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1/12/2023

GUERRA DA ARMÊNIA, SEM PLANOS PARA NOVO CONFLITO COM A ARMÊNIA.


Sem planos para nova guerra com a Armênia.

O presidente Ilham Aliyev respondeu a relatos de um possível ataque às forças de Yerevan.

O Azerbaijão não tem planos de se envolver em outro conflito militar com a vizinha Armênia, disse o presidente Ilham Aliyev a jornalistas na terça-feira. 

As tensões entre as duas nações estão altas há meses na disputada região de Nagorno-Karabakh.


“Não temos planos de iniciar uma terceira guerra [contra a Armênia]”

Disse Aliyev, comentando alguns relatos da mídia ocidental sugerindo que Baku poderia atacar as forças de Yerevan em algum momento no futuro. 

Todos aqueles que acusam o Azerbaijão de abrigar tais intenções estão travando uma “campanha suja e caluniosa” contra Baku, insistiu o presidente, chamando todos os rumores de “falsos”.

Aliyev culpou Yerevan pelos confrontos fronteiriços entre as duas nações em setembro. 


Na época, as hostilidades custaram a vida de dezenas de soldados de ambos os lados, enquanto o Azerbaijão e a Armênia culpavam um ao outro por instigar a violência.

“Os confrontos de setembro foram inevitáveis”

Disse Aliyev, argumentando que Yerevan supostamente não poderia aceitar os resultados de um conflito anterior entre os dois vizinhos, que viu o Azerbaijão obtendo ganhos territoriais na região disputada.

“Espero que [incidentes desse tipo] não voltem a acontecer”

Disse Aliyev. 

Ele também expressou sua esperança de que Yerevan entenda que;


“um tratado de paz é inevitável”

Acrescentando que quanto mais cedo isso acontecer, melhor será para toda a região.

Habitada principalmente por armênios étnicos, a disputada região separou-se do Azerbaijão em 1988 e estabeleceu sua própria república em 1991. 

Yerevan e Baku têm contestado a área desde então.


Falando em uma coletiva de imprensa na terça-feira, o primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan disse que Yerevan estava pronto para assinar um tratado de paz com o Azerbaijão, mas apenas se isso servisse aos interesses nacionais da Armênia. 

Ele também disse que um mecanismo de conformidade eficaz e funcional seria necessário caso tal documento viesse a existir. 

Apenas assinar o documento não é suficiente, sustentou ele, acrescentando que, na ausência de um mecanismo de implementação eficaz, nenhum tratado impediria uma nova escalada.

O primeiro-ministro disse ainda que “implorar pela paz” não faz sentido. 

Ao mesmo tempo, ele afirmou que;

“poderíamos ter paz se pudéssemos estabelecer relações tolerantes com Türkiye e Azerbaijão”

Por meio de certos acordos. 

Ele expressou a crença de que isso era possível, pela simples razão de que, de outra forma, qualquer conversa seria sem sentido.

9/17/2022

CRISE DA ARMÊNIA, ENVIO DE TROPAS PARA AJUDAR A RESOLVER A CRISE NA ARMÊNIA ESTÁ FORA DE QUESTÃO


Bloco liderado pela Rússia comenta pedido de ajuda militar.

O envio de tropas para ajudar a resolver a crise entre a Armênia e o Azerbaijão está fora de questão por enquanto, diz o chefe de gabinete do CSTO.

A Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) liderada pela Rússia não enviará suas forças para a fronteira Armênia-Azerbaijão. 

A notícia vem do chefe do Estado-Maior Conjunto do bloco, general Anatoly Sidorov, que conversou com jornalistas na quinta-feira. 


“Não vamos nos antecipar”

Disse Sidorov quando perguntado se o CSTO está considerando enviar seus militares para ajudar a estabilizar a região, que recentemente viu mais uma escalada nas tensões.

“Em 13 de setembro, nossos chefes de Estado declararam unanimemente que esse problema que existe entre a República da Armênia e o Azerbaijão deve ser resolvido por métodos políticos e diplomáticos”

Disse o general, insistindo que o uso das forças militares da aliança não não será discutido em um futuro próximo.


Todas as decisões serão baseadas nos resultados da missão conjunta enviada pela organização à Armênia, acrescentou Sidorov.

As tensões entre Yerevan e Baku se espalharam no início desta semana, quando eles se acusaram de instigar a violência, depois que confrontos na fronteira entre os dois países resultaram na morte de dezenas de soldados de ambos os lados

O primeiro-ministro armênio Nikol Pashinyan pediu ajuda militar ao CSTO, alegando que as tropas do Azerbaijão tomaram partes do território soberano de seu país nos últimos dias. Baku propôs “unilateralmente” um “cessar-fogo humanitário”, afirmando que não está interessado em escalar ou desestabilizar ainda mais a situação.

O conflito em curso entre os dois países vizinhos decorre da região disputada de Nagorno-Karabakh, que é habitada principalmente por armênios étnicos. Yerevan apoia a tentativa de independência da região desde que tentou se separar do Azerbaijão no início dos anos 1990, enquanto Baku reivindica soberania sobre o território.

Em 2020, a Armênia e o Azerbaijão travaram uma guerra de 44 dias pela região, que terminou com uma trégua mediada pela Rússia

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