O Presidente Michel Temer (PMDB), além de ter que enfrentar desafios econômicos, agora terá pela frente um possível impeachment.
E o Presidente , Michel Temer afirmou na tarde desta quinta-feira (18) no Palácio do Planalto que não teme delação e que não renunciará.
Entretanto, correrá um grande risco de sofrer:
1) Um impedimento, se TSE não julgar e condenar chapa Dilma Temer.2) Tal como foi feito com a ex-presidente Dilma Rousseff em 31 de agosto de 2016 .
Ele fez um pronunciamento motivado pela delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS.
As delações já foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal.
Nesta quinta, o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente.
“No Supremo, mostrarei que não tenho nenhum envolvimento com esses fatos.
Não renunciarei.
Repito:
Não renunciarei.
Sei o que fiz e sei a correção dos meus atos.
Exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro.
Essa situação de dubiedade e de dúvida não pode persistir por muito tempo”, alega Michel Temer.
Houve, realmente, o relato de um empresário que, por ter relações com um ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar.
Não solicitei que isso acontecesse.
E somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida pelo empresário”, ressaltou Temer.
Ele afirmou que nunca autorizou que se pagasse a alguém para ficar calado.
“Em nenhum momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém”,
Declarou.
Temer disse que pediu oficialmente ao Supremo acesso ao conteúdo das delações, mas não conseguiu.
“Meu governo viveu nesta semana seu melhor e seu pior momento”, disse Temer.
E no mesmo molde , hoje afastado o Senador Aécio Neves –PSDB, terá que enfrentar:
1) Investigações,2) Prisões de parentes.
No mesmo tempo dar justificativas convincentes para aqueles que nele confiaram .
Fonte também afirma que enviou carta em 2014, dando –lhe algumas informações sobre problemas futuros que possivelmente teria que enfrentar em 2017, 2018.
Pessoalmente, nada temos contra nenhum candidato, entretanto, o Brasil precisa de uma mudança radical:
a) No sentido das leis ,b) Na postura da Justiça,
Tem que ser:
1) Independente
2) Jamais ser nomeados por Políticos
3) E nunca classista.
Um basta para imunidade parlamentar, somente no plenário e para foro privilegiado.
Somos todos iguais perante a lei – o que diz , em nossa Constituição.
Existe solução sim para o Brasil, no entanto, a mudança agora está nas mãos da População .
Além de acusar Presidente Michel Temer –PMDB, também o dono da JBS aponta outros favorecidos.
“ Nossas fontes informaram que assuntos abordados nesses fatos, não se refere a pessoalidade dos supostos envolvidos, e muito menos, são instrumentos para prejulgamento.
O dono da JBS, Joesley Batista, disse a imprensa e aos Procuradores que transferiu para contas no exterior US$ 70 milhões destinados ao ex-presidente:
1) Luiz Inácio Lula da Silva2) Mais US$ 80 milhões em conta, também no exterior, em benefício da ex-presidente Dilma Rousseff, conforme reportagem mostrada em vídeos pela mídia.
Os montantes, afirmou, foram enviados por meio do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e gastos “tudo em campanha”.
Joesley falou que tanto Lula quanto Dilma tinham conhecimento dos repasses.
A defesa do ex-presidente Lula afirma “que as afirmações de Joesley Batista em relação a Lula não decorrem de qualquer contato com o ex-presidente, mas sim de supostos diálogos com terceiros, que sequer foram comprovados”.
Lula é inocente, ainda segundo nota assinada pelos advogados Cristianio Zanin Martins e Roberto Teixeira.
A assessoria da ex-presidente Dilma negou irregularidades, e disse que “são improcedentes e inverídicas as afirmações do empresário ”.
A declaração foi dada por Joesley em 3 de maio de 2017 na sede da Procuradoria Geral da República, em Brasília.
“Teve duas fases, a do presidente Lula e teve a fase da presidente Dilma”.
Disse.
“Na fase do presidente Lula chegou a US$ 80 milhões de dólares, na fase da presidente Dilma chegou a uns US$ 70 [milhões].
Ou ao contrário:
US$ 70 [milhões] na do Lula e US$ 80 [milhões] na da Dilma.”
Joesley disse que inicialmente não tinha se dado conta de que os valores eram destinados às campanhas eleitorais de Lula e Dilma.
Ele afirma ter percebido quando, ainda segundo ele, Guido pediu a abertura de uma segunda conta, em nome do próprio empresário.
“Foi aí a primeira vez que eu desconfiei que o dinheiro não era dele [Guido]”.