Washington exigiu que Moscou seja transparente ou cesse o movimento de tropas nas proximidades da fronteira.
Rússia responde às exigências dos EUA sobre exercícios militares.
Moscou continuará ignorando as exigências dos Estados Unidos de interromper os exercícios militares perto da fronteira do país com a Ucrânia porque ninguém tem o direito de ditar o que a Rússia ou qualquer outro país o pode fazer dentro de seu próprio território.
Uma fonte comentou sobre as atuais negociações entre os Estados Unidos e a OTAN, nas quais o lado americano busca restringir o movimento de tropas dentro do país Russo, perto da fronteira russo-ucraniana.
“Ainda estamos falando sobre nossas unidades e nossos distritos militares no território de nosso país. A construção militar e o treinamento militar continuaram, continuam e continuarão – essa é a prática normal de qualquer força armada”.
Disse ele, repetindo uma frase que usou muitas vezes em relação ao direito da Rússia de mover suas próprias tropas para onde achar melhor.
Estados Unidos nem a OTAN não tem direito dizer a outro país o que deve ou não fazer no seu território.
Em 10 de Janeiro, a Rússia e os Estados Unidos conversaram em Genebra, com a Rússia representada pelo vice-chanceler Sergey Ryabkov.
As duas partes se reuniram para discutir propostas russas para garantias de segurança na Europa , originalmente apresentadas por Moscou no ano passado.
As sugestões incluem a proibição da expansão da OTAN, restrições à colocação de mísseis e a suspensão do estacionamento de tropas da OTAN no território dos antigos países do Pacto de Varsóvia.
Após as negociações, o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Ned Price, sugeriu que Washington estaria aberto a acordos recíprocos sobre mísseis e transparência dos movimentos de tropas.
Segundo Peskov, a Rússia é firmemente a favor de chegar a um acordo com a OTAN.
“O presidente disse que não há e não pode haver espaço para nenhum ultimato”
Disse ele.
“A situação atingiu simplesmente um ponto tão crítico em termos de segurança pan-europeia e em termos dos interesses nacionais do nosso país, que são parte integrante da Europa e da arquitetura de segurança europeia, que infelizmente não podemos adiar mais e devemos responder concretamente às preocupações que nos foram expressas”.