6/08/2025

APOSENTADOS, PENSIONISTAS E BPC MOVIMENTAM MAIS DINHEIRO QUE MUITOS ESTADOS

 

Aposentados

O Motor Invisível da Economia:

Aposentados, Pensionistas e BPC Movimentam Mais Dinheiro que Muitos Estados

Você já ouviu um político dizer que “o INSS está quebrando o Brasil”? 

Ou que "não há dinheiro para pagar aposentadorias"? 

Pois saiba: os aposentados, pensionistas e beneficiários do BPC são, na prática, um dos maiores motores da economia brasileira.

Sim, eles gastam. 

Mas também fazem o dinheiro circular. 

Muito mais do que você imagina.


Quanto o governo paga a aposentados, pensionistas e BPC?

Dados de 2023:

  • INSS total (aposentadorias, pensões, auxílios): R$ 888 bilhões/ano

  • BPC/LOAS (para idosos e pessoas com deficiência): R$ 87 bilhões/ano

🔹 TOTAL: R$ 975 bilhões por ano (ou seja, mais de R$ 81 bilhões por mês)

Isso representa quase 9% do PIB nacional — e mais do que os orçamentos combinados de saúde e educação.


Para onde esse dinheiro vai? Economia real. Supermercado. Farmácia. Comércio local.

Diferente de grandes empresários que colocam dinheiro em paraísos fiscais ou em fundos internacionais, os aposentados e beneficiários gastam quase 100% do que recebem — em consumo essencial.

Exemplo prático:

Tipo de gasto mensal típico com aposentadoria
Aluguel ou moradia própria (manutenção)
Alimentação básica
Medicamentos
Água, luz, gás
Ajuda a filhos e netos desempregados
Transporte público
Compras no comércio local

Segundo a FGV, cada R$ 1 pago em benefício previdenciário ou BPC gera até R$ 1,63 na economia local, especialmente em cidades pequenas e médias do interior.

O impacto regional: cidades que vivem do INSS

De acordo com dados do IPEA:

  • Mais de 70% dos municípios brasileiros recebem mais dinheiro do INSS do que do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

  • Em milhares de cidades do interior, o maior "empregador" é o aposentado.

Em regiões do semiárido, sertão nordestino e sul do país, o pagamento do INSS representa até 40% da renda total da cidade.


Comparando com o “custo político” do Congresso Nacional

ItemCusto Anual (2024)
Congresso NacionalR$ 13 bilhões
Fundo EleitoralR$ 5 bilhões
INSS + BPC (2023)R$ 975 bilhões
Geração de consumo via INSSR$ 1,3 trilhões estimados

Ou seja, o INSS custa, mas também movimenta a economia. 

Já a elite política e burocrática consome bilhões com pouquíssimo retorno direto à sociedade.


Por que a grande imprensa não mostra isso?

Razões prováveis:

  1. Interesse dos mercados financeiros:
    Ao tratar aposentadorias como “problema”, se justifica:

    • Privatizações

    • Reforma da Previdência

    • Aumento da idade mínima

    • Expansão da previdência privada

  2. Corte de gastos seletivo:
    Quando se foca no "déficit da previdência", desvia-se o foco de:

    • R$ 300 bilhões/ano em renúncias fiscais

    • R$ 500 bilhões em dívida ativa não cobrada

    • Custo da elite estatal e política

  3. Narrativa econômica baseada na austeridade:
    A mídia tradicional costuma seguir a cartilha dos bancos e do FMI. E nela, aposentado é gasto, nunca investimento.


E se o governo “economizasse” cortando benefícios?

O impacto seria devastador:

  • Queda no consumo

  • Quebra de comércios locais

  • Aumento da miséria e da desigualdade

  • Explosão na dependência de programas assistenciais

  • E, ironicamente, recessão econômica

Ou seja, o que “economiza” de um lado, volta como prejuízo social e fiscal do outro.


Aposentados são pilar da economia, não peso morto

Se você ouviu que “aposentado custa caro”, pense de novo.

Eles sustentam famílias, mantêm o comércio local vivo e são a base econômica de milhares de cidades, bem diferente que a rede globo e seus economista pregam.

Talvez o problema do Brasil não esteja em quem ganha um salário mínimo por mês… mas em quem ganha R$ 40 mil sem prestar contas.


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