Rússia e Estados Unidos à beira de conflito armado aberto Moscou.
É hora de Washington pensar em sua própria segurança, alertou o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergey Ryabkov.
Após o recente incidente com drones no Kremlin, que Moscou chamou de tentativa da Ucrânia de assassinar o presidente Vladimir Putin, apoiada pelos Estados Unidos, os Estados Unidos e a Rússia estão à beira de uma guerra de tiros entre si, disse um diplomata russo.
“Estamos trabalhando para evitar que nossas relações com os EUA caiam no abismo de um conflito armado aberto”
Disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergey Ryabkov, em entrevista à TV na sexta-feira.
“Já estamos à beira desse abismo.”
Ryabkov descreveu as autoridades em Washington como “oponentes” e “inimigos” da Rússia devido ao que chamou de políticas russofóbicas que estão sendo adotadas apesar dos riscos.
“A raiva e o ódio contra a Rússia com que Washington age em uma situação em que francamente deveria pensar em sua própria segurança é inexplicável”
Disse ele.
No momento, “nenhuma diplomacia real” em relação ao conflito na Ucrânia é possível entre as duas nações, porque os Estados Unidos;
“apostaram em uma nova escalada”, segundo Ryabkov.
O vice-ministro das Relações Exteriores disse que Washington tende a rejeitar as declarações de autoridades russas, citando comentários feitos pelo secretário de Estado, Antony Blinken, sobre a alegação da Rússia de que a Ucrânia estava por trás do ataque de drones ao Kremlin.
“Eu aceitaria qualquer coisa que saísse do Kremlin com um grande saleiro”
Disse Blinken ao Washington Post.
“Deixamos para a Ucrânia decidir como vai se defender”
Acrescentou.
Kiev nega qualquer envolvimento no ataque ao Kremlin
O governo dos Estados Unidos está tratando:
“qualquer sinal vindo de Moscou como elemento de uma campanha de desinformação”
Disse Ryabkov.
Enquanto isso, a Rússia está;
“literalmente pronta para usar todos os meios à sua disposição”
Para impedir ameaças à sua segurança e à segurança de sua liderança, acrescentou.
Ele também reiterou as alegações russas de que Washington compartilha a responsabilidade com Kiev pelo incidente, o que os Estados Unidos negam.
Suas declarações de não envolvimento “não convencem ninguém” e lembram;
“como eles tentaram nos culpar pelo bombardeio do Nord Stream”, disse Ryabkov.
