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4/17/2023

NAÇÕES EM DESENVOLVIMENTO DEVEM SE AFASTAR DO DÓLAR AMERICANO EM FAVOR DE SUAS PRÓPRIAS MOEDAS


Brasil pede 'afastamento' do dólar.

O presidente Lula da Silva iniciou sua primeira visita de Estado à China com um evento do banco BRICS.


O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que as nações em desenvolvimento devem se afastar do dólar americano em favor de suas próprias moedas, a fim de resistir ao domínio americano sobre o sistema financeiro global.

Falando em Xangai na quinta-feira durante uma visita oficial à China, Lula disse que o grupo BRICS – formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – deve buscar uma moeda alternativa ao dólar para o comércio.

“Toda noite eu me pergunto por que todos os países têm que basear seu comércio no dólar. Por que não podemos negociar com base em nossas próprias moedas?”

Ele disse . 

“Quem foi que decidiu que o dólar era a moeda após o desaparecimento do padrão-ouro?”

O líder esquerdista ainda lamentou que;


“todo mundo depende de apenas uma moeda”

Referindo-se ao dólar, e propôs;

“uma moeda para financiar as relações comerciais entre o Brasil e a China, entre o Brasil e outros países”.

Lula iniciou sua viagem à China com um evento para marcar a nomeação da ex-presidente brasileira Dilma Rousseff como chefe do Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como 'banco dos BRICS', que, segundo ele, poderia libertar as economias emergentes;

“da submissão aos tradicionais instituições financeiras, que querem nos governar”.

O ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad, também viajou com o presidente para a China, onde disse a repórteres que o Brasil pretende criar mecanismos comerciais para os países em desenvolvimento contornarem o uso do dólar.

“A vantagem é evitar a camisa de força imposta por necessariamente ter as operações comerciais liquidadas em moeda de país não envolvido na transação”

Disse.

A visita de Lula à China ocorre no momento em que Pequim promove cada vez mais o uso de sua própria moeda, o renminbi, para liquidar transações internacionais. 


No mês passado, a Rússia disse que havia adotado o yuan como uma de suas principais moedas de reserva em meio a uma campanha maciça de sanções ligada ao conflito na Ucrânia, destacando um afastamento gradual do sistema financeiro ocidental por parte de algumas grandes potências.

 O comércio entre a China e o Brasil teve um impulso significativo na última década, com mais de US$ 150 bilhões em negócios registrados no ano passado. 

As empresas chinesas compraram grandes quantidades de minerais e produtos agrícolas no país sul-americano e investiram em infraestrutura brasileira.

O presidente brasileiro chegou à China na noite de quarta-feira e ficará por lá até o dia 15 de abril. 


Após o discurso em Xangai, Lula seguiu para Pequim, onde se encontrará com o presidente Xi Jinping na sexta-feira. 

Espera-se que os dois líderes se concentrem em questões relacionadas ao comércio e à política externa – como a Iniciativa do Cinturão e Rota da China, que visa desenvolver estradas, rodovias e outras infraestruturas em países estrangeiros – de acordo com o Financial Times.

11/01/2022

VITÓRIA DE LULA É BOA PARA O BRASIL, MAS LONGE DE SER UMA REVOLUÇÃO.


Vitória de Lula é boa para o Brasil, mas longe de ser uma revolução.

O veterano esquerdista está de volta ao poder após uma vitória apertada, mas seu poder de trazer mudanças é muito limitado

Os resultados estão para a eleição presidencial do Brasil, que atraiu séria atenção internacional. 


Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula, venceu a disputa com 50,9% dos votos, contra 49,1% do atual presidente Jair Bolsonaro, o que está em linha com o que as pesquisas sugeriram que aconteceria. 

Meu melhor amigo, que mencionei na minha última coluna sobre este tópico para felizmente não foi deixado em lágrimas desta vez, mas estava gritando no telefone de alegria. 

E isso porque a vitória de Lula, como delineei, representa um grande avanço para o Brasil. 


Isso significa que a divisão entre ricos e pobres tem chance de diminuir, que o país sul-americano tem chance de sair do mapa mundial da fome, que as pessoas podem desfrutar de serviços sociais ampliados e que o Brasil pode voltar ao seu lugar de direito como um grande jogador de poder no cenário político mundial. 

Significa também, esperançosamente, a preservação da natureza do Brasil, ou seja, a floresta amazônica, comumente chamada de 'pulmões do planeta' por seu papel de bombear oxigênio para a atmosfera e expelir carbono. 

Como observei semanas atrás em meu artigo, isso tem sérias implicações para a América Latina e o mundo em geral. 

Isso significa um duro golpe para o imperialismo americano, dado o status de Bolsonaro como um cão de guarda do império ianque e seus projetos na região, como a desestabilização da Venezuela e a expansão da chamada Guerra às Drogas. 

Também pode significar mais negócios para Pequim no continente sul-americano, por exemplo, se o Brasil aderir à Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI) liderada pela China

Se você é alguém como eu que valoriza o multilateralismo, o desenvolvimento humano pacífico e a estabilidade global, então tudo isso é motivo suficiente para se alegrar. 

Mas devemos frear nossas expectativas para manter uma perspectiva realista da situação e entender as limitações de um presidência Lula. 

Como minha amiga e ex-colega Camila Escalante, que agora é correspondente da Press TV na América Latina, observou com muita razão antes desses resultados;

“o socialismo não está nas urnas no Brasil”. 

Parafraseando sua observação, os brasileiros não apenas não buscavam uma reformulação fundamental de sua ordem social, como nem votariam se fosse uma opção.

O termo 'imperialismo', como ela descreveu, nem sequer estava em uso durante esta última campanha presidencial, e as pessoas não estão exigindo reformas fundamentais da ordem de classe de seu país, muito menos da América Latina como um todo. 

De fato, existem movimentos sociais que usam esse tipo de linguagem – mas não estão formando governos no Brasil ou em qualquer outro lugar da América Latina, além de quatro países. 

Como os dados da pesquisa indicam, ela observou, muita gente nem mesmo se comprometeu a apoiar o Partido dos Trabalhadores (PT) além de Lula, o que sugere que sua vitória exigia se conectar com pessoas que não se consideram tradicionalmente 'de esquerda' ou 'certo'. 

E isso se refletiu de fato na maneira como ele fez campanha em algumas questões, como o aborto, onde fez propostas à Igreja Católica enquanto alienava os esquerdistas ao dizer, por exemplo;

“ninguém quer regulamentação como Cuba”.

Claro, se você não achava que Lula era tolerável para as grandes massas fora dos clubes do livro esquerdistas, então não procure mais do que o fato de que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, rapidamente parabenizou Lula por sua vitória. 

Embora seja fácil ignorar esse tipo de coisa, e de fato elas são bastante típicas, a velocidade com que essa declaração foi emitida cumpriu um papel fundamental – legitimar Lula. 

Isso é importante porque o acampamento de Bolsonaro estaria plantando as sementes para um escândalo de fraude eleitoral, muito parecido com a estratégia usada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no período que antecedeu o motim do Capitólio de 6 de janeiro. 

De alguma forma, a eleição do Brasil nos transportou para uma realidade alternativa onde os Estados Unidos e suas agências de inteligência associadas, como a CIA, não estão tentando patrocinar um golpe de direita em um governo latino-americano. 

Como querem os bolsonaristas, mesmo que conseguisse os Estados Unidos não apoiaria como também criaria Dificuldade para o governo brasileiro fazer negócio no exterior.

Na verdade, a reação da Casa Branca sugere o contrário. 


Os Estados Unidos estão tentando impedir isso antes mesmo que possa ocorrer, tentando monitorar os movimentos bolsonaristas como os seus líderes e isso é bastante 180, dado o papel suspeito dos Estados Unidos na sentença de prisão de Lula por acusações de corrupção forjadas e a expulsão de sua aliada , Dilma Rousseff, do gabinete da presidência no que foi um claro golpe brando da direita e do grupo político.

Isso levanta a questão de por que os Estados Unidos deixariam de ser hostis ao governo Lula para o apoiarem ostensivamente. 

Isso porque, em primeiro lugar, como já mencionei, Lula não fez campanha em nenhuma plataforma que revolucionaria a sociedade brasileira, nem apontou o dedo para o império norte-americano. 

Ele não é tão radical, especialmente em conjunto com seu companheiro de chapa de centro-esquerda.


Em segundo lugar, Lula ganhou muitos votos ao encontrar pessoas no centro – mas essas pessoas não votaram no PT além dele. 

Isso significa que ele será muito limitado no que pode fazer do ponto de vista legislativo, dado que o Partido Liberal (PL) de Bolsonaro é o maior em ambas as câmaras do Congresso brasileiro, controla os principais governos em todo o país e goza de amplo apoio.

Isso quer dizer que pautas ligado ao aborto, drogas, Ideologia de gênero grupos minoritário não passará pelo congresso, sem falar que Projetos ligado ao PT poderá ser bloqueado ou até mudado no congresso.

Ele não vai pegar o congresso da época de 2004, muito menos consegue ter aliados fáceis como fez no passado, sem falar que o congresso poderá criar leis e projeto sem a aprovação dele caso vete um projeto.

O bolsonarismo aparentemente tem um apoio mais amplo do que as pesquisas sequer contabilizavam. 

Então, da perspectiva de Washington, isso faz sentido. 


Eles prefeririam ver o maior país da América do Sul mergulhar no caos e talvez empurrar mais migrantes para sua fronteira? 

Ou estariam contentes com seu ex-inimigo ganhando uma eleição, mas sendo castrados quando se trata de governar?

Claramente, o último é um cenário mais desejável. 

O fato é que a vitória de Lula é um avanço para o Brasil, mas muito, muito limitado.

9/03/2022

POR ONDE DEVE COMEÇA O GOVERNO DE JAIR BOLSONARO?


Jair Messias Bolsonaro, depois de ganhar as eleições presidenciais ainda corre grande risco de vida, fontes de informações mostra que grupos ativistas estão ligado as possíveis tentativas.

O futuro governo, apesar de grande esperança em mudanças não deverá ter muitas perspetiva de avanços por diversos motivos, uma delas e o congresso dividido e alguns partido rachados.

Sem falar que o governo ao vê a situação do país está tomando medidas precipitadas que não será para situações grave que o país está enfrentando.

Como por cautela, deverá fazer uma auditoria nas contas Públicas e dentro de vários Ministérios, agência reguladoras e na previdência social antes de fazer qualquer reforma ou enviar projeto para Câmara para não se precipitar com informações e dados do governo atual e anteriores como se fosse normal.

Antes que equipe econômico precipitar com planos e projeto tem que vê para onde o dinheiro vai e para quem vai e os modelos de contratos que governo tem com várias empresas e quem controlados.

Além disso o governo do futuro presidente Jair Bolsonaro terá que enfrentar com duas crise mundiais que vão estourar no meio do seu governo que irá mudar cenário mundial drasticamente, que irão acabar com boa parte das economias mundial, falido empresas e conglomerado, países e banco pelo mundo terá suas fortuna e economia dizimadas.

A equipe econômico do futuro presidente terá que lidar com a primeira crise que estamos alguns anos monitorando e que está ligado ao continente americano principalmente a econômia do Estados Unidos.

COLAPSO ECONÔMICO DO CONTINENTE AMERICANO:




O colapso econômico da Argentina e de outros países da América do Sul ligado ao MERCOSUL e Central e do Norte, pode está numa situação muito difícil, o colapso está muito próximo, bolha que os governos desses países a qual por muitos anos foram maquiado as contas públicas e manipulando a população com desinformações, vai gerar a primeira crise econômico mundial que levará um colapso geral em todo mundo que irá trazer consequências graves e gigantesca as economia emergente quebrado países, dizimando fortunas e aumentando pobreza nessa regiões.

Gravidade é tão grande que bancos entraram em vermelho, correntistas estarão no perigo de perde tudo que pouparam ou tem guardado, pessoa física e jurídica quebraram, bolsa poderá ter uma queda brusca, empresas perderam valores e quebraram,  problemas esses escondido por governos que a mais de 30 anos que comandaram esses países desde grupos da esquerda e supostamente da direita, todos sem exceção ajudaram a rouba e quebra os países e pode gerar uma queda no mercado e aumento o desemprego ainda mais nesses países que fazem parte desse bloco geográfico.

Essa e primeira grave crise que a equipe econômica do futuro presidente terá que se preparar para enfrentar para não complicar e potencializar a crise que governo já passa, não pensam que o governo está mil maravilha e que tudo vai mudar, porque o que vem por aí é mais grave que pensam e se não souberem se preparar ou lidar vai a bancarrota.

CRISE ASIÁTICA:

Outro problema que o futuro governo de presidente Jair Bolsonaro terá que lidar será com a bolha Chinesa que também estamos monitorando e que vai estourar no seu governo que vai potencializar com a crise estadunidense dizimando economia pelo mundo a fora e pior terá que se preparar para novo cenário mundial onde a China após essa crise começará a ser novo país líder no cenário mundial com empobrecimento dos Estados Unidos e a perda do valor do dólar e fortalecimento da moeda chinesa.

Com isso se o futuro governo não se preparar e se não ter boa reserva mundial e ter seus investimentos segurados em outros mercado poderá se agrava e não sabe fazer reforma séria e pontual para minimiza futura crise que se avizinham mundialmente.

MANCHETE

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