2/27/2018

ESTADO UNIDOS E AS INFORMAÇÕES SECRETAS DO GOVERNO BRASILEIRO:




Hilary Clinton pediu informações pessoais sobre integrantes do governo:

Dentre os quase 3 mil documentos obtidos que tratam de Brasil há um de especial interesse.

Trata-se de um telegrama confidencial enviado no dia 23 de abril de 2009 ao departamento politico da embaixada estadunidense em Brasília e assinado pela própria Secretária do Departamento de Estado americano, Hillary Clinton.

Todo escrito em letras garrafais, o documento, produzido dois meses e meio depois da posse de Hillary Clinton no cargo, mostra que ela também pediu informações detalhadas sobre membros do governo que seriam de especial interesse à administração americana.


Hillary Clinton agradece pela informação sobre os possíveis candidatos à sucessão presidencial, em especial ao relatório:

"estelar"

Sobre José Serra (candidato do PSDB).
As informações seriam usadas em relatórios para:

"clientes-chave"

Ou seja:

1) Agências 

2) Secretarias do governo, 

Relata Clinton.

Ela também agradece pelos detalhes biográficos enviados a respeito do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e à negociadora do Itamaraty Vera Machado.

"Essa informação ajuda a preencher vácuos biográficos sobre atores-chave na política ambiental e de mudanças climáticas, um tema bilateral muito importante".

Em especial, os oficiais de Washington valorizam informações sobre:

1) "O jeito de atuar dos líderes, 

2) Motivações, 

3) Qualidades e defeitos,

4) Relações com superiores,
 
5) Sensibilidades, 

6) Visões de mundo, 

7) Hobbies e proficiência em linguas".

Relatos sobre divergências e convergências entre os líderes brasileiros em relação a temas:

1) Econômicos, 

2) Políticos 

3) Relações exteriores,

Também serviriam para os americanos identificarem:

"interlocutores favoráveis ou obstáculos"

Nos temas prioritário como:

1) Energia e comércio

2) Protecionismo.

Washington pede mais. 

Quer que o corpo diplomático reúna informações sobre:

"divisões dentro do núcleo do governo Lula".

Em relação às políticas usadas para atenuar os efeitos da crise econômica, em especial aquelas que pudessem afetar o comércio bilateral entre os dois países.

Por fim, Hillary Clinton agradece informações sobre:

"a relativa influência de assessores econômicos, seus estilos de negociação e sua autoridade" 

E pede mais detalhes sobre a pesonalidade de membros do executivo por trás de projetos de lei que saem do Planalto e não do Congresso, pois eles ajudam Washington a:

"avaliar a influência, as visões de mundo e a linha política"

Desses indivíduos.

MANCHETE

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