8/08/2025

CARTÕES ELO: ALTERNATIVA BRASILEIRA AOS CARTÕES VISA E MASTERCARD

 

Cartões elo

Cartões Elo: A Alternativa Brasileira aos Cartões Americanos

Descubra como os cartões Elo se tornaram uma opção nacional forte frente aos cartões americanos, com aceitação crescente no Brasil e no exterior.


O que é o Cartão Elo?

O Cartão Elo é uma bandeira 100% brasileira, criada em 2011 por uma joint venture entre o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Bradesco

Seu objetivo era claro: desenvolver uma alternativa nacional frente ao domínio das bandeiras internacionais, como Visa, Mastercard e American Express.

Com foco na autonomia do sistema financeiro brasileiro e na valorização de soluções nacionais, os cartões Elo hoje já têm milhões de usuários em todo o país.


Por que o Cartão Elo é uma alternativa estratégica?

Nos últimos anos, o mundo tem assistido a um aumento nas tensões comerciais e políticas entre países. 

Isso inclui medidas como sanções, tarifas, e até restrições de serviços de empresas americanas em países específicos.

Nesse cenário, contar com uma bandeira de cartão de crédito nacional, como a Elo, pode ser uma alternativa estratégica para reduzir dependência de redes de pagamento estrangeiras — especialmente em situações de sanções ou decisões políticas internacionais que afetem o setor financeiro.


Aceitação nacional e internacional

Inicialmente, os cartões Elo eram aceitos apenas no Brasil. 

No entanto, hoje, graças a parcerias com redes internacionais como a Discover, Diners Club e UnionPay, os cartões Elo já são aceitos em mais de 190 países, incluindo regiões estratégicas da Europa, Ásia e América Latina.

Isso coloca a Elo em uma posição privilegiada, sendo uma bandeira nacional com alcance global — fator que reforça seu papel como alternativa viável frente a Visa e Mastercard.


Benefícios e diferenciais dos Cartões Elo

A Elo oferece diferentes categorias de cartões (Elo Básico, Elo Mais, Elo Grafite, Elo Nanquim e Elo Diners Club), com benefícios variados que incluem:

Esses diferenciais posicionam a Elo como uma bandeira premium, capaz de competir com os grandes players internacionais.


Por que usar um cartão Elo?

  1. Autonomia nacional: fortalece o ecossistema financeiro brasileiro.

  2. Independência tecnológica: menos vulnerável a decisões de empresas estrangeiras.

  3. Compatível com carteiras digitais: como Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay.

  4. Incentivo à economia local: mais recursos circulando dentro do país.

Os cartões Elo representam mais do que apenas uma nova opção no mercado: são um passo importante rumo à soberania financeira e tecnológica do Brasil

Com a crescente instabilidade nas relações comerciais internacionais, contar com uma bandeira nacional forte e em expansão pode ser essencial para o futuro das transações brasileiras — tanto para consumidores quanto para empresas.

Se você busca mais autonomia, segurança e benefícios, talvez esteja na hora de considerar um cartão Elo como sua próxima escolha.


CBA REDIRECIONA EXPORTAÇÕES DE ALUMÍNIO A EUROPA E AMÉRICA LATINA APÓS TARIFA dos EUA

 

Alumínio

CBA Redireciona Exportações de Alumínio Após Tarifa dos EUA: O Que Isso Significa?

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) busca novos mercados na Europa e América Latina em resposta às mudanças na política comercial americana.

O cenário global do comércio de alumínio está em constante mudança, e a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), uma das maiores produtoras do Brasil, está se adaptando rapidamente. 

A empresa anunciou que está redirecionando suas exportações para a Europa e a América Latina em resposta à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos

Essa medida, que visa proteger o mercado americano, tem forçado empresas estrangeiras a repensar suas estratégias e a buscar novas oportunidades em outros continentes. 

Para o Brasil, essa movimentação representa um desafio, mas também uma chance de fortalecer laços comerciais com parceiros regionais.


O Impacto da Tarifa Americana na Indústria do Alumínio

Em um esforço para proteger a indústria nacional, os Estados Unidos impuseram uma tarifa de 50% sobre as importações de alumínio de certos países, incluindo o Brasil. 

Essa política, que tem como objetivo dificultar a entrada de produtos estrangeiros no mercado americano, teve um impacto direto na competitividade das empresas brasileiras, como a CBA.

Para a CBA, que tinha os EUA como um mercado importante, essa tarifa tornou a exportação para o país inviável.

 A decisão da empresa de redirecionar suas exportações é uma resposta estratégica e necessária para garantir a continuidade de suas operações e manter sua posição no mercado global de alumínio.


Europa e América Latina: Novos Horizontes para o Alumínio Brasileiro

O redirecionamento das exportações da CBA para a Europa e a América Latina não é uma escolha aleatória. 

Esses mercados representam oportunidades estratégicas:

  • Europa: O continente europeu tem uma demanda robusta por alumínio e uma indústria que o utiliza em diversos setores, como automotivo, construção e embalagens. O fortalecimento das relações comerciais com países europeus pode abrir portas para contratos de longo prazo e parcerias estratégicas.

  • América Latina: A proximidade geográfica e os acordos comerciais existentes na região tornam a América Latina um mercado natural para a CBA. O aumento da presença em países vizinhos pode não apenas compensar as perdas nos EUA, mas também consolidar a liderança da empresa no continente.

O foco em novos mercados também pode incentivar a CBA a diversificar sua linha de produtos e a se adaptar às necessidades específicas de cada região, impulsionando a inovação e o crescimento da empresa.

BRASIL DEVE PROTEGE TERRAS RARAS E REFORÇA SOBERANIA TECNOLÓGICA

 

Terras raras

Brasil não negocia soberania: terras raras são patrimônio estratégico, não moeda de barganha com os EUA 

Brasil, dono da 2ª maior reserva de terras raras do mundo, reforça estratégia de exploração nacional e independência tecnológica sem ceder a pressões externas.


Terras raras: a riqueza estratégica do Brasil 

  • O Brasil detém aproximadamente 21 a 22 milhões de toneladas de terras raras, equivalendo a cerca de 23% das reservas globais, ficando atrás apenas da China.

  • Apesar disso, o país responde por apenas ~1% da produção mundial, devido a limitações em tecnologia, infraestrutura e regulamentação.

Importância estratégica:


Geopolítica: riscos de ceder esse recurso

  • O encarregado de negócios dos EUA declarou interesse direto em garantir acesso às terras raras brasileiras, especialmente diante da tarifação até 50% sobre exportações brasileiras.

  • Isso eleva o risco de troca de soberania por concessões comerciais — uma decisão que pode comprometer o futuro do país.


Brasil reage: política nacional de minerais estratégicos

Avanços práticos: projetos e investimentos em andamento

● Mineira Serra Verde (Goiás)

  • Primeira mina integrada de terras raras em operação comercial no Brasil, com produção em torno de 5.000 toneladas por ano de óxidos de terras raras.

  • Até o momento, quase toda a produção tem sido exportada à China para refino.

● Projeto MagBras (Minas Gerais)

  • Parceria público-privada do tipo “mine‑to‑magnet”, apoiada por R$ 73 milhões do programa Mover, com objetivo de produzir no Brasil imãs de terras raras.

  • Laboratório da Fiemg em Lagoa Santa já iniciou produção piloto.

● Outros projetos em Goiás e Minas

  • Estão em curso investimentos de bilhões de reais (mais de R$ 3,2 bilhões) em projetos na região de Poços de Caldas e Minaçu, liderados por empresas brasileiras e internacionais.


Riscos e vantagens em não negociar soberania

 Riscos da dependência externa

  • Produzir para exportação bruta dá poucos ganhos tecnológicos e mantêm o Brasil dependente de insumos controlados por outros países.

  • A troca de acesso por minerais compromete autonomia no uso dessas tecnologias em defesa, infraestrutura e segurança nacional.

 Benefícios da exploração nacional

  • Agrega valor ao PIB nacional: projeções falam em até R$ 243 bilhões de ganhos nos próximos 25 anos com cadeia de valor mineral.Desenvolvimento de tecnologia própria para Defesa: radares, superligas, mísseis, submarinos (como PROSUB – parceria com França).

  • Geração de empregos qualificados, inovação e independência tecnológica.


Soberania não se negocia

O Brasil não pode entregar suas terras raras como moeda de barganha comercial para países que não investiram nem construíram nossa autonomia tecnológica.
Esses recursos devem ser usados para fortalecer as Forças Armadas, a indústria de alta tecnologia e garantir autossuficiência estratégica — e não para atender interesses alheios.



COSTA DO MARFIM SUSPENDE CACAU PARA EUA E MIRA EUROPA E ÁSIA

 

Chocolate

Costa do Marfim corta exportação de cacau para EUA e foca em Europa e Ásia

A Costa do Marfim, maior produtora mundial de cacau, anunciou que poderá suspender ou reduzir drasticamente as exportações para os Estados Unidos

A medida é uma reação à taxação de 21% imposta pelo governo americano, considerada pelo país africano como prejudicial e injusta.


O foco agora é direcionar toda a produção para mercados europeus e asiáticos.


Por que a Costa do Marfim tomou essa decisão?

Os EUA compram entre 200 mil e 300 mil toneladas de cacau marfinense por ano, representando até 10% das exportações do país. 

Porém, com as novas tarifas, os lucros dos produtores e exportadores seriam severamente afetados.

O governo argumenta que Europa e Ásia oferecem condições mais competitivas e que, além disso, pretende aumentar o processamento interno do cacau, agregando valor antes da exportação.


Europa e Ásia: os novos destinos do cacau marfinense

Mercado europeu

  • Holanda e Bélgica já estão entre os maiores compradores de cacau da Costa do Marfim.

  • A União Europeia mantém acordos comerciais mais estáveis com o país.

Mercado asiático


Impactos para o mercado global de chocolate

  • Possível alta de preços no mercado americano devido à redução da oferta.

  • Oportunidades de expansão para processadores e distribuidores na Europa e Ásia.

  • Risco de contrabando via Gana, caso produtores tentem evitar as tarifas americanas.


O que isso significa para produtores e consumidores

Para os produtores da Costa do Marfim, a estratégia busca garantir preços mais justos e mercados menos hostis.
Para consumidores de chocolate nos EUA, é provável que o preço aumente ou que indústrias busquem novos fornecedores.

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8/07/2025

DITADURA TRUMP, REPUBLICANOS REDISTRIBUEM O COLÉGIO ELEITORAL.

 

Partido repúblicano

A Engenharia Eleitoral de Trump: 

Como Republicanos Redistribuem o Colégio Eleitoral para Perpetuar o Poder

A segunda presidência de Donald Trump tem sido marcada por uma ofensiva sem precedentes contra os pilares da democracia americana

Sob o pretexto de "proteger a integridade eleitoral", o Partido Republicano, alinhado ao projeto autoritário de Trump, está reescrevendo as regras do jogo político para minar a representação democrata e garantir vantagem eleitoral permanente. 

Essa estratégia inclui desde a manipulação agressiva de distritos até mudanças nas leis de votação – um plano sistêmico que ameaça anular a vontade popular nas eleições de 2026.

O Texas e a Guerra do Gerrymandering de Meio de Mandato

Em julho de 2025, deputados estaduais democratas do Texas fugiram para Illinois e Nova York para evitar o quórum necessário à votação de um novo mapa eleitoral

O plano republicano, articulado a pedido de Trump, visava redesenhar agressivamente cinco distritos congressionais, convertendo regiões tradicionalmente democratas em fortalezas republicanas. 

O governador Greg Abbott ameaçou "remover os ausentes de seus cargos", intensificando a crise institucional.

Essa tática de gerrymandering de meio de mandato (realizado fora do ciclo decenal do censo) é inédita. 

O objetivo é assegurar uma maioria republicana na Câmara dos Representantes em 2026, neutralizando o crescimento demográfico de minorias – que hoje impulsionam o Sul dos EUA e tendem a votar em democratas. 

Como declarou o deputado Gene Wu (D-TX): "Estamos abandonando um sistema manipulado que se recusa a ouvir o povo".

Nebraska: A Batalha por um Voto Eleitoral que Pode Decidir a Presidência

Republicanos pressionam para mudar as regras de distribuição de votos no Colégio Eleitoral do Nebraska

Desde 1992, o estado aloca dois votos ao vencedor estadual e um voto por distrito congressional – permitindo que Omaha (distrito liberal) incline-se aos democratas.

A proposta "winner-takes-all" daria todos os cinco votos ao vencedor estadual (sempre republicano)

Por que isso importa?

  • Em 2024, Kamala Harris poderia vencer com 270 votos incluindo o distrito de Omaha.

  • Com a mudança, Trump ganharia um voto extra, podendo forçar um empate de 269-269 – o que levaria a eleição à Câmara dos Representantes, controlada por republicanos.
    Lindsey Graham (R-SC) viajou pessoalmente ao Nebraska para coagir legisladores, expondo o caráter nacional dessa estratégia.

Leis Estaduais: Supressão de Votos como Arma Política

Trump assinou um decreto federal restringindo o voto por correspondência e exigindo identificações rígidas para eleitores, alegando "combate à fraude". 

Na prática, isso:

  • Afeta minorias e jovens: Grupos que votam massivamente em democratas e têm menor acesso a documentos.

  • Reduz participação: Eleitores com baixa escolaridade (que hoje apoiam mais republicanos) também são prejudicados, mas o cálculo é que o impacto sobre democratas será maior.

Criminalização de Imigrantes e o Impacto no Mapa Demográfico

A retórica anti-imigração de Trump não é apenas discurso: é parte de um projeto para reduzir a influência política de comunidades não brancas

O "One Big Beautiful Bill" destinou US$ 75 bilhões para deportações em massa e duplicação de centros de detenção como o "Alcatraz dos Jacarés" na Flórida.

A meta é prender 3.000 imigrantes por dia – muitos deles em estados-chave como Texas e Flórida, onde o crescimento latino ameaça o domínio republicano.

Estima-se que deportações em massa possam alterar a contagem do censo de 2030, reduzindo representação congressional de estados azuis (como Califórnia) e beneficiando estados rurais conservadores 

Judicialização da Política: Militarizando o Processo Eleitoral

Na Flórida, Trump e DeSantis criaram um precedente perigoso: a Guarda Nacional foi autorizada a atuar como "juízes de imigração", acelerando deportações sem garantias processuais.

 Essa militarização do sistema judiciário pode ser estendida a disputas eleitorais, com forças estaduais atuando para reprimir protestos ou desacreditar resultados.


Uma Ditadura Eleitoral em Construção
A estratégia de Trump e dos republicanos não se limita a ganhar eleições – busca incapacitar permanentemente a oposição

Ao combinar:

  • Manipulação de distritos,

  • Supressão de votos,

  • Alteração das regras do Colégio Eleitoral, e

  • Criminalização de bases democráticas (imigrantes, minorias),

O projeto cria uma "democracia" de fachada, onde o poder é mantido por minias que controlam instituições. 

Como alertou o governador de Illinois, JB Pritzker"Isso manipula o sistema contra os direitos de todos os americanos".

Em 2026, a resistência democrata dependerá não só de votos, mas da capacidade de expor essa engrenagem autoritária antes que ela se torne irreversível.

"Gerrymandering é um truque sujo da política americana que, junto com o Colégio Eleitoral, deveria ter sido abolido há muito tempo"– Comentário de cidadão em rede social sobre a crise no Texas

ALLIGATOR ALCATRAZ OS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO DE DONALD TRUMP

 

Alligator Alcatraz

Campos da Crueldade: 

A Política de Detenção de Imigrantes na Era Trump

A administração Trump está implementando uma estratégia de imigração baseada em instalações de detenção que ativistas de direitos humanos, líderes indígenas e organizações jurídicas classificam como "campos de concentração modernos"

O epicentro dessa controvérsia é o complexo apelidado de "Alligator Alcatraz", construído às pressas no coração dos Everglades, na Flórida, e que serve como modelo para uma expansão nacional.

O Cenário Político

O campo foi inaugurado em 1º de julho de 2025, com uma visita encenada de Donald Trump e do governador Ron DeSantis, marcando uma reconciliação política após sua rivalidade nas primárias republicanas. 

A instalação surge como parte do "One Big Beautiful Bill", projeto que injetará US$ 45 bilhões na máquina de deportação, a maior expansão do sistema de detenção migratória na história dos EUA

Alligator Alcatraz: Projeto e Simbolismo

  • Localização estratégica: Construído em 8 dias sobre um aeródromo de treinamento em Ochopee, isolado por 50 milhas de pântanos infestados de jacarés, pítons e mosquitos.

  • Infraestrutura: 3.000 leitos iniciais (com planos para 5.000), cercados por 28.000 pés de arame farpado, 400 agentes de segurança e 200 câmeras.

  • Retórica oficial: Autoridades como a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, e o próprio Trump utilizam a fauna perigosa como elemento dissuasivo, com o presidente brincando sobre "ensinar imigrantes a fugir de jacarés".

Condições Desumanas

Relatos e denúncias revelam um cenário de tortura:

  • Privações básicas: Detidos sem banho por dias, comida com vermes e refeições únicas diárias.

  • Infraestrutura precária: Banhos entupidos, ar condicionado defeituoso (alternando entre congelamento e calor excessivo) e infestações de insetos.

  • Riscos ambientais: Alagamentos frequentes e estruturas incapazes de resistir a furacões, comuns na Flórida no verão.

Críticas e Resistência

  • Organizações de direitos: A ACLU da Flórida condena o complexo como "crueldade patrocinada pelo Estado", destacando violações à Oitava Emenda (proibição de punições cruéis) e ataques a terras indígenas sagradas.

  • Líderes indígenas: A miccosukee Betty Osceola alerta para danos ambientais irreversíveis no Everglades, habitat de espécies como a pantera da Flórida.

  • Políticos dissidentes: A deputada Angie Nixon (D-FL) denuncia o desperdício de US$ 450 milhões/ano que poderiam financiar saúde e educação, em vez de "campos de concentração modernos".

Expansão e Precedentes Perigosos

Trump declarou que "Alligator Alcatraz" é um modelo para "muitos estados", com negociações avançadas na Louisiana e planos para um segundo centro em Jacksonville Inovações perturbadoras incluem:

  1. Militarização do sistema judiciário: Uso da Guarda Nacional da Flórida como "juízes de imigração" para deportações-relâmpago, sem precedentes legais.

  2. Deportação de cidadãos americanos: Trump sugeriu expulsar nascidos nos EUA que "atacam pessoas com facas", expandindo o alvo para além de imigrantes.

Paralelos Históricos

Acadêmicos como Moira Donegan (The Guardian) e Andrea Pitzer (autora de "One Long Night") traçam ligações com:

  • Campos de concentração históricos: Práticas de detenção em massa sem julgamento, direcionadas a grupos étnicos vulneráveis.

  • Operação Wetback (1953): Plano de deportação em massa de Eisenhower que Trump admira, responsável por mortes e abusos.

  • Política nazista de "autodeportação": Como os campos iniciais de Hitler, "Alligator Alcatraz" visa forçar imigrantes a saírem "voluntariamente" antes de medidas mais brutais.

A Normalização da Barbárie

"Alligator Alcatraz" simboliza a transformação de retórica xenófoba em política de Estado, usando o teatro da crueldade para alimentar uma base política. 

A mercantilização do sofrimento—com a venda de camisetas e canecas com o logo do campo pelo Partido Republicano da Flórida—revela a dessensibilização deliberada em curso.

 À medida que novos campos surgem, o risco não é apenas a repetição de capítulos sombrios da história, mas sua reencenação como espetáculo

8/05/2025

MARCAS AMERICANAS QUE USAM CAFÉ BRASILEIRO

 

Café americano

Marcas Americanas que usam café brasileiro mesmo sob nomes genéricos

Starbucks

É uma das maiores compradoras de café do mundo e aproximadamente 22 % do custo de seus grãos na América do Norte vêm do Brasil

Empresas como Starbucks dependem intensamente do país como fornecedor de arábica.

Embora não divulgue publicamente blends por país de origem, sabe-se que grande parte do café usado em blends e cápsulas provém de fazendas brasileiras

Dunkin’ Donuts e Café Bustelo (JM Smucker)

A J.M. Smucker Company controla marcas como Folgers, Café Bustelo e tem participação sobre Dunkin. 

Estima-se que cerca de um terço do café em blends da Dunkin’ e Café Bustelo seja brasileiro

Dutch Bros

Outro grande comprador que saiu na frente com tarifas sobre o café e tem mais da metade de seus grãos importados do Brasil

O impacto de tarifas pode elevar seus custos em cerca de 1,3 % do COGS e reduzir lucro em aproximadamente 0,5 %.

Marcas de cafés listados que explicitamente destacam origem Brasil

Peet’s Coffee – Single Origin Brazil

Marca americana premium que oferece grãos 100% de origem brasileira, geralmente da região de Minas Gerais.

É conhecida por blends com sabor de nozes e frutas secas e aparece como “Single Origin Brazil”.

Eight O’Clock Coffee – 100% Brazilian Breakfast

Vendido com o rótulo explicitamente como 100 % Arábica brasileiro, muitas vezes em blend leve e típico para consumo doméstico 

La Colombe – Brazilian Cold Brew

Usa grãos brasileiros em sua linha de cold brew pronta para beber, mas não evidencia fortemente a marca “Brasil” no ir e vir de rotulagem.

Marcas globais presentes nos EUA que usam café brasileiro

Lavazza

Marca italiana, mas vendida em larga escala nos EUA. 

A empresa importa café de várias origens, incluindo o Brasil, que é uma fonte significativa.

Illy

Outra multinacional italiana presente no mercado americano.

 A Illy adquire entre 10% e 30% de seu café exclusivamente de produtores brasileiros treinados em sua “Università del caffè”, pagando preço premium.

Quem usa café brasileiro sob outras marcas?

Marca / EmpresaOrigem principal Brasil?Evidência pública nos EUA
StarbucksSim (~22 % dos grãos)Blends genéricos, crédito a origem via relatórios
Dunkin' Donuts / BusteloSim (~30 %)Marca própria, grãos brasileiros nos blends
Dutch BrosSim (>50 %)Alta dependência de café brasileiro
Peet’s CoffeeSim (Single Origin explícito)Brasil destacado no rótulo
Eight O’Clock CoffeeSim (100 % Brazilian)Nome da região de origem exibido
La Colombe Cold BrewSimProduto com grãos brasileiros, mas origem genérica
LavazzaParcial (importação global incluindo Brasil)Marca italiana, distribuída nos EUA
IllySim (compra direta dos produtores brasileiros)Marca global com prática de origem especificada

Cafés de Marca Própria (Private Label) em Redes de Supermercados

Diversas redes como Trader Joe’s, Costco (Kirkland), Walmart (Great Value), Kroger, Albertsons e outras vendem cafés sob suas próprias marcas, muitas vezes fabricados por torrefadoras terceirizadas que utilizam grãos brasileiros. 

Essas marcas costumam não divulgar a origem do café, mesmo quando parte dos grãos é do Brasil.

Em especial, a marca de SuperValu chamada Java Delight é uma private label de café, e pode ser fornecida por empresas que importam grãos brasileiros.


Roasters Que Produzem Private Label com Grãos Brasileiros

Empresas que providenciam serviço de private label para outras marcas (incluindo redes e branda própria) frequentemente usam grãos brasileiros, combinando ou comprando verde e torrando nos EUA:

  • Goldhawk Coffees (California): roasts 100% Arábica de alta altitude do Brasil e oferece white/private label para cafés distribuídos sob outras marcas

  • Kilambé Coffee (Virginia): programa private label com grãos de origem tropical, inclusive Brasil, para blend personalizado 

  • Magnum Coffee Roastery (Michigan / Nevada): grande provedor de private label nos EUA, com blends possíveis contendo café brasileiro

  • Jovi Coffee (Texas): oferece private label small-batch com beans tropicais, possivelmente incluindo brasileiros (sem detalhar origem por marca)

  • Plataformas como Tia Coffee, Wallacea Coffee, Cafés do Mundo / B2Brazil exportam ou fornecem cafés brasileiros para private label nos EUA 

  • Marcas americanas massivas como Starbucks, Dunkin’, Dutch Bros e Café Bustelo usam café brasileiro em seus blends, mas frequentemente não destacam essa origem na marca.

  • As marcas como Peet’s, Eight O’Clock e La Colombe oferecem café de origem brasileira com mais transparência no rótulo.

  • Empresas globais como Lavazza e Illy, presentes nos EUA, mantêm políticas de compra robustas que incluem café brasileiro, usando a origem como elemento de qualidade ou credibilidade.

Grandes Empresas que Fabricam Private Label para outras Marcas

TreeHouse Foods (Illinois): é um dos principais fornecedores de produtos de marca própria para varejistas como Aldi, Costco, Kroger e Walmart; entre seus produtos, cafés são incluídos e podem conter grãos brasileiros não especificados por origem nos rótulos.

 Resumo

TipoEmpresa / RedePossível uso de café brasileiro sob nome genérico
SupermercadoTrader Joe’s, Walmart, Kroger, Albertsons, SuperValuPrivate label como Java Delight, Great Value, etc.
Torrefadoras private-labelGoldhawk, Kilambé, Magnum, Jovi, Tia Coffee, Wallacea, B2BrazilFornecem blends com grãos brasileiros a marcas externas
Grandes fabricantesTreeHouse FoodsProduce café para redes sem declarar origem Brasil


Muitas redes vendem café sob marcas próprias (private label) sem informar a origem do grão.

Torcedores e fornecedores especializados de private label nos EUA frequentemente utilizam grãos brasileiros — mas a marca final (como Great Value, Kirkland, Trader Joe’s, Java Delight etc.) não destaca isso no rótulo.

Ou seja, é bem provável que grande parte do café vendido sob marcas genéricas nos EUA tenha componente brasileiro, embora o consumidor médio não perceba isso.

MANCHETE

CARTÕES ELO: ALTERNATIVA BRASILEIRA AOS CARTÕES VISA E MASTERCARD

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