares do sistema de comércio global, estão em dívida com a Organização Mundial do Comércio (OMC). 

Mais do que uma simples pendência financeira, essa situação levanta sérias questões sobre a credibilidade das instituições internacionais, a seletividade da imprensa oficial e a própria soberania das regras do comércio. 

Enquanto a mídia tradicional frequentemente aponta o dedo para países em desenvolvimento, como a China e os membros dos BRICS, por supostas práticas comerciais desleais, o "calote" americano na OMC passa quase despercebido. 

O Detetive Luz mergulha nesse dossiê para desvendar a realidade por trás dessa dívida, a complacência da imprensa e a possibilidade, antes impensável, de os Estados Unidos serem expulsos da OMC.

A Dívida dos EUA com a OMC: Um Histórico de Desafios.

A dívida dos Estados Unidos com a Organização Mundial do Comércio (OMC) não se refere a um empréstimo ou calote no sentido tradicional, mas sim ao não pagamento de suas contribuições financeiras obrigatórias para o funcionamento da organização. 

Os EUA, como uma das maiores economia atrás da China e um dos membros mais influentes da OMC, deveriam contribuir com uma parcela significativa do orçamento da entidade, baseada em sua participação no comércio global. 

No entanto, há anos o país tem atrasado ou se recusado a pagar suas quotas, acumulando uma dívida que já ultrapassa dezenas de milhões de dólares.

Essa postura dos Estados Unidos é parte de uma estratégia mais ampla de questionamento do multilateralismo e das instituições internacionais, especialmente durante a administração Trump, que adotou uma política de "América Primeiro".

 A OMC, em particular, tem sido alvo de críticas por parte dos EUA, que a acusam de ser ineficaz e de não conseguir conter as práticas comerciais consideradas desleais por outros países, como a China e os BRICs.

Essa insatisfação levou os EUA a bloquear a nomeação de novos juízes para o Órgão de Apelação da OMC, paralisando o sistema de solução de controvérsias da organização.

O não pagamento das contribuições é uma forma de pressão e deslegitimação da OMC, buscando forçar reformas que atendam aos interesses americanos e não do livre comércio.

No entanto, essa atitude enfraquece a organização e o sistema de comércio baseado em regras, prejudicando a capacidade da OMC de arbitrar disputas e promover um comércio justo e livre. 

A dívida, portanto, é um sintoma de uma crise de confiança e de um embate ideológico sobre o futuro da governança global do comércio.

A Imprensa Oficial e a Narrativa Seletiva: O Caldeirão da Hipocrisia

É notável como grande parte da imprensa oficial, especialmente a ocidental, adota uma narrativa seletiva ao abordar as questões do comércio internacional. 

Enquanto os Estados Unidos acumulam dívidas com a OMC e adotam medidas protecionistas, como a imposição de tarifas sobre produtos de diversos países, a cobertura midiática muitas vezes direciona o foco para as supostas práticas comerciais desleais da China e de outros membros dos BRICS. 

A China, a maior economia do mundo, em particular, é frequentemente retratada como a grande vilã do comércio global, acusada de manipulação cambial, subsídios estatais e roubo de propriedade intelectual.

Essa abordagem desequilibrada cria um caldeirão de hipocrisia, onde as ações dos EUA são minimizadas ou justificadas, enquanto as de seus concorrentes são amplificadas e condenadas. 

A imprensa oficial, ao invés de apresentar uma análise imparcial dos fatos, parece endossar a agenda política de seus governos, servindo como um megafone para a retórica protecionista e anti-China. 

O "calote" americano na OMC, por exemplo, raramente ganha o mesmo destaque que as críticas direcionadas a Pequim ou a outros países em desenvolvimento.

Essa narrativa seletiva não apenas desinforma o público, mas também mina a confiança nas instituições internacionais e dificulta a busca por soluções multilaterais para os desafios do comércio global. 

Ao invés de promover um debate construtivo sobre as regras do comércio e a necessidade de reformas na OMC, a imprensa oficial contribui para a polarização e o acirramento das tensões comerciais, beneficiando os interesses protecionistas e prejudicando a cooperação internacional.

Expulsão da OMC: Um Cenário Antes Impensável, Agora Discutível

A possibilidade de os Estados Unidos serem expulsos da Organização Mundial do Comércio (OMC) era, até pouco tempo, um cenário impensável. 

No entanto, a persistência no não pagamento das contribuições e a postura de deslegitimação da organização têm levado alguns membros a considerar essa medida extrema.

 O presidente da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu (Inta), Bernd Lange, afirmou recentemente que há discussões internas sobre a possibilidade de iniciar um processo para expulsar os Estados Unidos da OMC

Embora a expulsão de um membro seja um processo complexo e sem precedentes na história da OMC, a declaração de Lange reflete a crescente frustração de muitos países com a postura americana. 

A OMC opera com base no consenso, e o bloqueio americano à nomeação de novos juízes para o Órgão de Apelação tem paralisado o sistema de solução de controvérsias, tornando a organização ineficaz em sua função principal.

 Se a OMC não consegue arbitrar disputas e fazer valer suas regras, sua própria existência é questionada.

No entanto, a expulsão dos EUA traria consequências imprevisíveis para o sistema de comércio global. 

Os Estados Unidos são uma das maiores economia do mundo atrás da China e um dos principais atores no comércio internacional. 

Sua saída da OMC poderia levar a um colapso do sistema multilateral de comércio, com o aumento do protecionismo, a proliferação de acordos bilaterais e o acirramento das guerras comerciais. 

A decisão de expulsar os EUA seria um divisor de águas, com implicações profundas para a economia global e a geopolítica.

É importante notar que a OMC não possui um mecanismo claro para a expulsão de membros. 

Qualquer decisão nesse sentido exigiria um consenso entre os demais membros, o que seria extremamente difícil de alcançar, dada a diversidade de interesses e a influência dos EUA. 

No entanto, o fato de essa possibilidade estar sendo discutida publicamente já é um indicativo da gravidade da crise que a OMC enfrenta e da insatisfação de muitos países com a postura americana.

O Futuro do Comércio Global em Xeque

A dívida dos Estados Unidos com a OMC e sua postura de deslegitimação da organização são mais do que meras questões financeiras; são sintomas de uma crise profunda no sistema de comércio global. 

A hipocrisia da imprensa oficial, que minimiza as ações americanas enquanto critica veementemente outros países, apenas agrava o problema, impedindo um debate honesto e construtivo sobre o futuro do multilateralismo.

A possibilidade de os EUA serem expulsos da OMC, antes impensável, agora paira como uma ameaça real, com consequências imprevisíveis para a economia global. 

É fundamental que a comunidade internacional, incluindo a imprensa, assuma um papel mais ativo e imparcial na defesa de um sistema de comércio justo e baseado em regras. 

O Detetive Luz, ao expor essa realidade, busca acender um alerta para a necessidade de transparência, responsabilidade e um verdadeiro compromisso com a cooperação internacional. 

O futuro do comércio global está em xeque, e a verdade é a única ferramenta capaz de desvendar esse complexo enigma.

9/24/2023

MÉXICO OPTA CONTRA BRICS E FORTALECE LAÇOS COM OS ESTADOS UNIDOS

 

México opta contra BRICS e fortalece laços com os Estados Unidos 

O México, um dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos, decidiu não aderir ao grupo BRICS, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 

A decisão foi anunciada pelo presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, em uma entrevista coletiva em 23 de setembro de 2023.

López Obrador disse que o México não aderirá ao BRICS porque não quer se alinhar a nenhum bloco econômico ou militar. 

Ele afirmou que o país seguirá uma política de "não alinhamento" e que buscará fortalecer os laços com todos os países, incluindo os Estados Unidos.

A decisão do México é uma surpresa, pois o país tem demonstrado um interesse crescente em se aproximar dos BRICS nos últimos anos. 

Em 2019, o México enviou uma delegação à cúpula do BRICS, na China, e López Obrador se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, em diversas ocasiões.

A decisão do México pode ser interpretada como um sinal de que o país está procurando fortalecer seus laços com os Estados Unidos, em um momento em que as relações entre os dois países estão passando por um período de tensão.

Motivos da decisão


Os motivos da decisão do México não são claros. 

No entanto, é possível que o país esteja preocupado com a crescente rivalidade entre os Estados Unidos e a China. 

O BRICS é visto como um bloco econômico que é alinhado à China, e a adesão do México ao grupo poderia ser interpretada como uma forma de o país se alinhar à China.

Outro motivo possível é que o México esteja buscando fortalecer sua economia. 

Os Estados Unidos são o principal parceiro comercial do México, e a adesão ao BRICS poderia prejudicar as relações comerciais entre os dois países.

Consequências da decisão


A decisão do México de não aderir ao BRICS pode ter consequências significativas para o país. 

A adesão ao grupo poderia ter proporcionado ao México acesso a novos mercados e investimentos, além de uma maior influência no cenário global.

A decisão também pode prejudicar as relações entre o México e os BRICS. 

Os países do grupo podem ver a decisão do México como um sinal de que o país não está comprometido com a cooperação multilateral.

Análise


A decisão do México de não aderir ao BRICS é um sinal de que o país está buscando uma política externa mais independente. 

O país está procurando equilibrar seus interesses econômicos e políticos, e não quer se alinhar a nenhum bloco econômico ou militar.

A decisão também pode ser interpretada como um sinal de que o México está procurando fortalecer seus laços com os Estados Unidos. 

O país está preocupado com a crescente rivalidade entre os Estados Unidos e a China, e a decisão de não aderir ao BRICS é uma forma de o país demonstrar seu apoio aos Estados Unidos.

MENTALIDADE DA GUERRA FRIA ASSOMBRA O MUNDO.


Mentalidade da Guerra Fria assombra o mundo, mas BRICS oferecem caminho para o multilateralismo

O mundo está cada vez mais dividido por uma mentalidade da Guerra Fria, com o surgimento de uma nova ordem geopolítica bipolar entre os Estados Unidos e a China. 

Essa divisão está se refletindo em uma série de conflitos e tensões, como a guerra na Ucrânia e a rivalidade entre as duas potências no Indo-Pacífico.

O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou em discurso na cúpula do BRICS, em agosto de 2023, que o mundo está em um momento "incerto e imprevisível". 

Ele criticou a "mentalidade de Guerra Fria" que está levando a uma divisão do mundo e defendeu o multilateralismo como a melhor forma de resolver os desafios globais.

Xi disse que os BRICS, que reúnem Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, oferecem um caminho para o "verdadeiro multilateralismo". 

Ele destacou que o grupo tem um papel importante a desempenhar na promoção da paz e da estabilidade no mundo.

A mentalidade da Guerra Fria é um risco real para a paz e a segurança mundiais. 

Ela está levando a uma nova onda de conflitos e tensões, com consequências imprevisíveis.

Os BRICS podem desempenhar um papel importante na promoção do multilateralismo e na construção de um mundo mais pacífico e próspero. 

O grupo tem o potencial de unir as forças das economias emergentes para enfrentar os desafios globais e promover um futuro mais equitativo e justo para todos.

OCIDENTE TENTANDO DESTRUIR OS BRICS


Ocidente tentando destruir os BRICS.

Os países do “bilhão de ouro” estão dispostos a fazer qualquer coisa para preservar uma ordem mundial unipolar, disse o presidente russo.

O grupo BRICS não está a tentar competir ou opor-se a qualquer outra nação ou grupo, mas, no entanto, enfrenta resistência de países do chamado “bilião de ouro” que desejam preservar o seu domínio global, disse o presidente russo, Vladimir Putin.

Falando na cerimónia de encerramento da cimeira dos BRICS na África do Sul através de videoconferência na quinta-feira, o líder russo destacou que os esforços do grupo para criar uma nova ordem mundial baseada na multipolaridade têm “oponentes irreconciliáveis” que desejam desacelerar o processo e restringir a formação de centros novos e independentes de desenvolvimento e influência no mundo.

Putin disse que os estados do “ bilião de ouro ” estão a fazer tudo o que está ao seu alcance para preservar um mundo unipolar que lhes seja adequado e que lhes seja benéfico. 

“ Eles estão tentando substituir o sistema de direito internacional pela sua própria ordem baseada em regras ”

Disse o presidente, acrescentando que ninguém realmente viu as regras, que estão constantemente sendo alteradas e adaptadas para beneficiar os interesses de países individuais.

O líder russo afirmou ainda que a forma como os países operam equivale ao colonialismo, mas;


“ num novo pacote, que, aliás, não parece tão bom ”.

“ Os colonialistas modernos, escondendo-se atrás dos bons slogans da democracia e dos direitos humanos, procuram resolver os seus problemas à custa de outrem, continuando a bombear descaradamente recursos para fora dos países em desenvolvimento ”

Afirmou Putin


Ao mesmo tempo, sustentou que estes;


“ colonialistas modernos ”

Também criam relações financeiras com as economias em desenvolvimento que tornam quase impossível aos mutuários saldar as suas dívidas.

“ Já não se parecem com obrigações de empréstimo, mas sim com uma indemnização ”

Disse Putin.

Ele passou a nomear o “ neoliberalismo radical ” como outra ameaça à nova ordem mundial multipolar, que ele disse estar sendo imposta por alguns países que desejam destruir valores tradicionais cruciais, como a instituição da família e o respeito pelos direitos nacionais e tradições religiosas.

“ Por causa de tarefas oportunistas, alguns políticos não hesitam em justificar o neonazismo, a xenofobia, o extremismo de diferentes tipos e tolerar os terroristas”

Observou o presidente.


Putin afirmou que “ a maioria mundial ”, uma grande parte da qual está representada nos BRICS, cansou-se da pressão e da manipulação e deseja estabelecer uma cooperação honesta, igualitária e mutuamente respeitosa.

A cimeira dos BRICS deste ano será realizada de 22 a 24 de agosto em Joanesburgo, na África do Sul, que atualmente ocupa a presidência do grupo. 

A Rússia está sendo representada pessoalmente pelo Ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, enquanto o Presidente Putin participa através de videoconferência. 

No próximo ano, a presidência passará para Moscou. 


Putin já anunciou que a próxima cimeira terá lugar na cidade russa de Kazan, enquanto eventos económicos, políticos e sociais serão realizados por todo o país, em mais de uma dezena de cidades

9/16/2023

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS REVELAM PLANOS AOS BANCOS DO BRICS


Emirados Árabes Unidos revelam planos relacionados aos bancos do BRICS.

O país do Golfo pretende injetar mais capital no Novo Banco de Desenvolvimento, afirma o Ministério da Economia.

Os Emirados Árabes Unidos encaram a sua adesão ao BRICS como uma oportunidade para desenvolver o comércio e planeiam comprometer mais capital para o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do grupo, disse o ministro da Economia, Abdulla bin Touq Al Marri, à Bloomberg na segunda-feira.

Abu Dhabi aderiu ao NDB há dois anos e está agora entre os seis novos membros aprovados para ingressar na comunidade BRICS na semana passada. 


Argentina, Egipto, Etiópia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos tornar-se-ão membros de pleno direito do grupo BRICS de grandes nações emergentes a partir de Janeiro de 2024.

O NBD foi criado em 2014 pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul com o objetivo de fornecer financiamento para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável. 

O banco abriu formalmente suas atividades em 2015 e mais tarde se juntou a Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai. 

A Arábia Saudita também está em negociações para se tornar membro.


“Na verdade, vamos pressionar mais” e “de fato” 

Injetaremos capital no banco, disse o ministro dos Emirados Árabes Unidos, sem especificar um montante.

De acordo com a Bloomberg, como um dos poucos países a gerir mais de 1 bilião de dólares em capital soberano, os EAU representam um;

“contribuidor potencialmente endinheirado” 

Para o NDB. 

“O terceiro maior produtor da OPEP pode dar mais poder financeiro ao credor do BRICS formado como contrapeso ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial”

Escreveu o veículo.

Al Marri explicou que os EAU continuarão a desenvolver o comércio com o Ocidente, ao mesmo tempo que impulsionarão o comércio com os países menos desenvolvidos do Sul Global.

A adesão ao BRICS é “enorme para os EAU”, sublinhou o ministro. 


“A adesão ao BRICS acrescentará muito ao apoio multilateral dos EAU ao mundo. Estamos concentrados no nosso comércio global; os EAU sempre foram um centro global”, concluiu.

De acordo com a análise de dados globais realizada pelos meios de comunicação RBK e TASS, o produto interno bruto (PIB) combinado dos BRICS expandidos em termos de paridade de poder de compra será de aproximadamente 65 biliões de dólares. 

Isto faria com que a participação do bloco no PIB global aumentasse dos actuais 31,5% para 37%. 

Em comparação, a participação do grupo G7 de economias avançadas está atualmente em torno de 29,9%.

A MÁQUINA DE PROPAGANDA OCIDENTAL AFIRMA QUE OS BRICS SÃO UM DESAFIO À NATO E UMA AMEAÇA MORTAL


A máquina de propaganda ocidental afirma que os BRICS são um “desafio à NATO” e uma “ameaça mortal” – será isto verdade?

Desde a Cimeira de Joanesburgo, os BRICS tornaram-se maiores, mais influentes e potencialmente mais independentes financeiramente. Isso deveria causar preocupação?

Mesmo 30 anos após o fim da Guerra Fria, é difícil para o mundo ocidental abandonar a mentalidade daquele período. 

Assim, a Rússia e a China ainda são utilizadas como ameaças credíveis que podem ser manipuladas para intimidação. 


Especialmente quando se trata do alargamento dos BRICS – um bloco no qual tanto Moscovo como Pequim desempenham um papel fundamental.

É ainda mais difícil livrar-se de pensar em termos de luta de classes. 

Afinal, ricos e pobres ainda estão em desacordo. 

Neste caso, a emergência de uma aliança contra os países mais ricos é alimento fresco. 


O BRICS, que foi fundado em 2009 por Brasil, Rússia, Índia e China (a África do Sul juntou-se ao clube dois anos depois), fornece excelente material para manchetes de pânico. 

O grupo foi descrito como um “desafio à NATO”, uma “nova ordem mundial” e uma “ameaça mortal para o Ocidente”. 

 Agora, depois da cimeira da organização em Joanesburgo, haverá mais declarações deste tipo. 

Esta é uma narrativa fascinante. Mas a dura e enfadonha verdade é que os BRICS não unem “países anticapitalistas” – e mesmo o único país comunista de jure na aliança está muito distante das práticas marxistas. 

Os BRICS também não são um agrupamento de países pobres – os cinco membros representam quase um terço da economia global e a Rússia é há muito tempo classificada como um Estado desenvolvido

Por outras palavras, os BRICS não são uma ameaça ao estatuto do Ocidente. 


Pelo menos não tão dramaticamente como é retratado.

Então, qual é a sua razão de ser?

Por que os BRICS não são uma ameaça para a OTAN?

As comparações dos BRICS com a NATO ou o “bloco de Leste” não funcionam por uma simples razão – o grupo não tem forças de defesa comuns, nem um programa militar comum. 

Mesmo os exercícios militares conjuntos são pouco frequentes e envolvem apenas uma fração dos participantes. 

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, diz que isso não era particularmente importante para a união. 

Segundo ele, ninguém vê necessidade de “perseguir o formato quinquepartidário”. 


Os Estados-membros concordam com a cooperação militar numa base individual, fora do quadro do bloco.

Além disso, a posição dos Estados participantes nos conflitos armados, tal como articulada por alguns deles, tanto na cimeira na África do Sul como no período que antecedeu a mesma, é indicativa.

O Presidente da China, Xi Jinping, por exemplo, recordou a Iniciativa de Segurança Global que tinha proposto anteriormente, que apelava a uma abordagem colectiva às questões de segurança global. 

“Os factos demonstraram que qualquer tentativa de continuar a alargar uma aliança militar, expandir a própria esfera de influência ou espremer a protecção de segurança de outros países só pode criar uma situação de segurança e insegurança para todos os países. Somente um compromisso com uma nova visão de segurança comum, abrangente, cooperativa e sustentável pode levar à segurança universal.”

Disse o líder chinês

Pouco antes do início da cimeira, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa fez uma declaração semelhante. 

No entanto, ele não falou sobre o contexto global, mas apenas sobre o seu próprio país.

“ Embora alguns dos nossos detratores prefiram o apoio aberto às suas escolhas políticas e ideológicas, não seremos arrastados para uma disputa entre potências globais… resistimos à pressão para nos alinharmos com qualquer uma das potências globais ou com blocos influentes de nações”

Ramaphosa descreveu em um discurso à nação.


Ambas as declarações podem ser interpretadas como uma repreensão ao Ocidente, com críticas ao alargamento da NATO e à insatisfação com a polarização da política mundial. 

Mas também podem ser vistos como uma recusa em dar apoio incondicional a Moscou no conflito na Ucrânia. 

Isto enfatiza a natureza não militar dos BRICS e torna-os mais atraentes para potenciais novos membros que não queiram envolver-se em conflitos

“Os BRICS e a NATO são fundamentalmente diferentes. O BRICS nunca priorizou a cooperação militar”

Disse Alexey Maslov, diretor do Instituto de Países Asiáticos e Africanos da Universidade Estadual de Moscou, à RT. 

“A maioria dos participantes não está absolutamente disposta a transformar os BRICS numa aliança militar e não quer perturbar as relações com outros blocos. Isto aplica-se tanto aos actuais membros da aliança como àqueles que querem aderir, como os países da ASEAN.”

BRICS – a fundação da “nova ordem mundial”?


Quando se trata de controlar a ordem mundial, as ambições dos BRICS também não são muito notáveis. 

Simplificando, o sindicato não tem planos de derrubar os líderes existentes e impor as suas próprias leis.

As declarações dos BRICS mencionam frequentemente a ONU e o G20. 

E essas referências são quase sempre positivas. 

Os membros do grupo concordam com as resoluções e regulamentos da ONU, apoiam os planos do G20 para combater a pobreza e aumentar o PIB global, e reconhecem a liderança do G20 na abordagem das questões económicas globais.

Na cimeira de Joanesburgo, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva recordou a atitude amigável dos BRICS. 

 “Não queremos ser um contraponto ao G7, ao G20 ou aos Estados Unidos. Queremos apenas nos organizar”, afirmou.

Os membros da aliança realizam fóruns especializados e apoiam programas de cooperação. 

Mas, à parte as cimeiras anuais, as instituições diplomáticas dos BRICS não são muito diferentes de qualquer outra parceria regional.

O verdadeiro interesse e força dos BRICS reside na economia. 


Aqui a organização se move com muito mais rapidez e eficiência do que em outras áreas.

Principais conquistas do BRICS
Duas áreas de atuação do grupo merecem atenção especial: 

O Novo Banco de Desenvolvimento e o Arranjo Contingente de Reservas.

Fundado em 2015, o Novo Banco de Desenvolvimento atua como análogo e concorrente do Banco Mundial, emitindo grandes empréstimos para projetos de infraestruturas. 

O seu volume financeiro total é menor do que o do credor sediado em Washington: 

Em 2021, o Novo Banco de Desenvolvimento emprestou 7 mil milhões de dólares aos participantes, enquanto o Banco Mundial desembolsou quase 100 mil milhões de dólares

9/10/2023

ASCENSÃO DOS BRICS É DEVASTADORA PARA OS ESTADOS UNIDOS


Ascensão dos BRICS é 'devastadora' para os Estados Unidos.

O grupo pode contornar o dólar, minando o domínio económico de Washington, disse Marjorie Taylor Greene.

À medida que os BRICS ganham impulso, a economia dos Estados Unidos torna-se mais fraca porque os membros do grupo podem contornar as sanções americanas e negociar nas suas próprias moedas, disse na quinta-feira a deputada republicana Marjorie Taylor Greene.

Falando aos seus eleitores na Geórgia, a congressista republicana atacou a administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que, segundo ela, está a fechar os olhos à ascensão dos BRICS – um grupo económico que consiste no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e é responsável por mais de um quarto do PIB global.

O incendiário republicano afirmou que embora Washington esteja “a fazer… disparates” – incluindo fornecer todo o tipo de apoio à Ucrânia, que está envolvida num conflito com a Rússia;

“há outros países no mundo, países poderosos, a organizarem-se juntos porque estão cansados ​​de os Estados Unidos."

Neste sentido, os países BRICS estão a fazer acordos comerciais sérios;


“onde dizem: nós compraremos de vocês, vocês comprarão de nós, não nos importamos com as sanções dos EUA e venderemos uns aos outros, compraremos e vender em nossa própria moeda, não no dólar americano”

Afirmou.

“Esta é uma das coisas mais devastadoras que podem acontecer a todos nós”

Afirmou Greene.

À medida que os BRICS se tornam mais poderosos, o dólar americano fica mais fraco, disse ela. 


“E você sabe o que acontece com todos nós? Vamos à falência”

Previu a congressista, acrescentando que esta dinâmica afetará negativamente os planos de reforma e as poupanças pessoais dos americanos comuns.

“O que vai acontecer aos nossos filhos, quando o dólar americano não significar mais nada, porque a Rússia, a China e a Índia, com a sua enorme população de milhares de milhões de pessoas, têm mais poder de compra nas suas próprias moedas do que nós? Esta é uma preocupação muito séria”

Disse Greene.

Os comentários da congressista surgem na sequência de uma cimeira histórica dos BRICS na África do Sul, onde o grupo concordou com uma expansão sem precedentes, admitindo seis novos países – Argentina, Egipto, Etiópia, Irão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos – que se tornarão membros plenos em 2024.

Numa declaração resumindo a cimeira, os BRICS, que historicamente se posicionaram como uma alternativa às instituições internacionais dominadas pelo Ocidente, reafirmaram o seu compromisso com a inclusão, ao mesmo tempo que expressaram apoio às “aspirações legítimas” dos países africanos, asiáticos e latino-americanos de desempenharem um papel um papel mais proeminente na arena global

CAMINHO PARA A MOEDA PRÓPRIA DOS BRICS NÃO É FÁCIL.

 

Caminho para a moeda própria dos BRICS 'não é fácil', diz diplomata.

Surgirá uma única unidade de câmbio, mas o processo levará tempo, diz um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Os países do BRICS estão a avançar para o estabelecimento de uma moeda única, mas é um processo longo e “difícil” , disse o chefe do departamento de cooperação económica do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Dmitry Birichevsky, na quinta-feira.   

O grupo de economias emergentes, que inclui actualmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está a avaliar formas de reduzir a sua dependência do dólar americano e do euro, incluindo sistemas de pagamentos alternativos e comércio em moedas nacionais.   

“Uma moeda única é algo que pode surgir no futuro, mas o caminho para isso é lento e difícil. Tenho certeza que chegaremos lá de qualquer maneira, porque não dá para ficar preso a uma coisa só, é preciso diversificar constantemente”

Explicou Birichevshky.   

A política económica liderada pelos Estados Unidos levou os países BRICS a analisarem possibilidades de criarem as suas próprias moedas e a procurarem alternativas às instituições financeiras baseadas no dólar. 

O processo de desdolarização já iniciado ajudaria os países do BRICS a caminhar em direção a uma moeda única, segundo o diplomata.  


Ele expressou esperança de que o comércio em moedas nacionais seja mencionado na declaração final da próxima cimeira do G20 na Índia

“Esperamos que o tema do sistema monetário e financeiro global, bem como as questões de liquidações em moedas nacionais e o papel do mundo em desenvolvimento em geral sejam abordados em detalhe”

Acrescentou .   

Durante a recente cimeira dos BRICS em Joanesburgo, vários economistas, incluindo um antigo executivo do FMI, afirmaram que o sistema monetário internacional baseado no dólar está a tornar-se cada vez mais “disfuncional”, uma vez que não responde às necessidades dos países em desenvolvimento na multipolaridade emergente do mundo

8/22/2023

ECONOMIA EMERGENTES ESTÃO A TENTAR REDUZIR A SUA DEPENDÊNCIA DO DÓLAR NAS TRANSAÇÕES MÚTUAS.


A desdolarização é irreversível.

Os BRICS se tornarão economicamente mais poderosos que o G7, disse o presidente russo em discurso na cúpula de Joanesburgo.

O dólar americano está a perder o seu papel global num processo “ objetivo e irreversível ”, disse o presidente russo aos participantes na Cimeira dos BRICS na África do Sul, na terça-feira. 

Vladimir Putin falou via videolink, após optar por não comparecer presencialmente ao evento.

A desdolarização está a “ ganhar impulso ”, declarou Putin, acrescentando que os membros do grupo das principais economias emergentes estão a tentar reduzir a sua dependência do dólar nas transacções mútuas.

O líder russo afirmou que os cinco membros do BRICS – Rússia, China, Índia, Brasil e África do Sul – estão se tornando os novos líderes econômicos mundiais, acrescentando que sua participação cumulativa no PIB global atingiu 26%.

Ele observou que, se medido pela paridade do poder de compra, o BRICS já ultrapassou o Grupo dos Sete principais países industrializados – respondendo por 31% da economia global, em comparação com 30% do G7.

Nos últimos 10 anos, o investimento mútuo entre os países membros do BRICS aumentou seis vezes. 

Seus investimentos totais na economia mundial dobraram, enquanto as exportações cumulativas representam 20% do total global, disse Putin

Moscou está se concentrando em reorientar suas rotas de transporte e logística para;

“ parceiros estrangeiros confiáveis ”

Incluindo membros do BRICS, para garantir um fornecimento ininterrupto de energia e alimentos ao mercado internacional.

Os principais objectivos da Rússia incluem o desenvolvimento da Rota Marítima do Norte e do corredor de transporte “Norte-Sul”, afirmou Putin. 

A primeira, passando pelo Oceano Ártico, ao longo da costa norte da Rússia, garantirá entregas mais rápidas de mercadorias entre a Europa e o Extremo Oriente. 

A segunda conectará os portos do norte da Rússia e do Báltico ao Golfo Pérsico e ao Oceano Índico, facilitando o movimento de carga entre as nações eurasianas e africanas.

“ Estamos aumentando consistentemente o fornecimento de combustível, alimentos e fertilizantes para os estados do Sul Global ”

E contribuindo ativamente para a segurança alimentar e energética global, disse o líder russo. Ele culpou as sanções unilaterais do Ocidente pela atual crise alimentar internacional, descrevendo-as como “ ilegais ”.

“ Sanções ilegítimas… pesam gravemente na situação económica internacional ”

E o;

“ congelamento ilegal de bens de Estados soberanos ”

Constitui uma violação das regras de livre comércio e cooperação económica. 

O déficit de recursos e a crescente desigualdade em todo o mundo são um;

“ resultado direto ”

Dessas políticas, argumentou o presidente russo. 

Ele destacou a disparada dos preços dos grãos e dos alimentos como a mais recente manifestação desse processo, afetando principalmente as nações mais vulneráveis.

Moscou está representada na cúpula de Joanesburgo, que acontece de 22 a 24 de agosto, pelo chanceler russo, Sergey Lavrov. 

Putin optou por não comparecer ao evento após uma decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de emitir um mandado de prisão contra ele em março. 

O tribunal baseou a ordem na alegação da Ucrânia de que a evacuação russa de crianças da zona de conflito em meio às hostilidades entre as duas nações equivalia a 

“ transferências ilegais de população. ”

A África do Sul é signatária do Estatuto de Roma do TPI, e os Estados Unidos e seus aliados a pressionaram para deter Putin caso ele viajasse ao país. 

Moscou negou repetidamente as alegações do TPI e enfatizou que não reconhece a autoridade do tribunal, declarando o mandado legalmente nulo e sem efeito. 

Embora o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa tenha afirmado repetidamente que não cumpriria a ordem, alegando que isso equivaleria a uma;

“ declaração de guerra ”

Moscou finalmente decidiu enviar o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, à cúpula do BRICS para representar a Rússia.


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